Óleos reparadores X Cremes antifrizz
Por VANESSA ANDRADE
Nossos cabelos merecem todo cuidado necessário para ficarem do jeitinho que gostamos, sejam eles enrolados, crespos, lisos ou ondulados. Com o avanço da tecnologia, o mercado oferece tantos produtos que acabamos com dúvidas sobre as funções de cada um. Por exemplo, você sabe qual é a diferença entre os óleos para cabelos e os cremes antifrizz?
Segundo Sergio Marucci, gerente técnico da Mediterrani Professional, marca especializada em hidratação para os fios, “a diferença está principalmente no tipo de consistência, pois as duas versões têm o mesmo objetivo. Geralmente a formulação do creme também contém óleos orgânicos e o fato desses compostos estarem agregados em base cremosa oferece maior possibilidade de controle na aplicação”.
Quando se trata de óleos orgânicos (geralmente ricos em ácidos graxos, ômegas e antioxidantes), eles fazem principalmente a reposição nutricional (lipídica), que restaura a camada do CMC, responsável pela proteção, maciez, maleabilidade e flexibilidade e até controle do frizz dos fios.
Qual é a função dos cremes antifrizz?
Assim como o óleo reparador, o creme antifrizz também restaura a camada do CMC, responsável pela proteção, maciez, maleabilidade e flexibilidade, mas com maior foco em controlar ou eliminar o frizz, ou seja, o 'arrepiado' do cabelo, colaborando com o controle no dia a dia.
Pode-se usar os dois produtos ao mesmo tempo?
'Não seria necessário, o ideal é que um profissional faça um diagnóstico e indique a melhor versão de produto para o cabelo, que será determinada pelas características dos fios e o grau do problema', explica Sergio Marucci, gerente técnico da Mediterrani.
Como evitar o efeito 'lambido' ao aplicar óleos para cabelos ou cremes antifrizz?
'Evite o efeito lambido controlando as quantidades aplicadas, utilizando produtos mais leves, com formulações suaves e de preferência compostos com óleos orgânicos mais nobres e fluidos', recomenda Sergio Marucci.
É mais indicado aplicar estes produtos com os fios molhados ou secos?
'Os cremes antifrizz são indicados para serem aplicados nos cabelos ainda molhados e os óleos reparadores nos fios secos. Porém, dependendo da formulação, os óleos também podem ser aplicados nos úmidos em pequenas quantidades', orienta o especialista. Leia sempre a recomendação na embalagem do produto.
Existem diferentes tipos de óleos, qual é a novidade para este ano?
'A febre do momento são os óleos orgânicos, deixando os silicones um pouco na geladeira. Os orgânicos (de verdade) são bem fluidos e fáceis de controlar na aplicação, o que pode evitar aquele aspecto 'pesado'. Mas é importante se certificar se realmente a formulação contém os tais óleos ou se a citação da novidade é apenas usada como apelo. Um óleo orgânico não pode fazer mal ao cabelo, o único problema seria seu excesso causar impressão de cabelo sujo', destaca Sergio Marucci.
Um exemplo é um produto da marca Mediterrani que será lançado na próxima Hair Brasil, cuja fórmula é à base de Óleo de Baobá, que é significativamente mais rico e poderoso que o já conhecido Argan.
Qual seria a quantidade indicada de cremes antifrizz para evitar fios enrijecidos?
'As quantidades são definidas em diagnósticos baseados em volume, comprimento e porosidade de cada cabelo. Mas, geralmente, é indicado usar o mínimo ou aos poucos para poder controlar e evitar excessos', afirma o especialista.
Pode usar o cremes antifrizz como 'creme para pentear'?
'Para um creme antifrizz ser usado como creme para pentear deve-se aplicar uma maior quantidade e isso pode tornar o produto mais caro. Geralmente, os cremes e óleos com este objetivo são leave-in (sem enxágue), pois é necessário que estejam presentes nos fios para colaborar com a eliminação do frizz', esclarece Sergio Marucci.
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