terça-feira 20 2015

É com imensa DOR: Atriz Yoná Magalhães morre aos 80 anos no Rio de Janeiro

A atriz estava internada desde setembro devido a um problema cardíaco

A atriz Yoná Magalhães morreu na manhã desta terça-feira, 20, aos 80 anos, no Rio de Janeiro.
Segundo a assessoria da Casa de Saúde São José, a atriz deu entrada no pronto-atendimento de Cardiologia no dia 18 de setembro e foi submetida a uma cirurgia para corrigir uma insuficiência cardíaca. Após o procedimento, ela foi internada na UTI, mas apresentou complicações pós-operatórias que levaram ao falecimento às 10h05 desta terça.
Fátima Bernardes lamentou a morte da atriz no Encontro desta manhã. "A atriz morreu agora de manhã e estava internada. Vai deixar muita saudade. Ela esteve no nosso programa em 2013. Uma grande atriz. Fiquei tão triste com a noticia da Yoná. Uma das coisas mais difíceis é noticiar uma morte. Eu admirava muito a Yoná. Quando trabalhava no Jardim Botânico sempre via a Yoná passando com roupa de ginástica. Uma elegância, uma mulher de fibra que trabalhou sempre muito", disse.
Yoná nasceu no Rio de Janeiro em 7 de agosto de 1935 e começou a carreira artística na rádio e TV Tupi em 1954, fazendo pequenos papéis e figuração. Yoná atuou em um filme que marcou a história do cinema nacional: Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha. Mas foi na novela Sheik de Agadir, da TV Globo, que ela se destacou. Nessa trama fez par com Henrique Martins. Outro par constante em sua carreira foi Carlos Alberto. A dupla era a a predileta da autora Glória Magadan. Eles fizeram: Eu Compro essa MulherA Sombra de Rebeca, Demian, o Justiceiro. Ela também roubou a cena em Sangue Bom, da Globo, escrita por Maria Adelaide Amaral.

Moro recusa pedido para abrir mão de competência sobre ações penais

Juiz volta a repetir que dispersão dos processos seria desastroso para os objetivos da investigação

Distribuição dos processos
Distribuição dos processos "levaria à dispersão das provas", argumenta MoroIgo Estrela/ObritoNews/Fato Online
Curitiba - Depois de decretar a terceira prisão preventiva de três réus ligados à empreiteira Odebrecht, mandar soltar um dos executivos dessa empresa e presidir uma série de audiências relacionadas às ações penais decorrentes da Operação Lava-Jato, o juiz Sérgio Moro publicou há pouco despacho em que rejeita os pedidos dos executivos da Andrade Gutierrez para transferir o julgamento da ação para outros níveis do Poder Judiciário.
Repetindo o que já havia dito anteriormente sobre pedidos semelhantes, o juiz foi enfático: “Dispersar os vários processos, remetendo-os a diferentes Juízos seria desastroso, pois levaria à idêntica dispersão das provas, prejudicando a compreensão e o julgamento dos feitos. Também geraria o risco de decisões contraditórias, por exemplo, a possibilidade de diferentes juízes decidirem, em ações penais desmembradas, de maneira contraditória em relação à existência ou não do cartel de empreiteiras”, argumentou.
Com base nas decisões do STF (Supremo Tribunal Federal) que fatiaram e retiraram da 13ª Vara Criminal da Justiça Federal de Curitiba as ações da 16ª e da 18ª fase da investigação, os advogados dos réus Elton Negrão de Azevedo Júnior, Otávio Marques de Azevedo, Lucélio Roberto Vont Lehsten Goes, Flávio Gomes Machado Filho, Antônio Pedro Campello de Souza Dias e Paulo Roberto Dalmazzo pretendiam que o julgamento passasse à alçada do STF, da Justiça Estadual do Rio de Janeiro ou à Justiça Federal daquele estado.
“Rejeito as exceções de incompetência”, determinou  Moro, referindo-se tecnicamente aos pedidos encaminhados a ele. A manifestação aconteceu após posicionamento do MPF (Ministério Público Federal) contra o acolhimento do pedido.

Motivos

Segundo Moro, são várias as razões para a ação permanecer na 13ª Vara Criminal da JF de Curitiba.  Ele resumiu cada uma delas:
“a) a competência é da Justiça Federal pois há diversos crimes federais, inclusive na presente ação penal, de n.º 5036518-76.2015.4.04.7000, como corrupção e lavagem de dinheiro transnacional, atraindo os de competência da Justiça Estadual;
b) a competência é da Justiça Federal de Curitiba pois, no âmbito dos processos da Operação Lavajato, há diversos crimes praticados no âmbito territorial de Curitiba e de lavagem no âmbito territorial da Seção Judiciária do Paraná;
c) a competência é da 13ª Vara Federal de Curitiba pela conexão e continência óbvia entre todos os crimes e porque este Juízo tornou-se prevento em vista da origem da investigação, lavagem consumada em Londrina/PR, inclusive com recursos criminosos em parte advindo de contratos da Petrobrás, e nos termos do art. 71 do CPP;
d) a competência da 13ª Vara Federal de Curitiba para os crimes apurados na assim denominada Operação Lavajato já foi reconhecida não só pela instância recursal imediata como pelo Superior Tribunal de Justiça e, incidentemente, pelo Supremo Tribunal Federal;
e) as regras de reunião de processos penais por continuidade delitiva, conexão e continência visam evitar dispersar as provas e prevenir decisões contraditórias, objetivos também 5040074-86.2015.4.04.7000 700001158375 .V6 SFM© SFM pertinentes no presente feito. 97. Não há qualquer violação do princípio do juiz natural se as regras de definição e prorrogação da competência determinam este Juízo como o competente para as ações penais, tendo os diversos fatos criminosos surgido em um desdobramento natural das investigações. 98. Ante o exposto, rejeito as exceções de incompetência”.

Advogados da Lava-Jato tentaram minar Moro comparando produtividade

Pablo Jacob
O grupo de advogados da Lava-Jato que busca formas de minar o trabalho de Sérgio Moro fez um levantamento do tempo que Moro costumava levar para tomar decisões em outros processos, antes da Lava-Jato.
O objetivo, acreditavam os advogados, era atacar Moro dizendo que ele é mais rápido agora do que de praxe.
Não deu certo.
Moro sempre foi rápido.

Dilma versus Cunha: 'Meu governo não está envolvido em corrupção', diz a presidente


Petista provocou nesta terça o presidente da Câmara, afirmando que não é seu governo que está sendo acusado. Peemedebista é alvo de denúncia da PGR


Presidente Dilma Rousseff e o presidente da República da Finlândia, Sauli Niinistö
A presidente Dilma Rousseff e o presidente da Finlândia, Sauli Niinistö(Divulgação/VEJA)
A guerra retórica entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ganhou nesta terça-feira um novo capítulo. De Helsinque, na Finlândia, Dilma rebateu as declarações dadas pelo peemedebista na tarde de segunda, quando Cunha lamentou "que seja com um governo brasileiro o maior escândalo de corrupção do mundo". Ignorando que em sua administração a Polícia Federal desarticulou um esquema de corrupção sem precedentes no país, que sangrou os cofres da Petrobras e serviu para abastecer o bolso e o caixa de campanha de políticos que davam sustentação a seu governo e ao de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, a petista afirmou nesta manhã que seu governo não está envolvido em nenhum escândalo de corrupção.
Instada a comentar a frase de Cunha durante entrevista coletiva após encontro com o presidente da Finlândia, Sauli Niinisto, nesta terça, Dilma afirmou que não falaria sobre caso, mas disse: "Meu governo não está envolvido em nenhum esquema de corrupção. Não é meu governo que está sendo acusado". A afirmação faz referência à denúncia apresentada contra o presidente da Câmara pela Procuradoria-Geral da República por envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras.
A fala do peemedebista na segunda foi uma resposta à entrevista concedida por Dilma no domingo, quando, indagada sobre a repercussão internacional do escândalo de corrupção envolvendo o presidente da Câmara, repetiu, três vezes, lamentar que o caso "seja com um brasileiro". Cunha copiou a frase de Dilma, mas jogou no colo do governo o escândalo de desvio de cifras bilionárias.
Sobre os pedidos de impeachment apresentados na Câmara, Dilma disse que seu governo não será inviabilizado pela "ação da oposição". "Acredito que o objetivo da oposição é inviabilizar a ação do governo. A ação do governo não vai ser inviabilizada pela oposição, faça ela quantos pedidos de impeachment fizer" afirmou a petista.
Na avaliação de parlamentares, a declaração de Dilma no domingo pode aumentar o desgaste entre o governo e o Congresso num momento em que se discute o impeachment da petista, muito embora tenha sido estudada a hipótese de um acordão entre Cunha e o Planalto para que ambos se ajudem a salvar os mandatos.
(Da redação)

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