quinta-feira 26 2013

Veja seis dicas para tirar boas fotos neste fim de ano

Por Michael Hession-- Gizmodo
Chega de foto sem graça da festinha de fim de ano! Veja como fazer as melhores fotos que sua família já viu!



Kiselev Andrey Valerevich
As festas de fim de ano são o melhor evento para tirar fotos de família. Então, em vez de deixar a tarefa para a Tia Edna, faça isso você mesmo. É a oportunidade de fazer as melhores fotos que sua família já viu!
Aqui estão seis dicas que vão te ajudar:
Mantenha a velocidade do obturador acima de 1/80
Os maiores culpados das fotos ruins são as pessoas que se mexem e saem borradas. Se você está fotografando com pouca luz e sem flash, a maior parte das câmeras no modo automático vai ficar com uma velocidade de obturador muito baixa. Mude o modo para prioridade de obturador (o S, na maior parte das câmeras) e o mantenha em 1/100. Alguns dizem que 1/60 é suficiente, mas 1/100 é mais seguro em meio ao caos das reuniões de família.
Tire fotos em sequência
Se você está tirando fotos espontâneas, pode ser difícil capturar aquele segundo em que o bebê dá um sorriso. Use sua câmera no modo burst para tirar 3 ou 4 fotos em sequência, aí você não vai perder o momento mágico.
Tire fotos espontâneas
Essa é bem óbvia, mas boas fotos espontâneas são sempre melhores que fotografias posadas. Se você pensar um pouco, é meio esquisito tirar dezenas de fotos de pessoas sorrindo de modo nada natural, com os olhos arregalados para a câmera. As fotos espontâneas são mais difíceis e você tem que tirar um monte delas para conseguir um bom álbum. Então não seja tímido.
Um passinho pra trás!
Todo mundo fica maluco por rostos e sorrisos e geralmente o todo do ambiente é negligenciado. Dê um passinho para trás e tire fotos boas fotos do lugar inteiro cheio de pessoas. Olha o lado bom: você estará longe o suficiente para esconder a baba do seu tio bêbado e os olhares assustadores da sua avó.
Acabe com os maus hábitos fotográficos das pessoas
Algumas pessoas têm uma reação visceral quando veem uma câmera apontada para elas. Elas olham, congelam e sorriem de um jeito horrível. Se seus parentes fazem isso, não tire fotos deles! Ou abaixe educadamente sua câmera até que eles parem de fazer essas poses esquisitas. Falar pra eles pararem com isso também é uma opção.
Fotografe o cenário e a decoração
Mais uma vez, pare de se concentrar na cara das pessoas. Um bom álbum de fotos precisa contar uma história e isso inclui o lugar, a decoração, a comida e até o tempo que está fazendo. Tudo isso junto.

Estudo sugere relação entre religiosidade e depressão

Neurologia

Espiritualidade tem conexão com maior espessura do córtex cerebral, característica notada em pessoas com menor risco de depressão

Estruturas cerebrais podem ser a chave para entender fatores que impedem a depressão
Estruturas cerebrais podem ser a chave para entender fatores que impedem a depressão (Thinkstock)
Cientistas já sabem que alguns aspectos da anatomia cerebral podem indicar o risco de uma pessoa ter depressão. Um deles é a espessura do córtex, membrana que reveste o órgão — ele é mais fino em indivíduos com mais chances de ter a doença. Agora, um novo estudo dá pistas sobre o que pode influenciar nessa característica do córtex: a religiosidade. De acordo com a pesquisa, pessoas que nutrem esse sentimento tendem a ter um córtex cerebral mais espesso e, consequentemente, um risco menor de depressão do que as outras.
O trabalho ainda não conseguiu comprovar, contudo, se a importância dada à espiritualidade aumenta a espessura do córtex cerebral, ou se é o contrário — ou seja, se a maior espessura da membrana predispõe uma pessoa a dar maior importância à religião.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Neuroanatomical Correlates of Religiosity and Spirituality
A Study in Adults at High and Low Familial Risk for Depression


Onde foi divulgada: periódico JAMA Psychiatry

Quem fez: Lisa Miller, Ravi Bansal, Priya Wickramaratne,  Xuejun Hao, Craig E. Tenke, Myrna M. Weissman e Bradley S. Peterson

Instituição: Universidade Columbia, EUA

Dados de amostragem: 103 pessoas com idades entre 18 e 54 anos

Resultado: Os pesquisadores descobriram que diferenças na anatomia cerebral de pessoas religiosas podem reduzir chances de desenvolver o transtorno
Estudos anteriores já haviam mostrado que, entre pessoas com predisposição genética à depressão – ou seja, com histórico da doença na família –, aquelas que são religiosas podem ter um risco até 90% menor de desenvolver o transtorno do que as que não são religiosas. 
Diante dessas evidências, os autores da nova pesquisa buscaram entender de que forma a religiosidade pode se relacionar à depressão. Para isso, eles selecionaram 103 pessoas de 18 a 54 anos, sendo que somente parte delas tinha predisposição genética para a depressão. Por cinco anos, os cientistas analisaram a importância da religião e a frequência com que elas visitavam templos e igrejas, além de submeter os voluntários a exames de ressonância magnética com o objetivo de verificar a anatomia cerebral.
No final do estudo, os pesquisadores observaram que os participantes que davam mais importância a questões espirituais, não importando com que frequência iam a igrejas ou templos, possuíam um córtex mais espesso em algumas áreas do cérebro. Essa associação entre religiosidade e a espessura do córtex aconteceu em todos os participantes, mas foi mais forte entre aqueles que tinham histórico de depressão na família. 
A pesquisa foi feita na Universidade Columbia, Estados Unidos, e publicada nesta quarta-feira no periódico JAMA Psychiatry.

Sarah Brightman & Antonio Banderas - The Phantom Of The Oper





Sarah Brightman & Andrea Bocelli - Time to Say Goodbye 1997 Video ster...





R.E.M. - Losing my religion (legendado)



Eric Clapton - Tears In Heaven Legendado Traduzido Live




Música dedicada á Canor, filho de Eric Clapton. Triste Demais!!!

Exame de DNA compara identidade de tumores originais e reincidentes no cérebro

Por Herton Escobar, estadao.com.br
Herton Escobar / O Estado de S. Paulo Imagine que você sofreu um assalto e o assaltante foi preso. Alguns

Herton Escobar / O Estado de S. Paulo
Imagine que você sofreu um assalto e o assaltante foi preso. Alguns anos depois, você é assaltado de novo, no mesmo lugar, mais ou menos do mesmo jeito, e por alguém que se parece bastante com o bandido "original", mas você não tem certeza se é a mesma pessoa. Como saber? Um teste de DNA talvez ajude.
Pois foi o que fizeram pesquisadores da Universidade da Califórnia em São Francisco (UCSF) e colaboradores num estudo publicado na revista Science ... só que com tumores cerebrais (gliomas) em vez de bandidos. Os cientistas queriam saber qual era o grau de parentesco genético, por assim dizer, entre gliomas originais e gliomas reincidentes, que aparecem depois de o paciente já ter passado por cirurgia e quimioterapia para eliminação do tumor original. Para isso sequenciaram o genoma (mais especificamente o "exoma", que refere-se apenas às partes do genoma que efetivamente codificam proteínas) dos tumores originais e reincidentes de 23 pacientes diagnosticados com gliomas de grau 2 (numa escala de gravidade que vai de 1 a 4).
Em outras palavras, fizeram um exame de DNA para saber se o "bandido" era o mesmo nos dois casos, e descobriram que sim, mas também que não. Apesar de os tumores reincidentes serem claramente derivados dos tumores originais (nascidos de células tumorais que sobreviveram à cirurgia e à quimioterapia sem serem detectadas), muitas das mutações encontradas no segundo tumor eram diferentes das do primeiro. Ou seja: não era mais o mesmo bandido, mas um filho dele, com novas características genéticas -- o que significa que o tratamento também precisa ser diferenciado.
Os pesquisadores detectaram 33 mutações nos tumores originais, das quais 54% em média continuavam presentes nos tumores reincidentes do mesmo paciente. Todas as outras mutações estavam presentes apenas em um ou no outro. Em 43% dos casos, pelo menos metade das mutações do tumor original não estavam presentes no tumor reincidente, "sugerindo que os tumores reincidentes são frequentemente semeados por células derivadas do tumor inicial em seus estágios iniciais de evolução", apontam os pesquisadores.
Outro fator investigado pelos cientistas foi o efeito da droga temozolomida (TMZ) sobre esses tumores reincidentes. A TMZ é muitas vezes administrada ao paciente após a intervenção cirúrgica para remoção do tumor, com o intuito de destruir qualquer célula tumoral que tenha permanecido no cérebro. Por ser uma droga que age no DNA das células (mutagênica), porém, havia a suspeita de que ela poderia induzir mais mutações, sem necessariamente eliminar as células cancerígenas. E as preocupação parecem ser válidas: em 6 dos 10 pacientes que foram tratados com TMZ, os tumores reincidentes estavam "hipermutados"  e evoluíram para uma forma mais agressiva de glioma. Imagine só!

Brasil fará parte do maior laboratório de Física do mundo

 Por Jamil Chade, Correspondente / GENEBRA, estadao.com.br
Após processo de 3 anos, Cern autorizou adesão; País dará R$ 10 mi ao ano e terá abertura em licitações e treinamento

Brasil fará parte do maior laboratório de Física do mundo
"Empresas nacionais poderão participar de processos de licitação de peças e serviços"
O Brasil vai fazer parte do maior laboratório de Física do mundo. Ontem, depois de três anos de um processo que parecia não ter mais fim, o Conselho Executivo do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern, na sigla em francês), deu a luz verde para que um tratado de adesão seja desenhado entre a entidade com sede em Genebra e Brasília, o que deve estar concluído em 2014. A iniciativa deve custar cerca de US$ 10 milhões por ano ao Brasil, mas abrirá as portas para licitações milionárias e formação de centenas de cientistas.
Há três anos, diplomatas brasileiros mediaram a assinatura de uma carta de intenções entre o Ministério da Ciência e Tecnologia e o Cern, entidade que entrou para a história com a criação da web há duas décadas e com o maior acelerador de partículas do mundo que, neste ano, garantiu a confirmação da existência do bóson de Higgs.
Em 2010, o evento com o Brasil foi comemorado como o primeiro passo para a entrada do País no centro. Mas, desde então, houve atrasos. O então ministro da Ciência, Aloizio Mercadante, chegou a visitar Genebra e prometeu acelerar o processo. Em 2012, o Cern enviou uma missão para avaliar a situação do País. Há três meses, o diretor da instituição, Rolf Heuer, ironizou diante de uma pergunta do Estado sobre o assunto. "Você sabe o que é um buraco negro? É incompreensível a demora do Brasil em apresentar a documentação."
Nas últimas semanas, porém, o Brasil acelerou os trabalhos enviou a documentação exigida pelo Cern, o que envolvia um inventário da ciência no País e toda a capacidade de pesquisa existente. Ontem, o Conselho do Cern considerou que a documentação "atende aos critérios" para a adesão como membro associado. "O conselho chegou a um acordo de que o informe sobre o Brasil atende a todos os critérios", explicou ao Estado o porta-voz do laboratório, Arnaud Marsollier. Resta a finalização e assinatura do acordo, que deve ser em 2014.
Com o acordo, as empresas nacionais poderão participar de processos de licitação de peças e serviços que prometem movimentar milhões de dólares. Para Sergio Bertolucci, diretor de pesquisas do Cern e a pessoa encarregada de avaliar o Brasil para sua adesão, o País "tem um enorme potencial".
A adesão do Brasil foi aprovada pelo Cern como parte de um projeto de expansão da entidade para abrir suas portas aos países emergentes. Governos como o da Turquia e Coreia já foram convidados. Há dois meses, o Cern marcou a adesão oficial da Ucrânia e o governo russo decidiu retornar à entidade. Ontem, a entidade abriu suas portas oficialmente para Israel.

Pesquisadores mapeiam DNA de neandertal

 Por estadao.com.br
Cientistas sequenciaram o código genético de um osso de 50 mil anos encontrado na caverna Denisova, na Sibéria

Pesquisadores mapeiam DNA de neandertal
"Estudo aponta que a população de neandertais era pequena"
O DNA de um osso de dedão de pé de uma neandertal, revelou que a reprodução consanguínea era comum na espécie (que conviveu com antepassados dos humanos modernos entre 300 mil e 30 mil anos atrás) e pode ter contribuído para sua derrocada.

Cientistas sequenciaram o código genético de um osso de 50 mil anos encontrado na caverna Denisova, na Sibéria (Rússia), onde restos fossilizados dos ancestrais humanos foram encontrados em 2010, segundo a revista Nature. A análise sugere que seus pais eram geneticamente próximos o suficiente para ser meio-irmãos, primos-irmãos ou tio e sobrinha.
O estudo aponta que a população de neandertais era pequena, fazendo a reprodução consanguínea ser mais comuns entre eles do que ancestrais dos humanos modernos, segundo David Reich, um dos autores do estudo e professor de genética da Harvard Medical School.