sexta-feira 15 2014
Desembargador que libertou black blocs vai ser investigado
Rio de Janeiro
Conduta de Siro Darlan vai ser analisada pela Corregedoria do tribunal. Desembargador afirmou que o Ministério Público era uma "inutilidade"
Daniel Haidar, do Rio de Janeiro
Após ser presa no RS, Sininho embarcou para o Rio na tarde de sábado (TV RBS/Reprodução/VEJA)
O desembargador Siro Darlan, da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, vai ser investigado em sindicância. A Corregedoria do tribunal analisará sua conduta por ter dito que o Ministério Público "é uma inutilidade" em entrevista ao site da BBC Brasil. Darlan foi responsável por permitir que 23 black blocs acusados de associação criminosa armada na Operação Firewall respondam em liberdade.
"O Ministério Público é uma inutilidade. Ele é muito eficiente quando lhe interessa. Mas há situações em que o Ministério Público se omite. Hoje, estamos com prisões superlotadas porque o Ministério Público é eficiente na repressão do povo pobre, do povo negro", disse Darlan na entrevista.
"O Ministério Público é uma inutilidade. Ele é muito eficiente quando lhe interessa. Mas há situações em que o Ministério Público se omite. Hoje, estamos com prisões superlotadas porque o Ministério Público é eficiente na repressão do povo pobre, do povo negro", disse Darlan na entrevista.
De acordo com o Tribunal de Justiça, o desembargador pode ser punido com advertência ou até demissão pelas declarações.
O direito de os blçack blocs responderem em liberdade ao processo foi confirmado nesta terça-feira em julgamento da 7ª Câmara Criminal. Os outros dois desembargadores acompanharam o entendimento de Darlan. Mas outras medidas foram determinadas para que permaneçam fora das grades durante o julgamento, como a obrigação de entregar passaportes à Justiça e o impedimento de deixar a cidade.
A ativista Elisa Quadros, a Sininho, foi uma das beneficiadas pela decisão judicial. Drean Moraes, um dos black blocs, alegou que tinha viagem marcada para a Europa, mas foi proibido de embarcar. O grupo de black blocs é acusado de planejar e praticar atos violentos durante manifestações de rua. Dois integrantes continuam presos – Fábio Raposo e Caio Silva –, porque respondem a processo pela morte do cinegrafista Santiago Andrade.
Dilma se enrola toda para defender Mais Médicos em sabatina e ofende médicos brasileiros
Veja.Com
Um show de horror! Eis a única expressão para definir a tentativa de a presidente Dilma defender o indefensável: o programa Mais Médicos, que importou milhares de escravos cubanos. Incapaz de responder a pergunta que lhe foi feita, sobre o acordo com Cuba, Dilma partiu para a demagogia, alegando que faltam médicos no interior do país, no norte e nordeste, e que os médicos brasileiros não desejam ir para esses locais.
Disse que realizou o teste Revalida com quase dois mil médicos e menos de 200 foram aprovados. Ou seja, não tinha como atingir a marca de 14 mil médicos demandados para se chegar aos patamares recomendados pela OMS. O que fazer? Ora, trazer escravos de Cuba!
A presidente nada falou sobre plano de carreira no país, ou por que enfermeiros brasileiros não poderiam atender tais demandas, se sabemos que esses “médicos” cubanos não chegam com experiência e não seriam capazes de passar no Revalida.
Para coroar a falta de noção da presidente Dilma, ela acrescentou em sua resposta que esses “médicos” cubanos trouxeram para o Brasil uma experiência nova: uma forma mais humana de atender os pacientes!
Ela disse isso mesmo! Citou como exemplo a forma com a qual eles pegam no pulso dos doentes. Ou seja, a presidente está uma vez mais acusando nossos médicos brasileiros de tratarem seus pacientes de forma desumana, ou ao menos não tão humana como os cubanos!
É realmente um ultraje, uma ofensa gravíssima. Como Luiz Felipe Pondé já disse, os médicos brasileiros viraram os “judeus do PT”. Como o caos na saúde pública é crescente e o governo incompetente não consegue lidar com os desafios, preferindo mandar recursos para a ditadura cubana, resta ofender nossos médicos, como se eles fossem os responsáveis pelo SUS caótico, e não o próprio governo. Lamentável…
Rodrigo Constantino
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O trabalho ininterrupto gera diversas consequências físicas e psicológicas ao empregado. A exigência constante por produtividade faz com ...