domingo 06 2014

A arte da lavagem


portinari
Obras de arte: usadas para lavar dinheiro
A PF pediu à Justiça o perdimento – uma espécie desapropriação – de quatorze obras de arte encontradas com os presos na Operação Lava Jato. Entre elas, óleos de Di Cavalcanti, Cícero Dias e Iberê Camargo , e dois desenhos de Portinari.
Peritos ouvidos pela PF avaliam o acervo em 2 milhões de reais. Com a autorização, as obras serão doadas a um museu.
Por Lauro Jardim
http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/brasil/avaliadas-em-2-milhoes-de-reais-obras-de-arte-de-presos-na-operacao-lava-jato-podem-ser-doadas-a-museu/

PAC 2: Dos 106 empreendimentos em aeroportos, 32% ainda estão “no papel”


6 de abril de 2014 
Marina Dutra
aeroportos
Para garantir atendimento à crescente demanda nos aeroportos do país, que se acentuará durante a Copa do Mundo, o governo prometeu investir, por meio do PAC 2, em 106 empreendimentos em aeroportos. Passados três anos do início da segunda etapa do programa, no entanto, 32% das obras previstas ainda estão “no papel”, seja em estágio de ação preparatória ou licitação de obra.
Conforme balanço realizado pelo Contas Abertas com base nos dados divulgados no 9º balanço do PAC 2, dos empreendimentos em aeroportos, apenas 32 já foram concluídos. Quatro estão em execução, 36 em obras, oito em licitação de obra e 26 em ação preparatória.
Com a prioridade de investir nos aeroportos das cidades que sediarão a Copa do Mundo, as aplicações nos aeroportos regionais ficaram prejudicadas. Dos 53 empreendimentos previstos em aeroportos afastados das capitais, 20 ainda estão em ação preparatória e oito em licitação de obra. Apenas 12 foram concluídos e 13 encontram-se em obras.
No PAC Aeroportos, a promessa relacionada aos investimentos nos aeroportos regionais é fazer com que a população do interior possa acessar as grandes capitais com transporte aéreo de qualidade, além de incentivar novas rotas regionais.
Contrariamente aos dados do 9º balanço do PAC 2, que informa que todos os empreendimentos são de responsabilidade da Infraero, a empresa afirma que entre os aeroportos regionais, apenas 26 intervenções em 16 aeroportos das 53 previstas estão sob a gestão da estatal. De acordo com a empresa, dez já foram concluídas, 12 estão em obras e quatro em ação preparatória.
A estatal afirmou ainda, que os empreendimentos da Infraero no PAC 2 incluem somente 21 Aeroportos, com 49 intervenções, sendo dois projetos, três torres de controle, três terminais de cargas, sete módulos operacionais, 13 pistas e/ou pátios e 21 terminais de passageiros. “Das 49 intervenções, temos 19 concluídas, 22 em obras, duas em elaboração de projeto e seis em ação preparatória”, afirma a empresa.
O relatório do PAC confirma o já divulgado pela imprensa: as obras no aeroporto de Porto Alegre estão em estado de atenção. Das três ações previstas no aeroporto, uma ainda está em obras e outra em ação preparatória.
De acordo com a Infraero a obra de reforma e ampliação do terminal de passageiros do Aeroporto Internacional de Porto Alegre será entregue em duas etapas: a reforma e ampliação do piso térreo de desembarque, com duas novas esteiras de restituição de bagagens será entregue em maio; e a ampliação do terminal, 2º e 3º pavimentos, com elevadores, escadas rolantes, e duas pontes de embarque e conexão da ampliação com o terminal existente ficarão prontas apenas em 2016.
A estatal afirma, no entanto, que o atraso nas obras não vai prejudicar os passageiros do aeroporto, principalmente durante a Copa. “O Aeroporto de Porto Alegre tem capacidade para 13,1 milhões de passageiros ao ano. Para 2014, a demanda prevista é de 10,7 milhões de embarques e desembarques, ou seja, mesmo sem as obras, o Salgado Filho já tem capacidade de atender a demanda prevista para este ano”, explica a empresa.
Dos empreendimentos concluídos pela Infraero, têm destaque a construção do terminal de passageiros 4, em Guarulhos, a concessão dos aeroportos de Brasília, Guarulhos e Campinas, e a implantação de módulos operacionais em sete aeroportos.
Outras ações significativas
A obra de modernização, reforma e ampliação do Terminal de Passageiros do Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte (MG) só deve ficar pronta em setembro de 2014. A Infraero pretende realizar 60% da obra até o dia 30 de abril. Os investimentos previstos no aeroporto chegam a R$ 260 milhões.
As intervenções no Aeroporto de Manaus (AM) também só devem ser concluídas em setembro. Com investimento previsto de R$ 444,5 milhões, a expectativa é de que 93% das obras fiquem prontas até o final de abril. As ações incluem a reforma e ampliação do terminal de passageiros, a construção de novas áreas de check-in, embarque remoto e novas esteiras de bagagem.
O relatório do PAC prevê para o mês de abril a conclusão das obras de recuperação e revitalização dos sistemas de pistas e pátios, iniciadas em outubro de 2011. Os investimentos somam R$ 85,1 milhões. No total, incluindo as obras previstas nos dois terminais e nos sistemas de pistas e pátios, os investimentos da Infraero no Galeão chegam a R$ 439,9 milhões.
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Roger Waters & Eddie Vedder: "Comfortably Numb" Live at "12-12-12" The C...





Super Feliz em Poder Dividir Maravilha Como Esta!!!

Super Super Eddie!!!



Mensagens revelam cobrança de André Vargas a doleiro preso pela PF

Corrupção

Petista reclama com Alberto Youssef que 'consultores' não estavam recebendo. 'Calma, vai ser pago. Falei para você que iria cuidar disso', responde doleiro

Robson Bonin, de Brasília
André Vargas discursa no Congresso. Oposição quer petista fora da vice-presidência da Câmara
André Vargas discursa no Congresso. Oposição quer petista fora da vice-presidência da Câmara (Reprodução)
Exemplo de entrosamento e cumplicidade, a parceria nascida da amizade de vinte anos entre o vice-presidente da Câmara, André Vargas, e o doleiro paranaense Alberto Youssef era marcada por muitos momentos felizes. Como revela reportagem de VEJA desta semana, para além das viagens de jatinho nas férias, a dupla tinha planos bem ambiciosos. O deputado petista e o doleiro trabalhavam para enriquecer juntos e conquistar a 'independência financeira' a partir de contratos fraudulentos com o governo federal. Mas, como acontece nas relações em que há muito dinheiro envolvido, desentendimentos e cobranças também eram comuns. Um novo conjunto de mensagens de celular interceptadas pela Polícia Federal na Operação Lava Jato mostra que André Vargas não passava apenas informações do governo ao doleiro. Ele também exercia seu poder para cobrar compromissos de Youssef.
No dia 19 de setembro de 2013, o vice-presidente da Câmara reclama com o doleiro por causa da falta de pagamentos a certos 'consultores'. 'Sabe por que não pagam o Milton?', questiona André Vargas. Yossef tenta tranquilizar o parceiro: 'Calma, vai ser pago. Falei para você que iria cuidar disso.' Mas o vice-presidente da Câmara está impaciente. 'Consultores que trabalham com ele há meses e não receberam', diz Vargas. 'Deixa que já vai receber', garante Youssef. O hábito da dupla de trocar mensagens de celular cifradas não permite que seja identificada a origem desses 'consultores' defendidos por Vargas. Mas a conversa é mais um poderoso indício colhido pela Polícia Federal para reforçar a existência de uma sociedade secreta entre o doleiro e vice-presidente da Câmara.
Segundo VEJA revelou na semana passada, a PF já descobriu que Vargas usava sua influência no governo em benefício do parceiro. Nas primeiras mensagens obtidas pela polícia, Vargas e Youssef tratavam de interesses do laboratório Labogen Química Fina e Biotecnologia no Ministério da Saúde. A Labogen é uma das empresas do esquema do doleiro. De acordo com as investigações da PF, a empresa, que está no nome de um laranja de Youssef - e é tudo menos um laboratório farmacêutico -, já havia conseguido fechar uma parceria com o Ministério da Saúde pela qual poderia receber até 150 milhões de reais em vendas de medicamentos.
Na semana passada, o jornal Folha de S.Paulo revelou que o deputado petista voou de férias com a família em um jato particular pago pelo doleiro. O presente custou 100.000 reais. Por causa dessa revelação, André Vargas usou a tribuna da Câmara para pedir desculpas aos colegas e à família. Ele também negou qualquer envolvimento na operação do Ministério da Saúde, mas foi prontamente desmentido pelo ex-ministro Alexandre Padilha, que admitiu ter sido procurado por Vargas para tratar dos interesses do laboratório do doleiro. Diante das novas revelações feitas por VEJA, os partidos de oposição na Câmara já anunciaram que irão pedir a abertura de processo contra André Vargas.
'Agora não basta mais discurso, tem que ter um gesto. E esse gesto principal é de se licenciar do cargo para dar condições plenas de a Mesa Diretora avaliar com isenção essas denúncias que o colocam em uma situação muito difícil', afirmou o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), referindo-se ao fato de que Vargas, por ser o vice-presidente da Câmara, integra a diretoria da Casa. 'É óbvia essa relação promíscua e que o doleiro é operador de um dinheiro público desviado para o partido e para o deputado. O André Vargas é de confiança de Dilma e de Lula. Tomara que ele não siga essa cartilha do PT de dizer que não sabe de nada e que não cometeu nenhum crime. A primeira atitude que ele tem de tomar é se afastar da vice-presidência. Depois, renunciar', completa o vice-líder do PSDB, deputado Nilson Leitão (MT). 
Com as novas denúncias contra o petista, a oposição vai ampliar os argumentos para solicitar que a Câmara o investigue. Embora a Secretaria-Geral tenha rejeitado o pedido do PSOL para que a Corregedoria avaliasse o caso do jatinho, o partido planeja incluir as novas revelações no parecer para insistir no pedido de investigação. 'Quero uma posição definitiva da Mesa. Justamente porque ele é vice-presidente a diretoria tem de se pronunciar formalmente. É um constrangimento, neste momento, dizer que não há nada', afirmou o líder Ivan Valente (PSOL-SP). Em uma segunda investida para que o caso seja apurado, o DEM e o PSDB vão acionar o Conselho de Ética no início da próxima semana. 'Nós já tínhamos indicações claras de quebra de decoro com a viagem no jatinho. Agora, a situação assume uma nova dimensão e a gravidade das ocorrências vai ser incluída na representação', disse o líder do PSDB, Antônio Imbassahy (BA). 'As versão foram sendo mudadas no curso das notícias e o deputado está em uma situação cada vez mais complicada', continuou o líder do DEM, Mendonça Filho (PE).

Em dois anos sob gestão da Petrobras, Pasadena perdeu US$ 300 mi

Negócios

O rombo no caixa da empresa passou de 6,5 milhões de dólares em 2007 para 289,9 milhões no ano seguinte; diretoria da Astra reclamava de gastança desenfreada

Ana Clara Costa
Pasadena Refining System Inc. no Texas
PASADENA - Prejuízo milionário em apenas dois anos de operação da Petrobras (Reprodução/Google Street View)
Se controlar os gastos em sua operação brasileira parece não ser o forte da Petrobras, fazê-lo em subsidiárias no exterior é tarefa ainda mais improvável. Exemplo disso é o rombo no balanço da refinaria de Pasadena nos anos de 2007 e 2008. Os números nunca foram discriminados no resultado financeiro da estatal, mas foram obtidos com exclusividade pelo site de VEJA na Justiça do Texas — e assustam. Em dois anos, as perdas acumuladas chegaram a 300 milhões de dólares, quase 700 milhões de reais. A conta torna-se ainda mais espantosa porque se trata de um levantamento parcial. De 2009 para cá, levando-se conta que a refinaria jamais deu lucro, o saldo negativo pode ter se ampliado de forma exponencial. Pasadena foi adquirida pela Petrobras por 1,18 bilhão de dólares após um litígio de dois anos com a Astra Oil, que terminou em 2011.
Relatório confidencial da KPMG feito em 2009 apontava que a refinaria acumulava prejuízos subsequentes e que seu fluxo de caixa dependia essencialmente dos aportes de seus sócios, Petrobras e Astra Oil. Ainda de acordo com o documento, a capacidade da empresa de cumprir suas obrigações financeiras era “historicamente e amplamente” relegada aos controladores. Diante das baixas expectativas de entradas futuras de dinheiro, a KPMG afirmou que não esperava que a dependência “fosse revertida no médio prazo”. O relatório mostra que, em 2007, as perdas foram de 6,5 milhões de dólares — e avançaram para 289,9 milhões de dólares no ano seguinte.

Balanço da PRSI













Os salários de funcionários de uma refinaria obsoleta eram parte relevante dos gastos. No balanço mostrado pela KPMG consta que 12 milhões de dólares foram usados para pagar funcionários em ambos os anos, sem que uma gota de gasolina saísse dos tonéis. Contudo, tais despesas se tornam secundárias se comparadas a supostos bônus que os funcionários da refinaria receberam sem que ela desse um dólar de lucro. Depoimento do supervisor tributário de Pasadena, Dong-Joon, ao qual o site de VEJA teve acesso, dado em 2009, afirmava que o Fisco americano havia questionado a refinaria pelos bônus de 52 milhões de dólares pagos a funcionários naquele período. Joon afirmava que os fiscais queriam um maior detalhamento sobre o pagamento dos prêmios, mas a refinaria afirmou, em correspondência oficial, que não poderia explicar o que quer que fosse. Joon também exercia a função de supervisor tributário na Petrobras América, subsidiária da estatal brasileira.
A gastança desenfreada foi um dos maiores pontos de discórdia entre a Astra e a Petrobras na gestão de Pasadena. Executivos da empresa belga já afirmavam, em troca de e-mails datados de dezembro de 2006, que os gastos eram o último item da lista de preocupações da estatal. “Como Alberto (Feilhaber) disse tantas vezes, a Petrobras não tem nenhum problema em gastar dinheiro”, afirmou o diretor Terry Hammer em mensagem ao presidente da Astra, Mike Winget, e ao próprio Feilhaber — ex-funcionário de carreira da Petrobras e então diretor da área de trading da empresa belga.
A estatal tinha a intenção de dobrar a capacidade de produção de Pasadena, o que exigiria investimentos da ordem de 2 bilhões de dólares. Os belgas, segundo os documentos da Justiça americana, não estavam dispostos a dividir tal aporte pelo simples fato de não acreditarem no retorno de seus investimentos após a modernização e ampliação da refinaria. Foi justamente o ímpeto de dispêndios que impôs uma barreira intransponível entre a Petrobras e os sócios belgas logo no início da joint venture, e sepultou qualquer chance de acordo entre ambas.
A Petrobras não informa o quanto teve de aportar na refinaria deficitária e tampouco os investimentos feitos no projeto. Contudo, no testemunho de Mike Winget na Câmara de Arbitragem, o executivo afirmou que a estatal injetou mais de 200 milhões de dólares na operação de Pasadena, sem levar em conta os valores relativos à aquisição. Winget reconheceu que, a partir de dezembro de 2007, quando a situação entre as duas empresas já estava perto do insustentável, a Petrobras passou a financiar sozinha Pasadena, sem pedir recursos à Astra.

Eddie Vedder - Society (Water on The Road)





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José Wilker e a política





The Doors - Touch Me (Live)