domingo 16 2014

Brasil - Manifestações 2014


SÁBADO 22/11 - 29/11 - 06/12 - 13/12 - 20/12 - 27/12 - 2014
HORÁRIOS
São Paulo-Av. Paulista-frente ao Masp 
14:00
Rio de Janeiro-Assembléia Legislativa
14:00
Minas Gerais-BH-na Praça Sete
14:00
Espirito Santo-na UFES
14:00
Goiás-Goiania-Praça Dr. Pedro Ludovico
14:00
Teresina-Igreja São Benedito 
14:00
Brasilia-Esplanada dos Ministérios 
14:00
Fortaleza-Dragão do Mar 
14:00
Curitiba-Praça Santos Andrade 
14:00
Limeira-Praça D. José de Barros 
14:00
Valinhos-Próximo a Rodoviária 
14:00
Jundiai-Em frente ao Parque da Uva
14:00
Dourados (MS) na Praça Antônio João
14:00
Campinas (SP)em frente ao Largo do Rosário
14:00
Campo Grande (MS) na Praça do Rádio
14:00
Novo Hamburgo (RS) Praça do Imigrante
14:00
Londrina (PR) na Praça da Concha Acústica
14:00
Cuiabá (MT) em frente à Prefeitura Municipal
14:00
Santos (SP) na Praça Independência
14:00
Canoas (RS) na Praça do Avião em frente à BR-116
14:00
Palmas (TO) na Praça dos girassóis 
14:00
Taubaté (SP) na Praça Santa Terezinha
14:00
Balneário Camboriú (SC) na Praça Almirante Tamandaré 
14:00
Juiz de Fora (MG) no Parque Halfeld
14:00
Ribeirão Preto (SP) na Avenida Presidente Vargas
15:00
Bento Gonçalves (RS) em frente à Prefeitura Municipal
14:00
Londrina na av. Higienópolis
14:00
Caxias do Sul/ RS frente À Catedral
14:00
INDAIATUBA SP - PRAÇA DO CATO
14:00
Tangará da Serra - MT Avenida Brasil em frente Escola 13 de Maio 
14:00
Praça Santa luzia - Patrocínio -MG
14:00
Recife -PE na avenida Boa Viagem. Recife
14:00
Salvador Farol da Barra
14:00
NATAL- RN ARENA DAS DUNAS E LARGO DO ATHENEU.
14:00
Porto Alegre no Parção RS
14:00
 

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Justiça nega habeas corpus para mais seis presos na Lava Jato

Lava Jato

Desde sábado, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região de Porto Alegre rejeitou pedido de liberdade para onze executivos presos na sexta-feira

Polícia Federal de Curitiba, onde estão presos empresários envolvidos na Operação Lava Jato
Polícia Federal de Curitiba, onde estão presos empresários envolvidos na Operação Lava Jato - Rodolfo Buhrer/Folhapress

A Justiça Federal rejeitou neste domingo mais seis pedidos de liberdade para os executivos presos na sétima etapa da Operação Lava Jato. No sábado, outros cinco pedidos de habeas corpus haviam sido indeferidos. A decisão é da desembargadora plantonista Maria de Fátima Freitas Labarrère, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região de Porto Alegre.
Os investigados que tiveram o pedido de limilar rejeitados foram o presidente da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho; o diretor financeiro da OAS Mateus Coutinho de Sá Oliveira; o advogado da OAS Alexandre Portela Barbosa; o vice-presidente da Engevix, Gerson de Mello Almada; e os diretores técnicos da Engevix Carlos Eduardo Strauch Albero e Milton Prado Júnior. Ontem, os habeas corpus analisados e indeferidos foram do diretor vice-presidente da Camargo Corrêa, Eduardo Hermelino Leite; do presidente da Camargo Corrêa, Dalton dos Santos Avancini; do presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa, João Ricardo Auler; do diretor presidente da área de internacional da construtora OAS, Agenor Medeiros; e do funcionário da OAS José Ricardo Nogueira Breghirolli.
Na decisão, a desembargadora manteve o argumento da Justiça Federal de que as detenções foram necessárias para impedir que os acusados atrapalhassem a investigação da Polícia Federal.
Neste domingo, os 23 presos na Superintedência da Polícia Federal em Curitiba passaram por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal na capital paranense. Depois do procedimento, os acusados voltaram para o cárcere e aguardam ser chamados para prestar depoimentos. Eles estão encarcerados em um espaço onde ficam as duas celas do prédio. Alguns tiveram que dormir em colchões no chão e comeram a comida fornecida pela polícia. Advogados dos presos, que chegaram a reclamar da falta de acesso imediato aos clientes, afirmaram que apesar do espaço pequeno para tanto preso, não houve reclamações por parte deles quanto às condições do local.
Sétima fase da operação Lava Jato
(Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil)

Quando se tem um ministro da Justiça como José Eduardo Cardozo, a gente entende por que a Petrobras afunda num mar de lama. Este senhor perdeu o senso de ridículo!

Sou crítico de muitos ministros deste governo, mas há dois sobre os quais sinto certa vergonha de escrever: Gilberto Carvalho e José Eduardo Cardozo. São duas figuras patéticas, bisonhas, ridículas. Carvalho é candidato a qualquer coisa no PT — restando algum juízo a Dilma, ela o chuta do Palácio. Já Cardozo tem a ambição de ocupar um lugar no Supremo, uma piada grotesca, eu sei, mas verdadeira. Muito bem! Nesta sexta, todos percebemos a terra tremer com a prisão de um monte de empreiteiros e assemelhados, num dia apelidado por policiais federais de “Juízo Final”. É claro que a temperatura da crise subiu muito. Cardozo resolveu, então, conceder neste sábado uma entrevista coletiva. E meteu, como sempre, os pés pelos pés.
A Polícia Federal é subordinada ao Ministério da Justiça, mas tem autonomia garantida em lei para efetuar suas investigações. O ministro não pode e não deve ser previamente avisado. Segundo disse, ficou sabendo da operação no fim da madrugada, quando já tinha sido deflagrada. Aí, então, teria telefonado para a presidente Dilma, que está em viagem, e recebido instruções. Certo. Cabia a Cardozo dar uma entrevista? Acho que sim.
Mas para dizer o quê? O que seria óbvio numa democracia convencional: que a PF tem autonomia no seu ofício, que o governo espera que tudo tenha sido feito dentro das regras, que tem a esperança de que as acusações dos advogados de que seus clientes tiverem direitos agravados não precedam etc. Mas foi isso o que fez o ministro de Dilma que acha que se pode trocar facilmente a canga pela toga? Não!
Resolveu vociferar impropérios contra adversários políticos. E disparou: “A oposição não pode usar as prisões para criar um terceiro turno eleitoral”. Mas quem é que está agindo assim? Ele não disse. É impressionante que um ministro da Justiça faça uma acusação com esse peso sem citar nomes. O que Cardozo pretende?
Quer dizer que ou a oposição aplaude a ação do governo ou será tentativa de disputar o “terceiro turno”? Eu estou errado ou esse que se pretende futuro ministro do Supremo acha que, ao vencer uma eleição, um partido também retira dos derrotados o direito de se comportar como adversários? A afirmação é de uma irresponsabilidade impressionante, sobretudo porque um ministro da Justiça não acusa, mas age.
Cardozo — não posso ver a sua figura sem me lembrar da doce metáfora que Dilma lhe dispensou: um dos “Três Porquinhos… — está acostumado a não ter limites. Afirmou a jornalistas que Dilma deu sinal verde para levar adiante as investigações… Como, excelência? Quer dizer que, se ela tivesse dado sinal vermelho, aí tudo seria paralisado? Ela nem dá nem deixa de dar sinal verde. A PF não obedece a esse tipo de comando.
Cardozo deu outra resposta deliciosa quando indagado sobre a suposta participação de João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, nos escândalos da Lava Jato: “Eu não faço isso com amigos, não faço com inimigos. Vamos olhar os fatos e investigá-los”. Bem… Inimigo do ministro Vaccari não é. Só restou o papel de “amigo”…
A entrevista de Cardozo foi um despropósito. Chega a ser estarrecedor que, um dia depois daquela penca de prisões — incluindo a de Renato Duque, ex-operador do PT —, este senhor venha a público para tentar passar um pito na… oposição!!! É espantoso a solenidade com que ignora a importância do cargo que ocupa.
Disputar terceiro turno, meu senhor? O que o Brasil se pergunta é quanto do dinheiro roubado da Petrobras foi parar no primeiro e no segundo turnos, não é mesmo?
Comporte-se de modo mais decoroso, meu senhor!
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/quando-se-tem-um-ministro-da-justica-como-jose-eduardo-cardozo-a-gente-entende-por-que-a-petrobras-afunda-num-mar-de-lama-este-senhor-perdeu-o-senso-de-ridiculo/

Lava Jato mudará o Brasil 'para sempre', afirma Dilma

Política

Para a presidente, escândalo do petrolão é 'simbólico', uma vez que punirá os corruptos e corruptores. Ela disse, ainda, que não se pode 'demonizar' estatal

A presidente Dilma Rousseff
A presidente Dilma Rousseff (Reuters)
A presidente Dilma Rousseff falou neste domingo pela primeira vez sobre a nova fase da Operação Lava Jato da Polícia Federal, que levou para cadeia dirigentes de empresas que formam entre as maiores e politicamente mais influentes do Brasil – OAS, Camargo Corrêa, Mendes Júnior, Queiroz Galvão, UTC, Engevix, Iesa e Galvão Engenharia –, além do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque. Segundo a presidente, o escândalo “mudará o Brasil para sempre”.
Dilma falou com jornalistas pouco antes de deixar a cúpula do G20 em Brisbane, na Austrália. "Isso eu acho que mudará para sempre as relações entre a sociedade brasileira, o Estado brasileiro e as empresas privadas", afirmou. Segundo a presidente, os desdobramentos da Lava Jato mostram que não existe impunidade e há condenação de corruptos e corruptores. "Pode mudar o país no sentido de que vai se acabar com a impunidade. Essa é, para mim, a característica principal dessa investigação. É mostrar que era não é algo 'engavetável'", disse a presidente.
Assim como na campanha eleitoral, a presidente tentou colar a seu governo os méritos da investigação promovida pela PF. "Eu acredito que a grande diferença dessa questão é o fato de ela estar sendo colocada à luz do sol. Por que? Porque esse não é, eu tenho certeza disso, o primeiro escândalo. Agora, ele é o primeiro escândalo investigado. O que é diferente", afirmou.
Ao tratar da magnitude dos eventos trazidos à tona pela Lava Jato, Dilma afirmou que “não se pode condenar” a Petrobras. “Temos de condenar pessoas dos dois lados: corruptos e corruptores. É uma questão simbólica para o Brasil: a primeira investigação efetiva que envolve segmentos privados e públicos”. Ainda segundo a presidente “não se pode demonizar” as empreiteiras ou a Petrobras. "Não é um monopólio da Petrobras ter processos de corrupção. Eu quero te lembrar que um dos grandes escândalos de corrupção investigados no mundo foi o da Enron. E a Enron era uma empresa privada", disse. "A maioria absoluta dos funcionários da Petrobras não é corrupta. Há pessoas que praticaram atos de corrupção dentro da Petrobras", disse.
Questionada sobre o impacto do caso na reforma política ou na possibilidade de perder apoio no Congresso, a presidente negou as duas hipóteses. "Dentro dos nomes cogitados, não há pessoas que podem estar envolvidas", disse, ao comentar que o escândalo já era conhecido e o governo não conhecia apenas os nomes dos envolvidos. "Você há de convir que essa questão da Petrobras já tem certo tempo. Então, nada disso é tão estranho para nós. Nós não sabíamos as pessoas concretas, mas nós sabíamos da investigação", completou.
Sétima fase da operação Lava Jato
(Com Estadão Conteúdo)

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