sábado 07 2013

Pearl Jam - Jeremy (Subtitulos Español) HD



Scent of a Woman - Por una cabeza - Astor Piazzolla



Com trilha do grande Thomas Newman, este tango de Carlos Gardel em particular chama atenção. 
Composto em 1935, possui letra de Alfredo Le Pera, porém a versão do filme é só instrumental. 
Somos introduzidos a ela no momento em que Al Pacino dança este ritmo bela e perfeitamente com uma moça. 
Impossível de se esquecer, com suas batidas marcantes nos conduz por um clima muito atraente. 
O nome da música é "Por Una Cabeza", e com certeza marca um dos momentos mais bonitos do filme. 

Ástor Pantaleone Piazzolla (Mar del Plata, 11 de março de 1921 — Buenos Aires, 5 de julho de 1992), filho dos imigrantes italianos Vicente Piazzolla e Asunta Manetti, foi um bandeonista e compositor argentino. 
Compositor de tango mais importante da segunda metade do século XX, estudou harmonia e música erudita com a compositora e diretora de orquestra francesa Nadia Boulanger. 
Em sua juventude, tocou e realizou arranjos orquestrais para o bandoneonista, compositor e diretor Aníbal Troilo. 
Piazzola deixou uma discografia invejável, tendo gravado com Gary Burton, Tom Jobim, entre outros músicos que o acompanharam, como o também notável violinista Fernando Suarez Paz. 
Algumas de suas composições mais famosas são Libertango e Adiós Nonino. 
Libertango é uma das mais conhecidas, sendo que esta e constantemente tocada por diversas orquestras de todo o mundo. 

Por una cabeza, que em espanhol significa "por uma cabeça [de um cavalo]", é um tango composto em 1935 com música de Carlos Gardel e letra de Alfredo Le Pera. 

Carlos Gardel (Tacuarembó ou Toulouse, 11 de dezembro de 1890 — Medellín, 24 de junho de 1935, seu local de nascimento é controverso) foi o mais famoso dos cantores de tango argentino, país ao qual chegou aos dois anos de idade. 
Cantor e ator celebrado em toda a América Latina pela divulgação do tango. 
Inicia-se como cantor ainda jovem com o nome artístico de El Morocho, apresentando-se em cafés dos subúrbios da capital argentina. Sua primeira interpretação formal se dá no Teatro Nacional de Corrientes, no qual também se apresenta Don José Razzano, com quem forma uma parceria por vários anos. 
Pela sensualidade de sua voz, que se presta muito bem à interpretação da milonga – gênero precursor do tango – torna-se conhecido a partir de "Mi noche triste" 1917. 



Fonte: Wikipédia

Jorge Aragao/Heitor Villa Lobos - Bachianas Brasileiras No. 5



Super Super!!!

Um Sete de Setembro entregue à arruaça e à estética da violência. Ou: Lamento, meus caros, ter estado, ao longo desses três meses, mais certo do que eu mesmo supunha ou gostaria


O povo, conforme o esperado, se mandou das ruas. Ou aproveitou o feriado, mesmo num sábado, para passear um pouco ou ficou em casa, cuidando dos afazeres domésticos, arrumando o armário, esperando o jogo da Seleção — essas coisas, em suma, que as pessoas normalmente fazem nos regimes democráticos. O permanente confronto com as forças da ordem costuma caracterizar situações de insurreição contra tiranias — o que não quer dizer, é bom notar, que os que assim se organizam sejam, necessariamente, flores que se cheirem. Às vezes, não! É perfeitamente possível haver uma luta em que ninguém tem razão. Mas interrompo essa pequena digressão para notar: se paradas cívicas são só um tributo que se presta ao calendário, esvaziadas, no mais das vezes, de qualquer conteúdo patriótico, atraindo a plateia para o espetáculo, não para a expressão de um valor afirmativo, não é menos verdade, então, que o maneirismo da desordem ocupou o lugar do maneirismo da ordem. Os que costumavam ir às ruas aplaudir por preguiça foram substituídos pelos que, agora, vão às ruas depredar por preguiça.
Os protestos, é bom notar, chegaram a ter, ainda que por um tempo breve, certo caráter cívico, de resistência: contra a corrupção, os desmandos, a falta de ética dos políticos… Uma fração dos homens comuns, dos sem-partido, dos contribuintes, da classe média que Marilena Chaui odeia, chegou a ir às ruas. Não era um engajamento, mas era uma expressão de insatisfação. Esses, no entanto, logo se tornaram os intrusos, e os protestos voltaram a ser protagonizados por seus atores originais: minorias delinquentes das mais variadas extrações, que prosperaram como o subproduto indesejado de 11 anos de permanente ataque às instituições promovido pelo PT. Escrevo que é um “subproduto indesejado” porque também os petistas não têm o que fazer com essa gente. Por mais que seja o beneficiário direto do desprestígio de instituições como Parlamento, Justiça e imprensa — afinal, é a única força realmente organizada do país; a outra é formada pelos militares, ausentes, como deve ser, da política —, para existir, o petismo precisa do reconhecimento da política como arena de resolução de conflitos.
Quando um petista como José Eduardo Dutra, ex-presidente do PT, lamenta ter de concordar com Reinaldo Azevedo na crítica que fiz à estupidez dita por Caetano Veloso, isso não implica que ele esteja se rendendo ao meu charme, aos meus valores, ao meu texto ou o que quer que seja; isso não implica que, em determinados assuntos e temas, possamos ter um núcleo comum de interesses ou comungar de certas estratégias, como sugere a ligeireza desinformada e tardiamente juvenil da tucanaça Elena Landau. Nada disso! Quando eu e Dutra repudiamos a convocação feita pelo cantor convertido em político do miolo mole, é porque ambos sabemos — como sabe qualquer pessoa com os meridianos ajustados, tenha lá que ideologia for — que a depredação da ordem como um maneirismo, como um valor em si, conduz ao cenário em que não pode prosperar nem o estado liberal, que seria do meu gosto, nem o estado petista — tenha lá que viés ideológico for — de Dutra.
Com efeito, liberais não têm o que fazer com essas erupções e irrupções de irracionalidade. Cabe, então, uma aliança estratégica entre o que eu representaria (atenção para o tempo do verbo) e o que representa Dutra? Ninguém, com um mínimo de seriedade, poderia fazer essa pergunta. Em primeiro lugar, porque eu não represento nada nem ninguém, só a mim mesmo. Em segundo lugar, porque não se trata de um inimigo comum, organizado, que obedeça aos comandos de um centro de deliberação. Em terceiro lugar, porque, sendo Dutra um petista, é certo que não vemos com os mesmos olhos a arena política.
Eu a entendo como o lugar de um confronto entre iguais, e a igualdade está no direito que todos os grupos têm à singularidade. O PT, cuja origem intelectual e moral é inequivocamente bolchevista — ainda que seja piada de salão afirmar que o partido seja, hoje em dia, socialista —, pensa essa mesma arena como uma luta que tem vitoriosos, com a derrota definitiva do inimigo. Daí que eu sustente, há muito, que o PT já não é mais de esquerda; é apenas um partido com uma concepção autoritária de estado, tendente à tirania se deixado por sua conta, ainda que cumprindo a mímica da consulta democrática.
Eu e Dutra repudiamos a fala de Caetano Veloso (não porque seja de Caetano, que mal sabe do que está falando) porque, agora sim, o abismo da desordem nem serve àquele que acredita que um partido possa ser o engenheiro da sociedade, subordinando as vontades às suas utopias redentoras e totalistas, nem serve àquele (no caso, a mim) e àqueles que entendem que a função principal do estado é garantir as liberdades individuais e a igualdade de todos os homens diante da lei. Nem serve àqueles que usam a tal “justiça social“ (e não importa a sinceridade com que cada um acredite nisso) como instrumento de fortalecimento desse partido e encabrestamento do estado por um ente de razão nem serve àqueles que têm claro que a diferença entre o estado da “justiça social” e a ditadura é só uma questão de grau. A coincidência para aí. No pronunciamento desta sexta, ainda que sem muita ênfase, Dilma voltou a ser reverente ao espírito das ruas. Eu, como notam, nunca fui e nunca serei porque não faço política — eu escrevo sobre política, o que é coisa distinta.
Gostem ou não, meu compromisso é dizer aos leitores deste blog — muitos deles são, sim, petistas e esquerdistas (e não é porque eu os paparique) — o que eu penso. Nem quando se falava na presença de mais de milhão de pessoas nas ruas e da “despencada” de Dilma eu me animei. Desde sempre considerei, reiterando o que disse há pouco, que achava que o ânimo original desses distúrbios era o resultado indesejado (até pelos petistas) da depredação das instituições. Desde sempre afirmei que a balbúrdia submetia o processo político a uma torção à esquerda, obrigando até mesmo as forças políticas que não se articulam no contato direto com as massas a ser reverente a esse “ruísmo” desinformado, truculento, doidivanas e ignorante. Desde sempre lamentei que amplos setores da imprensa, submetidos a um permanente ataque das hostes organizadas pelo PT, tenham decidido, de maneira que me parece desastrada e contraproducente, ceder ao suposto apelo libertário, ser reverentes a seus comandos, acatar as suas deliberações.
Em larga medida — e lamento ter de constatar que eu estava mais certo do que eu mesmo supunha —, a generalização dos protestos foi obra da imprensa, que decidiu inventar uma “Primavera à brasileira”, sem se dar conta de que o regime, por enquanto ao menos, é democrático. E não o fez porque seja antipetista ou antigovernista, como sugerem alguns cretinos — até porque todos os políticos, de todos os partidos, foram submetidos ao corredor polonês. Essa imprensa cedeu porque buscou se conciliar com o que entendeu ser a emergência de uma opinião pública ativa, reivindicadora, cidadã. Acuada pela crítica estúpida de que existe para vocalizar não mais do que o interesse das elites, cedeu à razão dos inimigos da liberdade, fez — e vem fazendo, com as exceções de praxe — um mau trabalho e se tornou, no esforço de retratar os anseios de uma coletividade, porta-voz involuntária e aliada objetiva de extremistas truculentos. Desde sempre, ademais — e deixei isso registrado também em vídeo, num dos debates da VEJA.com —, observei que esse processo teria influência muito pequena na movimentação dos atores que podem disputar as eleições presidenciais no ano que vem. Previ, e está registrado (e era óbvio, convenham), que Marina Silva seria a única a ganhar. Seu discurso, no mais das vezes incompreensível, é a expressão supostamente culta e organizada dessa algaravia que se traduz, no fim das contas, em ódio à política. Sempre que um político se torna beneficiário do repúdio à política, eu tenho a certeza absoluta de que estamos diante de uma coisa ruim.
Começando a caminhar para a conclusão
Não há povo na rua. Há arruaceiros e policiais. Não há propriamente — sim, há quem esteja fazendo um bom trabalho — jornalismo isento nas ruas, mas moços e moças temerosos do que será dito nas redes sociais. Ainda que escreva o que vou escrever com certo horror, a verdade é que a, por assim dizer, estética de Pablo Capilé, da Mídia Ninja, é outra força vitoriosa nesses dias. Obrigados pelos truculentos a se disfarçar de manifestantes, banidos dos protestos aos tapas pelos brucutus, impossibilitados de fazer o seu trabalho, os jornalistas se transformaram em cinegrafistas do iPhone. Desenvolveu-se, assim, uma espécie de versão jornalística do Dogma, com repórteres-manifestantes resfolegantes, a dizer coisas incompreensíveis, sob o pretexto de passar uma versão mais realista e quente dos fatos.
O povo desertou. Sobraram os arruaceiros, os truculentos e os idiotas, alimentados pela certeza de que a imprensa, na sua tentativa de disputar espaço com as redes sociais, lhes entregará o protagonismo da cena. E essa imprensa, por mais que se queira dizer o contrário, ainda tem o poder de uma chancela. De fato, o PT não gosta disso; de fato, eu não gosto disso. Mas não há um empate entre esses “não-gostares”. Sempre que o povo é expulso, como foi, de uma equação, cessam também as eventuais virtudes renovadoras de qualquer movimento, e o vitorioso objetivo é o statu quo — no caso em espécie, é o PT.
O arquivo do blog está aí. Foi o que antevi desde o primeiro dia. Foi o que aconteceu. Não porque me arrogue dotes de Pitonisa, não porque os fatos políticos obedecem necessariamente a uma lógica inextrincável, mas porque a história existe. Em que momento de nossa trajetória a liberdade se beneficiou da destruição do espaço e das instâncias do exercício dessa liberdade? A resposta se resume a uma palavra e deveria ter nos orientado, e à imprensa, desde sempre: nunca!
É o que tenho escrito aqui desde o começo de junho, movido por um dever e um compromisso: a honestidade intelectual — a despeito até mesmo do meu gosto pessoal e das minhas esperanças. Quando Dilma despencou, adoraria ter anunciado aqui o prenúncio de uma nova aurora… Ocorre que o primeiro dever de um crítico, de um analista, é não confundir as suas ilusões com a realidade.
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

Caetano black bloc saiu à rua para quebrar tudo ou não?


Procurei a informação, mas não encontrei (se acharem, me digam). Caetano Veloso, que convocou os brasileiros a sair mascarados às ruas, participou dos confrontos, partiu pro pau, ou acompanhou os distúrbios lá de sua mansarda imaginária, de onde o aiatolá das novidades expede os seus éditos morais? Benevolente, alguns textos diziam que o neoblack bloc censurava os atos violentos. Entendi. Ele quer a rua ocupada por truculentos anônimos, que se escondem da ordem democrática, mas, claro!, sem violência.
É evidente que sei que questionar as “vacas sagradas” que julgam estar pondo “seus cornos afora e acima da manada”, para citar um conhecido compositor, rende desqualificações de toda ordem. Há quem entenda que o debate no Brasil deve ser livre, desde que não se toque em certa aristocracia da opinião. Há certamente quem suponha que os que tomamos borrachada para que o Brasil se transformasse numa democracia devemos agora nos calar diante daqueles que se mostram dispostos até a apanhar, sim, mas porque lutam contra a ordem democrática. Que mérito há nisso? Quem disse que não se pode apanhar por maus motivos, estando errado?
Comigo, não! Eu quero saber se Caetano Veloso saiu à rua para quebrar banco, para invadir parada militar, para botar fogo em lixeira, para acabar com o capitalismo… Se o fez, ele continuará estupidamente errado, mas, ao menos, não se lhe poderá ser atribuída a coragem verbal de propor um levante e a covardia física de fugir dele. Essas duas coisas, somadas, definem a ação política de um irresponsável, de um oportunista.
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

A primeira-amiga – A milionária defesa de Rosemary Noronha, ex-chefe do escritório da Presidência em São Paulo, e seus quase 40 advogados


Por Robson Bonin, na VEJA desta semana:
Ao longo dos quase cinco anos em que comandou o escritório da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha conheceu o céu e o inferno. Ex-secretária do Sindicato dos Bancários de São Paulo, ela nunca foi uma mulher de posses. Mas mudou radicalmente nos últimos tempos. Com um salário de quase 12.000 reais, comprou dois apartamentos, trocou de carro, criou uma empresa de construção civil e rodou o mundo em incontáveis viagens, até ser apanhada surfando na crista da onda de uma quadrilha que negociava facilidades no governo. Rosemary escapou da prisão por um fio. Talvez estivesse no lugar certo, na hora errada. Talvez o contrário. Um fato, porém, é indiscutível: ela conhece e tem acesso a quem dá as ordens, conta com amigos influentes que se preocupam com seu destino. Desde que foi flagrada traficando interesses no gabinete presidencial, Rosemary vem sistematicamente conseguindo driblar os processos a que responde. Para isso, a ex-secretária dispõe do apoio de três grandes bancas de advocacia do país. Escritórios que têm em sua carteira de clientes banqueiros, corporações, figurões da República, milionários dispostos a desembolsar o que for preciso para assegurar a melhor defesa que o dinheiro pode comprar. Rosemary, apesar do perfil diferenciado, faz parte desse privilegiado rol de cidadãos.
Desde que a polícia fez uma busca em seu escritório e colheu provas contundentes de que a ex-secretária levava uma vida de majestade, ela cercou-se de um batalhão de quase quarenta advogados para defendê-la. São profissionais que, de tão requisitados, calculam seus honorários em dólares americanos, mas que, nesse caso, não informam quanto estão cobrando pela causa, muito menos quem está pagando a conta. Acostumado a cuidar dos interesses de empresários como o bilionário Eike Batista, o criminalista Celso Vilardi defende Rosemary na esfera penal. Já no processo disciplinar em andamento na Controladoria-Geral da União (CGU), atuam dois pesos-pesados do direito público, que têm entre seus clientes banqueiros e megacompanhias como a Vale. O advogado Fábio Medina Osório cuidou da formulação da defesa de Rosemary e agora atende apenas a empresa da família, a construtora New Talent. Já o advogado Sérgio Renault foi escalado para acompanhar o desfecho do caso – prestes a chegar à mesa do ministro Jorge Hage – na CGU. 

Dilma lidera desfile de 7 de setembro em meio a protestos tímidos



A presidente Dilma Rousseff acena ao chegar em carro aberto para o desfile de 7 de setembro
Foto: Reuters

A presidente Dilma Rousseff liderou neste sábado o desfile militar pelo Dia da Independência em Brasília, que teve um público muito menor do que o previsto e transcorreu em meio a tímidos protestos e aplausos à governante. Embora nas redes sociais tenha sido anunciada a presença de cerca de 50 mil pessoas dispostas a protestar durante o desfile, enquanto ele aconteceu a adesão de manifestantes se resumiu a poucas dezenas, e suas vaias à presidente se perderam em meio à música das bandas militares.
Aparentemente devido ao temor de confrontos, o público foi muito menor que o esperado, de 100 mil pessoas - segundo a Polícia Militar, havia pouco mais de 5 mil espectadores. No entanto, assim que o desfile terminou e as autoridades se retiraram, o número de manifestantes começou a crescer e chegou a cerca de 1,5 mil. Eles seguiram rumo à sede do Congresso, que estava cercada por centenas de policiais.

Apesar da previsão de protestos, Dilma chegou à Esplanada dos Ministérios, onde o desfile se desenvolveu, em um Rolls Royce "Silver Wraith" sem capota, que deixou de ser fabricado em 1958 e foi doado ao Brasil pela rainha Elizabeth II da Inglaterra em 1953.
Dilma passou as tropas em revista no meio de aplausos tão tímidos como as vaias e se dirigiu à tribuna presidencial, de onde assistiu ao desfile de tropas das três Forças Armadas em companhia do vice-presidente, Michel Temer, do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, a maioria de seus ministros e alguns diplomatas.
Na capital estão anunciados novos protestos para esta tarde em frente ao Estádio Nacional Mané Garrincha, onde a Seleção brasileira fará um amistoso com a Austrália.
Coincidindo com a celebração do Dia da Independência, diversos movimentos sociais convocaram protestos para hoje em quase todo o país. As primeiras mobilizações ocorreram de forma pacífica, exceto no Rio de Janeiro, onde centenas de manifestantes burlaram um forte cerco policial, invadiram o desfile militar e entraram em confronto com os agentes.
A polícia disparou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes, que correram em direção a ruas vizinhas para tentar se reagrupar, enquanto boa parte do público que assistia ao desfile deixava as tribunas em debandada.

Pearl Jam fecha Spectrum, 'Showplace da América ", com show de montagem


Em: 01 de novembro de 2009
Postado por John J. Moser em 10:07:53 em 1 de novembro de 2009

Pearl Jam 3John J. MOSER
Of The Morning Call
FILADÉLFIA - Se o Halloween foi a noite apropriado para o concerto final no Spectrum, em Filadélfia - All Hallows Eve em solo sagrado - então Pearl Jam desde um final apropriado para 42 anos de concertos lá: A noite longa e emocionante na maior parte trata, com alguns truques.
Não, a banda não fez, como se dizia, jogar até duas horas ou mais tarde - embora o seu 3 ½ horas de show veio muito perto, eles finalmente deixou o palco para o bem às 12:30
Nem rumores participações de Bruce Springsteen nem Billy Joel nem Neil Young materializar (embora Pearl Jam fechou a parte principal da noite, tocando uma versão escaldante de Young "Rockin 'in the Free World" e um fotógrafo que viu o jogo da noite lista, disse um dos primeiros
Fotos por Brian Hineline / Especial para The Morning Call
músicas no bis teve "Bruce?" ao lado).
Mas, como Pearl Jam vocalista Eddie Vedder disse no palco: "Você não pode se decepcionar. Estamos aqui trabalhando nossos [malditas bitucas] OFF. ... Nós não precisamos desses caras [malditos], porque você me pegou! "
E o trabalho Pearl Jam fez, através de um incrível - e desgastante - 42 músicas (há 42 anos, entendeu?), Tornando 11 músicas e 15 minutos a mais do que o final de Bruce Springsteen show 11 dias antes.
Eles ainda se juntou aos muitos membros fantasiados de ingressos esgotados - e extremamente excitado - Audiência de, pouco antes da meia-noite, colocando os fatos perigo amarelo e flor-potenciômetro vermelho chapéus de Devo e jogar uma cobertura irregular, mas divertido de "chicote que da banda isso. "
A noite teve a sensação de um tributo desde o início. Depois de uma montagem cinematográfica do espectro destaques do 76ers 'e Flyers "e mais, ea introdução alardeou dos filmes" Rocky ", Vedder - vestindo luvas de boxe que ele então jogou para a multidão -, subiu ao palco com sua banda e, com sua simples "É isso!" chutado em um apropriado "Why Go".
Foi a primeira de muitas referências parecendo os shows, sendo um finale, vários de Vedder.
 Quatro músicas para o show, após um incendiário "Severed Hand", com Pearl Jam ardente eo público não mostrando sinais de seu delírio minguante, o vocalista disse: "Isto é como nós fazê-lo se eles vão rasgar o colocar para baixo. "
"Eu não quero que esse lugar para ir", disse ele. "Eu não quero nem pensar nisso. Vamos apenas continuar jogando [maldito] rock 'n' roll, cara. "
Pearl Jam 1Mais tarde, depois de "The Fixer" - outra canção que se pode tomar por tratar-se do espectro, Vedder disse: "Nós teria sido aqui, não importa o quê. Se fosse o [maldito] circo, teríamos apareceu pela última vez. "
E então, de uma hora para o show, durante o "Não me chame filha", Vedder disse: "Os gregos, os romanos, eles mantiveram suas coliseus. Por que não podemos manter este?Elvis jogado aqui ... "E a banda seguiu para Pink Floyd de" Another Brick in the Wall, "que Vedder terminou com a letra:" Deixe este edifício sozinho! "
E enquanto a banda não trouxe todos os convidados musicais no palco, eles fizeram trazer stagehand Charlie DiFabio, 89, de Havertown, que Vedder disse que tem estado na Spectrum desde que abriu e tinha estado em "quase todos os shows." Eles também tinham um Vegas showgirl levar um cartaz - ala uma menina cartão de boxe - mostrando o placar do jogo Series ao lado Phillies-Yankees Mundial.
O show não foi apenas sobre memórias. A música era muito grande, também.
PearlBH07email








As músicas vão desde a tocar "Just Breathe", com Vedder no violão apoiado pelo quarteto de cordas e "The End", com Vedder em um holofote cantando outra referência Spectrum, "Eu estou aqui, mas não por muito mais tempo", para "Even Flow", durante o qual Vedder vestiu chifres do diabo eo guitarrista Mike McCready - que estava fumando a noite toda - desempenhou um longo solo, mesmo caindo de joelhos.
Como eles têm durante toda a sua posição de quatro noites, que começou quarta-feira, a banda mergulhou fundo em seu catálogo de raridades, como "Out of My Mind", que Vedder disse um doador anônimo prometeu "uma grande quantidade de dinheiro" para a caridade se jogado. "Diga que o cara sair o cheque!", Disse Vedder. O público ainda cantou as letras a isso e outras canções obscuras.
E Pearl Jam tocou os hits necessários, incluindo "Jeremy", durante um período de sete canção conjunto com um quarteto de cordas, um hino "Better Man" e "Alive" como a segunda última canção no conjunto principal.
O principal conjunto fechado com "Rockin 'in the Free World", a casa se ilumina, vermelho, branco e azul confete e balões chover sobre a multidão ea moça cartão dançando no palco com a banda.
"Nós não está jogando mostra esse tempo nunca mais", disse Vedder.
Mas, como se o show não poderia terminar, a banda voltou para o "Yellow Ledbetter".
Então, McCready ficou sozinho no palco, sem camisa, e jogou a versão de Jimi Hendrix de "The Star Spangled Banner." A multidão, neste ponto frenético, gritou por ele.
Foi um final de montagem: música da América para vitrine da América - provavelmente a única maneira esta longa e maravilhosa corrida do espectro poderia acabar.
"Adeus ao espectro", disse Vedder. "Nós te amamos, boa noite."
"Paz".
E então isso é tudo o que havia no salão sagrado.
Fotógrafo freelance Brian Hineline contribuíram para este relatório.
Pearl Jam 5






















http://blogs.mcall.com/lehighvalleymusic/wachovia-spectrum/

Astronauta relata momentos de terror que viveu durante caminhada espacial realizada em julho

Espaço

Italiano Luca Parmitano conta como se sentiu quando, já fora da Estação Espacial Internacional, o capacete de seu traje de astronauta começou a se encher de água

caminhada espacial
A caminhada espacial tinha como objetivo preparar a ISS para receber um módulo russo. Meia hora depois de iniciada, no entanto, o astronauta percebeu que havia um vazamento de água em seu traje (Nasa)
O astronauta italiano Luca Parmitano, que se encontra em órbita na Estação Espacial Internacional (ISS), narrou nesta terça-feira em seu blog a aterradora experiência que viveu no último dia 16 de julho, quando teve de interromper uma caminhada espacial por causa da inexplicável presença de água em seu capacete.
Parmitano, de 36 anos, é comandante da Força Aérea italiana e realizava sua segunda caminhada desde que chegou a Estação Espacial. Dessa vez, ele deveria sair da estação para corrigir alguns problemas técnicos e preparar a nave para receber um novo módulo russo. No entanto, meia hora depois de ter iniciado a caminhada, ele percebeu que havia algo errado. "A sensação inesperada de ter água na nuca me surpreendeu, principalmente porque me encontrava num lugar onde preferia não ter surpresas", afirma o astronauta.
"Senti de cara que a temperatura do líquido era muito fria, e achei que podia ser suor", escreve. "Mas a água chegou a cobrir meu nariz, uma sensação realmente espantosa, que agravei ao tentar tirar a água sacudindo a cabeça".
Luca Parmitano é comandante da Força Aérea italiana e está a bordo da ISS desde maio. Essa foi sua segunda caminhada espacial desde que chegou à estação
Enquanto a quantidade de água em seu capacete não parava de aumentar, Parmitano enfrentava dificuldades para entrar em contato com a base da Nasa, em Houston. Flutuando em pleno espaço, ligado à Estação por apenas um cabo e com o risco de se afogar dentro da própria roupa de astronauta, Parmitano diz que se sentia sozinho. "A parte superior do capacete estava cheia de água, e eu não sabia se na próxima vez que respirasse iria encher meus pulmões de ar ou de líquido", afirmou.
Por fim, Parmitano conseguiu se comunicar com seu companheiro de caminhada espacial, o americano Christopher Cassidy, e com a base, que ordenou que voltassem à estação. "Obriguei-me a ficar calmo e, com paciência, me aproximei da escotilha, ao mesmo tempo tentando imaginar uma maneira de eliminar a água caso ela me chegasse à boca".
A caminhada teve uma hora e 32 minutos de duração, mas estava programada para durar seis horas e 15 minutos. Os pesquisadores da agência espacial iniciaram uma investigação para estabelecer a causa exata da falha, por ora desconhecida. Entre as possíveis causas levantadas até agora, está a de um vazamento no sistema de refrigeração do traje espacial. Por enquanto, todas as caminhadas espaciais estão suspensas.
Parmitano afirma que a experiência o fez lembrar que o espaço não é um ambiente tão seguro e confortável quanto pode parecer. "O espaço é uma fronteira dura e inóspita e nós somos exploradores, não colonizadores. As habilidades de nossos engenheiros e a tecnologia que nos rodeia fazem as coisas parecerem simples, às vezes nos esquecemos disso. É melhor não esquecer".

Protestos devem tomar 149 cidades neste 7 de Setembro

Dia da Independência

PM revistará o público que for assistir aos desfiles e pretende proibir máscaras; black blocs e antifascistas querem se infiltrar em manifestação apartidária

Felipe Frazão, Gabriel Castro, Marcela Mattos e Pâmela Oliveira
São Paulo - Manifestantes fazem protesto na Avenida Paulista
Manifestantes voltarão à Avenida Paulista, região central de São Paulo, neste 7 de setembro (Eduardo Biermann)
O Brasil terá um feriado de 7 de Setembro pouco usual neste sábado. Pelo menos 149 cidades de todos os estados devem ser palco de manifestações de rua, similares aos protestos de junho, todas marcadas para as 14 horas. A possibilidade de grupos violentos participarem dos atos fez com que o governo federal e os governos estaduais reforçassem a segurança, inclusive próximo aos locais onde serão realizados os desfiles militares. Em alguns estados, a Polícia Militar revistará o público que for assistir aos desfiles e pretende restringir o uso de máscaras.
O Anonymous, grupo virtual que opera em redes sociais sob anonimato, fez a mobilização por um site na internet e no Facebook – criando ainda durante as manifestações de junho e batizado de "Operação 7 de Setembro". Com o apoio de movimentos anticorrupção, o grupo espera realizar atos simultâneos e de extensão nacional. Pelo menos no mundo virtual, mais de 400 000 pessoas aderiram à manifestação. Há mais de um protesto agendado em boa parte das 149 cidades listadas pelo Anonymous.
Entre as bandeiras dos protestos estão a prisão imediata dos condenados no julgamento do mensalão, a aprovação de lei de combate à corrupção, o fim do voto obrigatório, a aprovação e o cumprimento do Plano Nacional de Educação, a redução do número de deputados na Câmara de 513 para 250 e a reforma tributária. 
No Dia da Independência, as atenções estão voltadas para Brasília, onde a presidente da República, Dilma Rousseff, participará do desfile militar. As autoridades locais calculam que de 40 000 a 50 000 pessoas sairão às ruas para protestar na capital federal. Em tese, o público é diverso das 30 000 pessoas esperadas na Esplanada dos Ministérios para o desfile da Independência. Mas, como já ocorreu em 2011, os grupos podem acabar se misturando. Tanto o desfile quanto o protesto estão marcados para as 9 horas – um de cada lado do Eixo Monumental, a via que passa pela Esplanada. A proximidade preocupa a segurança de Dilma, que deve desfilar em carro aberto.
A PM colocará na rua 4 000 homens a mais – além dos 2 200 mobilizados em um dia comum. As forças de segurança estão orientadas a abordar manifestantes mascarados e obrigá-los a se identificar. “Pessoas mascaradas vão ser detidas para que possam ser identificadas”, diz o comandante-geral da PM no Distrito Federal, Jooziel Melo Freire. Apesar disso, em página criada no Facebook, parte dos mais de 16 000 manifestantes confirmados para ir às ruas neste sábado questiona a restrição ao uso das máscaras e estimula que a determinação seja desrespeitada.

Seleção – O jogo de futebol entre Brasil e Austrália, marcado para as 16h15 no estádio Mané Garrincha, é outro foco de preocupação. O estádio fica a cerca de três quilômetros do local do desfile. No caminho entre os dois pontos, estão prédios importantes como os ministérios, a Catedral e o Palácio do Buriti, sede do governo distrital. Há a possibilidade de que os manifestantes se desloquem de um local a outro, o que tornaria real o risco de depredações.
A polícia legislativa da Câmara e do Senado também foi acionada e todo o efetivo estará de plantão. Os agentes atuam apenas no interior do Congresso Nacional e em seus arredores. O objetivo é evitar que os manifestantes se aproximem da portaria e forcem a entrada principal, o que aconteceu durante a onda de manifestações de junho. Há três meses, houve quebra-quebra durante protestos na Esplanada dos Ministérios. O prédio do Itamaraty, pouco protegido e próximo ao Congresso Nacional, foi um dos principais alvos dos manifestantes.
Rio – Estado onde os manifestantes se mantiveram mais ativos desde junho, o Rio de Janeiro tem, para este sábado, três concentrações principais convocadas pelo Facebook. Duas delas, às 7 horas e às 14 horas, estão marcadas para a região do centro: o primeiro na Avenida Presidente Vargas, local do desfile militar; o segundo para a Cinelândia. Um terceiro protesto deve ocorrer às 17 horas, no Largo do Machado, ponto de onde os manifestantes costumam caminhar para o Palácio Guanabara, sede do governo estadual. Estão destacados para atuar nos protestos 1 900 PMs. Mil deles vão acompanhar o desfile cívico; outros 900 serão distribuídos nos demais pontos de protestos. Foi reduzida, no entanto, a presença da PM na parada militar, que terá apenas 200 cadetes da corporação.
O Grupamento de Policiamento de Proximidade de Multidões, encarregado de abordar os manifestantes e identificar materiais perigosos, como coquetéis, pedras e fogos de artifício lançados contra a PM, atuará com todo o efetivo. De acordo com o tenente coronel Mauro Andrade, que lidera a tropa, nenhum dos 160 homens do grupo estará de folga neste sábado. Por determinação da chefe de Polícia Civil, Martha Rocha, todos os delegados titulares estarão de plantão.
Ao longo da semana, houve uma ação coordenada entre governo do estado, Ministério Público e polícias Civil e Militar no sentido de conter o movimento Black Bloc, considerado o braço mais violento dos protestos. O grupo convocou um "badernaço" para o 7 de setembro e rechaça atitudes "sem violência". O plano envolveu também o Legislativo, mas a votação do projeto de lei que proíbe o uso de máscaras em protestos de rua – uma proposta da base do governador Sérgio Cabral – foi adiada, depois de um pacote de emendas apresentadas por deputados. Promotores de Justiça obtiveram uma decisão judicial para que policiais possam exigir a identificação de mascarados, conduzindo o suspeito à delegacia, se necessário. O Ministério Público também cobrou o fim do anonimato por parte da polícia: PMs descaracterizados ou sem identificação não podem mais prender manifestantes sem que os suspeitos saibam quem está dando a ordem de prisão.
As prisões de três integrantes do movimento Black Bloc, na quarta-feira, tiveram clara intenção de desarticular manifestantes sobre os quais pesam suspeitas de incitação à violência. A medida, no entanto, parece ter surtido efeito contrário: apareceram nas redes sociais convocações específicas para cobrar a liberdade dos manifestantes. No início da noite de sexta-feira, um grupo de cerca de cem pessoas fechou parte da Avenida Presidente Antônio Carlos para pedir a libertação dos três integrantes do Black Bloc presos na quarta-feira passada. Houve tumulto quando parte do grupo tentou invadir o Tribunal de Justiça, que decretou a prisão preventiva dos três jovens detidos na quarta-feira. 
São Paulo – Na capital paulista, onde houve nos últimos três meses uma série de depredações na prefeitura, Câmara Municipal e sede do governo do estado, a PM optou por não revelar a quantidade de policiais de sobreaviso. A maior manifestação deve reunir cerca de 20 000 pessoas a partir das 14 horas na Avenida Paulista, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp). Mas o reforço de contingente também será estendido ao Sambódromo do Anhembi, na Zona Norte, onde o governador e o prefeito tradicionalmente acompanham o desfile militar. Lá, a PM fará revista como em jogos de futebol e impedirá a entrada com bebidas alcoólicas, substâncias tóxicas, fogos de artifício e balões ou qualquer outro item que o patrulhamento "julgar perigoso". Máscaras, em princípio, estão liberadas.
O patrulhamento será feito a pé e em viaturas pela Força Tática, Rocam (motocicletas) e também por helicópteros Águia. "Se partirem para o vandalismo, nós vamos agir", diz o tenente-coronel Marcel Soffner. Questionado sobre a possível ação de grupos de vândalos, o comando da PM paulista disse, por nota, que aguarda atos cívicos: "Trabalhamos com a hipótese de que as manifestações, se ocorrerem, serão pacíficas".
O grupo Ação Antifascista Brasil, que apoia os black blocs, convocou seguidores a aderir aos protestos com a chamada "7 de Setembro não é dos fascistas". Eles prometem estar misturados a manifestantes apartidários. Os antifascistas devem participar também do Grito dos Excluídos – protesto de minorias que nasceu nas pastorais da Igreja Católica em 1995 e que deve reunir a militância de esquerda. Fora os estados do Acre e do Tocantins, o Grito dos Excluídos acontecerá em todos os demais 24 estados e no Distrito Federal.
Belo Horizonte – Em Belo Horizonte, o epicentro das manifestações fica na Praça Sete de Setembro, no centro. Além do protesto do Anonymous – com caminhada até a Assembleia Legislativa –, deve passar por ali também o Grito dos Excluídos, cuja concentração reunirá movimentos sociais no Viaduto Santa Tereza. O desfile cívico-militar será na mesma área, na Avenida Afonso Pena.
A PM mineira abordará pela manhã mascarados e manifestantes que levarem mochilas para a região central e arredores do desfile. A polícia vai exigir a documentação de quem estiver com rosto coberto. De acordo com o comandante de Policiamento Especializado, coronel Antônio de Carvalho, manifestantes apresentaram documentos falsos, como se fossem menores de idade, em protestos anteriores na capital mineira. Por isso, explica o comandante, papiloscopistas da Polícia Civil vão colher impressões digitais dos mascarados para verificar a veracidade em uma delegacia do centro.
A PM de Minas colocará nas ruas um carro de som para comunicação com manifestantes – a exemplo do que fez durante jogos da Copa das Confederações em Belo Horizonte, quando mascarados promoveram quebra-quebra, saques e até incêndios em concessionárias de carros. Dois jovens morreram ao cair de um viaduto.
Sul – Duas manifestações devem ocorrer pela manhã em Porto Alegre (RS), onde a Câmara Municipal foi invadida e houve depredação de prédios públicos, como a sede da prefeitura desde o início do levante. Os protestos foram marcados no Parque Redenção e em avenidas do centro da capital gaúcha, de acordo com a Brigada Militar. A Brigada detectou que integrantes do Bloco de Lutas e anarquistas de tática Black Bloc pretendem participar dos atos.
Segundo o tenente-coronel Eviltom Diaz, porta-voz da Brigada Militar, houve reforço no efetivo, com policiais designados especialmente para lidar com manifestantes na região – com presença, inclusive, do Batalhão de Operações Especiais. 
Nordeste – Em Salvador, o maior protesto percorrerá ruas do Centro, também nas proximidades de onde ocorrerá o desfile cívico-militar – que reúne, na capital baiana, além dos integrantes das Forças Armadas, 800 estudantes de escolas públicas. Segundo o tenente-coronel Márcio Cunha, chefe da Comunicação do Comando da 6ª Região Militar, 1 500 policiais militares participarão do desfile e haverá contingentes das Forças Armadas e da PM posicionados na região desde as 7 horas. 


(Com Estadão Conteúdo)

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