sábado 31 2012

POLITICANDO: Elis Regina - Dina Sfat - Regina Duarte - Elis Es...

POLITICANDO: Elis Regina - Dina Sfat - Regina Duarte - Elis Es...

O Feng Shui...


O Feng Shui é uma técnica chinesa, milenar, de harmonização de ambientes que, de alguns anos pra cá, chegou com força ao Ocidente, nos trazendo uma nova perspectiva na relação que temos com as nossas casas.
Pode-se ativar todas as áreas da vida com o Feng Shui: trabalho, prosperidade, espiritualidade, amigos, relacionamentos, família, sucesso e criatividade. E, é claro, o setor dos relacionamentos. Afinal, amor é fundamental!
“Este setor [o dos relacionamentos] representa os envolvimentos afetivos, parcerias, sociedades, casamento, negócios. Influencia as mulheres, por ser um setor de natureza yin, feminina. Seu elemento é Terra, que pode ser representado por plantas, cristais, objetos de barro e formas quadradas. Suas cores são vermelho, branco e rosa”, diz a terapeuta Ramona Ferreiro.
Feng significa vento e faz referência ao ch’i (pronuncia-se “tchi”), a energia vital que circula pelo nosso corpo e pelos ambientes de forma invisível e constante. Shui significa água, indicando que, ao mesmo tempo em que flui como um rio, o ch’i também pode se tornar turbulento, como um mar agitado, ou se estagnar, como num lago de águas paradas.
O Feng Shui, então, orienta e harmoniza o fluxo do ch’i que circula pela casa através de diversas técnicas, que são fornecidas pelas suas três principais Escolas: a da Forma, a da Bússola e a do Chapéu Negro. De uma forma geral, as cores, formas e disposição dos objetos na decoração possuem uma importância crucial para que esta energia vital possa circular adequadamente, proporcionando saúde, prosperidade, equilíbrio e bem-estar.
Segundo Ramona, que segue a Escola do Chapéu Negro, o instrumento mais utilizado é o Baguá, um octógono cujos lados representam cada área da vida a serem mapeadas pelo Feng Shui. Aplica-se o Baguá no cômodo, ou na planta da casa, com o guá do trabalho centralizado na parede que contém a porta principal e depois é só ir seguindo o desenho para identificar os outros.
Para descobrir onde fica o guá dos relacionamentos no seu quarto, basta ficar na porta de entrada, olhando para dentro do cômodo. À direita fica o guá dos amigos e, seguindo esta parede, o próximo canto é o afetivo.
Para ativar este espaço, devem ser colocados elementos que simbolizem amor, paixão, alegria e estabilidade. Fotos do casal em momentos românticos e felizes, vasos com flores, esculturas de casais, almofadas, velas... enfim, o que a sua intuição mandar. Os objetos devem colocados em pares e nas cores relativas a este guá. Representando o elemento terra, use o Quartzo Rosa, cristal que vibra na freqüência do amor, abre o coração e harmoniza as relações.
Porém, o mais importante é ter consciência de que a nossa casa é uma projeção de nós mesmos, portanto, de nada adianta o esforço para enfeitar o exterior, se internamente não estamos bem, ou não acreditamos no que estamos fazendo. Então, é imprescindível que se coloque a intenção clara e firme no momento de arrumar os objetos, mentalizando o que se deseja, para que a cura e a harmonia possam ser ativadas.
Por: Flavia Penedo

sexta-feira 30 2012

"Não fui feliz", diz senador que reclamou de salário

Cogresso

Cyro Miranda, que é empresário e recebe mais de 26 mil por mês do Senado se retrata depois de dizer que sentia "pena" dos colegas que viviam só do salário

Gabriel Castro
O senador Cyro Miranda em Brasília O senador Cyro Miranda em Brasília (Geraldo Magela/Agência Senado)
O senador Cyro Miranda (PSDB-GO), deixou nesta quarta-feira sua marca no anedotário político brasileiro. Depois que a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou o fim do 14º e 15º salários para os parlamentares, ele resolveu dizer que tem "pena" dos colegas que vivem apenas com a remuneração de 26 700 reais – o que, segundo Miranda, rende menos de 20 000 reais líquidos. Ao site de VEJA, ele disse que se expressou mal. E aproveitou para defender uma proposta revolucionária: a extinção de todos os benefícios dos senadores, inclusive a verba destinada à contratação de assessores. Cada parlamentar receberia apenas uma cota de aproximadamente 40 000 reais por mês. Com esses recursos, teriam de custear tudo o que fosse necessário para a atividade no Congresso, incluindo passagens de avião, contas de telefone e o salário de funcionários do gabinete. O que restasse seriam os vencimentos mensais do parlamentar.
O senhor realmente tem pena de quem vive só com o salário de senador? Fui mal compreendido. Posso dizer que não fui muito feliz na maneira como me expressei. A minha proposta é que acabassem com todos os tipos de subsídios. Sempre fui contra. Venho da área empresarial e lá nós nunca tivemos esse tipo de auxílio. É descabido. O que quis colocar é o seguinte: que tirassem todos esses subsídios e dessem um bom salário para que o senador pudesse arcar com a assessoria que ele quer, da maneira que ele quer.
O senhor escolheu mal as palavras? A palavra "pena" foi muito mal colocada. Eu me penitencio. Teria pena se o senador tivesse que arcar, com os 19 000 reais de salário, com todos os auxílios a que ele tem direito. Mas sou contra qualquer tipo de subsídio. Que então se dê um salário para que o parlamentar contrate sua assessoria e faça a gestão do gabinete. E não ficar enchendo de pessoas. Somos obrigados a receber, por exemplo, sete funcionários da Casa em cada gabinete, além dos comissionados. Por que tudo isso? Era nesse sentido. Nós faríamos uma economia muito maior, de milhões e milhões de reais.
Então, no fim das contas, o senhor é contra os auxílios dados aos senadores? Sempre defendi isso. Aí se decidiria um salário que comportasse toda essa equipe que o Senado dá. Não precisaria ser um salário muito maior. Seria maior, mas nem perto do que hoje se gasta. Seria um valor único e o senador teria responsabilidade por esses penduricalhos – como veículos e viagens. Hoje, o parlamentar recebe coisas que não facilitam a vida dele. Tem excesso de pessoal. Não faz sentido. Gostaria que o Senado fosse uma empresa e tivesse eficiência, planejamento. Tem senadores que trabalham muito. Outros que não fazem tanta questão. Isso é da consciência de cada um. Eu trabalho 13 horas por dia e acho que saberia gerir muito melhor, com uma economia fantástica para o Senado, se fosse gestor de uma verba menor.
O salário do senador seria o que sobrasse do que ele gastou com as despesas? Seria o que sobrasse. Não haveria ingerência direta do Senado, a obrigação de ter que administrar um número X de funcionários. O parlamentar só teria base no estado dele se achasse conveniente. É evidente que, hoje, a verba de gabinete não é dele, é para pagar coisas que muitas vezes são inúteis.
E quanto seria esse valor do novo salário? Hoje, um senador custa mais de 100 mil reais por mês. Se somarmos todos os salários de pessoas concursadas nos gabinetes dá bem mais de 100 mil por mês. Com menos da metade daria para gerir tudo isso. Com 40 mil se custearia tudo. O custo de um senador não deveria passar disso. Não tem justificativa.
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/nao-fui-feliz-diz-senador-que-reclamou-de-salario

Mais da metade dos cânceres é evitável, diz estudo(VEJA)

Mais da metade dos cânceres é evitável, diz estudo(VEJA)

Câncer

Número de casos poderia ser reduzido se fossem adotados hábitos saudáveis e colocados em prática os conhecimentos que já se têm sobre a doença

tabagismo fumante cigarro Tabagismo: responsável por um terço de todos os casos de câncer nos Estados Unidos e até três quartos dos casos de câncer de pulmão (Thinkstock)
Mais da metade de todos os cânceres poderia ser evitada, afirmaram cientistas americanos em um estudo publicado na revista Science Translational Medicine, nesta quarta-feira. Para que a redução aconteça, argumenta o artigo, é preciso adotar estilos de vida mais saudáveis, baseados nos conhecimentos já públicos sobre como prevenir a doença.


CONHEÇA A PESQUISA


Título original: Applying What We Know to Accelerate Cancer Prevention


Onde foi divulgada: revista Science Translational Medicine


Quem fez: Graham A. Colditz, Kathleen Y. Wolin e Sarah Gehlert


Instituição: Centro Oncológico Siteman da Universidade de Washington em St. Louis


Resultado: A incidência de câncer pode ser reduzida mudando os hábitos individuais e da população e por meio de políticas de saúde pública. Os casos poderiam ser reduzidos pela metade se fossem adotados os conhecimentos que já se têm sobre a doença.
O tabagismo, por exemplo, é responsável por um terço de todos os casos de câncer nos Estados Unidos e até três quartos dos casos de câncer de pulmão no país. E, mesmo sabendo dos riscos envolvidos no ato de fumar, as pessoas mantêm o hábito que pode dar origem à doença.


Estudos científicos já demonstraram que muitos outros tipos de câncer também podem ser evitados com medidas relativamente simples. O HPV (papilomavírus humano) e a hepatite, que podem provocar câncer de colo do útero e de fígado, respectivamente, podem ser prevenidos com vacinas. O câncer de pele, um dos cânceres mais comuns (é o mais comum no Brasil), pode ser evitado com o uso de protetores solares ou simplesmente observando os horários corretos para se expor ao sol.


"A sociedade deve reconhecer a necessidade destas mudanças e levá-las a sério na tentativa de desenvolver hábitos mais saudáveis", afirmaram os pesquisadores. "É hora de começarmos a aplicar o que sabemos", disse a coordenadora do artigo, Graham Colditz, epidemiologista do Centro Oncológico Siteman da Universidade de Washington em St. Louis, Missouri.
Obstáculos — Praticar exercícios, comer bem e não fumar são hábitos chave para evitar quase a metade das 577.000 mortes por câncer nos Estados Unidos previstas para este ano, um número superado apenas pelas doenças cardíacas, acrescentou o estudo. No Brasil, segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), serão 520.000 casos em 2012.


Mas os especialistas destacaram uma série de obstáculos para as mudanças de hábito em uma sociedade na qual, segundo estimativas, foram diagnosticados mais de 1,6 milhão de casos de câncer este ano. Entre os percalços, destacaram o ceticismo de que o câncer pode ser evitado e o hábito de intervir tarde demais para deter ou prevenir um tumor maligno já instalado.


Além disso, grande parte das pesquisas sobre o câncer se concentra no tratamento em vez da prevenção, e tende a ter uma visão de curto prazo em vez de um enfoque de longo prazo. "Os seres humanos são impacientes e esta característica humana, em si, é um obstáculo para a prevenção do câncer", ressaltou o estudo.


As grandes diferenças de renda entre as classes sociais altas e as baixas, que fazem com que os pobres tendam a ficar mais expostos a fatores de risco do que os ricos, complicam ainda mais o panorama. "Assim como nos outros países, a estratificação social nos Estados Unidos exacerba as diferenças de estilo de vida, como o acesso a cuidados de saúde, a prevenção especial e os serviços de detecção precoce", destacou o estudo. "As mamografias, os exames de cólon, o apoio para a dieta e a nutrição, os recursos para parar de fumar e os mecanismos de proteção solar simplesmente estão menos disponíveis para os pobres", acrescentaram os pesquisadores.


Ainda assim Colditz apontou o sucesso de alguns programas, como o que ajudou a eliminar de forma relativamente rápida a gordura trans dos alimentos nos EUA e o declínio no número de fumantes após a adoção de leis que restringiram o consumo de tabaco. No Brasil foi observado fenômeno semelhante. O número de pessoas que fumam dois ou mais maços de cigarro por dia na cidade de São Paulo caiu 31% entre 2009 e 2010, depois que a lei antifumo foi promulgada.
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/mais-da-metade-dos-canceres-e-evitavel-diz-estudo-americano 

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