terça-feira 21 2014

Ex mulher de Lula fala a verdade










DEBATE SBT COMPLETO 16/10/14 - SEGUNDO TURNO AÉCIO NEVES x DILMA 2º TURN...





Debate TV Globo dos Candidatos a Presidente ao vivo 02/10/2014





Encabeçado pelo músico Lobão, evento de apoio ao candidato tucano Aécio Neves resgatou discurso do medo eternizado pela atriz Regina Duarte durante a campanha eleitoral de 20

"Atmosfera stalinista”, “golpe comunista”, “espectro bolivariano”. Em 30 minutos de entrevista, o músico Lobão usou essas e outras expressões para se referir ao atual cenário político do Brasil. Crítico da presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT), Lobão disse que “nunca votou no PSDB”, mas, agora, resolveu manifestar seu apoio à candidatura do presidenciável tucano Aécio Neves.
“Neste momento nós estamos vivendo uma ditadura, sem nenhum tipo de hipérbole. Estamos sendo muito cerceados na nossa liberdade”, disse Lobão a uma plateia esvaziada do Teatro Frei Caneca, em São Paulo. Assim como em 2010, o músico - que já havia lembrado do episódio que deu início à ditadura militar no País como “Revolução de 64” e minimizado a repressão do perído ditatorial ao afirmar que os torturadores apenas "arrancavam umas unhazinhas" - disse que não votou em ninguém no primeiro turno destas eleições. “Não saí de casa.”
“O povo brasileiro está descrente. Todos os dias eu vejo gente dizendo que quer se mudar para Miami. Acho que nós deveríamos ficar aqui e dar as passagens para o Lula e para a Dilma. Eles vão, a gente fica”, afirmou o ator Fulvio Stefanini em discurso ao mesmo público. “Para Cuba, não para Miami!”, gritavam da plateia.
“Se eu contar para vocês tudo o que eu já passei por ser contra (o PT). Já me disseram: ‘se você votar no Aécio, ele vai privatizar até o seu c...’ E eu respondi: ‘mas ele sempre foi privado’”, continuava a atriz Lúcia Veríssimo, arrancando risos da plateia, depois de dizer que tem uma "paixão imensa" pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a quem gosta de chamar de "meu imperador". “Hoje eu estou sendo perseguida. Não gostaria mais de ter esse medo que eu estou tendo.”
E foi assim que o discurso do medo em relação ao PT – eternizado em 2002 pela atriz Regina Duarte em propaganda eleitoral do então candidato do PSDB à Presidência, José Serra – foi resgatado por artistas pró-Aécio em ato na noite desta segunda-feira. Na plateia, a ausência da própria Regina Duarte, que havia confirmado presença, assim como os atores Lima Duarte e Irene Ravache.
Embora tenha dito que é perseguida, Lúcia Veríssimo não revelou quem seria o autor da perseguição. “Vocês acham que eu sou louca? Não vou falar. Estou dizendo que tenho medo”, disse. Então existe mesmo essa polarização na classe artística, Lúcia? “Não posso dizer pelos outros, posso dizer por mim”, encerrou a atriz.
Já Lobão, que disse que tem sofrido ameaças de morte por suas críticas ao PT, negou que tenha medo. “Eu não tenho medo, eu sou o Lobão”, disse. Então por que você vai sair do País se a Dilma ganhar, Lobão? “Eu não tenho medo, mas eu tenho c... Pô, qual é? O País está numa decadência terrível, você acha que eu vou ficar aqui dando sopa? Eu não tenho medo de enfrentar. Mas eu posso levar uma emboscada, alguém pode entrar na minha casa e me incendiar. Uma coisa 
é você não ter medo, outra coisa é você ser imprudente”, disse o músico, que voltou a se comprometer a deixar o Brasil caso a presidente Dilma seja reeleita.
Fim da meia-entrada
“Se tivesse no segundo turno um partido do satanás e o PT, eu votava no partido do satanás. Nós somos anti, somos contra esse regime atual”, disse Sérgio Dantino, proprietário do Teatro Frei Caneca, que colaborou com o evento organizado por Roberto Mello, presidente da Associação Brasileira de Música e Artes (Abramus). Na pauta do encontro não faltaram críticas à corrupção e à política cultural, da qual a meia-entrada seria a grande vilã.
“Com o perdão da expressão mais uma vez, mas essa coisa de meia-entrada é o que se chama de gozar com o pau dos outros”, disse Lúcia, criticando o fato de que os 50% da meia-entrada saem do bolso dos artistas. "Eu preciso pagar contas. Todos precisam."
“A gente não tem um show business que anda pelas próprias pernas por causa da meia-entrada. Nenhum artista fala porque não é popular”, afirmou Lobão, que disse ainda que a União Nacional dos Estudantes (UNE) virou uma “fábrica de carteirinhas”. “Tendo que ir atrás de um ‘Bolsa Rouanet’, você vira um artista chapa branca. Perde o sentido de subversão do artista”, continuou o músico, que citou Chico Buarque e o grupo de rap Racionais MC’s como exemplos de artistas chapa branca.
Coronel dá apoio
Os artistas dividiram o palco do teatro com os vereadores tucanos Andreas Matarazzo, Floriano Pesaro e Coronel Telhada, estes dois últimos eleitos deputados estaduais. Telhada, que é ex-comandante da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), disse a jornalistas que concorda com a ideia de que vivemos uma ditadura no País.
“É uma ditadura de ideias. A imprensa hoje é cerceada. Qualquer pessoa que diz algo contra o ditador se vê em maus lençóis (...) Acho que o Lula é o grande ditador”, afirmou o coronel, que também se diz um perseguido. “Hoje temos a ditadura do politicamente correto. Se você tem uma postura correta, você passa a ser radical, fascista. É uma tristeza o que está acontecendo na sua área, jornalistas sendo perseguidos. Se eu tiver um desentendimento com você, vai ser entre mim e você. Não vou usar a máquina do Estado pra te perseguir”, declarou Telhada.



Debate político com candidatos a presidente na Band 26/08 eleições 2014





Silas Sugere que Façam Uma Investigação ao Filho do Lula





Dilma e Lula e seu amor a Cuba





ALERTA O QUE TODO BRASILEIRO PRECISA SABER SOBRE O PT





PT celebra a política do ódio; em discurso, Dilma admite que degola pessoas, mas, à moda do Estado Islâmico, diz que a culpa é do adversário. Os fascistoides estão assanhados e esqueceram que, se ganharem, terão de governar — e essa será a parte mais difícil

O PT está de volta à sua natureza: a pregação do ódio. E, se é de ódio que se trata, nada melhor do que uma plateia de ditos “artistas e intelectuais” para que tal sentimento possa aflorar com toda a sua boçalidade. É bom não esquecer: os maiores massacres perpetrados até hoje, com requintes de crueldade, não foram, obviamente, nem planejados nem executados pelo povo, mas por uma suposta elite de pensantes. Já chego lá. Antes, quero lembrar uma barbaridade dita por Dilma Rousseff, que é candidata, sim, mas que já — ou ainda — é presidente da República. Nesta segunda, em discurso na Zona Leste de São Paulo, mais uma vez, ela passou das medidas. Está esquecendo de que, se ganhar, vai ter de governar depois.
Os porta-vozes do PT na imprensa e na subimprensa resolveram inventar um Aécio Neves violento, que não respeitaria nem uma mulher. O mote foi dado por Lula. Resisti a pensar na hipótese de início, mas agora começo a me perguntar se o “mal-estar” de Dilma, ao fim do debate promovido por Jovem Pan, UOL e SBT não nasceu antes na cabeça do marqueteiro João Santana, razão por que foi ele a socorrê-la, não a médica. Verdadeiro ou mentiroso aquele delíquio, o que veio depois era marketing. Procurou-se criar a imagem da mulher já idosa, atacada por um homem jovem — como se um debate não fosse um confronto de palavras e como se ela não tivesse dado início aos ataques pessoais. Mas sabem como é: a Dilma Coração Valente, a ex-militante de três grupos terroristas que matavam inocentes, posou ali de “vovozinha frágil”. Funcionou? Sei lá eu.
No encontro, Luiz Inácio Lula da Silva, o Babalorixá de Banânia, falou, é claro! Vocês podem não acreditar, mas o ex-presidente disse o seguinte:
“Vejam que interessante. Vocês nunca viram eu fazer campanha agredindo o adversário. Nunca viram, porque eu sempre achei que a campanha política deve servir para elevar o nível de consciência da sociedade brasileira. Mas eles não pensam assim. Eu jamais imaginei que um pretenso candidato a presidente da República pudesse chamar a presidenta de mentirosa na frente das câmeras de televisão. Eu jamais imaginei que ele pudesse chamar a presidenta de leviana”.
Como é? Lula nunca agrediu adversários? O homem que inventou uma suposta e falsa “herança maldita” de seu antecessor, FHC; que acusa os adversários permanentemente de nada fazer pelos pobres — o que é sabidamente mentiroso — nunca agrediu adversários?
Dilma também falou. Referindo-se aos tucanos, afirmou: “Até nos programas sociais, eles fazem pra muito poucos, porque na origem, no meio e no fim. eles são elitistas. Eles são aqueles que não olham o povo, eles são aqueles que só olham para uma minoria”. Essa senhora estava falando do partido que criou o Plano Real, sem o qual Lula não teria conseguido governar. Esta senhora pertence ao partido que nomeou aquela quadrilha que estava na Petrobras. É asqueroso. Os monopolistas da Petrobras também se querem monopolistas do povo. Mas ainda não era a sua pior fala.
E Dilma justificou a truculência e o jogo sujo, que atingiu, nesta jornada, o paroxismo. Ao desqualificar as críticas dos adversários, afirmou: “Daí porque a conversa tem que baixar o nível; porque é o único nível que eles conseguem disputar de fato e de direito, o que eles condenam no Brasil é aquilo que fizemos no Brasil”. Não sei a que Dilma se refere. Eu, por exemplo, condeno no Brasil o mensalão e o petrolão. Sim, os companheiros fizeram isso. Mas não condeno o Bolsa Família, a menos que seja usado como instrumento de chantagem para o voto.
O sentido da fala é claro! Dilma admite, na prática, que baixou o nível contra Aécio, mas diz que a culpa é dele. Eu já escrevi que essa é a lógica essencial do terrorismo. Aqueles celerados do Estado Islâmico, que cortam cabeças, dizem que o responsável por seus atos é, para ficar nos termos de Dilma, o “baixo nível” dos países ocidentais.
E vocês podem esperar que eles tentarão promover a guerra de todos contra todos, inclusive contra o Congresso. Lula sugeriu que um eventual novo governo do PT pode querer enfrentar o Parlamento. Não se esqueçam de que Dilma já afirmou que pretende uma Constituinte exclusiva, com plebiscito, para fazer a reforma política. Disse o ex-presidente. “Você vai ver, presidenta, que o Congresso Nacional eleito agora é um pouco pior que o Congresso Nacional que termina o seu mandato. Pior do ponto de vista ideológico. Foram eleitos mais ruralistas, mais representantes dos empresários, menos gente de vocês”.
Intelectuais e artistas
Da Zona Leste, Dilma seguiu para o Tuca, o teatro da PUC, para um encontro com intelectuais e artistas do PT, onde o PSDB foi acusado de “neoliberal”, entre outras coisas. Santo Deus! Petistas de alto coturno estavam no palco, entre eles, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Ele explicou que o sorriso no rosto é porque os petistas apareciam na frente na pesquisa Datafolha, mas advertiu que os adversários não iriam jogar fácil a toalha. E terminou assim: “Não passarão!” Como se vê, o titular da Justiça no Brasil confunde uma disputa eleitoral com uma guerra.
E olhem que Dilma ainda não venceu a eleição. Se vencer, é bom não esquecer, vai ser preciso governar. Será a parte mais difícil.
Texto publicado originalmente às 4h38
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

Tesoureiro do PT citado no petrolão é delegado da campanha de Dilma

Eleições 2014

Documento obtido pelo site de VEJA mostra que João Vaccari Neto tem a função-chave de representar a candidata no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

Marcela Mattos, de Brasília
João Vaccari Neto, bancário, tesoureiro do PT, ex-presidente da Bancoop, em 2010
João Vaccari Neto, bancário, tesoureiro do PT, ex-presidente da Bancoop, em 2010 (Sergio Dutti/AE/VEJA)
Desde que o depoimento do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa veio a público, a campanha da presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) entrou em pânico: criou uma força-tarefa para evitar que as novas revelações causassem estrago no projeto de reeleição da petista, redobrou os ataques ao adversário Aécio Neves (PSDB) e barrou o depoimento do tesoureiro João Vaccari Neto à CPI da Petrobras. Não à toa: nove anos após o estouro do escândalo do mensalão, outro homem-forte responsável por cuidar das contas do partido aparece às voltas em um caso de corrupção, agora como o pivô de um esquema bilionário de lavagem de dinheiro. Paulo Roberto Costa afirmou textualmente que parte da propina desviada da estatal chegou às mãos de Vaccari.  “Dentro do PT, a ligação que o diretor de serviços tinha era com o tesoureiro na época do PT, o senhor João Vaccari. A ligação era diretamente com ele”. Ainda segundo o delator, dois terços da propina ficavam para o PT quando a diretoria era comandada pelo PP. Já nos setores diretamente controlados por petistas, a propina seguia diretamente para o caixa do partido.
Ao lado dele estão outros quatro delegados – todos ocupam posições no projeto de reeleição de Dilma: o secretário-geral do PT, Geraldo Magela, deputado federal derrotado na única vaga ao Senado pelo Distrito Federal; o ex-presidente do diretório paulista do PT e tesoureiro da campanha, Edinho Silva; o ex-ministro do TSE, Arnaldo Versiani, e Luis Gustavo Severo, ambos responsáveis pela área jurídica da campanha.A função de Vaccari, no entanto, vai além de cuidar do financeiro do PT: ele tem posto privilegiado no projeto eleitoral da presidente Dilma. Documento obtido pelo site de VEJA mostra que o tesoureiro foi nomeado delegado da campanha de Dilma e tem a função-chave de representar a candidata no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Tamanha é a autonomia que Vaccari, tem, inclusive, a prerrogativa de fazer petições e assinar as credenciais dos fiscais da coligação.
Embora tenha sido apontado como a ponte para o recebimento da propina, o PT tem se mostrando reticente a afastar o tesoureiro. Ao contrário: saiu em defesa dele e processou Paulo Roberto Costa por difamação.
Durante debate entre os candidatos à Presidência realizado no último domingo, Dilma evitou se voltar contra Vaccari. Questionada por Aécio se confia no tesoureiro, a presidente tergiversou: “Da última vez que um delator denunciou pessoas do seu partido, no caso do metrô e da compra dos trens, o senhor disse que não ia confiar na palavra de um delator. Eu sou diferente. Eu sei que há indícios de desvio de dinheiro. O que ninguém sabe é quanto foi e quem foi. Isso é muito importante”, disse. 
O tucano insistiu na pergunta, ressaltando os tentáculos do esquema de propina podem alcançar outros órgãos, como a hidrelétrica de Itaipu, da qual Vaccari integra o Conselho de Administração. Mas a presidente novamente se esquivou: “Eu mando investigar. Eu faço questão que a Polícia Federal investigue. Eu não transferi nenhum delegado para outro Estado, eu não engavetei processos. É isso que não pode ocorrer no Brasil”, disse.
Conforme mostra o site da Itaipu, também faz parte do Conselho de Administração do órgão o ministro licenciado da Casa Civil e braço-direito de Dilma Aloizio Mercadante, cotado para assumir o Ministério da Fazenda caso a petista seja reeleita. Mas a relação de Mercadante e Vaccari vem de longa data: nas eleições de 2002, quando conquistou a vaga no Senado, o ex-ministro tinha Vaccari como segundo suplente.