sexta-feira 11 2014

MP denuncia Youssef por lavagem no mensalão

Lava-Jato

Doleiro ajudou deputado José Janene (PP), morto em 2010, a esconder dinheiro pago pelo PT para comprar votos no Congresso

Daniel Haidar, do Rio de Janeiro
O doleiro Alberto Youssef
CONEXÕES – O doleiro Alberto Youssef: operador de esquema de lavagem de dinheiro na Lava-Jato também atuou no mensalão (Folhapress)
Operador de um megaesquema de lavagem de dinheiro descoberto pela Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, o doleiro Alberto Youssef foi acusado pelo Ministério Público Federal de esconder a origem de parte do dinheiro distribuído no mensalão, o maior escândalo de corrupção do país, montado no governo Lula. A denúncia contra o doleiro foi apresentada à Justiça Federal do Paraná nesta quinta-feira.
Na ação, Youssef é acusado de ocultar a origem de parte dos 4,1 milhões de reais recebidos pelo ex-deputado federal José Janene (PP), morto em 2010. O esquema de lavagem de dinheiro utilizava a indústria Dunel, de Londrina (PR). Janene virou sócio da empresa com um investimento de 1,16 milhão de reais, como se fosse um investidor interessado no crescimento do negócio. Mas a investigação constatou que o objetivo era, na verdade, encontrar um duto para desviar recursos para empresas de fachada comandadas por Youssef e dar aparência legítima ao dinheiro do mensalão. Assinam a denúncia os procuradores Deltan Dallagnol, Januário Paludo, Carlos Fernando Santos Lima, Orlando Martello e Andrey Mendonça.
Além de Youssef, familiares de Janene também foram denunciados. A filha do ex-deputado, Danielli Janene, e o primo Meheidn Hussein Jenani, ajudavam na operação da indústria. O irmão de Janene, Assad Jannani, auxiliou a ocultar ativos desviados da indústria Dunel, ainda de acordo com o Ministério Público. O doleiro Carlos Habib Chater, um dos pivôs da Operação Lava-Jato, também participou do esquema de lavagem de dinheiro do ex-deputado. Se fosse vivo, José Janene também seria acusado, segundo o MPF. 
A investigação foi aberta em 2009, quando um sócio enganado por Janene desconfiou do esquema. A partir deste inquérito, a Polícia Federal constatou que Youssef descumpriu acordo de delação premiada firmado com a Justiça e voltou a praticar crimes. Este foi o princípio da Operação Lava-Jato, que desvendou operações de lavagem que movimentaram cerca de 10 bilhões de reais. A polícia também constatou que o doleiro era o verdadeiro dono da corretora Bônus-Banval, uma das fontes dos recursos do mensalão.
Se a denúncia for aceita pela 13ª Vara Federal do Paraná, os acusados vão a responder aos crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa, apropriação indébita, estelionato, falsidade ideológica e uso de documento falso. 

Marconi libera para Prefeitos recebem R$ 15 milhões no limite do prazo eleitoral


Posted On 10 jul 2014
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Marconi libera para Prefeitos recebem R$ 15 milhões no limite do prazo eleitoral
Marconi libera para Prefeitos recebem R$ 15 milhões no limite do prazo eleitoral
fonte: O popular
Dos 72 municípios beneficiados, apenas seis não comandados por aliados do governador Marconi Perillo
Na reta final do prazo estabelecido pela legislação eleitoral, o governo estadual fechou, por meio da Secretaria da Casa Civil, 103 convênios para repasse de recursos a municípios. Foram R$ 15,75 milhões em benefícios, que variam de aquisição de vans ou microônibus a pavimentação asfáltica, mas inclui curiosidades, como compra de máquina de fabricar fraldas e uma imagem de Nossa Senhora D´Abadia.
Os principais beneficiários são os prefeitos aliados e aqueles que, apesar de pertencerem a partidos de oposição, declararam apoio à candidatura à reeleição do governador Marconi Perillo (PSDB) nas últimas semanas. De 72 cidades contempladas apenas 6 são comandadas por lideranças da oposição e que não aderiram à campanha governista.
O valor acertado com prefeitos apenas na semana passada é o triplo de todos os convênios fechados no ano passado. Em 2013, apenas quatro cidades foram beneficiadas, com um total de R$ 5,52 milhões, segundo informações do site da Casa Civil.
No ano anterior, de eleições municipais, os convênios alcançaram R$ 43 milhões. Já em 2011, por dificuldades financeiras, não houve repasses para municípios.
Dos dias 1º a 3 de julho, foram assinados os 103 convênios, que tiveram publicação em suplementos do Diário Oficial do Estado dos mesmos dias, embora tenham circulado esta semana – após o prazo estabelecido pela legislação. O POPULAR fez o levantamento dos beneficiários e dos valores nessas datas.
Segundo o calendário eleitoral, a partir do dia 5 de julho (sábado) passou a ser proibida a transferência de recursos dos Estados aos municípios, “ressalvados os recursos destinados a cumprir obrigação formal preexistente para execução de obra ou serviço em andamento e com cronograma prefixado”.
Além dos convênios da Casa Civil, o governo também fechou, nos últimos dois meses, centenas de parcerias com prefeituras por meio das agências de Transportes e Obras (Agetop), de Desenvolvimento Regional (AGDR) e de Habitação (Agehab). A maioria dos benefícios refere-se a pavimentação de ruas e ao programa Cheque Moradia, duas das principais reivindicações de prefeitos.
No dia 23 de junho, o governador promoveu uma reunião com prefeitos aliados, quando, nos bastidores, afirmava-se que o principal intuito era bater o martelo sobre a distribuição dos convênios. Os prefeitos cobravam agilidade na assinatura por conta do prazo final. Na reunião, fechada à imprensa, Marconi anunciou oficialmente pela primeira vez que disputaria a reeleição.
O evento teve a presença de 151 prefeitos, sendo 44 de partidos da oposição. No dia seguinte, lideranças do PT acusaram o governo de ter feito o convite para evento administrativo, de acerto de convênios, mas que o ato foi político. O prefeito de Itauçu, Moacir Barbosa (PT), que participou do encontro foi um dos beneficiados com convênio – R$ 140 mil para cobertura de arquibancada do estádio da cidade.
Distribuição
A reportagem tentou ouvir na noite de ontem, depois de completar o levantamento, o secretário da Casa Civil, José Carlos Siqueira, e o superintendente de Articulação e Monitoramento da pasta, Wesley Borges, que também assinou os convênios, mas eles não atenderam os celulares.
O presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Jayme Rincón, responsável pela liberação da maioria dos convênios com municípios para asfalto, tem afirmado que não há diferenciação entre prefeitos aliados e da oposição. Segundo ele, 191 municípios já foram beneficiados com pavimentação. Jayme cita as parcerias com as prefeituras de Goiânia, Anápolis e Aparecida de Goiânia, trêsmaiores cidades do Estado e comandadas por prefeitos de oposição.
Em 2012, quando todos os prefeitos beneficiados com convênios eram aliados do governo, a Casa Civil afirmou que o quadro era natural, já que a maioria dos 246 municípios têm prefeitos da base governista.

Adesistas levam maiores convênios

10 de julho de 2014 (quinta-feira)
Os maiores valores dos convênios liberados na reta final do prazo imposto pelo calendário eleitoral foram para prefeitos que declararam apoio ao governador Marconi Perillo (PSDB) nas últimas semanas, na contramão das decisões de seus partidos.
Juntos, os prefeitos de Niquelândia, Piracanjuba e Faina fecharam convênios no valor de R$ 4,2 milhões, mais de um quarto do total de recursos acertado para os municípios.
Há 20 dias, quando houve uma sequência de participações de prefeitos da oposição em eventos do governador, o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM), que se aliou ao PMDB e é candidato ao Senado, anunciou que entraria com representações contra o governo porabuso de poder político e econômico.
Caiado destacava as declarações do prefeito de Goiatuba, Fernando Vasconcelos (PMDB), de que o apoio ao governador abria portas para receber benefícios. Em encontro com o tucano e prefeitos no dia 23 de junho, o peemedebista negou que tenha havido chantagem ou ofertas em troca do apoio. “Nunca houve cooptação”, disse, acusando “interpretação maldosa” sobre as declarações a respeito do apoio ao governador.
Na relação dos convênios, Goiatuba recebeu R$ 170 mil para reforma, ampliação e adequação de centro social.
Todos os convênios preveem contrapartidas dos municípios, mas os porcentuais variam em cada caso. Ao total, os prefeitos terão de entrar com R$ 3,1 milhões, o que faz com que o valor dos benefícios alcance R$ 18,3 milhões.
Entre os benefícios estão 38 vans, além de dezenas de veículos de passeio e microônibus. Caminhões de lixo completam a lista dos convênios, além de reformas de prédios ou escolas, construção de ponte e iluminação pública.
Oposição
Dos seis prefeitos da oposição que foram contemplados e não aderiram à campanha governista, três são do PMDB, um do PSB, um do PRTB e um do PT. PMDB, PSB e PT têm como candidato ao governo, respectivamente Iris Rezende, Vanderlan Cardoso e Antônio Gomide. O PRTB ficou na coligação de Iris.
Além da lista publicada nos últimos dias da legislação, o governo também fechou convênio com o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), para compra de 23 caminhões coletores de lixo, com repasse de R$ 5,66 milhões do Estado.
O convênio, acertado em abril, em meio à crise na coleta de lixo na capital, só foi assinado no dia 27 de junho e publicado no Diário Oficial do dia 30. A parceria com a Prefeitura de Goiânia é citada pelos governistas para defender que não há benefícios maiores a favor dos aliados.

Protestos marcados para final da Copa acendem alerta no Planalto

Segurança

Governo quer que todas as forças convocadas para atuar na segurança se mantenham a postos mesmo depois do final do jogo nas cidades-sede

Vista aérea do Estádio do Maracanã, palco da final da Copa do Mundo
Vista aérea do Estádio do Maracanã, palco da final da Copa do Mundo (Christophe Simon/AFP)
O Palácio do Planalto monitora, com auxílio da Polícia Federal e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), uma convocação que circula pela internet para um protesto contra a Copa do Mundo logo após a final entre Argentina e Alemanha, neste domingo, no Maracanã. A partida começa às 16 horas.
A PF identificou um vídeo em que há uma convocação para as 18 horas deste domingo em quatro cidades: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília. Diante disso, a Abin está municiando os Centros de Coordenação de Defesa de Área criados para monitorar a segurança da Copa não só nessas quatro cidades, mas em todas as outras oito cidades-sede da Copa. Os serviços de inteligência das Forças Armadas e das Polícias dos Estados também estão alimentando o sistema. Outro protesto, batizado de "Não Vai Ter Final", está agendado para as 13 horas na Praça Saens Peña, no Rio de Janeiro. O evento já tem 2.300 presenças confirmadas.
O governo quer que todas as forças convocadas para atuar na segurança durante a Copa se mantenham a postos mesmo depois do final do jogo em suas cidades. No Rio de Janeiro, a preocupação é ainda maior porque, além de ser o local da final da Copa, ali estarão pelo menos dez chefes de Estado, incluindo a presidente Dilma Rousseff, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e a chanceler alemã Angela Merkel.
Na terça-feira, após a humilhante derrota do Brasil para a Alemanha, o ministro-chefe da Secretaria Geral, Gilberto Carvalho, afirmou que o governo já havia detectado um movimento de black blocs em várias cidades brasileiras, como Rio, São Paulo e Belo Horizonte, que queriam se aproveitar da decepção da população com o resultado, para retomar protestos violentos. Carvalho avisou que o governo estava "atento" e "monitorando" estas convocações e que ia continuar mapeando para evitar confusões e prejuízos em todo o País. Gilberto pediu ainda "bom senso" e "cabeça fria" aos manifestantes.

Brasil vendeu a Copa? Teorias se espalham pela web

Futebol

Autor das supostas denúncias também revelou venda da Copa de 1998

Jogadores da Alemanha cumprimentam Dante após a derrota do Brasil no Mineirão, em Belo Horizonte
Seleção brasileira levou a maior goleada de sua história na semifinal do Mineirão (Ricardo Corrêa)
histórica goleada da Alemanha sobre a seleção brasileira na semifinal da Copa do Mundo gerou comoção nas redes sociais nos últimos dois dias. Rapidamente, teorias da conspiração para justificar a maior derrota da história do futebol brasileiro se espalharam. A mais popular delas afirma que o Brasil vendeu a Copa para a Fifa em troca do título olímpico em 2016 e de um novo Mundial no país até 2030. A denúncia se assemelha à célebre carta que acusava a venda da Copa de 1998 à França. Na época, o escândalo foi discutido na CPI da CBF/Nike e até o atacante Ronaldo foi convocado a depor, para explicar a convulsão que teve horas antes da final. 
Vários e-mails atualmente "denunciam" a venda desta Copa nas redes sociais. Os textos apresentam detalhes distintos, mas quase todos partem do mesmo autor: Gunther Schweitzer, o mesmo homem que denunciou a venda da Copa de 1998. Em alguns textos, Schweitzer é apresentado como diretor de jornalismo dos canais ESPN. Em outros, o nome aparece com o mesmo suposto cargo de 16 anos atrás: diretor da Rede Globo.
Além da troca de favores entre Brasil e Fifa, outra teoria da conspiração foi levantada nos últimos dias: a de que Neymar não teria efetivamente se lesionado na partida contra a Colômbia. Sites brasileiros e colombianos divulgaram imagens da chegada do atleta ao hospital de Fortaleza. Nelas, o paciente aparece com o rosto coberto e sem as tatuagens que o atacante possui no braço direito. Houve ainda quem adaptasse a história e afirmasse que Neymar simulou a lesão, pois foi o único que não concordou em vender a Copa à Fifa.
Abaixo, a reprodução de uma "denúncia" que circula pelas redes sociais:
"Fato comprovado:
O Brasil VENDEU a copa do mundo para a FIFA. Os jogadores titulares brasileiros foram avisados, às 13:00 do dia 08 de Julho (dia da semifinal), em uma reunião envolvendo o Sr. José Maria Marin (na única vez que o presidente da CBF compareceu a uma preleção da seleção), o Técnico Luiz Felipe Scolari, o Sr. Marco Polo Del Nero (Presidente Eleito da CBF), e o Sr. Ronald Rhovald, representante da patrocinadora Nike. Os jogadores reservas permaneceram em isolamento, em seus quartos ou no lobby do hotel.
A princípio muito contrariados, os jogadores se recusaram a trocar a vaga na final pelo titulo Olímpico em 2016 (único torneio que o Brasil ainda não venceu) e a promessa de uma nova Copa até 2030 no Brasil. A aceitação veio através do pagamento total dos prêmios, US$700.000,00 para cada jogador, mais um bônus de US$400.000,00 para todos os jogadores e integrantes da comissão, através da empresa Nike.
Além disso, os jogadores que aceitarem o contrato com a empresa Nike nos próximos 4 anos terão as mesmas bases de prêmios que os jogadores de elite da empresa, como Ibrahimovic, Wayne Rooney, Andrés Iniesta e Frank Ribery.
Mesmo assim, David Luiz se recusou a jogar, mas mudou de opinião em seguida, depois de uma longa reunião com Carlos Alberto Parreira e Flávio Murtosa, aonde receberam uma ligação de um representante da Nike que ameaçou retirar seu patrocínio recém-renovado e um dos maiores da empresa.
Assim, combinou-se que o Brasil seria derrotado durante a prorrogação, porém a apatia que se abateu sobre os jogadores titulares fez com que a Alemanha, que absolutamente não participou desta negociação, marcasse, em duas falhas simples do time brasileiro, os primeiros gols.
O Sr. Joseph Blatter, presidente da FIFA, cidadão franco-suíço, aplaudiu a colaboração da equipe brasileira, uma vez que o campeonato mundial não é vencido pela Alemanha desde 1990 e o mesmo é tratado como o complemento ideal para confirmar a soberania do país na Europa como potência econômica e esportiva, além de ser a única federação que fazia oposição a presidência do Sr Blatter.
Garantiu, também, ao Sr. José Maria Marin, através de seu sucessor, Marco Polo Del Nero e do Secretário Geral da FIFA, Sr Jeromé Valcke, que o Brasil teria seu caminho facilitado para o hexacampeonato de 2018.
Gunther Schweitzer
Diretor de Jornalismo dos Canais ESPN"

Dilma terá o dobro do tempo de TV de Aécio e Campos juntos, diz TSE

Eleições 2014

Coligação da presidente-candidata ficou com 47,2% de todo o espaço na TV

Gabriel Castro, de Brasília
 A presidente Dilma Rousseff participou da inauguração do terminal 3 de passageiros do Aeroporto Internacional de Guarulhos
NA TELA – A presidente Dilma Rousseff, que terá quase metade de todo o tempo de propaganda eleitoral no rádio e na televisão a partir de agosto (Paulo Whitaker/Reuters)
A coligação de nove partidos que apoiam a candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição – PT, PMDB, PSD, PP, PR, Pros, PDT, PC do B e PRB – proporcionou à petista quase o dobro do tempo que Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos  (PSB), juntos, no horário eleitoral no rádio e na televisão. Sozinha, ela ficará com 47,2% dos 25 minutos exibidos em cada bloco.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou nesta quinta-feira uma tabela com a distribuição do tempo. Dilma terá 11 minutos e 48 segundos.

A aliança de Aécio também inclui nove legendas, mas a maior parte delas são nanicas. Com isso, ele terá 4 minutos e 31 segundos em cada bloco. Eduardo Campos, com seis partidos, terá apenas 1 minuto e 49 segundos. 
O PSC, do candidato Pastor Everaldo, ficou com 1 minuto e 8 segundos. O PV, que lançou Eduardo Jorge à Presidência, terá 1 minuto e 1 segundo. Os candidatos de PSOL, PSDC, PRTB, PSTU, PCB e PCO terão de 45 a 51 segundos.
O cálculo usado na divisão do tempo de TV, que leva em conta o tamanho da bancada de cada partido na Câmara dos Deputados, também será aplicado para estabelecer a quantidade de inserções diárias de 30 segundos a que os candidatos têm direito fora do horário eleitoral, durante os intervalos comerciais.
A propaganda eleitoral no rádio e na TV começa em 19 de agosto. Caso haja segundo turno, os 20 minutos do horário eleitoral serão divididos igualmente entre os candidatos.
CandidatoPartidoTempo
Dilma Rousseff(PT / PMDB / PSD / PP / PR / PROS / PDT / PC do B / PRB)11 minutos e 48 segundos
Aécio Neves(PSDB / PMN / SD / DEM / PEN / PTN / PTB / PTC / PT do B)4 minutos e 31 segundos
Eduardo Campos(PHS / PRP / PPS / PPL / PSB / PSL)1 minuto e 49 segundos
Pastor EveraldoPartido Social Cristão (PSC)1 minuto e 8 segundos
Eduardo JorgePartido Verde (PV)1 minuto e 1 segundo
Luciana GenroPSOL51 segundos
EymaelPartido Social Democrata Cristão (PSDC)47 segundos
Levy FidélixPartido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB)45 segundos
Zé MariaPartido Socialista dos Trabalhadores Unificado PSTU45 segundos
Mauro IasiPartido Comunista Brasileiro (PCB)45 segundos
Rui PimentaPartido da Causa Operária (PCO)45 segundos
 

Segredo da felicidade é abandonar o Facebook por 99 dias, defende campanha na internet

Redes socais

Ação é resposta a estudo feito pela rede para entender emoções de usuários

Homem segura um celular com o programa do Facebook 'Home'
Homem segura um celular com o programa do Facebook 'Home' (Justin Sullivan/Getty Images)
No final de junho, o Facebook foi alvo de críticas ao realizar, sem o consentimento dos usuários, uma pesquisa para entender as emoções dos cadastrados na rede. O serviço modificou o modo como 600.000 pessoas visualizavam seus conteúdos e mapeou as reações às alterações. Em resposta à ação, a agência holandesa Just criou a campanha "99 Days of Freedom", que incentiva usuários a deixar o Facebook por 99 dias. Ao final da experiência, eles devem contar como o hiato afetou a sua noção pessoal de felicidade.
Segundo o diretor de arte da agência, Merijn Straathof, o projeto surgiu depois de uma discussão de ideias acerca do controverso estudo de sentimentos da rede social. Durante o bate-papo, um dos integrantes perguntou: "Como você se sente se não usar o Facebook?". A questão, segundo os colegas de Straathof, era realmente pertinente. "Foi assim que surgiu a campanha", contou Straathof ao site da revista Time
Considerando que cada um dos 1,2 bilhão de usuários do Facebook passa, em média, 17 minutos conectado ao site diariamente, ficar 99 dias longe da rede social representariam 28 horas livres por pessoa. Segundo o publicitário holandês, a ação sem fins lucrativos incentiva que os participantes utilizem esse tempo com trabalhos voluntários, aprendendo novas habilidades e compartilhando em um fórum tudo o que fizeram ao invés de acessar o site.
O objetivo da campanha não é motivar as pessoas a cancelar seus perfis. Durante a ação de aproximadamente três meses, os usuários devem substituir suas fotos por um logotipo da "brincadeira". "O Facebook é uma plataforma incrível. Somos usuários fiéis do serviço e acreditamos que há muitas razões para amá-lo. Sentimos, no entanto, que existem óbvios benefícios emocionais na moderação", afirma Straathof. Até o momento, a campanha, lançada nessa quinta-feira, já conquistou a simpatia de 2.600 adeptos.