terça-feira 17 2012

Amy Winehouse - Rehab

Em ato sobre transparência, Hillary critica 'governos que se escondem'

Secretária de Estado dos EUA participa de evento em Brasília.
Brasil e EUA lideram movimento mundial para divulgação de dados públicos.

Priscilla Mendes Do G1, em Brasília

Ao discursar nesta terça-feira (17) em evento sobre transparência pública em Brasília, a secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, criticou "governos que se escondem" e disse que o que "vai dividir as nações" no século XXI é o grau de abertura das informações de cada uma.
"No século XXI, os Estados Unidos estão convencidos de que uma das divisões de nações mais importantes não será se estão no Norte ou no Sul, nas religiões ou em outras razões, o que vai dividir as nações é se são sociedades abertas ou não. [...] Os governos que se escondem e recusam às ideias de governo aberto tornarão difícil de manter a paz e a segurança. [...] Esses governos vão ter cada vez mais dificuldade em prosperar e aquelas sociedades que acreditam que podem se pôr a mudanças [...] vão descobrir rapidamente neste mundo da internet que eles serão deixados para trás", discursou Hillary em evento em centro de convenções na capital brasileira.
A presidente Dilma Rousseff e a secretária de Estado dos Estados Unidos, Hilarry Clinton, observadas pelo ministro da Relações Exteriores, Antonio Patriota (Foto: Roberto Stuckert Filho / Presidência)A presidente Dilma Rousseff e a secretária de Estado dos Estados Unidos, Hilarry Clinton, observadas pelo ministro da Relações Exteriores, Antonio Patriota (Foto: Roberto Stuckert Filho / Presidência)
Hillary participa da abertura da 1ª Conferência Anual de Alto Nível da Parceria para Governo Aberto, que reúne em Brasília delegações de 53 países nesta terça e quarta-feira (18). A conferência é um desdobramento da Open Government Partnership (OGP) - Parceria para Governo Aberto, grupo de diversos países liderados por EUA e Brasil que visa difundir práticas como transparência orçamentária, acesso a informações públicas e participação social.
O Brasil é coautor do projeto a convite do presidente norte-americano, Barack Obama.
O evento marca a adesão de outros 42 países à iniciativa, segundo informou a embaixada dos EUA. Os novos membros, ainda de acordo com a embaixada, “anunciarão compromissos concretos para prevenir a corrupção, promover a transparência e utilizar novas tecnologias para o empoderamento dos cidadãos”.
Em seu discurso, Hillary citou o empenho da presidente Dilma em favor da transparência de informações.
"O seu empenho [da presidente Dilma] em favor da abertura e da transparência absoluta contra a corrupção cria um padrão mundial e os EUA muito se orgulha de copresidir essa parceria com o Brasil."
"Faremos de tudo para que essa parceria garanta que o século XXI seja um período de democracia, liberdade e transparência a favor dos povos de todos os países", completou a secretária norte-americana.
Hillary destacou o papel da internet e de ferramentas que “nossas gerações anteriores não possuíam”. Ela disse enxergar a tecnologia como aliada na divulgação de dados públicos e na “promoção da transparência”.
O ministro da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage, falou durante a abertura do evento e destacou o grande número de países que aderiram ao governo aberto em pouco mais de um ano. Segundo ele, são 55 nações signatárias, com a mais recente adesão da Rússia, na semana passada.
“Estamos orgulhosos porque percebemos ser esse um movimento vitorioso, se não o fosse, não teria logrado tanto em tão pouco tempo”, afirmou. Ele disse ainda que os “povos do mundo inteiro querem transparência”, sejam nas atividades dos Estados, como das grandes empresas, das instituições financeiras e das entidades civis.
“Todos estão se convencendo que, quanto maior for a exposição e a publicidade dos atos e dos gastos público, menor será o espaço para a corrupção e para o desperdício”, declarou Hage. “Não há melhor desinfetante que a luz do sol”, completou.
http://g1.globo.com/politica/noticia/2012/04/em-ato-sobre-transparencia-hillary-critica-governos-que-se-escondem.html 

A ópera dos malandros mensaleiros foi aberta por Lula em novembro de 2009

17/04/2012
às 8:33 \ Direto ao Ponto
Desde julho de 2005, registrei no post reproduzido na seção Vale Reprise, Lula já pediu desculpas por não ter enxergado o mensalão, já se declarou traído sabe-se lá por quem, já procurou transformar assalto ao dinheiro público em caixa 2, já tentou reduzir crimes hediondos a pecados veniais, já jurou que o mensalão não existiu. Em novembro de 2009, enfim, aproveitou a entrevista concedida a Kennedy Alencar, da RedeTV!, para anunciar que tudo não passou de uma invencionice forjada pela oposição para derrubar o governo ─ e prometeu apurar a trama assim que deixasse a Presidência.
A entrevista, como se pode constatar na seção História em Imagens, foi o prólogo da ópera dos malandros encenada para convencer a plateia brasileira de que o pai de todos os escândalos não passou de “uma farsa” engendrada por inimigos do povo. Aos 2min40 da conversa, Lula avisa que “essa história do mensalão ainda vai ser esclarecida”. Caprichando na pose de melhor aluno da escolinha de sherloques do doutor Prótogenes, o então presidente promete desvendar o “mistério” assim que deixar o Planalto.
“Vou querer me inteirar um pouco mais disso”, diz. Sempre ressalvando que prefere esperar a decisão da Justiça para opinar sobre o caso, despeja sobre os telespectadores um balde de espertezas diversionistas. Acha muito estranho que a CPI dos Correios se tenha transformado “numa CPI do PT, na CPI do mensalão”. Discorre sobre “a maior armação já feita contra um governo”. E dá voz de prisão aos culpados de sempre: os integrantes da “elite política empodrecida”. Isso mesmo: “empodrecida”.
Se alguma coisa aconteceu, previne-se, não soube de nada. Quando um pai está na cozinha, ensina, não sabe o que faz o filho no quarto. A menos que o garotão conte ao chefe da família tudo o que faz, deveria ter retrucado o entrevistador. No caso do mensalão, o filho é José Dirceu, comandante da organização criminosa. Ele repete há sete anos que jamais fez qualquer coisa sem que o pai de todos soubesse.
http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/

Base aliada corre para esvaziar CPI do Cachoeira

Congresso

Instalação da comissão era dada como certa até a semana passada. Mas, agora, Planalto avalia que investigação traz mais riscos do que benefícios ao governo

Gabriel Castro
Carlinhos Cachoeira em Brasília: mesmo preso, contraventor provoca calafrios em parlamentares Carlinhos Cachoeira em Brasília: mesmo preso, contraventor provoca calafrios em parlamentares (Carlos Moura/CB/D.A Press)
"Se houver um entendimento, diminui o ímpeto pela CPI".
Vital do Rêgo Filho, senador cotado para presidir a comissão
A criação da CPI para investigar as ligações do contraventor Carlinhos Cachoeira com políticos parecia apenas uma questão de tempo na semana passada: tanto na Câmara quanto no Senado, representantes de todos os partidos apoiavam a instalação da comissão. Seria a primeira grande CPI da atual legislatura, mas o consenso construído por questões pragmáticas hoje está ameaçado. De início, a base aliada embarcou na ideia porque o senador Demóstenes Torres, que ainda pertencia ao DEM, era o principal alvo das denúncias - que tinham ainda potencial para atingir o tucano Marconi Perillo, governador de Goiás. Já a oposição aceitou a investigação apostando na máxima de que, em uma CPI o governo sempre sai mais desgastado, sobretudo porque áudios da Polícia Federal indicavam que a máfia de Cachoeira se infiltrou no governo do petista Agnelo Queiroz no Distrito Federal, além de manter relações com parlamentares do PT.
Base e oposição aceitaram a CPI, portanto, porque pretendiam empurrar a investigação para o terreno adversário - para os governistas, havia ainda a vantagem de ter como certo o comando dos trabalhos. Nos últimos dias, porém, o ímpeto de instaurar a comissão passou a diminuir. Do lado governista, o recuo é visível. A explicação: ao Palácio do Planalto, a CPI traz mais riscos do que vantagens. A Delta, a principal empreiteira do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), aparece nas investigações da PF com fortes ligações com a quadrilha de Cachoeira.
A movimentação para enterrar a CPI foi notada no Congresso: "Houve muitos bombeiros tentando apagar o incêndio. Mas acho que é tarde demais", avalia Álvaro Dias (PSDB-PR), líder tucano no Senado. A coleta de assinaturas teve início na última quinta-feira - e a expectativa é de que o número mínimo necessário (171 deputados e 27 senadores) seja atingido já nesta terça. A partir daí, a decisão ficará nas mãos do presidente do Congresso, José Sarney (PMDB-AP), que prometeu dar prosseguimento imediato à criação da comissão. O peemedebista, porém,  está temporariamente fora do jogo, recuperando-se de uma cirurgia cardíaca.
Quem assume o posto interinamente é Marta Suplicy (PT-SP). O imprevisto pode ajudar o governo a segurar a instalação da CPI, mas é pouco provável que o freio seja suficiente para impedir o avanço da comissão. Além dos líderes partidários, o próprio Sarney e Marco Maia (PT-RS), presidente da Câmara, haviam fechado um acordo pela investigação.
Hesitação - Mas poucos reclamariam se, por alguma razão, a Comissão Parlamentar de Inquérito afundasse. Até o senador Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB), cotado para presidir a CPI, diz "torcer" para que a investigação não seja necessária. Na avaliação dele, a comissão só existirá se o Supremo Tribunal Federal (STF) se recusar, pela segunda vez, a remeter o inquérito da operação Monte Carlo ao Senado. A primeira decisão foi tomada pelo relator do caso, o ministo Ricardo Lewandowski. Ele alegou que, em investigações sigilosas, apenas uma Comissão Parlamentar de Inquérito pode requisitar os autos.
"Até certo ponto, o pontapé inicial da CPI foi a resposta que veio do ministro Lewandowski", diz Vital. "Se houver um entendimento, diminui o ímpeto pela CPI", admite ele. Nesta terça-feira, os senadores Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), presidente do Conselho de Ética, Humberto Costa (PT-CE), relator do processo contra Demóstenes no colegiado, e o próprio Vital, corregedor do Senado, têm um encontro marcado com Lewandowski. O trio tentará convencer o ministro a liberar o acesso às investigações - o que esvaziaria o apelo pela CPI.
Já o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (PT-SP), pertence ao grupo que pretende usar a comissão para atingir o grupo oposicionista - com Demóstenes Torres fora do DEM, o alvo principal passa a ser o tucano Marconi Perillo. Mas Tatto quer poupar outro governador: Agnelo Queiroz: "Não vejo necessidade de chamar o Agnelo. Na minha convicção, daquilo que eu já li, é diferente do Marconi Perillo, que tem uma relação com o Carlinhos Cachoeira".
Ciente do uso partidário que alguns petistas pretendem dar à investigação, a oposição tem pleiteado uma divisão no comando do colegiado. PT e PMDB dividiriam a relatoria e a presidência da comissão, como define o critério da maior bancada. Mas PSDB, DEM e PPS pedem um dos cargos-chave da CPI. "Temos que manter uma postura de isenção", diz Álvaro Dias.
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/base-aliada-corre-para-esvaziar-cpi-do-cachoeira 

Estudo decifra como plantas crescem para fugir da sombra

Botânica

Proteína é responsável por regular o crescimento das plantas na disputa por maior exposição ao sol

Arabidopsis thaliana Planta Arabidopsis thaliana, usada no estudo do Instituto Salks (Courtesy of the Salk Institute for Biological Studies)
As plantas dependem de luz para viver, mas os cientistas não sabiam como funcionava o mecanismo que as faz crescer até os raios do Sol. Um estudo publicado neste domingo na revista Genes and Development, mostrou os mecanismos desencadeados em uma planta quando ela precisa competir por iluminação solar com suas vizinhas.  

Plantas que crescem muito próximas uma das outras acabam tendo parte da luz solar bloqueadas por aquelas que estão ao seu redor. Cientistas já sabiam que existia uma relação entre a baixa captação de luz pelas folhas dessas plantas e o crescimento de seu caule em direção ao sol. O que não se sabia até o momento era de que forma a recepção de luz nas folhas estava relacionada com o aumento de auxina, hormônio que estimula a expansão do caule.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Linking photoreceptor excitation to changes in plant architecture

Onde foi divulgada: revista Genes and Development

Quem fez: Lin Li, Karin Ljung,Ghislain Breton, Robert J. Schmitz, Jose Pruneda-Paz, Chris Cowing-Zitron, Benjamin J. Cole, Lauren J. Ivans, Ullas V. Pedmale, Hou-Sung Jung, Joseph R. Ecker, Steve A. Kay e Joanne Chory

Instituição: Instituto Salk de Estudos Biológicos

Dados de amostragem: plantas Arabidopsis thaliana

Resultado: A proteína fator de interação fitocromo 7 (PIF7) é responsável por relacionar a quantidade de absorção de luz com o aumento do hormônio que regula o crescimento de plantas locais com sombra.
O estudo desenvolvido por pesquisadores do Instituto Salk de Estudos Biológicos, nos Estados Unidos, encontrou a peça responsável por relacionar os sensores celulares de luz de uma planta com sua produção de auxina. Trata-se de uma proteína chamada de fator de interação fitocromo 7 (PIF7).

"Nós sabíamos de que a forma as folhas percebiam a luz e que as auxinas comandavam o crescimento, mas não entendíamos o caminho que conectava esses dois sistemas fundamentais", disse Joanne Chory, professora e diretora do Laboratório de Biologia de Plantas do Instituto Salk.

Em seu estudo, Chory e seus colegas, incluindo Joseph R. Ecker, um professor do Salk, usaram análises bioquímicas e genéticas para identificar a PIF7 como peça molecular chave que relaciona os sensores de luz da planta e sua produção de auxina.

Os pesquisadores mostraram que quando a Arabidopsis thaliana, planta usada neste estudo, é colocada na sombra, as células de suas folhas sofrem mudanças moleculares. O receptor de luz, presente nas folhas, causa mudanças químicas na proteína PIF7, que então ativa os genes produtores de auxina e provocam o crescimento do caule dessas plantas.

"Nós já sabíamos que a auxina é feita nas folhas e que ela viaja até o caule para estimular o crescimento", diz Chory. "Agora nós sabemos como a sombra estimula as folhas a produzirem auxina. É um caminho extremamente simples para controlar uma função tão importante."

Quando uma planta permanece na sombra por um período prolongado, ela pode florescer cedo e produzir poucas sementes. Esse comportamento é um último esforço da planta para ajudar seus descendentes a se espalhar em um local mais ensolarado. Na agricultura, esse fenômeno é conhecido como síndrome de fuga da sombra e resulta na perda de produção da safra. Isso acontece quando plantações são distribuídas em corredores muito próximos, fazendo com que uma planta bloqueie a luz da outra.

De acordo com a pesquisadora, as descobertas desse estudo podem trazer novos caminhos para o desenvolvimento de safras de plantas com melhor posicionamento de caules, principalmente em plantações com fileiras muito próximas. Isso tornaria essas plantas menos suscetíveis à síndrome de fuga da sombra.
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/estudo-decifra-como-plantas-crescem-para-escapar-da-sombra 

Com 20 milhões de usuários, Foursquare já pode ser alvo de gigantes


Nesta segunda-feira, a rede social baseada em geolocalização Foursquare comemorou pelo segundo ano consecutivo o “Foursquare Day”, data escolhida por seus usuários para homenagear o serviço. Para aproveitar o momento de festa, seus fundadores revelaram números grandiosos: a rede acaba de ultrapassar a marca de 20 milhões de cadastrados – marca que coloca o produto na mira de tiro das grandes empresas de tecnologia, sedentes por uma nova aquisição.

Criado em março de 2009 por Dennis Crowley e Naveen Selvadurai, a rede viu seu público crescer 33% nos últimos quatro meses, um feito para um produto que só pode ser usado a partir de um dispositivo móvel com acesso à internet. Segundo informações da própria empresa, os cadastrados já realizaram mais de dois bilhões de check-ins (correspondente a um tweet). É o mais robusto registro já alcançado por uma rede social baseada em geolocalização, fator que pode fazê-lo rivalizar (nesse quesito, é claro) com o Facebook, que, em dezembro, contratou os principais executivos e funcionários do Gowalla – até então maior rival do Foursquare.
A plataforma acrescenta localização geográfica às ações dos consumidores digitais – cabe a eles escolher se querem avisar seus seguidores em que locais estão. Atento a esse hábito, o Foursquare apresenta, desde março de 2011, um indicador que revela hábitos de amigos, além de sugerir locais (restaurantes, redes de café, bares, entre outros) mais populares próximos do usuário. Trata-se, sobretudo, de uma boa estratégia para atrair o mercado publicitário à rede.
Muitas empresas já enxergam a atividade como isca para se aproximar de potenciais consumidores. Há algum tempo, estabelecimentos oferecem descontos aos clientes que mais produzem check-ins a partir de suas lojas – recomendando esses estabelecimentos aos amigos de Foursquare. A atualização elevou o valor de mercado do serviço: estima-se que já tenha superado 600 milhões de dólares, mais da metade do valor que o Facebook pagou pelo Instagram na semana passada.
Desde sua criação, contudo, apenas um gigante demonstrou interesse em adquirí-lo: em 2010, o Yahoo! ofereceu mais de 100 milhões de dólares pela empresa. A proposta foi rejeitada. Dois anos depois, a empresa amadureceu, ganhou um modelo de negócio e introduziu um estímulo para que seus usuários visitem a rede diariamente: informar seu paradeiro. Falta saber, agora, qual será o destino a seguir: permanecer independente e conviver ao lado dos gigantes da internet ou ser comprado por um deles.
http://veja.abril.com.br/blog/vida-em-rede/foursquare/com-20-milhoes-de-usuarios-foursquare-ja-pode-ser-alvo-de-gigantes/

The Doors - Touch Me (Live)