terça-feira 02 2013

Energização do ambiente de trabalho: aprenda a fazer


Por Karina Costa, http://estilo.br.msn.com/tempodemulher
Especialista deixa dicas para uma energização simples que pode ser feita na mesa de trabalho.


Thinkstock
Thinkstock






























Por KARINA COSTA
“O ambiente está pesado”. Quantas vezes você já ouviu ou pronunciou essa frase para se referir a um sentimento negativo em relação a algum local que frequente? Na sua casa, na casa do outro e até mesmo no emprego isso pode acontecer. Que tal, então, aprender uma receita prática de energização para fazer em seu local de trabalho?
Nem todas as empresas e pessoas são adeptas ou acreditam em energização. Portanto, a dica da terapeuta holística Luy Vieira é para que os interessados façam apenas na própria mesa de trabalho para que ninguém se sinta incomodado. “Passamos parte de nosso tempo no emprego e, mesmo trabalhando com muitas pessoas, cada um tem e pode cuidar de seu canto. A receita é para sua mesa e para você se energizar e viver em harmonia,” explica.
A especialista enfatiza que “nós somos feitos de energia – vital, mental, espiritual -, e isso independe de crenças. Então, cuidar das energias que fazem parte de nós e do  mundo é uma tarefa de cada um. É importante para estarmos em sintonia com o ritmo universal ou cósmico. A energização é, na verdade, uma imantação, uma limpeza útil para ficarmos mais leves,” explica.

Vencedora do Prêmio Jovens Inspiradores vai para Harvard


Ensino superior

Larissa Maranhão, de 18 anos, vai cursar economia. Ele dividiu a premiação da primeira edição do PJI com outros três jovens talentos

Lecticia Maggi
Larissa Maranhão, 18 anos: “Sociedade que escreve bem, funciona bem. E o Brasil está longe de atingir esse ideal”
Larissa Maranhão, 18 anos: “Sociedade que escreve bem, funciona bem. E o Brasil está longe de atingir esse ideal”(Reprodução)
Uma das vencedoras da primeira edição do Prêmio Jovens Inspiradores, realizado por VEJA.com em parceria com a Fundação Estudar, a alagona Larissa Maranhão, de 18 anos, acaba de entrar para um seleto grupo de estudantes. Em agosto, ela inicia a graduação em economia na Universidade Harvard, nos Estados Unidos, uma das mais prestigiadas do mundo. Outros cinco brasileiros foram admitidos na instituição americana.
A notícia da aprovação foi antecedida por muita apreensão. "Passei uma noite em frente ao computador esperando pelo e-mail de aprovação, atualizando minha caixa posta minuto a minuto. Quase quebrei o teclado do computador, tamanha a ansiedade", conta. Antes, ela já havia sido aceita em outras nove instituições americanas, como as respeitadíssimas universidades de Columbia, Pensilvânia e Georgetown.
O sonho de estudar em Harvard é alimentado desde a infância. "Aos 9 anos, decidi que queria estudar lá. E economia", diz Larissa. "Na escola, sempre gostei de assuntos da área de exatas. Enquanto minhas amigas brincavam de boneca, eu queria brincar de ser dona de loja, para fazer negócios."

Ingestão de ômega-3 ajuda a evitar riscos de arritmia cardíaca


Coração

Encontrado em peixes, o ácido graxo pode reduzir em 30% os riscos de arritmia

Prevenção natural: alta ingestão do ácido graxo ômega-3 ajuda a reduzir os riscos de arritmia cardíaca entre adultos
Prevenção natural: alta ingestão do ácido graxo ômega-3 ajuda a reduzir os riscos de arritmia cardíaca entre adultos(Thinkstock)
Adultos com mais de 65 anos e com níveis elevados de ácidos graxos ômega-3 no sangue têm 30% menos chances de desenvolver arritmia cardíaca. De acordo com um estudo publicado no periódico médico Circulation, de cada 100 pessoas, 25 desenvolvem a condição – com o uso do óleo, esse número poderia cair para 17 casos em 100.
Nos Estados Unidos, país onde foi conduzido o estudo, 9% da população chega a desenvolver fibrilação atrial após os 80 anos. O ritmo cardíaco anormal, descompassado, pode causar insuficiência cardíaca ou mesmo levar ao derrame. Hoje, existem poucos tratamentos para esse quadro, e eles se concentram na prevenção de derrames com o uso de drogas que afinam o sangue e, assim, evitam a formação de coágulos. “Um risco 30% menor de desenvolver uma arritmia cardíaca crônica é um número considerável”, diz Dariush Mozaffarian, autor do estudo e professor na Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard. O ácido graxo ômega-3 é comumente encontrado em peixes, mas sua concentração pode variar em até 10 vezes de um tipo de peixe para outro.
Pesquisa – Para conseguir uma medida precisa da quantidade de óleo de peixe consumido pelos voluntários, os pesquisadores recolheram amostras de sangue de mais de 3.300 adultos com mais de 65 anos. Nos 14 anos seguintes, todos os participantes foram rastreados. Descobriu-se, então, que 789 haviam desenvolvido arritmia cardíaca.
Entre aqueles elencados como os 25% com níveis mais elevados de ômega-3 no sangue, havia uma redução de 30% nos riscos de desenvolver a condição. “Essa redução é significativa”, diz Alvaro Alonso, professor na Universidade de Minnesota e membro da equipe de pesquisadores. Segundo o pesquisador, uma redução de 30% nos riscos poderia significar que, em vez de 25, somente 17 a desenvolveriam a doença.
De acordo com Alonso, mais estudos são necessários para que se compreenda como o óleo de peixe, ingerido até como um suplemento alimentar, pode ser usado de maneira preventiva contra a arritmia cardíaca.

Comer peixe, linhaça e castanha diminui risco de Alzheimer


Nutrição

Pesquisa concluiu que ômega-3, nutriente presente nesses alimentos, reduz níveis de proteína no sangue associada à doença

Dieta do mediterrâneo: considerada saudável por especialistas, esse tipo de dieta ajuda na prevenção do diabetes e no controle da pressão arterial
Peixes e outros alimentos ricos em ômega-3 podem ser aliados para evitar Alzheimer (Thinkstock)
Pesquisadores americanos sugeriram que comer grandes quantidades de alimentos ricos em ômega-3, como peixes, linhaça, nozes, castanhas e azeite, ajuda a evitar o Alzheimer. Isso acontece, segundo os especialistas, porque o nutriente pode reduzir os níveis de uma proteína ligada à doença no sangue de uma pessoa. O estudo, que foi conduzido no Centro Médico da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, foi publicado nesta quarta-feira na Neurology, revista da Academia Americana de Neurologia.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Nutrient intake and plasma β-amyloid

Onde foi divulgada: revista Neurology

Quem fez: Yian Gu, Nicole Schupf, Stephanie Cosentino e Nikolas Scarmas

Instituição: Universidade de Columbia, Estados Unidos

Dados de amostragem: 1.219 idosos com mais de 65 anos e sem demência

Resultado: Pessoas que apresentam maiores quantidades de ômega-3 no sangue, que vem com o consumo de peixe, nozes, castanha e linhaça, apresentam menores níveis de beta-amiloide, proteína associada à presença da doença de Alzheimer
Estudos anteriores já haviam indicado o efeito protetor de alimentos ricos em ômega-3 em relação à doença de Alzheimer, mas esse estudo identificou o mecanismo pelo qual o nutriente evita o aparecimento do problema. De acordo com os pesquisadores, o ômega-3 reduz a quantidade de beta-amiloide no sangue. O acúmulo dessa proteína é comumente encontrado na autópsia do cérebro de pessoas que morrem com Alzheimer e, segundo outros trabalhos, grandes quantidades do composto podem desencadear o aparecimento da doença antes mesmo de um indivíduo apresentar sintomas de perda de memória.
Nessa pesquisa, a equipe analisou 1.219 idosos com 65 anos ou mais que não tinham demência. Durante 14 meses, eles informaram aos pesquisadores sobre seus hábitos alimentares e, após esse período, foram submetidos a exames de sangue que mediram níveis da proteína beta-amiloide e de nutrientes como ômega-3, ômega-6 e vitaminas.




Resultados — Os pesquisadores observaram que os indivíduos que consumiam maiores quantidades de ômega-3 eram aqueles que apresentavam níveis menores de beta-amiloide no sangue. No entanto, essa associação não foi encontrada em relação a outros nutrientes. Segundo Nikolas Scarmeas, um dos autores do estudo, esse benefício pode ser obtido mesmo com o acréscimo de pequenas quantidades no nutriente na alimentação diária. “Nossa pesquisa acrescenta dados às evidências de que o ômega-3 é benéfico para evitar, além de doenças cardiovasculares, como vários estudos já sugeriram, o declínio de memória. O nutriente é capaz de proteger o coração e o cérebro”, diz Scarmeas.
Peixe e coração — As novas Diretrizes Europeias sobre Prevenção e Prática Clínica de Doenças Cardiovasculares, feitas pela Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC, na sigla em inglês) e apresentadas nesta quinta-feira no encontro anual da entidade, na Irlanda, reforçaram as indicações de que o consumo diário de peixes e de outros alimentos ricos em ômega-3 protege o corpo contra doenças cardiovasculares. Embora os especialistas tenham focado nos benefícios do nutriente ao coração, eles reconheceram que o ácido graxo também protege o cérebro e a saúde imunológica.
As diretrizes indicam que as pessoas devam comer uma porção de peixe ao menos duas vezes por semana, e que o consumo do alimento é mais benéfico do que o uso de suplementos de ômega-3. Mas não adianta, como lembram os especialistas, ingerir peixe se uma pessoa mantém hábitos não saudáveis, como tabagismo, alcoolismo e sedentarismo.

Ômega-3 também melhora a memória dos mais jovens


Nutrição

Estudo mostrou que pessoas de 18 a 25 anos que passam seis meses ingerindo suplementos do nutriente melhoram seus resultados em testes de memória

Ômega-3: Salmão é ótima fonte do nutriente
Ômega-3: Salmão é ótima fonte do nutriente (Thinkstock)
Um novo estudo americano aponta que o ômega-3, nutriente comumente encontrado em peixes, linhaça, castanha e azeite, pode melhorar a memória das pessoas que tem entre 18 e 25 anos de idade. Embora diversas pesquisas anteriores já tenham apontado para a relação positiva entre o composto e a saúde mental, nenhuma havia estudado esse efeito sobre pessoas mais jovens. Além disso, pouco se sabe sobre o que pode melhorar ainda mais a memória nessa faixa etária, já que a idade representa "o pico do desempenho cognitivo que temos em uma vida", de acordo com os autores do trabalho.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Improved Working Memory but No Effect on Striatal Vesicular Monoamine Transporter Type 2 after Omega-3 Polyunsaturated Fatty Acid Supplementation

Onde foi divulgada: periódico PLoS One

Quem fez: Rajesh Narendran, William Frankle, Neale Mason, Matthew Muldoon e Bita Moghaddam

Instituição: Universidade de Pittsburgh, Estados Unidos

Dados de amostragem: 15 pessoas de 18 a 25 anos

Resultado: Ingerir suplementos de dois gramas de ômega-3 ao dia durante seis meses melhora a memória de trabalho entre pessoas mais jovens 
O estudo, feito na Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, mostrou que ingerir mais ômega-3 melhora especialmente a memória de trabalho, ou de curto prazo, que é relacionada ao armazenamento temporário e à manipulação de informações. Essa memória faz com que uma pessoa seja capaz de lembrar que o forno está ligado enquanto assiste televisão, por exemplo.
Suplementos — A pesquisa, publicada na edição deste mês do periódico PLoS One, se baseou nos dados de 15 pessoas saudáveis entre 18 e 25 anos de idade. Os participantes ingeriram diariamente um suplemento contendo dois gramas de ômega-3 durante seis meses — quantidade do nutriente que equivale, por exemplo, a 100 gramas de sardinha ou a 150 gramas de salmão. Durante o estudo, esses indivíduos foram entrevistados frequentemente pelo telefone e submetidos a exames laboratoriais (urina e sangue) periodicamente. Eles também realizaram testes que avaliaram a memória de trabalho de cada um.








No final da pesquisa, os resultados desses testes foram "significativamente melhores" do que os resultados apresentados seis meses antes. "Grande parte dos estudos anteriores foram feitos com idosos ou pessoas que já tinham algum problema de saúde, deixando essa população de adultos sem resposta sobre os possíveis benefícios do ômega-3", diz Matthew Muldoon, um dos autores da pesquisa. "Descobrimos que podemos ajudar o nosso cérebro a atingir o seu maior potencial por meio de comportamentos saudáveis no início da vida adulta."
O estudo, porém, não conseguiu decifrar de que modo o ômega-3 age no cérebro, mas pesquisas com roedores já estão sendo desenvolvidos na própria Universidade de Pittsburgh para que essa resposta seja obtida.

A receita da longevidade: comer peixe


Nutrição

Estudo de Harvard descobriu que pessoas que apresentam maiores níveis de ômega-3 no organismo vivem, em média, dois anos a mais do que as outras

Salmão peixe
Salmão é um dos peixes ricos em ômega-3: Segundo novo estudo, nutriente pode prolongar a vida das pessoas que o consomem com frequência (Thinkstock)
Uma pesquisa feita na Faculdade de Saúde Pública da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, concluiu que pessoas com mais de 65 anos que têm o hábito de comer peixe podem conquistar uma maior longevidade. De acordo com o estudo, indivíduos dessa faixa etária que apresentam maiores níveis de ômega-3, ácido graxo encontrado principalmente em peixes e frutos do mar, vivem, em média, 2,2 anos a mais do que aqueles que não consomem o nutriente. O trabalho foi publicado nesta segunda-feira no periódico Annals of Internal Medicine.
Segundo os autores da pesquisa, embora diversos estudos já tenham associado o ômega-3 a uma melhor saúde cardíaca, essa é a primeira vez que um trabalho analisa a relação entre o nutriente e marcadores biológicos no sangue que podem indicar risco de mortalidade por qualquer causa.
Para realizar o estudo, os pesquisadores avaliaram dados de 2.700 americanos com 65 anos ou mais, colhidos ao longo de 16 anos. Nenhum participante do estudo fazia uso de suplementos de óleo de peixe. Segundo os resultados, as pessoas com os maiores níveis de ômega-3 no organismo apresentaram um risco 27% menor de morrer, durante o período da pesquisa, por qualquer causa em comparação com quem apresentava os níveis mais baixos do nutriente. Elas também tiveram uma chance 35% menor de morrer por ataque cardíaco.
"Nossas descobertas sustentam a importância de se manter níveis sanguíneos adequados de ômega-3 para a saúde cardiovascular e sugerem que, ao longo da vida, esses benefícios podem prolongar a longevidade", afirmou Dariush Mozaffarian, professor associado do Departamento de Epidemiologia da Escola de Saúde Pública de Harvard e coordenador do estudo. Ele recomenda que uma pessoa consuma cerca de duas porções de peixes ricos em ácidos graxos — como salmão, atum e sardinha — por semana. 
(Com agência France-Presse)