quinta-feira 16 2015

Biografia de William Shakespeare

William Shakespeare é considerado o mais importante dramaturgo e escritor de todos os tempos. Seus textos literários são verdadeiras obras de arte e permaneceram vivas até os dias de hoje, onde são retratadas frequentemente pelo teatro, televisão, cinema e literatura.
William Shakespeare nasceu provavelmente em 23 de abril de 1564 (foi batizado em 26 de abril de 1564 e o costume na época era batizar crianças três dias após o nascimento), na pequena cidade inglesa de Stratford-upon-Avon. Nesta região começa seus estudos e já demonstra grande interesse pela literatura e pela escrita. Com 18 anos de idade casou-se com Anne Hathaway e, com ela, teve três filhos. No ano de 1591 foi morar na cidade de Londres, abandonando sua família. Começa escrever sua primeira peça, Comédia dos Erros, no ano de 1590 e termina quatro anos depois. Nesta época escreveu aproximadamente 150 sonetos.
Embora seus sonetos sejam até hoje considerados os mais lindos de todos os tempos, foi na dramaturgia que ganhou destaque. No ano de 1594, entrou para a Companhia de Teatro de Lord Chamberlain, que possuía um excelente teatro em Londres. Neste período, o contexto histórico favorecia o desenvolvimento cultural e artístico, pois a Inglaterra vivia os tempos de ouro sob o reinado da rainha Elizabeth I. O teatro deste período, conhecido como teatro elisabetano, foi de grande importância. Escreveu tragédias, dramas históricos e comédias que marcam até os dias de hoje o cenário teatral.
Os textos de Shakespeare fizeram e ainda fazem sucesso, pois tratam de temas próprios dos seres humanos, independente do tempo histórico. Amor, relacionamentos afetivos, sentimentos, questões sociais, temas políticos e outros assuntos, relacionados a condição humana, são constantes nas obras deste escritor.
Em 1610 retornou para Stratford, sua cidade natal, local onde escreveu sua última peça, A Tempestade, terminada somente em 1613. Em 23 de abril de 1616 faleceu o maior dramaturgo de todos os tempos.
Principais obras:
Comédias: O Mercador de Veneza, Sonho de uma noite de verão, A Comédia dos Erros, Os dois fidalgos de Verona, Muito barulho por coisa nenhuma, Noite de reis, Medida por medida, Conto do Inverno, Cimbelino, Megera Domada e A Tempestade..
Tragédias: Tito Andrônico, Romeu e Julieta, Julio César, Macbeth, Antônio e Cleópatra, Coriolano, Timon de Atenas, O Rei Lear, Otelo e Hamlet.
Dramas Históricos: Henrique IV, Ricardo III, Henrique V, Henrique VIII.

Cunha pediu propina em contrato da Petrobras, diz delator


Julio Camargo, da Toyo Setal, afirmou que o presidente da Câmara dos Deputados cobrou 5 milhões de dólares do propinoduto da Petrobras

Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados
Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados (Yasuyoshi Chiba/AFP)
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), começou o dia atirando contra o governo e o Partido dos Trabalhadores. Disse que previa um segundo semestre ainda mais duro para a presidente Dilma Rousseff na relação com o Congresso Nacional. Cunha é um dos líderes no Legislativo mais irritados com o avanço da Operação Lava Jato da Polícia Federal e culpa o Palácio do Planalto por isso. No final da tarde, Cunha acabou alvejado: em depoimento à Justiça, Julio Camargo, da Toyo Setal, afirmou que o deputado pediu 5 milhões de dólares do propinoduto da Petrobras.
Segundo o delator, o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano e apontado como o operador do PMDB no escândalo do petrolão, foi o primeiro a repassar, em nome de Cunha, a reclamação de um "débito" de 5 milhões de dólares. A dívida total de propina no contrato de navios-sonda era de 8 milhões de dólares a 10 milhões de dólares - Cunha ficaria com 5 milhões de dólares no rateio.
"Depois que voltei da Coreia, chamei o Fernando [Baiano] e disse: 'Realmente estamos com um problema'. Ele disse: 'Realmente estamos com um problema porque estou sendo pressionado violentamente, inclusive pelo deputado Eduardo Cunha, e isso vai chegar a uma situação muito embaraçosa para mim. Para você, com certeza vai ser muito mais embaraçosa'", revelou o delator ao juiz Moro.
Na sequência, Baiano relatou a Julio que Cunha não estaria disposto a conversar ou abrir qualquer negociação para parcelar a propina. "Ele quer receber. Inclusive ele me disse que possivelmente vai fazer uma requisição na Câmara contra você e contra a Mitsui", disse o empresário. De acordo com o delator, era época de campanha eleitoral e Eduardo Cunha disse que "não tinha mais condições de aguardar".
Para viabilizar o pagamento, Julio Camargo fez uma alteração no sistema de pagamento de propinas a agentes políticos do PMDB e, em vez de utilizar os serviços de Fernando Baiano, chamou o doleiro Alberto Youssef para entrar na transação. "O deputado Eduardo Cunha não aceitou que eu pagasse somente a parte dele. Paga o Fernando mais dilatado, o meu preciso rapidamente. Faço questão de incluir no acordo o que falta pagar", disse o parlamentar, segundo a versão de Camargo. Com isso, afirmou, cerca de 10 milhões de dólares foram pagos por meio de depósitos a Youssef por meio de operações com a empresa de fachada GFD, operações no exterior e pagamentos diretos a empresas de Fernando Baiano.
Youssef - Camargo não é o primeiro delator do propinoduto a jogar Cunha no centro do escândalo. O doleiro Alberto Youssef já havia dito à Justiça que Cunha era um dos destinatários de pagamentos de propina na contratação dos navios-sonda para exploração do pré-sal.
Youssef relatou que houve atraso no pagamento de propinas, em 2011, e que Julio Camargo teria sofrido pressão política por meio de requerimentos de informações protocolados na Câmara dos Deputados por aliados de Cunha. Registros de computadores mostraram que os textos foram elaborados por um usuário com a senha do presidente da Câmara. Ele nega autoria.
O doleiro afirmou que entregou 4 milhões de dólares ao operador do PMDB Fernando Baiano, a pedido de Camargo, e que os destinatários seriam o próprio Baiano e Cunha.

MP abre inquérito contra Lula para investigar tráfico de influência


Procuradoria da República no Distrito Federal apura oficialmente se ex-presidente trabalhou para favorecer empreiteira

O ex-presidente Lula durante o encontro “Novos Desafios da Democracia” em São Paulo - 22/06/2015
NA MIRA – ex-presidente Lula, agora alvo de inquérito do Ministério Público(Paulo Whitaker/Reuters)
Depois de cobrar informações diretamente do ex-presidente Lula, a Procuradoria da República do Distrito Federal decidiu abrir inquérito contra o petista para apurar a relação dele com a construtora Odebrecht e investigar a possível prática de tráfico de influência em favor da empresa por parte do petista, entre 2011 e 2014. Para o Ministério Público (MP), é preciso apurar a atuação de Lula na concessão de empréstimos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o contexto em que o petista viajou, às custas de empresas, para negociar contratos no exterior. Na portaria em que converte o caso para um procedimento investigatório criminal, o MP pede que a força-tarefa da Operação Lava Jato compartilhe todas as informações que envolvem o relacionamento entre o ex-presidente e a Odebrecht.
Oficialmente, o inquérito tem prazo de noventa dias para ser concluído, mas pode ser prorrogado por diversas vezes. Nesta fase de inquérito, se houver evidências de que o ex-presidente tenha praticado tráfico de influência junto a agentes políticos internacionais para influenciar a contratação da Odebrecht, o Ministério Público pode pedir a adoção de medidas invasivas contra Lula, como quebras de sigilo do petista e buscas e apreensões.
África - Reportagem de VEJA revelou que Taiguara Rodrigues dos Santos ganhou contratos de obras após o ex-presidente Lula ter viajado, com dinheiro da Odebrecht, para negociar transações para a empreiteira. Em 2012, por exemplo, a Exergia Brasil, de Taiguara, foi contratada pela Odebrecht para trabalhar na obra de ampliação e modernização da hidrelétrica de Cambambe, em Angola. O acerto entre as partes foi formalizado no mesmo ano em que a Odebrecht conseguiu no BNDES um financiamento para realizar esse projeto na África. Taiguara é filho de Jacinto Ribeiro dos Santos, conhecido como Lambari, amigo de Lula na juventude e irmão da primeira mulher do ex-presidente. Funcionários do governo e executivos de empreiteiras costumam identificá-lo como "o sobrinho do Lula".
Antes de abrir oficialmente o procedimento criminal, a procuradoria deu prazo de quinze dias para que Lula se explicasse e concedeu tempo também para que a Odebrecht, empresa citada por delatores da Lava Jato como uma das integrantes do "clube do bilhão", apresentasse a sua versão.
No pedido em que reúne informações para apurar se Lula cometeu tráfico de influência, o MP cita diversas menções de que o petista viajou com recursos da Odebrecht em busca de contratos no exterior. Em um dos casos, a empreiteira teria desembolsado 435.000 reais, por meio da DAG Construtora, para pagar um voo fretado para que Lula fizesse suas transações em Cuba e na República Dominicana.

Pearl Jam - Last Kiss (Legendado)



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Pearl Jam - Yellow Ledbetter (legend PORT + INGLÊS)

















R.E.M. - Losing my religion (legendado)






Cardozo diz que doação eleitoral aprovada pode ser crime – e contraria o PT


Beneficiados precisariam saber da origem ilegal do dinheiro, ressalva ministro em sessão da CPI da Petrobras. Delatores do petrolão indicam que doação pagou propina. O ministro da Justiça também comentou o encontro da presidente Dilma com o presidente do Supremo: 'Foi absolutamente normal'

Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo depõe na CPI da Petrobras na Câmara dos Deputados, em Brasília - 15/07/2015
Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo depõe na CPI da Petrobras na Câmara dos Deputados, em Brasília - 15/07/2015 (Alex Ferreira/Câmara dos Deputados)
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, prometeu punir os responsáveis por instalar escutas ilegais nas dependências da Polícia Federal no Paraná, "seja qual for a razão do grampo". Cardozo falou por mais de sete horas nesta quarta-feira à CPI da Petrobras, em Brasília (DF). Ele disse, no entanto, que não tem acesso ao conteúdo das sindicâncias em andamento no órgão. Cardozo também falou sobre a possibilidade de se responsabilizar criminalmente doações de campanhas registradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral - o que o PT não admite.
Em abril do ano passado, a PF encontrou aparelhos de escuta na cela do doleiro Alberto Youssef. Pouco mais de um ano depois, a corporação localizou outro aparelho de escuta em uma área comum da superintendência do Paraná. A corregedoria-geral da Polícia Federal, sediada em Brasília, investiga os episódios. "Se ficar provado que existem escutas ilegais, isto é um ato gravíssimo, (...) pouco importando a razão. Se a razão era investigar ou se a razão era outra, de qualquer natureza, haverá punições", disse o ministro. Ele prometeu tomar providências criminais e administrativas.
A instalação do grampo ilegal na cela de Youssef, revelada por VEJA, pode causar a anulação de provas obtidas na Lava Jato e o afastamento dos investigadores, o que favoreceria os alvos da operação.
A sindicância inicial sobre o grampo na cela, aberta na própria superintendência paranaense, foi arquivada. Mas, um ano depois, já em maio de 2015, o agente Dalmey Werlang disse ter instalado o aparelho por ordem de três delegados: dois da Lava Jato, Igor Romário e Márcio Anselmo, e o superintendente da Polícia Federal no Paraná, Rosalvo Franco. O caso foi reaberto e agora é de atribuição da corregedoria-geral.
Há ainda um segundo caso de escuta ambiental, essa instalada em uma área conhecida como "fumódromo" e encontrado em maio deste ano. Segundo o ministro, a sindicância sobre esse segundo caso está "muito perto do encerramento" e a primeira ainda depende de mais informações, mas também chegou a uma fase avançada.
Doações - O ministro também comentou sobre as doações de campanha registradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral, mas que os delatores do petrolão confessaram ser pagamento de propina. Cardozo defendeu a tese jurídica de que quem recebeu dinheiro sem saber da origem ilícita não pode ser responsabilizado e punido. O PT defende que as "doações legais" não podem ser criminalizadas - sem entrar no mérito da questão suscitada por Cardozo: se os políticos beneficiados tinham ou não conhecimento da origem ilegal do dinheiro.
"Surgem teses de que doações legais de campanha poderiam ensejar situações criminosas se tivessem origem ilícita. Eu não creio que seja necessária somente a origem ilícita, mas uma ciência daquele que recebeu a doação."
Cardozo afirmou haver uma incompreensão a respeito de seu papel na condição de autoridade máxima da Polícia Federal. Ele disse que não interfere nas investigações. "O ministro da Justiça não teme esse poder legalmente estabelecido, e se o fizer incorrerá em prática de crime", afirmou.
Ele ouviu queixas de petistas sobre a "politização" das investigações e a "seletividade" das investigações para atingir o PT. "A autonomia da Polícia Federal não pode ser exacerbada no sentido de eventuais interesses políticos e partidários", disse o deputado Valmir Prascidelli (PT-SP).
Portugal - Sobre o encontro da presidente Dilma Rousseff com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, em Portugal, no início do mês, Cardozo disse que o episódio foi algo "absolutamente normal". Segundo ele, a reunião foi marcada na cidade do Porto porque esse era o melhor local, dada a agenda cheia tanto de Dilma quanto de Lewandowski e do próprio ministro da Justiça. O ministro negou que a operação Lava Jato tenha sido tema do encontro. A única pauta da reunião, disse ele, foi a proposta de aumento para os servidores do Judiciário.
O ministro da Justiça também afirmou que a honestidade de Dilma Rousseff é "inatacável" e disse ter certeza de que a investigação da Lava Jato não descobrirá nenhum ilícito praticado por ela. "Nenhum fato relacionado a desvio de dinheiro público, corrupção ou improbidade chegará próximo da presidente Dilma Rousseff. Eu garanto".

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