domingo 21 2013

Quiabo - Informaçao importante para quem tem cahorro



REPASSANDO!

SALVE O SEU CÃOZINHO!

Remédio natural e infalível contra
cinomose e parvovirose.

Acredite seu cãozinho pode ser salvo até no estagio alto
da doença "quando caído, sem comer, e começando a evacuar aquele sangue fedido".
Faça um suco de quiabo com agua batido no liquidificador:
Uns 6 a 8 quiabos com uns 600ml de agua. Bata bem batido.
Abra a boca do cãozinho e despeje garganta á dentro o quanto mais
for possível do suco. Faça isso umas 2 ou 3 vezes ao dia. Garanto logo ele levanta com uma fome de leão e logo vc o vera todo serelepe(animadíssimo).
Ajude-me a divulgar esse remédio pra outras pessoas, seria tão bom se todos que gostam de cães jamais perdessem seu amiguinhos dessa doença...
tendo um remédio tão simples e tão eficiente."














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fonte: Gilberto Küchler

Os perfis dos suspeitos pelo atentado em Boston



Os irmãos chechenos apontados como responsáveis pelo atentado mantinham perfis públicos em redes sociais, apontando algumas de suas características

Coletânea de vídeos



Os irmãos Tamerlan e Dzhokhar Tsarnaev, suspeitos do atentado em Boston
Tamerlan Tsarnaev, de 26 anos, foi o suspeito morto após tiroteio com a polícia, na madrugada desta sexta-feira. Uma conta no Youtube que seria dele tem uma playlist dedicada ao "terrorismo", informou o jornal britânico The Guardian. Outras duas contas apontadas como sendo de Tumerlan trazem vídeos islâmicos e videoclipes do músico checheno Timur Mucuraev, que defende a liberdade da Chechênia em suas canções. 
Piada

Perfil de Dzhokhar Tsarnaev em uma rede social
Dzhokhar Tsarnaev, de 20 anos, ainda foragido das autoridades, acessou a sua conta na rede social VK, similar ao Facebook na Rússia, na última quinta-feira. Em uma das mensagens, ele faz uma piada: "Temos um carro.. no carro senta um daguestanês, um checheno e um inguche - quem está dirigindo? A resposta: - A Polícia."
Músicas preferidas

Imagem dos irmãos de origem chechena no dia do atentado
Enquanto Tamerlan nutre profunda admiração pelo músico checheno Timur Mucuraev, o irmão Dzhokhar tem um gosto bem diferente. Uma de suas preferências musicais citadas na rede social VK, é a música Hey Sexy Lady, cantada pelo jamaicano Shaggy.
Objetivo de vida
Dzhokhar A. Tsarnaev, de 19 anos, é o suspeito número 2, e está sendo perseguido em Boston
Dzhokhar também deixa os seus objetivos de vida explícitos em seu perfil. No campo "visão de mundo", ele indica "islâmica". Como "prioridade pessoal", aponta "carreira e dinheiro". O jovem diz ter se formado em 2011 no colégio público de Cambridge Rindge and Latin e lista como idiomas falados inglês, russo e checheno - sua língua materna.
Pugilista solitário

Imagem divulgada pela polícia de boné usado por Tamerlan ao ser morto, semelhante ao que aparecia nas fotos do dia do atentado
Um breve perfil de Tamerlan foi publicado em uma revista da Universidade de Boston em 2010. O perfil tem como ponto principal uma série de fotos tiradas durante um treino de boxe. Entre as declarações do checheno, uma sobre sua vida nos Estados Unidos, onde já morava há cinco anos: "Eu não tenho nenhum amigo americano. Eu não os entendo". O objetivo de Tamerlan era conseguir entrar para o time olímpico de boxe americano e conseguir cidadania americana.
Ligações externas – Neste domingo, os rebeldes do Cáucaso do Norte, região da Europa Oriental onde nasceram Dzhokhar e Tamerlan Tsarnaev, negaram qualquer envolvimento no atentado à Maratona de Boston. Em comunicado publicado em um site, o comando de Vilayat Dagestan Muyahidin disse que não executa nenhuma ação militar contra os Estados Unidos. "Apenas combatemos a Rússia, que não apenas é responsável pela ocupação do Cáucaso, mas também por crimes monstruosos contra os muçulmanos", escreveu. De acordo com a imprensa americana, o FIB está investigando os possíveis vínculos entre os dois suspeitos e o movimento do Emirado do Cáucaso, do qual faz parte o grupo rebelde.
As autoridades policiais americanas investigam se o irmão mais velho de Dzhokhar possuía ligação com extremistas islâmicos. Suspeita-se que ele tenha recebido treinamento em uma viagem de seis meses feita para Rússia em 2012. Tamerlan já havia sido investigado pelo FBI em 2011 a pedido do governo russo.
Além da idade e do questionamento sobre a cabeça por trás do atentado, Dzhokhar pode ter sua pena aliviada se oferecer informações julgadas como de valor para o governo americano. “Isso dependerá se ele tem alguma informação que o governo não conseguiria obter sozinho. Se ele disser que fez tudo sozinho, não ajudará muito”, disse o ex-advogado Donald Stern.
(Com agências AFP e Reuters)





Boston: defesa de suspeito do atentado tentará evitar pena de morte



Estados Unidos

Dzhokhar Tsarnaev permanece internado em estado grave em um hospital em Boston. Ele foi preso na noite de sexta-feira, depois de uma longa perseguição policial


A Defensoria Pública de Boston tentará evitar o pedido de pena de morte no julgamento Dzhokhar Tsarnaev, suspeito de cometer atentado à Maratona de Boston preso na noite de sexta-feira. O órgão anunciou neste sábado que assumirá sua representação no tribunal assim que as acusações forem registradas. De acordo com juristas consultados pela agência Reuters, os argumentos deverão se concentrar na pouca idade do jovem, que tem 19 anos, e na procura por provas de que ele pode não ter sido o líder no ataque, mas seu irmão mais velho, Tamerlan Tsarnaev, morto em tiroteio com a polícia.
As acusações contra Dzhokhar ainda não foram registradas pelo Ministério Público. Ele permanece em estado grave no hospital Beth Israel depois de levar um tiro no pescoço. De acordo com entrevista de um oficial do Departamento de Justiça dos Estados Unidos para o canal americano CNN, o suspeito pode ser acusado ainda neste domingo em sua cama no hospital.  
Os promotores ainda precisam decidir do que ele será acusado e se incluirão o pedido de pena de morte – que precisa ser aprovado pelo procurador-geral da República americana. De acordo com advogado de defesa do estado de Virgínia Edward MacMahon, que representou um envolvido na conspiração do ataque de 11 de setembro de 2001, é muito provável que se busque a pena capital para o suspeito devido à brutalidade e ao destaque ao atentado. Apesar de esse tipo de pena não estar prevista na lei de Massachusetts, os promotores podem pedi-la no âmbito federal. A dimensão emocional do atentado pode levar a defesa a pedir para que o julgamento aconteça fora de Boston.
Combatente inimigo – Após a prisão de Dzhokhar, alguns congressistas republicanos, como os senadores Lindsey Graham e John McCain, pediram para o presidente Barack Obama considerar Dzhokhar como um “combatente inimigo”. A designação está prevista na lei de guerra do país e foi aplicada para os detentos de Guantánamo. Ela limitaria severamente suas proteções legais e, possivelmente, levaria seu julgamento para uma comissão militar e não para uma corte civil.
Essa possível adoção foi criticada por alguns advogados, que defenderam que não há necessidade ou justificativa para declará-lo inimigo. De acordo com o advogado de defesa de Nova York Robert Gottlieb, a designação seria arrogância e um tratamento inapropriado para um cidadão americano detido em território nacional. Dzhokhar é de etnia chechena, emigrou da Rússia quando criança e foi naturalizado americano. “Nossas cortes federais provaram ser mais efetivas e rápidas no caso de terrorismo do que os tribunais secretos”, disse.

Em grampo, lobista do PT cita líder do governo Dilma


Operação Fratelli

Grupo que fraudava licitações cita o uso de emendas do líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia; deputado nega conhecer acusados

Deputado Arlindo Chinaglia PT/SP
Chinaglia: "Não conheço nenhum deles e não recebi nenhuma doação desse grupo" (Leonardo Prado/Agência Câmara)
Relatório da Operação Fratelli, desencadeada na semana passada pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público (MP) dentro de uma ação de combate à corrupção no país, mostra que o grupo acusado de fraudar licitações em prefeituras da região noroeste do interior paulista cita o uso de emendas do deputado e líder do governo Dilma Rousseff na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT). Os documentos transcrevem telefonemas de Gilberto da Silva, o Formiga, apontado como "lobista do PT" na região de São José do Rio Preto. Frequentemente, ele faz menção a Chinaglia e declara o apoio que teria prestado a dois ex-assessores do parlamentar petista, candidatos em 2012 na eleição municipal de Ilha Solteira, cidade do interior.
Chinaglia rechaçou categoricamente vínculos com o lobista: “Ele vai ter que provar", desafiou, referindo-se às conversas de Formiga captadas pela PF. O deputado também negou conhecer Olívio Scamatti, dono da empreiteira Demop e apontado pela PF como chefe da quadrilha que se infiltrou na gestão de 78 prefeituras.
Um grampo de 1º de outubro, às 16h30, pegou Formiga contando a um aliado sobre suposto encontro com Chinaglia e Toninho do PT, ex-assessor do petista e eleito vereador de Ilha Solteira. No dia seguinte, às 9h46, Formiga caiu no grampo com "Roberto", de Mirassolândia. Ele diz que se reuniu com Toninho do PT. "Ele (Toninho) disse que dá para pôr um monte de recurso lá." 
O lobista afirma que no fim de semana "carregou o Arlindo para todo lugar na região". "O Arlindo vai ter 50 milhões de reais em emendas extraparlamentares prometidos pela presidente Dilma porque ele é líder dela na Câmara dos Deputados", diz Formiga. "Isso dá pra colocar num monte de cidade." Ele relata que o deputado lhe falou que "em cidade pequena pode ser colocada emenda de 130 000 reais ou até 140 000, e daí foge de licitação". 
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, um dos trechos dos autos da operação, datado de 20 de setembro de 2012, assinala que Formiga presta serviços a Olívio Scamatti, “especialmente no que tange aproximação do empreiteiro a diversas administrações municipais, por meio de financiamento de campanhas eleitorais ou mesmo na intermediação de liberação de emendas parlamentares através de sua atuação como lobista do PT." "É consectário lógico que as emendas provisionadas aos municípios constituirão o reforço financeiro, a posteriori, dos empresários que financiaram, às escuras, campanhas eleitorais", completa o documento.  
Outro lado – Há quase 25 anos como parlamentar, Chinaglia, que não é investigado na operação, rechaçou categoricamente vínculos com o lobista Gilberto da Silva ou com o empresário Olívio Scamatti. "Não conheço nenhum deles e não recebi nenhuma doação de campanha desse grupo", declarou o deputado que, nesta quarta-feira, enviou ofício ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, requerendo imediata abertura de inquérito "para analisar, de forma aprofundada", as citações a seu nome nos autos da Operação Fratelli.
"Vou fazer a busca da prova negativa. Eu tenho uma história, não consigo fica calado com essa situação", desabafou Chinaglia. Ele revela indignação com o que classifica de "ilações e informações incompletas" que atingem sua conduta. "Não tenho medo, só quero esclarecer o mais rápido possível. Esse vagabundo vai ter que provar", disse o petista, referindo-se às conversas de Formiga captadas pela Polícia Federal.
Chinaglia confirma que fez emendas para a região de São José do Rio Preto. "Muitas emendas, tive mais de 30.000 votos nessa região, mas fiz também para outras áreas. Emendas de 150 000, de 200 000 reais. Agora, 50 milhões? Como se eu tivesse um cofre monstruoso e que, por consequência, vai haver um grande esquema." O ex-presidente da Câmara confirmou que Toninho do PT, eleito vereador de Ilha Solteira (SP), foi seu assessor. "Não sei se (Toninho) teve apoio, eu respondo por mim."
Toninho do PT disse que foi assessor de Chinaglia de 2005 a 2012 e admite que conhece Gilberto Formiga. "Eu conheci o Gilberto porque ele é lobista e eles ficam sabendo que você é assessor de um deputado com muita votação. Não prometi nada para o Gilberto, nem eu nem o Cícero (que foi candidato do PT a prefeito de Ilha Solteira)." "Todas as emendas do Arlindo são para onde ele tem voto ou por questão política, atende algum prefeito."
(Com Estadão Conteúdo)

Lula e Rosemary: silêncio cada vez mais revelador


Corrupção

Ex-presidente fez 27 pronunciamentos em 148 dias - mas nada sobre Rose

Gabriel Castro e Marcela Mattos, de Brasília
Rosemary Nóvoa de Noronha e Lula
Rosemary Nóvoa de Noronha e Lula (AE e Reuters)
Nos oito anos que passou no Palácio do Planalto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sempre teve como característica o hábito de falar constantemente e sobre tudo. Em tempos de crise, chegou a ser aconselhado por assessores diretos e marqueteiros a manter relativa distância dos microfones. Mas, quase nunca, a recomendação foi seguida. É quase unânime a avaliação de aliados que convivem com Lula há décadas que o silêncio nunca lhe agradou, ainda que o tema seja dos mais espinhosos, como o mensalão, que quase lhe custou o mandato. Porém, há cinco meses, um assunto é proibido ao redor do ex-presidente: Rosemary Noronha.
A edição de VEJA desta semana detalha a atuação de Rosemary, ou Rose, como era conhecida, nas entranhas do poder. A mulher que chefiava o escritório da Presidência da República em São Paulo e acompanhava Lula em viagens internacionais usava a proximidade com o petista para negociar favores.
Na época do estouro da Operação Porto Seguro, a Polícia Federal desmontou uma quadrilha que traficava influência nos altos escalões do governo federal. Paulo Vieira, ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), comandava o grupo.
Rosemary Noronha deve a Lula sua ascensão no poder público. Intimamente ligada ao petista, ela tinha privilégios e integrou, diversas vezes, comitivas presidenciais no exterior. Apesar da grande expectativa a respeito do que o petista teria a dizer sobre o episódio, Lula silenciou desde a operação Porto Seguro, deflagrada em 23 de novembro. Foram 27 pronunciamentos, entre discursos e entrevistas. Mas, em 148 dias, nada explicou sobre as graves acusações envolvendo a mulher que era sua amiga íntima e que foi indicada por ele para chefiar o escritório da Presidência em São Paulo.
Nesse período, Lula deu ordens a secretários do prefeito paulistano Fernando Haddad (PT), despachou com ministros do governo Dilma Rousseff, recebeu prêmios, deu palestras, se reuniu com líderes mundiais, prestou consultoria a empresas brasileiras. Sobre Rose, uma frase discreta, a contragosto, quando questionado se tinha sido surpreendido pelas revelações da Polícia Federal: "Não fiquei surpreso, não".
Lula avalia que não tem nada a ganhar comentando o episódio. Ele afirma, reservadamente, que o silêncio evita que o caso seja associado a ele e contribui para que o escândalo perca força no noticiário.
A postura revela o quanto o ex-presidente se sente desconfortável com a revelação de que a antessala do poder era usada para negociações escusas. Mesmo titubeante, Lula não evitou tecer comentários sobre outros escândalos, como o mensalão, o dossiê dos aloprados ou a morte do prefeito Celso Daniel, um fantasma que assombra o PT. Mas, a cada nova revelação sobre as andanças de Rose, pode se supor o que Lula tanto teme.

Ex-assessora de Lula pode ser investigada, diz revista


 Por EQUIPE AE, estadao.com.br
Uma comissão especial do governo investigou por dois meses a rotina a ex-assessora especial de Luiz Inácio Lula...


Uma comissão especial do governo investigou por dois meses a rotina a ex-assessora especial de Luiz Inácio Lula da Silva, Rosemary Noronha, e chegou à conclusão de que há suspeitas de tráfico de influência e de enriquecimento ilícito, informa revista Veja em sua edição deste final de semana. Segundo a reportagem, Rosemary, que cuidava da agenda do ex-presidente até 2007 e que chefiou o gabinete da Presidência da República em São Paulo de 2009 a 2012, se aproveitava da intimidade que desfrutava com lula "para se lucupletar do poder".
A investigação resultou num documento de 120 páginas, que detalham a rotina da ex-assessora, apontando desde o pedido de favores ao "PR" - como ela costumava se referir a Lula - para obter vantagens pessoais até uso de carros oficiais para compromissos pessoais e regalias como uma estadia na embaixada de Roma.
Veja informa que Rose, como é conhecida no governo, usava de sua proximidade com o poder para se reunir com empresários que viam nela uma possibilidade de aproximação com servidores considerados inacessíveis do governo, intermediar contratos milionários em órgãos públicos e abrir caminho para nomeações em cargos de alto escalão. A reportagem diz que a ex-assessora fazia pedidos diários para dirigentes da Caixa, Banco do Brasil e Petrobras, entre outros.
A reportagem informa ainda que já foi aberto um processo administrativo na Controladoria-Geral da União e que Rosemary, descontente com a investigação interna, trocou o escritório de advocacia que fazia sua defesa - com advogados ligados ao PT - por outro, responsável por defender políticos do PSDB em vários processos.

Presidente do PT-SP diz ser 'ridículo' PF averiguar Lula


Por GUSTAVO PORTO, estadao.com.br

O presidente do PT do Estado São Paulo, deputado estadual Edinho Silva, classificou nesta quinta-feira de "ridícula"...

O presidente do PT do Estado São Paulo, deputado estadual Edinho Silva, classificou nesta quinta-feira de "ridícula" a abertura de processo de investigação pela Polícia Federal (PF) para apurar o suposto envolvimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do mensalão. "Isso é ridículo. São questões que cabem à Polícia Federal porque ela foi instigada a isso, mas é uma agenda superada, que já foi resolvida do ponto de vista do Judiciário", disse, ao deixar o Instituto Lula, na capital paulista, após encontro com o ex-presidente e outros líderes do partido.
De acordo com Edinho Silva, as averiguações da PF não causam temor à legenda nem a Lula. "Todos nós sabemos da integridade, do que ele (Lula) representa para o Brasil e para o mundo. Se a PF foi instigada a abrir inquérito, ela está no papel dela", disse. "Nós temos muita tranquilidade, até porque esta agenda está superada", reafirmou.
http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/presidente-do-pt-sp-diz-ser-rid%C3%ADculo-pf-averiguar-lula

Aparato estatal de notícias custa R$ 900 mi


Por estadao.com.br
Estrutura de imprensa emprega mais de 3.600 profissionais e se divide em três eixos que incluem TV Brasil, NBR e assessorias terceirizadas

Os gastos crescentes com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e o uso cada vez mais comum de serviços terceirizados de assessoria de imprensa nos órgãos públicos criaram nos últimos anos uma máquina estatal de informações que emprega mais de 3.600 profissionais e cujos gastos anuais giram em torno de R$ 900 milhões.
A estrutura de comunicação federal se divide em três eixos.
O primeiro se propõe a ser uma espécie de "BBC brasileira", com um serviço público de informações envolvendo a TV Brasil, a TV Brasil Internacional, oito emissoras de rádio e a Agência Brasil, que produz notícias com acesso livre.
O segundo envolve a NBR, que integra a estrutura da EBC. O canal institucional transmite ao vivo todas as cerimônias da Presidência e tem programas de rádio reproduzidos em todo o País: a Voz do Brasil - diário, obrigatório para todas as emissoras, de segunda a sexta-feira, das 19 h às 20 h -, Café com a Presidenta, Bom Dia Ministro e Brasil em Pauta.
Esses dois eixos sob o chapéu da EBC contam com orçamento de R$ 533 milhões este ano - 21% superior ao de 2012. A estrutura dispõe de 1.926 profissionais.
O terceiro eixo é o de assessorias de imprensa. Os gastos anuais do governo federal com esse serviço - incluindo Presidência e ministérios - são de R$ 97 milhões. Cerca de 500 profissionais cuidam da imagem da administração, repassando informações oficiais a jornais, TVs, rádios e canais de internet privados. Nas empresas estatais, como Petrobrás e Correios, a estimativa - elas não divulgam números - é a de que o gasto chegue a R$ 250 milhões ao ano, com 1.200 profissionais envolvidos.
Boa parte dos serviço é terceirizada. Duas empresas privadas dominam o mercado da informação pública na Esplanada dos Ministérios: a FSB Comunicações e a Companhia de Notícias (CDN).
A FSB tem, por exemplo, 84 profissionais à disposição do Ministério da Saúde e do Ministério do Turismo. Na pasta da Saúde, são atendidos 800 pedidos da imprensa por mês e produzidos 200 textos de divulgação. A empresa produz ainda 100 peças jornalísticas - com viés pró-governo - ao mês. Elas ficam à disposição de 2 mil rádios espalhadas pelo País. Há ainda a atuação nas redes sociais, que recebem cerca de 4 mil intervenções mensais da assessoria.
Audiência. O projeto mais ousado do governo refere-se ao primeiro eixo da estrutura de comunicação estatal: a criação de uma rede pública de informações.
A EBC foi criada há seis anos, na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após a fusão das antigas Radiobrás e TVE-Brasil - esta com sede no Rio. Ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) à época, Franklin Martins dizia que a rede serviria para se contrapor à "grande mídia".
Nessa meia década, o sinal da TV Brasil, que emprega 479 funcionários, chega a 61% da população, com 7 emissoras próprias e 45 afiliadas. A audiência, porém, é baixa. Em 2012, a preferência pelo canal na Grande São Paulo variou de 0,06 a 0,11 ponto no Ibope.
O SBT, por exemplo, tem uma estrutura que conta com 3.876 funcionários, 5 emissoras e 103 afiliadas, com abrangência de 97% do País. Sua audiência média na Grande São Paulo no ano passado foi de 5 pontos no Ibope. A Globo, maior rede de TV brasileira, tem uma estrutura de 9.600 funcionários, 5 emissoras e 117 afiliadas, com abrangência de 98% do País. Sua audiência média na Grande São Paulo em 2012 foi de 12 pontos. As redes privadas não divulgam seus orçamentos anuais por considerar os dados estratégicos.
Contradição. Ex-presidente da extinta Radiobrás, estatal que deu origem à EBC, o jornalista e colunista do Estado Eugenio Bucci ressalta que a função central de uma TV pública não é dar audiência, e sim desenvolver programas educativos, culturais e jornalísticos com viés diferente da grande mídia. O fato de a audiência da TV Brasil não sair do traço, porém, preocupa. "Tem muita coisa muito ruim que dá audiência. Não podemos viver a tirania da audiência, mas alguma audiência precisa existir", afirma.
Bucci também questiona o fato de a EBC ser responsável tanto por coordenar uma TV pública, aos moldes da BBC britânica, como prestar serviços de interesse governamental, com a produção de programas como o Café com a Presidenta. Para ele, essas são duas vocações contraditórias. "Eu não acho que seja o formato ideal uma emissora pública prestar serviços de comunicação ao governo. O ideal é que fossem duas estruturas separadas."
Outra característica contraditória da EBC, segundo o jornalista, é o fato de a presidente da República nomear o diretor da estatal, sem que o escolhido passe, nem sequer, por uma sabatina no Congresso, como acontece com os indicados a outros órgãos. Numa emissora pública, defende Bucci, o presidente deveria ser escolhido por um conselho de representantes da sociedade - isso garantiria menor nível de interferência dos interesses do governo na programação.
Professor de Ciência Política da Universidade Federal do ABC, Sérgio Praça afirma que a EBC teria mais autonomia se não fosse vinculada à Secom. "Isso é muito esquisito. O desejável é que a Secom fizesse esse papel mais institucional e uma outra empresa, no caso a EBC, faria a TV pública." Ele também questiona o fato de o presidente da EBC ser nomeado pela Presidência. / JOÃO DOMINGOS, WILSON TOSTA e ISADORA PERON