domingo 15 2013

O fotógrafo Claudio Edinger mostra o sertão da Bahia por meio do “foco seletivo”. Não perca

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Meu excelente colega de redação Alexandre Belém, editor de Fotografia do site de VEJA, fez uma bonita matéria para o blog que pilota com uma mostra do trabalho de Claudio Edinger — um velho e querido amigo, homem do mundo radicado (agora) em São Paulo, um dos cariocas mais paulistanos que já conheci e profissional extremamente versátil e competente.
Lançando mão do “foco seletivo” obtido por meio de câmera de grande formato, as belas imagens de Edinger foram obtidas no sertão da Bahia.
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Em anos recentes, o fotógrafo carioca Claudio Edinger, 58 anos, 13 livros publicados, tem se dedicado a uma sistemática documentação de cidades e paisagens com a câmera de grande formato, que produz fotos na dimensão 4×5 polegadas (10×12,5 cm). Além de Paris, Los Angeles, Rio de Janeiro e São Paulo, o fotógrafo já se aventurou pela Amazônia, pelo Nordeste e pelo Sul do Brasil. Este post do Sobre Imagens apresenta um ensaio sobre o sertão da Bahia realizado entre 2005 e 2010.
A câmera de grande formato usa filmes em chapas. As mais usadas são as de 4×5 e 8×10 polegadas. Extremamente simples na construção, a câmera tem a parte dianteira com a lente e a traseira com o vidro para focagem e local para o suporte da chapa. As duas partes são ligadas por um fole e toda essa estrutura é móvel e ajustável verticalmente, horizontalmente e perpendicularmente. Com isso, o foco pode ser colocado em qualquer local do espaço que se quer fotografar.
Esse efeito de “foco seletivo” é bastante explorado por Edinger em seus ensaios. “Tenho tentado aprofundar minha pesquisa com o foco seletivo, que além de ser a forma como enxergamos o mundo, cria um paradoxo e uma síntese dentro da imagem. E o que o mundo tem de mais interessante são os paradoxos e as sínteses”, diz o fotógrafo.
No Brasil, está cada vez mais difícil a produção com câmeras de grande formato. A oferta de filmes é pequena e os poucos laboratórios que antes os revelavam estão desaparecendo. Efetivamente, a tecnologia está fazendo da fotografia analógica um trabalho cada vez mais caseiro. Muitos fotógrafos estão retomando os seus laboratórios e procurando a autossuficiência.
Por outro lado, cada vez mais, Edinger tem fotografado com o seu iPhone e o resultado tem sempre as suas marcas de apuro estético e empenho documental. Prova maior de que a tecnologia é apenas uma ferramenta para o talento.
Tomba Surrão, 2007.
Tomba Surrão, 2007.
 Andaraí, 2010. (Claudio Edinger)
Andaraí, 2010
Utinga, 2010. (Claudio Edinger)
Utinga, 2010
 Povoado, 2005. (Claudio Edinger)
Povoado, 2005
Palmeiras, 2007. (Claudio Edinger)
Palmeiras, 2007
Bom Jesus, 2005. (Claudio Edinger)
Bom Jesus, 2005
Nova Redenção, 2010. (Claudio Edinger)
Nova Redenção, 2010
Milagres, 2010. (Claudio Edinger)
Milagres, 2010
Bom Jesus, 2005. (Claudio Edinger)
Bom Jesus, 2005
Milagres, 2010. (Claudio Edinger)
Milagres, 2010
 Itaetê, 2006. (Claudio Edinger)
Itaetê, 2006
Itaporangaba, 2007. (Claudio Edinger)
Itaporangaba, 2007
Ituaçu, 2010. (Claudio Edinger)
Ituaçu, 2010
Andaraí, 2006. (Claudio Edinger)
Andaraí, 2006

Não podemos só falar no mensalão. Então veja, nestas fotos nanométricas, o milagre do corpo humano

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Alvéolos de um pulmão sadio
Alvéolos de um pulmão sadio
Sabe o que é um nanômetro? É uma medida incapturável, que parece inverossímil, quase uma fantasia, equivalente a um milionésimo de milímetro.
É impossível imaginar o que é um milionésimo de um mísero milímetro.
Mas é perfeitamente possível ver elementos da natureza desse ínfimo tamanho, desde que ampliados com a ajuda de um supermicroscópio, capaz de “aumentá-los” mais de um milhão de vezes. Tal como os detalhes do corpo humano mostrados abaixo.
O tamanho dos elementos mostrados nas fotos abaixo varia de 1 a 5 nanômetros.
Essa belíssima imagem mostra um óvulo humano sobre a cabeça de um alfinete
Belíssima imagem: um óvulo humano sobre a cabeça de um alfinete
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Aqui, o milagre da fertilização: espermatozoides procurando o caminho de entrada de um óvulo
Aqui, o milagre da fertilização: espermatozoides procurando o caminho de entrada de um óvulo
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E... fiat lux, uma nova vida germinando: o óvulo fertilizado, e alguns espermatozoides remanescentes
E... fiat lux, uma nova vida germinando: o óvulo fertilizado, e alguns espermatozoides remanescentes
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Embrião de seis dias, crescendo na parede do útero
Embrião de seis dias, crescendo na parede do útero
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Isso é a ponta de um fio de cabelo matratado
Isso é a ponta de um fio de cabelo maltratado
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Aqui, as maravilhosas células vermelhas do sangue
Aqui, as maravilhosas células vermelhas do sangue
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Oh-oh, um coágulo sanguíneo. O ponto branco é um leucócito
Oh-oh, um coágulo sanguíneo. O ponto branco é um leucócito
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Benditos neurônios, que formam nosso sistema nervoso
Benditos neurônios, que formam nosso sistema nervoso
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Não, não são cotonetes. São células daqueles fios de cabelo que insistem em nascer em algumas orelhas
Não, não são cotonetes. São células daqueles fios de cabelo que insistem em nascer em algumas orelhas
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Na língua, essa papila gustativa é a responsável por dar sabor ao que comemos
Na língua, essa papila gustativa integra o conjunto responsável por fazer-nos sentir o sabor do que comemos
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Isso é a mucosa do intestino delgado
Assim é a mucosa do intestino delgado
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FOTOS MUITO ORIGINAIS: as saborosas paisagens comestíveis deste artista britânico

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Paisagens sensacionais feitas com comida.
Parece uma pintura, não? Pois bem, a paisagem é uma foto -- e tudo o que vocês vêem nela é alguma coisa de comer

Este fotógrafo é originalíssimo, amigas e amigos do blog.
Em primeiro lugar, porque suas fotos parecem quadros pintados. Além disso, se vocês olharem bem de perto, constatarão que cada uma das paisagens abaixo foi composta por diferentes tipos de alimentos.
Chamadas de foodscapes (união das palavras food – comida, alimento – e landscape – paisagem) pelo autor, o fotógrafo e artista plástico britânico Carl Warner, essas belas obras são cuidadosamente compostas em tampos de mesa grandes, de 1,2 metro por 2,4 metros, com alimentos de verdade, e são produto da técnica de fotos em camadas superpostas, para que verduras, frutas e outros itens não murchem durante o processo.
Warner diz que procura utilizar só ingredientes da mais alta qualidade realizar suas obras.
Nas imagens a seguir podemos ver cavernas submarinas, florestas, praias ao pôr do sol, veículos abandonados, balões em pleno voo e até cachoeiras — tudo feito com frutas, legumes, queijos, frios, massas, guloseimas e chocolate.
PARA VER AS IMAGENS EM TAMANHO MAIOR, BASTA CLICAR NELAS.
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Processo de criação
Warner em pleno processo de criação
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