sábado 08 2014

Os Normais - O Tipo de Coisa Normal (Episódio 2002)





Os Normais - Casal Que Vive Brigando Não Tem Crise





Os Normais - Mentir É Normal





Jair Bolsonaro escova Deputada do PT.





O vídeo do Bolsonaro que a imprensa escondeu





Paula Toller - foi de Aécio. Quem conhece confia





BOLSONARO AGRADECE E ATACA APÓS ELEIÇÃO





Deputado Jair Bolsonaro agradece aos eleitores do Rio de Janeiro e São Paulo por sua eleição e de seu filhos, Flávio (Deputado Estadual RJ) e Eduardo (Deputado Federal SP). Mantendo sua atuação parlamentar ataca a gestão do governo do PT.


BOLSONARO: UM DISCURSO PARA AÉCIO NEVES



O Brasil tem a maior taxa de desemprego do mundo e ainda cria frente de trabalho no Equador. Militares cubanos dentro do Programa Mais Médicos. Comissão da verdade das prostitutas canoniza cafetina. DEUS SALVE O BRASIL NO DIA 26 DE OUTUBRO.

Lúcia Veríssimo foi de Aécio Neves presidente





Maria Padilha foi de Aécio Neves presidente





Luiz Fernando Guimarães foi de Aécio Neves presidente





A visita muito suspeita do bolivariano Elías Jaua

Em VEJA desta semana

Corre em sigilo a apuração do que fazia no Brasil o ministro-chefe das milícias da Venezuela. Foi um ataque à soberania brasileira, e o Itamaraty protestou

Leonardo Coutinho e Nathalia Watkins
Elías Jaua
(Boris Vergara/EFE)
O venezuelano Elías Jaua é um especialista em atividades clandestinas. Em 1992, ele estava entre os mais de 1.000 conspiradores envolvidos na sangrenta tentativa de golpe de Estado que deu fama ao coronel Hugo Chávez. Depois que Chávez chegou à Presidência, em 1999, Jaua passou a fazer parte da cúpula do novo governo, ocupando cargos variados, mas sempre com a responsabilidade de cooptar, articular e treinar movimentos sociais e milícias armadas com o propósito de implantar o “socialismo do século XXI” na Venezuela e de exportar esse modelo para os países vizinhos. Apropriadamente, Jaua comanda há dois meses o Ministério do Poder Popular para os Movimentos Sociais. Nada mais natural, portanto, que passem pelo seu crivo as já tradicionais parcerias entre o governo venezuelano e organizações de esquerda de outros países, inclusive o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem­-Terra (MST), do Brasil. Causa estranhamento, porém, que ele o faça às escondidas do governo brasileiro e que, por trás de supostos convênios de formação técnica, escamoteie cursos de treinamento para a revolução socialista. Foi o que aconteceu durante a viagem do ministro ao Brasil entre 20 e 31 de outubro — iniciada justamente no auge da campanha para o segundo turno das eleições presidenciais.
O plano de Jaua era passar despercebido em sua visita ao Brasil. No dia 24, porém, Jeanette del Carmen Anza, a babá dos seus filhos, foi presa no Aeroporto de Guarulhos ao tentar entrar no Brasil com um revólver calibre 38 na bagagem de mão, o que configura crime de tráfico de armas. Ela estava acompanhada da sogra de Jaua e, segundo o ministro informou à Justiça, ele as havia mandado buscar na Venezuela em um avião da estatal de petróleo PDVSA para ajudar a cuidar de sua mulher, que viera fazer um tratamento médico no Hospital Sírio-Libanês. Ele teria pedido à babá que trouxesse uma maleta de mão com documentos, mas que não se esquecesse de tirar a arma de dentro. Jeanette, surpreendentemente, não teria encontrado a arma, e resolveu trazer a maleta assim mesmo. Beneficiada com um pedido de habeas corpus, Jeanette foi solta e voltou à Venezuela no dia 31. Junto com o revólver, a Polícia Federal encontrou centenas de páginas de documentos que o delegado Enio Salgado classificou como sendo de “cunho eleitoral e doutrinário”. A papelada foi apreendida e cópias foram enviadas para a Justiça Federal. Algumas pessoas que manusearam as brochuras descreveram o seu teor com os adjetivos “forte”, “preocupante” e “explosivo”. A primeira página de uma delas traz o que parece ser o sumário de uma palestra ou aula ensinando como fazer uma revolução socialista, com itens como “Identificar e neutralizar o inimigo (derrota permanente)”.

CUIDADO COM OS AGENTES PROVOCADORES E COM OS TOLOS! HÁ UMA AGENDA BEM MAIOR DO QUE O SAI OU FICA DILMA

Vocês já perceberam que há forças empenhadas em transformar protestos justos e pacíficos em manifestações golpistas. Como vimos aqui, até Rodrigo Janot, procurador-geral da República, andou a falar sandices. Não fez diferente João Otávio de Noronha, corregedor do TSE. Amplos setores da imprensa, imantados pela mística petista, vão pelo mesmo caminho. Já fiz este alerta aqui uma vez e o faço de novo: os democratas, os que defendem uma sociedade aberta, formada por cidadãos livres, que não subordinam a sua consciência a um partido ou a um ente de razão qualquer, precisam tomar muito cuidado com os provocadores e com os tolos.
Tudo o que se anuncia no horizonte indica que não experimentaremos dias tranquilos, até porque, basta olhar, Dilma Rousseff vive em meio a forças que a empurram em sentidos contrários. Se a presidente precisa desesperadamente da credibilidade dos agentes econômicos, ou o país vai à breca — e isso quer dizer que está obrigada a fazer um governo mais responsável do ponto de vista fiscal e, portanto, menos generoso na gastança —, sofre a pressão do PT, que pretende atraí-la para uma agenda de esquerda. O resultado tende ao imobilismo. E não é só. Os esqueletos se agitam no armário de 12 anos de mandarinato petista. Já está claro que essa gente, para citar Dilma, fez o diabo não apenas para se eleger e reeleger, mas também para se manter no poder.
Dito isso, voltemos ao ponto principal. Impeachment de Dilma, sim, mas só se ficar comprovado que ela sabia da roubalheira na Petrobras. Atenção! Não se trata de matéria simples: não basta exigir que ela saia. Para tanto, é preciso que haja o devido processo legal. ANTES DE MAIS NADA, AS DENÚNCIAS TÊM DE ESTAR ANCORADAS EM PROVAS. Não faz sentido, por exemplo, pedir a anulação das eleições sem que se evidencie, de maneira inequívoca, que houve fraude na votação. Não tendo havido, o governo que se reelegeu, a despeito dos métodos a que recorreu — e que merecem repúdio —, é legítimo.
No embate com o petismo — na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapé —, é preciso ficar claro quem fala em nome do estado de direito, das leis, da Constituição, da moralidade pública. A mobilização é, sim, necessária: isso sempre faltou, e falta ainda, a amplas parcelas da população, cuja agenda não se confunde com a dos militantes de esquerda ou com a dos petistas. MAS É PRECISO TOMAR CUIDADO COM PROPÓSITOS FINALISTAS COMO “QUEREMOS DILMA FORA DO PODER”.
O que quer que se faça tem de ser feito, insisto, dentro da lei e da ordem, segundo as regras do estado democrático e de direito. Sim, eu sei que muitos dos que chamam a si mesmos de “companheiros” não nutrem grande apreço por esse valor. Mas é preciso que seus adversários, então, se diferenciem por isso.
O mais provável, vamos ser claros, é que Dilma fique até o fim do mandato. Ora, até lá, muita coisa estará em disputa: os petistas querem uma reforma política autoritária, pensada para que se eternizem no poder; será preciso resistir. Os petistas, desta feita, querem mesmo transformar o Supremo numa extensão do partido; será preciso resistir. Os petistas querem fazer uma reforma tributária hostil a São Paulo, que identificam como palco principal do antipetismo; será preciso resistir. Os petistas insistem em censurar os meios de comunicação; será preciso resistir.
O que quero dizer com isso? Há uma agenda importante a ser combatida e a ser defendida, que é bem mais ampla do que o “sai ou fica Dilma”. É importante não cair na cilada de achar que basta bater bumbo para ela cair fora. É necessário que as provas apareçam e que elas ganhem importância política.
E finalizo lembrando, uma vez mais, que é preciso tomar cuidado com os provocadores — que vão se imiscuir em protestos com palavras de ordem extremistas para desvirtuá-los — e com alguns poucos tolos, minoritários, que pedem intervenção militar quando, de fato, é hora de o espaço público ser ocupado pela sociedade civil.
A luta para recuperar valores da democracia é longa, contínua, cotidiana. Não se esgota em um dia nem prevê atos de força.
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/cuidado-com-os-agentes-provocadores-e-com-os-tolos-ha-uma-agenda-bem-maior-do-que-o-sai-ou-fica-dilma/

Senado: derrotados gastaram até 9 vezes mais que eleitos

Eleições 2014

Cenário em nove Estados e no Distrito Federal contraria a média nacional: campanhas fracassadas custaram R$ 36,8 mi a mais do que as vitoriosas

Eduardo Gonçalves
A fachada do Congresso Nacional: nem sempre maior gasto significa mais votos
A fachada do Congresso Nacional: nem sempre maior gasto significa mais votos (Rodolfo Stuckert/Agência Câmara/VEJA)
Se na média nacional os candidatos eleitos ao Senado gastaram 4,3 vezes mais do que os que não garantiram vaga no Congresso, o cenário em nove Estados e no Distrito Federal contraria a regra: em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Norte, Sergipe, Roraima, Rondônia e no DF candidatos derrotados fizeram campanhas 36,8 milhões de reais mais caras do que dos eleitos, mostra levantamento do site de VEJA com base nas prestações de conta dos candidatos ao Tribunal Superior Eleitoral. No DF, a campanha de José Antonio Reguffe (PDT-DF) custou nove vezes menos do que a do petista Geraldo Magela – e resultou na vitória do pedetista.
Reguffe despendeu apenas 381.162 reais para garantir uma vitória massacrante sobre os adversários Gim Argello (PTB) e Magela, que gastaram 1,4 milhão e 3,8 milhões de reais, respectivamente. Dentre os gastos normais com produção e impressão de material de campanha, Argello chegou a gastar mais de 84.000 reais com cabos eleitorais, e Magela, mais de 158.000 com correspondências por correio. Em abril, Argello era um dos preferidos do governo Dilma a assumir uma vaga no Tribunal de Contas da União, mas acabou desistindo do cargo diante da forte resistência de senadores oposicionistas. 
Outro exemplo emblemático é o do presidente do PSD, Gilberto Kassab. O ex-prefeito da capital paulista ocupou a terceira colocação na disputa pela vaga no Senado por São Paulo com uma campanha que custou 15,2 milhões de reais – um "custo" médio de 13 reais por eleitor. O senador eleito José Serra (PSDB) gastou 10,9 milhões e o segundo colocado Eduardo Suplicy (PT), 4,7 milhões.
O dinheiro arrecadado por Kassab foi usado majoritariamente para produzir programas de TV e rádio, e imprimir material de campanha, mas também serviu para cobrir outras despesas, como viagens de táxi aéreo e um repasse de 20.000 de reais para a campanha do candidato ao governo paulista Paulo Skaf (PMDB), com quem dividiu a chapa. Apesar do revés, Kassab conseguiu eleger 37 deputados federais do PSD, conseguindo a quarta maior bancada na Câmara dos Deputados. Por causa dessa conquista, ele é apontado como um dos possíveis nomes para o Ministério das Cidades.
No Rio de Janeiro, a situação foi semelhante. Enquanto o deputado federal Romário (PSB) investiu 1,1 milhão de reais pela vaga no Senado, o ex-prefeito do Rio César Maia (DEM), segundo colocado, gastou 6,1 milhões de reais. Com a derrota por 20,5% a 63,43% dos votos válidos, ele ainda amargou uma dívida de 1,7 milhão. O quinto colocado na disputa, o ex-ministro Carlos Lupi (PDT), "faxinado" do governo Dilma em meio a escândalos de corrupção, gastou 2,5 milhões de reais, quase o dobro de Romário.
Sul - O candidato do PMDB ao Senado pelo Paraná, Marcelo Almeida, mesmo tendo desembolsado 6,4 milhões de reais, não conseguiu impedir o triunfo acachapante do tucano Alvaro Dias, que despendeu 2,8 milhões – Dias ganhou com 77% dos votos válidos, enquanto Almeida ficou na terceira colocação, com 8,7%. Nos outros dois Estados do Sul o cenário se repetiu: Lasier Martins (PDT) ganhou no Rio Grande, com um investimento de 866.051 reais, enquanto Olívio Dutra (PT) gastou 1,5 milhão. Dario Berger (PMDB) foi eleito em Santa Catarina com uma campanha de 2 milhões de reais, quatro milhões a menos do que o desembolsado pelo seu opositor Paulo Bornhausen (PSB).
Norte e Nordeste - Eleito com 41% dos votos, Telmário Mota (PDT)  gastou apenas 239.805 reais para vencer as eleições em Roraima. Seus adversários, o deputado federal Luciano Castro (PR) e o ex-governador do Estado José de Anchieta Junior, que abdicou do cargo para concorrer à vaga no Senado, gastaram 2,8 e 1,3 milhões de reais, respectivamente.
Em Rondônia, Acir Gurgacz (PDT) ganhou a disputa com uma pequena diferença – de 50.000 reais – em relação aos gastos de campanha da terceira colocada, Ivone Cassol (PP). Ele desembolsou 4.215.417 reais, e ela, 4.266.801 reais. Em Sergipe, Maria do Carmo (DEM) levou a vaga no Congresso com uma campanha avaliada em 3 milhões de reais, enquanto o segundo colocado, Rogério Santos (PT), gastou 5,1 milhões. No Rio Grande do Norte, a petista Maria de Fátima, eleita, gastou um terço do que a adversária Wilma Maria de Faria (PSB) desembolsou na campanha: 3,4 e 9,3 milhões de reais, respectivamente.