domingo 16 2013

Estudantes pedem habeas corpus preventivo para ativistas

 Por BEATRIZ BULLA, estadao.com.br
Para evitar que manifestantes sejam detidos no protesto marcado para esta segunda-feira (17), um grupo de estudantes..

Para evitar que manifestantes sejam detidos no protesto marcado para esta segunda-feira (17), um grupo de estudantes decidiu impetrar um habeas corpus coletivo contra "detenções para averiguação". A ideia surgiu depois da detenção de quase 100 pessoas antes e durante o quarto ato contra o aumento da tarifa de ônibus em São Paulo, na última quinta-feira, sendo que muitos dos que participavam do protesto foram levados por policiais porque portavam vinagre.
A liminar do habeas corpus foi indeferida neste final de semana pelo desembargador de plantão da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, Mário Devienne Ferraz. Amanhã, antes do novo protesto, o grupo deve pedir ao relator, que assumirá o processo no TJ de São Paulo, que reconsidere a decisão.
O secretário de Segurança Pública do Estado, Fernando Grella Vieira, e o comandante-geral da Polícia Militar, Benedito Roberto Meira, são colocados pelos estudantes como "autoridades coautoras", no habeas corpus. Isso significa dizer que o habeas corpus foi impetrado contra Grella, o coronel Meira, além de policiais militares e civis e outros envolvidos na segurança jurídica do Estado.
"As duas autoridades foram oficiadas pelo Judiciário, já que estão como polo passivo na demanda", explica um dos organizadores do movimento, Luccas Nogueira Adid. Para os estudantes, a declaração do secretário de Segurança Pública do Estado, Grella, neste domingo de que "ninguém será detido por porte de vinagre" na mobilização de amanhã é uma conquista. "Muito embora não tenha certeza que as autoridades coatoras foram intimadas até o momento, acredito que isso pode ter chegado a ele, o que o fez ponderar e tirar da pauta a questão do vinagre, permitindo seu uso", reforça o estudante de Direito da USP.
Chamado de Coalizão Estudantil Pela Proteção aos Manifestantes, o grupo foi organizado inicialmente por estudantes de direito dos centros acadêmicos da USP, da PUC e outras universidades paulistas, mas, com a ajuda da internet, o movimento ganhou a adesão de mais de 70 entidades estudantis do País, conforme divulgam os organizadores. Os estudantes disponibilizaram o modelo do habeas corpus para manifestantes do Rio de Janeiro, por exemplo, pelo diretório de estudantes da PUC-Rio.
"Amanhã os estudantes vão fazer um pedido de reconsideração para o relator que vai ser sorteado para ser o relator oficial do caso", explicou o advogado Marcelo Feller, que atuou em colaboração com os estudantes.

Armadura Para Os Próximos Protestos em São Paulo!


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Foto: Armadura Para Os Próximos Protestos em São Paulo!
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10 Dicas para quem vai participar do protesto


Desde o último dia 6 de junho, o Movimento Passe Livre está organizando protestos contra o aumento da tarifa do transporte público. As passagens de ônibus, metrô e trens da CPTM passaram de R$ 3,00 para R$ 3,20.   
Este blog não tem a intenção de discutir o valor da manifestação, os motivos dos militantes e as consequências do movimento. Mas acreditamos que a população deve ser livre para sair às ruas e lutar por seus direitos. Somos 100% aversos à agressão e repressão da Polícia Militar contra os participantes da manifestação. 
Para você que está disposto a participar dos atos, preparamos uma lista com 10 dicas úteis:
1.  Use roupas impermeáveis
Se você tiver casacos ou peças impermeáveis em casa, eles são perfeitos contra o famoso gás lacrimogêneo. O algodão absorve o gás e os químicos ficam em contato com a pele por mais tempo. 
Casaco Impermeável
Casaco Impermeável
2. Tome Banho
Sim, vá para a manifestação bem limpinho. Isso porque a oleosidade da pele também ajuda a fixar o gás lacrimogêneo.
3. Não fotografe o rosto dos manifestantes
Os organizadores do movimento pedem que fotógrafos e jornalistas não ajudem a polícia a identificar membros dos protestos. Essas pessoas, após identificadas, podem ser perseguidas ou presas injustamente.
4.  Cinegrafista, mantenha distância! 
A cobertura da mídia tradicional brasileira está deslegitimando o processo e dando importância apenas a cenas de violência. Se você tem uma câmera, faça imagens do que realmente está acontecendo. Mas proteja-se em um lugar tranquilo e longe da confusão. No meio do protesto, você corre o risco de ser reprimido pela Polícia Militar.
5.  Ande em grupo
Vídeos postados nas redes sociais mostraram grupos de policiais espancando pessoas que estavam sozinhas. O melhor é estar sempre acompanhado por um grupo. 
6. Óculos de Natação
O óculos é barato e protege os seus olhos do gás lacrimogêneo. Não use lentes de contato! Elas retêm o gás nos seus olhos. 
 óculos de natação
 óculos de natação
 7. Máscara de Pintor Esta é mais uma opção barata para se proteger contra o gás lacrimogêneo. Bandanas e lenços também ajudam. Acrescente vinagre diluído em água e, se puder, leve um Cebion para colocar na boca. 
8. Nunca esfregue os olhos!
Para desinfetá-los contra o gás, vire a cabeça lateralmente, jogue água corrente e deixe-a escorrer do olho para fora, em um olho de cada vez. A amônia corta o efeito do gás lacrimogêneo. 
Cebion
Cebion
9. Sapatos confortáveis
No último ato, foram 5 horas de caminhada. Vá preparado. 
10.  Se você não for participar, evite a região onde o ato vai acontecer
Você não precisa ser contra nem a favor. Se não vai participar, o melhor é evitar a região do protesto. A população está saindo às ruas para reivindicar um direito básico. Não seja o chato que reclama porque chegou 2 horas mais tarde em casa. O  próximo ato em São Paulo acontece na segunda-feira 17.  
Faça a coisa certa e defenda seus direitos!  Boa sorte!
(Obs.: os colaboradores que participaram da elaboração do conteúdo preferiram não ser identificados) 
 http://revistaripe.com/revistaripe/2013/6/13/10-dicas-para-quem-vai-participar-ou-no-do-protesto

A Verdade sobre a Copa do Mundo - Todos Deve Assitir!

Jean Michel Jarre - Zoolook 1984 (Full album)

Aos 94 anos, autora Tatiana Belinky morre em São Paulo

CASSIANO ELEK MACHADO
DE SÃO PAULO


Morreu na tarde de ontem, aos 94 anos, a escritora Tatiana Belinky. Uma das principais autoras de livros infantojuvenis do Brasil, ela estava internada desde o dia 4 de junho no hospital Alvorada, em São Paulo.
Nascida em São Petersburgo, na Rússia, quando a cidade se chamava Petrogrado, ela veio com a família ao Brasil quando tinha dez anos. "Ela foi uma personalidade muito importante na cultura brasileira e de São Paulo. Não só na literatura, mas também no teatro e na televisão", disse sobre ela a escritora de literatura infantil Ruth Rocha, amiga da autora e companheira de Academia Paulista de Letras.
Belinky publicou mais de 200 títulos, entre eles o autobiográfico "Transplante de Menina - Da Rua dos Navios à Rua Jaguaribe" (editora Moderna) e o livro de poemas "Limeriques do Bípede Apaixonado" (editora 34), dois de seus prediletos.
Com o marido, o educador Julio Gouveia (1914-1988), adaptou para a TV Tupi, em 1952, a primeira versão de "O Sítio do Picapau Amarelo", obra de Monteiro Lobato, a quem chegou a conhecer. O programa ficou no ar ao longo de 11 anos.
O escritor, dramaturgo e jornalista Sergio Roveri, que fez uma biografia da autora, o volume "...E Quem Quiser Que Conte Outra" (coleção Aplauso, Imprensa Oficial de SP), em 2007, relembra de Belinky como uma pessoa "afetuosa, de uma memória prodigiosa e muito ativa". "Ela dizia que as crianças ainda eram muito subestimadas", diz Roveri. Belinky também escreveu em jornais, como a Folha.
Para os pequenos, mas também para o público adulto, a autora também foi uma tradutora de renome.
Publicou traduções de diversos dos principais autores russos, como Anton Tchekhov e Leon Tolstoi, de quem lançou uma versão de "Senhor e Servo e Outras Histórias" (editora L&PM).
No final da biografia da escritora, feita por Sergio Roveri, Belinky pediu que fosse incluída a seguinte mensagem: "No entanto, quando entrego uma nova obra, eu peço uma gentileza aos editores. Por favor, publiquem rápido para que eu tenha tempo de ver. Estou com 87 anos e não sei se posso esperar até os cem anos. Até os 95, estou disposta, mas depois disso não me comprometo." A escritora teve dois filhos, André, que já morreu, e Ricardo.