Mas para acontecer isso você precisa se entregar de verdade aos seus projetos. Essa é a chave para ser o que você sempre sonhou.
Luiz Felipe Buff, 36, é descendente de quatro gerações de juristas. Aos 28 anos, ele se deu conta de que não gostava nem de ser advogado nem da sua vida em São Paulo. E tomou uma atitude radical: abandonou tudo e saiu em busca do que o faria realmente feliz.Ter essa coragem é fundamental para quem quer ter uma vida plena e com propósito.
Para o psicanalista Manoel Thomaz Carneiro, autor do livro “Pense Bem – Ideias para Reinventar a Vida” (Casa da Palavra), essa entrega faz toda a diferença. Viver “em pedaços” é justamente o que faz muita gente se sentir vazia. “Muitos estão no cinema e ao mesmo tempo no celular, já pensando no dia seguinte”, diz. “Uma vida incrível é aquela em que a pessoa está interessada e inteira.”
Buff encontrou o sentido da sua em um caiaque. Hoje, é instrutor de uma entidade que desenvolve liderança por meio de expedições em locais como Alasca e Patagônia. Nas horas vagas, realiza missões próprias. A próxima: remar por toda a costa brasileira. “Tenho paixão absoluta pelo que faço. Antes, era até difícil difícil voltar a São Paulo e conversar com os amigos. A maioria vivia reclamando, ricos e infelizes.
Buff lembra que foi uma “batalha” contrariar o desejo da família e que ficou inseguro no início. Sair da zona de conforto e assumir riscos é duro. Por isso mesmo é preciso ir com tudo. “Quando você se entrega totalmente, cresce muito”, diz.
Lembre-se de pessoas que você admira, sejam elas atletas, artistas, empreendedores… Por mais diferentes que sejam, é provável que tenham isso em comum: entregaram-se a algo de corpo e alma. E você? Vai viver pela metade?
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