domingo 02 2014

Legião Urbana - Faroeste Caboclo (Ao Vivo 1994) RJ





Legião Urbana - Pais e filhos (ao vivo)





Hoje a noite não tem luar - Legião Urbana (Letra)





La forza della vita - renato russo (tradução)





Monte Castelo





Legião Urbana - Angra dos Reis (clipe original)





Renato Russo - Mudaram as Estações





Nenhum de Nós - O Astronauta de Mármore





Freddie Mercury and Montserrat Caballe - How can I go on (Legendado em P...





Legião Urbana - Tempo Perdido (ao vivo) Especial





Strani Amori - Renato Russo (Legendado)





Strani Amori: Renato Russo & Laura Pausini





Renato Russo - La Solitudine





Senadores pedem reembolso de até R$ 230 mil; total é de R$ 23,2 milhões

http://folha.uol.com.br/

RANIER BRAGON
MÁRCIO FALCÃO
GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA
Senador Jader Barbalho (PMDB-PA) gastou R$ 185 mil com a criação e manutenção de site

O Senado destinou, no ano passado, R$ 23,2 milhões para reembolsar os 81 senadores por gastos relacionados à atividade parlamentar, em uma lista que abrange quantias próximas a R$ 200 mil para despesas com consultorias, segurança e divulgação de seus atos.

Em uma forte discrepância com o valor médio declarado pelos colegas, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA), por exemplo, obteve R$ 185 mil a título de gasto para criação e manutenção de seu site. Entre os senadores que detalharam despesas com a mesma rubrica, a média de reembolso foi de menos de R$ 15 mil.
Folha encomendou a empresas de São Paulo e do Distrito Federal orçamento para criação e manutenção de site similar e nenhuma enviou proposta superior a R$ 10 mil ao ano.
O senador do Pará, também discrepando dos valores médios apresentados pelos outros colegas, declarou gasto de R$ 194 mil com consultoria para "assistência técnica especializada à elaboração de estudos de caráter analítico e descritivo sobre a situação atual do desenvolvimento à luz da sustentabilidades nas regiões de integração do Estado do Pará".
Nem a assessoria do senador nem a empresa contratada para a manutenção do site – CGICOM (nome fantasia "Agência Ecco", de São Bernardo do Campo)– se manifestaram. A Folha não conseguiu localizar a empresa de consultoria, a K J Carrera Ramos (nome fantasia "Carrera Ramos Organizacional").
Com o objetivo de ressarcir gastos com atividades relacionadas ao mandato, o chamado "cotão" do Senado reserva a cada congressista entre R$ 21 mil e R$ 44 mil ao mês, dependendo do Estado.
Os dados mostram que Sérgio Petecão (PSD-AC) foi o campeão de gastos com informativos impressos, geralmente usados pelos congressistas para distribuição em seus redutos políticos.
Pré-candidato ao governo do Acre, ele declarou ter usado R$ 204 mil em três jornais de quatro páginas cada um.

Com o valor, seria possível confeccionar na empresa contratada por Petecão – Adesigraff, de Brasília– cerca de 480 mil cópias de jornal similar, número que supera em mais de 70 mil os eleitores do Acre que compareceram às urnas em 2012.
Editoria de Arte/Folhapress
Na semana passada, a reportagem tentou conseguir uma cópia do informativo no gabinete, mas assessores disseram que não havia nenhum disponível. Petecão também não respondeu aos questionamentos da Folha.
Outro campeão de gastos é Fernando Collor de Mello (PTB-AL), que diz ter usado R$ 230 mil em segurança privada. Como ex-presidente, ele já tem à sua disposição quatro militares para esse fim. Collor e a empresa também não se manifestaram.
Informalmente, servidores do Senado disseram que ele utiliza a verba para garantir a segurança da Casa da Dinda, sua residência particular, que fica em uma das áreas nobres de Brasília.
As duas maiores notas de gasto apresentadas por Gim Argello (PTB-DF), que somaram R$ 78 mil, são com a CTIS, mesma empresa com a qual ele é acusado de provocar prejuízo de R$ 1,9 milhão aos cofres públicos quando era presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
A assessoria disse que a despesa foi motivada pela produção de cartão de Natal e de informativo. Entre as maiores notas apresentadas ao Senado está uma de R$ 50 mil de Cícero Lucena (PSDB-PB), para pesquisa de opinião em seu Estado, em dezembro.
Tanto a empresa quanto o senador refutaram cunho eleitoral, mas se negaram a passar cópia da pesquisa à Folha. Quem mais utilizou em 2013 o "cotão" foi Vanessa Grazziotin (PC do B-AM), com despesas pulverizadas.
OUTRO LADO
Senadores que apresentaram algumas das maiores faturas de gastos em 2013 não responderam aos questionamentos da Folha. Os demais defenderam as despesas.
A assessoria de Gim Argelo (PTB-DF) informou que não há relação entre a acusação anterior contra ele e a CTIS e a atual contratação da empresa. E enviou cópia de uma decisão da Justiça do Distrito Federal na qual o senador foi inocentado da acusação de improbidade pelo mesmo caso sob análise do STF.
A assessoria de Cícero Lucena (PSDB-PB) afirmou que a pesquisa foi contratada para aferir temas "relacionados diretamente ao Legislativo". Líder no ranking dos gastos, Vanessa Grazziotin (PC do B-AM) disse que as despesas são analisadas de forma "rigorosa" pelo Senado. "Esses recursos são muito importantes para a prestação de contas de nossa atividade ".
João Capiberibe (PSB-AP) disse ter um mandato ativo, o que inclui várias viagens, além da necessidade de capacitação de seus 44 assessores para que exerçam a fiscalização sobre o cumprimento da lei que prevê a transparência das contas públicas, fruto de projeto de sua autoria.
Por meio da assessoria, Wellington Dias (PT-PI) disse que o valor gasto em 2013 se dá, em parte, por sua meta de visitar, anualmente, os 224 municípios do Piauí. O gabinete de João Durval (PDT-BA), 84, que gastou R$ 220 mil com aluguel de veículos, afirmou que três carros na Bahia atendem ao senador e seus dois escritórios. José Pimentel (PT-CE) disse que os gastos efetuados ao longo de 2013 se justificam pela sua intensa agenda de viagens ao interior do Ceará.
Aníbal Diniz (PT-AC) afirmou que os gastos são autorizados pelo Senado, o que inclui passagens aéreas para o Acre, uma das mais caras do país. João Alberto (PMDB-MA) não foi localizado.
Das cinco empresas que mais receberam recursos do Senado via "cotão", três não se manifestaram (Adesigraff, CGICOM e Citel). As outras não foram localizadas. 

Cineasta Eduardo Coutinho é assassinado no Rio; filho é suspeito

O cineasta Eduardo Coutinho, de 81 anos, foi assassinado a facadas neste domingo por volta das 11h50 dentro de casa, no bairro da Lagoa, zona sul do Rio. O filho, Daniel Coutinho, é tido como o principal suspeito, segundo a polícia.
De acordo informações da Divisão de Homicídios, ele também seria o responsável por esfaquear a mãe e, em seguida, teria tentado se matar.

A mulher do cineasta, Maria Oliveira Coutinho, 62, foi socorrida pelos bombeiros no apartamento onde mora a família, e internada em estado grave no Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, zona sul.
O filho também foi levado para lá, com ferimentos menos graves, segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil. Segundo vizinhos do cineasta, Daniel, que morava com os pais, sofria de esquizofrenia.
Eduardo Anizelli/Folhapress
O cineasta Eduardo Coutinho, no CineSesc da rua Augusta, em São Paulo, em 2013
O cineasta Eduardo Coutinho, no CineSesc da rua Augusta, em São Paulo, em 2013
Natural de São Paulo, Eduardo Coutinho era considerado um dos principais documentaristas do Brasil.
Entre seus trabalhos de maior destaque estão "Cabra Marcado para Morrer" (1985), "Edifício Master" (2002), "Jogo de Cena" (2007) e "Babilônia 2000" (1999). Em 2007, o cineasta ganhou um Kikito de Cristal, principal premiação do cinema brasileiro, pelo conjunto da obra. Seu trabalho caracteriza-se pela sensibilidade em retratar na telona pessoas comuns.
Grande homenageado da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo em 2013, Eduardo Coutinho, em entrevista à Folha em outubro passado,renegou o cinema como "instrumento político de intervenção no que o público pensa ou deveria pensar".
"O filme militante é uma tragédia porque já está escrito antes. Convencer o já convencido é terrível, fazer um filme para convencer alguém é terrível", disse o documentarista. Ao todo, Coutinho lançou 22 filmes durante sua carreira.
CARREIRA
Em 1954, aos 21 anos, teve seu primeiro contato com cinema em seminário promovido pelo Masp. Trabalhou como revisor na revista "Visão", dirigiu peça infantil e especializou-se em roteiro.
Em 1975, passou a integrar a equipe do programa "Globo Repórter", da TV Globo, onde permaneceu até 1984.
Após o sucesso de "Cabra Marcado Para Morrer", Coutinho passou alguns anos trabalhando com documentários em vídeo para o Centro de Criação da Imagem Popular, com temas ligados a cidadania e educação.
São dessa época projetos como "Santa Marta - Duas Semanas no Morro" (1987) e "Boca de lixo" (1993), visões humanistas e pessoais sobre indivíduos e populações marginalizadas.
Em 1988, com o centenário da Abolição da Escravatura, foi estimulado pela Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro a realizar um documentário sobre a população negra na História do Brasil.
Surgia então o esboço de "O Fio da Memória", centrado na figura do artista popular Gabriel Joaquim dos Santos, concluído três anos mais tarde, com o apoio das emissoras de televisão La Sept (França) e Channel Four (Inglaterra).
Filmografia - Eduardo Coutinho
- "O Pacto" - Episódio de "ABC do Amor" (1966)
- "O Homem que Comprou o Mundo" (1968)
- "Faustão" (1971)
- "Cabra Marcado para Morrer" (1985)
- "Santa Marta - Duas Semanas no Morro" (1987)
- "Volta Redonda - Memorial da Greve" (1989)
- "O Fio da Memória" (1991)
- "A Lei e a Vida" (1992)
- "Boca de Lixo" (1993)
- "Os Romeiros do Padre Cícero" (1994)
- "Seis Histórias" (1995)
- "Mulheres no Front" (1996)
- "Santo Forte" (1999)
- "Babilônia 2000" (2000)
- "Porrada" (2000)
- "Edifício Master" (2002)
- "Peões" (2004)
- "O Fim e o Princípio" (2005)
- "Jogo de Cena" (2007)
- "Moscou" (2009)
- "Um Dia na Vida" (2010)
- "As Canções" (2011)
Fonte: Livro "Eduardo Coutinho" (2013), org. Milton Ohata, ed. Cosac Naify 

Philip Seymour Hoffman é encontrado morto em apartamento; suspeita é de overdose

Por Famosidades, Famosidades
Sabrina: "Não dava para ficar no 'Pânico' falando bobeira até os 40 anos" - 1 (© Daniel Pinheiro Vila Isabel - Divulgação)

Por FAMOSIDADES
SÃO PAULO - O ator Philip Seymour Hoffman foi encontrado morto em seu apartamento em Manhattan, Nova York, nos Estados Unidos, na manhã deste domingo (2).
De acordo com o jornal 'New York Post', as suspeitas da polícia é que ele tenha sofrido uma overdose - já que ele foi encontrado dentro do banheiro com uma agulha ainda no braço.
Uma assistente pessoal achou o corpo de Hoffman e chamou a polícia por volta das 11h30 (horário local).
Vale destacar que em 2006, o ator admitiu publicamente que quase teve uma overdose depois de se graduar em artes cênicas, mas que ficou sóbrio após passar pela reabilitação.
Em 2013, o ator se internou em uma clínica para se tratar por dez dias.
Hoffman tinha 46 anos e, além de outros trabalhos notáveis, se destacou bastante no cinema após ganhar o Oscar de Melhor Ator no filme 'Capote', de 2005.

Eddie Vedder Into The Wild (Full Album)





Eddie Vedder - Arc (San Diego '03)





Body: como usar

Veja.Com

Aprenda a usar com elegância a peça que está fazendo a cabeça das cariocas neste verão. Veja o certo e o errado na hora de usar o body

por Louise Peres | 28 de Janeiro de 2014
Body: o famoso collant voltou à cena neste verão. A personagem Patrícia (Maria Casadevall) de Amor à Vida é uma das adeptas


Ele tomou conta das araras, vitrines e das ruas. É a peça queridinha da estação, a julgar pela adesão em peso da mulherada. Após alguns ensaios tímidos nos últimos verões, o body finalmente emplacou e virou peça desejo das cariocas, seja liso, estampado, decotado nas costas ou no busto. Antes de adotar a tendência, no entanto, é preciso tomar alguns cuidados para não cometer deslizes. Não adianta: a peça não é para qualquer uma. Para encarar esses modelos justíssimos, onde qualquer gordurinha fica evidente, é preciso estar com a malhação em dia. "A primeira coisa antes de optar por um body é: ter corpo para isso. E não estou falando das supermagras, modelos de passarela. Estou me referindo a pessoas com um corpo curvilíneo, típico das brasileiras, mas que não tenham nada sobrando ou fora do lugar", avalia a consultora de moda Regina Martelli, que lembra de ter usado muito a peça nos anos 70. "Usávamos muito os collants por baixo da roupa, em sobreposições. É uma peça muito versátil, que existe há praticamente um século no guarda-roupa das mulheres", diz. 

Se você está tentada a adquirir um para chamar de seu, veja abaixo as dicas para acertar na produção. Se já aderiu ao modismo , confira também e saiba se está fazendo bonito ao desfilar o hit deste verão por aí. 

EQUILÍBRIO SEMPRE
"É o jogo que sempre funciona na moda: justo em cima, folgado embaixo; folgado em cima, justo embaixo. Nunca tudo em uma proporção só", ensina Regina Martelli. No caso do body, uma peça justa, dê preferência a pares mais folgadas na parte de baixo. Pantalonas e saias longas caem bem e produzem um resultado elegante. Se quiser encurtar os comprimentos, opte por sainhas rodadas e shorts mais larguinhos, estilo alfaiataria. "Skinny nem pensar", avisa a consultora. 
Jogo de equilíbrio: Carol Magalhães apostou no body com short colorido e soltinho


OLHA A MANGA
No corpo, o efeito das mangas longas é elegante e sexy, já que as peças compensam os braços cobertos com um belo decote nas costas. Que o diga Patrícia, personagem de Maria Casadevall em Amor à Vida, que vive desfilando seus modelitos na novela. Pois bem: a menos que você também vá para os estúdios congelantes do Projac, esqueça a peça. Manga comprida e o calor inclemente que faz no Rio de Janeiro definitivamente não combinam. "As pessoas precisam aprender a usar o bom senso. Só vítimas da moda usam um body de manga longa, super quente, para um pós-praia ou uma festa de fim de tarde", critica a consultora Regina Martelli. Pense duas vezes até mesmo para ir a boates ou eventos climatizados. "Mesmo em locais fechados, com ar condicionado, eventualmente você vai sofrer até chegar lá", alerta ela. 

Mangas longas no calorão: traje inadequado para os dias escaldantes do verão carioca


DE QUE COR?
A tonalidade é determinante para o sucesso do look - ninguém quer vestir uma peça super colada ao corpo e parecer uma bailarina das festinhas do colégio ou mesmo correr o risco de ficar apagada com a peça. "Se você tem pele clarinha e olhos claros, privilegie os tons de verde, rosa, roxos do lilás ao violeta, vermelho escuro e cinza. Seu cabelo é escuro? Azuis intensos, vermelhos, rosas vivos , verde cáqui e preto são boas apostas. Morenas e negras fazem bonito com tons de azul, verde garrafa, nuances de rosa, preto e cinza", sugere Julia Galindo, diretora de estilo da Gaoli Beach Couture. 

A MODELAGEM PERFEITA 
Não escolha qualquer modelo. Decotes frontais e recortes nas costas devem ser levados em consideração. "Os bodys com decote profundo nas costas são liberados para as super magrinhas, que não tem nada a esconder. Já quem tem pescoço curto, por exemplo, pode usar body com decote arredondado, ou em v, que alonga", dá a dica Julia Galindo. 
Decote nas costas: ideal para as magrinhas. A peça da foto é da Garimppo


CUIDADO COM A ESTAMPA 
Estampas menores causam um efeito ótico que dão a sensação de emagrecer. "Mesmo para quem está com corpo super em forma, é um ótimo recurso. As estampas maiores tendem a engordar, alargam o abdômem", justifica Julia Galindo. Se quiser um visual moderno e descolado, misture estampas. "Uma peça florida fica legal com um short de listras finas, ou uma sainha de bolas preta com branco. Geométricos e gráficos com florais coloridos sempre dão um contraste legal.
Estampa gráfica: aposta moderna. O modelo é da Nidas, marca que produz as peças usadas pela personagem de Maria Casadevall em Amor à Vida
http://vejario.abril.com.br/especial/body-como-usar-771744.shtml

Tendências para o verão 2014

Veja.Com

Estilistas cariocas apontam os dez modismos que vão fazer sua cabeça na estação mais quente do ano. Confira as peças, estampas, cores e modelagens para desfilar antenada neste verão

por Louise Peres | 06 de Novembro de 2013
Quem vive à beira-mar sabe: quando bate o mínimo calorzinho vem aquele desejo antecipado de vestir as tendências de verão, mesmo meses antes da estação favorita dos cariocas finalmente chegar. O fato é que as modelagens, cores e texturas que você vai usar até março já estão aí, dando sopa nas vitrines, prontas para serem adotadas. Aposente os casacos pesados e abra espaço nos armários para tecidos leves, coloridos e fluidos. Com a consultoria de estilistas da cidade, VEJA RIO aponta os dez modismos que você vai adotar neste verão. Confira abaixo. 

Azul caneta
Azul Klein; ultra blue; caneta bic. Chame como quiser esse tom forte, escuro, mas ainda assim vibrante, candidato ao posto de cor do verão 2014. É o novo preto: tomou conta de vestidos, saias, blusas, shorts, acessórios. Em looks monocromáticos, o resultado é moderno e elegante. Aposte sem medo. 
A cor do momento: look monocromático Corporeum; tomara que caia Leeloo; vestido Agilità



Azulejos

Da decoração para os cabides: a moda foi direto às nossas heranças portuguesas para capturar uma das estampas que certamente você está vendo e ainda verá muito por aí. Branco e azul têm a cara do Rio; a combinação não poderia ficar mais carioca. Use mesclando com jeans ou em peças inteiras. 
Das paredes para o cabide: t-shirt Leeloo; longo C Code para Corporeum; vestido Leeloo



Body (improvisado com maiô)

Uma tendência que surgiu em 2012 e parece finalmente ter chegado às ruas, o maiô usado como body já está no guarda-roupa das antenadas. A peça única valoriza o corpo e constrói um visual chique, porém despojado, com a cara do pós-praia carioca. "Para o verão 2014, aumentamos o mix de maiôs, com destaque para os modelos frente única, ombro só e o decote profundo com cinto de placa dourado envelhecido", aposta Lenny Niemeyer. 
Ombro só, decote profundo com cinto e manga longa: todos modelos Lenny



Cropped

Se há algumas temporadas os tops subiram, ainda vai levar tempo até que fiquem compridos de novo: o cropped segue firme e forte como recurso para refrescar o look das cariocas. "Eles são leves e ultra femininos, sem dúvida uma das nossas principais apostas para a estação", garante Ceiça Gioielli, estilista da Ágatha. 
Barriguinha à mostra: modelos na Ágatha (esquerda e direita) e Farm (centro)



Étnico
As influências étnicas e tribais seguem em alta no verão, ganhando roupagens coloridas e alegres. "A estampa nunca esteve tão desejável. Estão exuberantes e podemos misturá-las num mesmo look", sugere Lanza Mazza, coordenadora de estilo do Cantão. Bordados, miçangas e estamparia seguindo a tendência aparecem também nos acessórios. "As espadrilles flat, bolsas e até as rasteiras - item mais que tradicional no verão carioca - ganham esse toque étnico", diz Claudia Narciso, diretora da Arezzo. 
Moda étnica: espadrille Arezzo; conjunto C Code para Corporeum; vestido estampado Cantão



Estampas tropicais

Existe algo mais veranil do que flores? Vale dizer que os florais, apostas sempre certeiras no verão, ganham a companhia das frutas na temporada 2014. "Usamos a tendência com fundo escuro, com muitos hibiscos e uma pitadinha carioca", afirma a estilista Clara Tarran, da Escudero.
Florais: aposta na Farm, Dress to e Escudero



Formas amplas

A leveza necessária aos looks de verão faz com que saias e vestidos longos sejam peças-chave para a estação. Nesta temporada, ganham destaques modelagens mais amplas, fluidas, mas sempre cheias de cor. "Além de elegantes, vestidos longos e estampados são versáteis e podem ser usados a qualquer hora do dia", ensina Maria Rita Magalhães Pinto, da Ateen. 
Saia longa (Leeloo) e vestidões (Agilitá e Farm): modelos fluidos




Geometria

Traços retos e grafismos geométricos têm a cara do verão 2014, desde que suavizados por cores alegres e tecidos leves. "Eles estão fortíssimos para a estação. Aposto em vestidos leves e soltos no corpo, em viscose, com estampa em cores fortes e vibrantes, como pink e azul", diz Tikiana Zippin, estilista da Wollner.
Geometria leve e colorida: blusa FYI; conjunto FYI; chemise Wollner



Preto e branco

A clássica dupla é uma forte tendência para a temporada, dando ao guarda-roupa da estação um ar moderno e atual. "Para esse verão usamos as cores nas estampas, deixando o preto mais suave ao misturá-lo com o fundo branco, sem pesar", explica Liliane Taira, da Mocha. 
PB na estamparia: aposta de Mocha e FYI



Renda 

O charme da renda garante seu lugar nas coleções de alto verão de 2014. A textura e as transparências do tecido ajudam a criar aquele jogo de mostra-e-esconde, conferindo romantismo e sensualidade na medida. "As aplicações e os bordados manuais trazem frescor com muita sofisticação", complementa a estilista Beatriz Lacerda, da Agilità.
Rendadas: vestido e blusa da Leeloo; vestido longo Fabulous
http://vejario.abril.com.br/especial/tendencias-verao-2014-759553.shtml

Beira-mar

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Histórias e novidades sobre a sociedade carioca

por Carla Knoplech | 05 de Fevereiro de 2014
Casa do barulho 
Plínio Profeta: por causa das reclamações, o Studio RJ vai fechar um período


Uma guerra estava prestes a estourar na Avenida Vieira Souto. Desde que o Studio RJ adotou um perfil de shows e festas mais ecléticos e animados, os nobres vizinhos da região passaram a fazer reclamações quase diárias por conta do barulho excessivo. Diante da ameaça de um processo, os donos resolveram solucionar o problema de uma vez por todas: neste domingo (2), em pleno verão e com a cidade lotada, o local fecha as portas para uma reforma na parte acústica, que deve durar dois meses. "Como todo mundo só quer saber de Carnaval nesta época, decidimos começar logo. Esperamos voltar com a programação renovada também, apesar de a cena musical do Rio não estar muito aquecida", lamenta um dos sócios, o produtor musical Plínio Profeta. 


Prêmio em ouro

Antonio Bernardo: troféu para os melhores do mundo


O atleta que subir ao lugar mais alto do pódio no Rio Open, principal torneio de tênis da América do Sul, que será realizado em fevereiro no Jockey Club, na Gávea, será premiado com uma autêntica joia. Nos moldes do que já acontece em outras importantes competições, como o US Open, que teve seus troféus desenhados pela Tiffany’s, a taça carioca foi confeccionada pelo designer Antonio Bernardo. Durante um mês, ele trabalhou na peça de 3,5 quilos, de prata e ouro. "Fiquei muito honrado de participar de um projeto tão importante para o Rio", diz o joalheiro que poderá ver sua criação nas mãos de dois dos maiores tenistas da atualidade, Rafael Nadal e David Ferrer, números 1 e 6 do mundo, respectivamente. 



Um rival para Brigitte Bardot 

Mario José Paz: estátua em homenagem a Woody Allen


Mesmo com tantas e belas praias, a escultura de Brigitte Bardot acabou se tornando uma das atrações turísticas de Búzios. Desde o fim do ano passado, porém, a estátua da atriz, que frequentou a região nos anos 60, ganhou um rival à altura. O ator Mario José Paz, dono do único cinema da cidade, abriu um bar anexo à sala em que a grande atração é uma réplica em tamanho real do americano Woody Allen. "Queria homenagear um cineasta e precisava que ele fosse fisicamente conhecido, para poder chamar a atenção das pessoas", diz o argentino, radicado no balneário há 30 anos. "Se ele vier aqui algum dia, espero que goste e não queira me processar por isso", brinca Paz, que encomendou a peça à mesma artista plástica que esculpiu a obra inspirada na musa francesa. 




Classe emergente 
Anitta: a casa na Barra para a família custou 2 milhões de reais


Desde que o CD Show das Poderosas, lançado em 2013, alcançou as 250 000 cópias vendidas, Anitta vem fazendo shows por todo o Brasil. Faturando alto com as apresentações, a cantora que nasceu e foi criada em Honório Gurgel acabou de fazer seu primeiro grande investimento: uma casa na Barra, avaliada em 2 milhões de reais, no condomínio Rio Mar, onde moram outros famosos, como o cantor Dudu Nobre e a atriz Juliana Knust. O imóvel de 300 metros quadrados vai abrigar Anitta e sua família, que chegou no último fim de semana com o caminhão de mudança lotado para ocupar a mansão da Zona Oeste. 


Sem compromisso 

Claudia Ohana: em cima da estreia, ela desistiu de atuar em musical


Não foi a primeira vez. Há dois anos, Claudia Ohana abandonou o elenco de uma peça sobre Jair Rodrigues, em que faria o papel de Elis Regina. Com sua saída, os patrocinadores romperam o contrato e o espetáculo acabou saindo de cartaz. Agora ela repetiu o feito. Alegando dificuldade para conciliar as gravações da novela Jóia Rara com os ensaios da peça Se Eu Fosse Você — O Musical, ela deixou o espetáculo, com previsão de estreia em 21 de março. Mas o que se diz nos bastidores do meio, maldosamente, é que há males que vêm para o bem. Para seu lugar foi escalada Claudia Netto. Veterana dos palcos, ela foi muito elogiada como a protagonista de Judy Garland — O Fim do Arco-Íris.

Don't be shy - Eddie Vedder





Ameaça que vem à tona

Veja.Com

Símbolos da cidade, a ponto de estamparem nossa bandeira, os golfinhos correm o risco de sumir da Baía de Guanabara

por Ernesto Neves | 05 de Fevereiro de 2014

MAQUA/UERJUm boto-cinza dá um salto, com a ponte Rio-Niterói ao fundo: a fauna da região encantou antigos visitantes, como mostra a ilustração abaixo, feita no século XVIII

Reprodução

Com sua combinação hipnótica de tons esverdeados e anil, a Baía de Guanabara mesmerizou viajantes ao longo dos séculos. O jesuíta José de Anchieta, nos primórdios do Rio, adjetivou-a de "airosa e amena", enquanto o pintor inglês Oswald Brierly, com seu olhar afiado para as cenas marinhas, se encantou com "golfinhos que perseguiam um cardume de peixes voadores" num trecho próximo ao Pão de Açúcar. Durante a construção do Passeio Público, em 1760, o vice-rei Luís de Vasconcelos e Sousa ordenou que o parque fosse dotado de um terraço. Antes que sucessivos aterros levassem o mar para longe da Lapa, o espaço elevado propiciava visão privilegiada para a coreografia dos cetáceos. Porém, após um histórico de degradação nas décadas recentes, ficou difícil encontrar alguém que ainda se encante com a exuberância daquele ecossistema. Talvez tão difícil quanto encontrar por lá golfinhos. Tido como um dos símbolos do Rio, sendo representado, inclusive, na bandeira da cidade, o boto-cinza agoniza na Baía de Guanabara. No último ano, a população dessa espécie foi reduzida de 45 para quarenta indivíduos. Ou seja: a mortandade atingiu insustentáveis 12%, quatro vezes mais do que o índice tolerável, fazendo soar o alerta entre ambientalistas e pesquisadores. "A taxa foi muito alta e acentuou o risco de extinção dessesanimais no local", avalia Alexandre Azevedo, oceanógrafo do Laboratório de Mamíferos Aquáticos e Bioindicadores (Maqua) da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).

Apesar de o discurso ambientalista sempre antever panoramas sombrios, às vezes com alarmismo exagerado, a diminuição da população de botos na Guanabara é um fato real (e preocupante). Facilmente avistáveis até os anos 70, eles formavam uma população estimada em 1 000 exemplares há apenas quarenta anos. O número desabou para 400 em 1980, e foi reduzido a menos de uma centena na década seguinte. Além da poluição, o crescimento do tráfego de embarcações é apontado como agravante do problema, pois o barulho do motor provoca intenso stress nos animais e eventuais acidentes. Na quarta-feira passada (29), por exemplo, foi registrada a presença de 140 embarcações de médio e grande porte na Baía de Guanabara, sendo três delas transatlânticos. Nesse sentido, o reaquecimento das atividades navais no Rio, impulsionadas pela exploração de petróleo no pré-sal, contribui para aumentar o problema. Em 2013, a dragagem realizada no Porto de Itaoca, em São Gonçalo, é apontada como provável causa para a mortandade repentina. Hoje, a região passa por obras para a construção de dutos do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). "Estamos mudando o padrão de uso da baía", critica o iatista e ambientalista Axel Grael. "Deixamos de utilizar suas águas para transporte e pesca e começamos a empregar ali serviços de logística, o que vem causando sérios impactos."
Fernando LemosRafael e Criscia Mesquita, biólogos da Uerj: duas expedições semanais para radiografar os hábitos dos cetáceos

Encontrado na costa atlântica das Américas Central e do Sul, o boto-cinza é considerado um dos mamíferos mais inteligentes do planeta, com peculiaridades singulares (veja o quadro). Geralmente agrupados em comunidades com cerca de vinte indivíduos, esses botos costumam se fixar em um só lugar durante toda a existência. Ou seja: muito provavelmente os golfinhos cariocas de agora descendem de animais que encantaram os primeiros viajantes. Seu habitat são as baías e enseadas, especialmente nas proximidades de manguezais e estuários, onde encontram fartura de alimentos, principalmente crustáceos e peixes. Os golfinhos contam ainda com um complexo sistema de comunicação, realizada através de sons. Esses sinais emitidos funcionam como um radar, e o eco ajuda o boto a reconhecer o ambiente à sua volta, daí ele conseguir se locomover com destreza pela águas turvas da Baía de Guanabara. 

Devido à capacidade para reconhecer e evitar ambientes degradados, os botos-cinza não à toa estão desaparecendo dali. Há pelo menos quatro décadas o quadro se tornou crítico. Em decorrência da destinação de efluentes químicos provenientes de fábricas e estaleiros, o ecossistema entrou em acelerado processo de deterioração na década de 70. Aliado à contaminação industrial, o crescente despejo de esgoto doméstico produzido por 10 milhões de habitantes criou uma situação de colapso ambiental na baía, que é cercada por oito municípios e onde deságuam 55 rios. Pressionado pela opinião pública, o governo estadual lançou, em 1992, um programa de despoluição. Financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento e pelo governo japonês, o plano criou a expectativa de ser a solução definitiva para o problema, ponto crítico de uma cidade que se via às vésperas de receber a conferência ambiental Rio-92. Entre as ações previstas estavam a construção de redes de saneamento básico e estações de tratamento, limpeza de rios e fiscalização das indústrias. Duas décadas depois, seu estuário continua a receber impressionantes 18 000 litros de esgoto sem tratamento por segundo. O descaso produziu um quadro igualmente grave nas Ilhas Cagarras. Até 2004, o arquipélago servia como abrigo a golfinhos da espécie flipper, mais afeita ao mar aberto. Porém, há três anos não se vê esse tipo de animal por ali. "Eles não frequentam águas sujas e sem comida. Certamente encontraram local melhor para se fixar", acredita Liliane Lodi, bióloga do Instituto Mar Adentro.





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Os efeitos danosos da poluição podem ser observados a olho nu. Com o sistema imunológico debilitado pelo excesso de química, os botos da baía frequentemente apresentam ferimentos pelo corpo. Também é comum presenciar a agonia dos bichos enrolados a redes de pesca e pedaços de saco plástico. Composto de 34 pesquisadores, entre eles Rafael Carvalho e Criscia Mesquita, o grupo Maqua empreende uma força-tarefa para preservar os golfinhos. Desde 1992, quando tiveram início os estudos, os biólogos da Uerj fazem duas expedições semanais com o intuito de perscrutar os hábitos desses cetáceos. Numa pequena embarcação, seguem nas primeiras horas do dia até as margens no fundo da Guanabara. Seu destino é a Área de Proteção Ambiental de Guapimirim, onde a espécie busca refúgio, por ser essa uma região ainda bem preservada. Por meio de uma técnica conhecida como fotoidentificação, eles registram com poderosas máquinas fotográficas as nadadeiras dos animais. Cada uma delas possui características únicas, funcionando, assim, como uma espécie de impressão digital. É possível distinguir cada bicho observando os detalhes de seu órgão locomotor. Daí o acompanhamento tão preciso — e a preocupação com a morte de cinco animais em apenas dois meses no ano passado. "É uma reposição muito díficil. Cada fêmea é capaz de gerar apenas um filhote por vez. São doze meses de gestação e o período de amamentação demora três anos", diz Haydée Cunha, uma das biólogas do projeto.

Existem outras populações de golfinhos espalhadas pelo Rio — todas enfrentando dificuldades. Localizada a 75 quilômetros do Centro, a Baía de Sepetiba é hoje o maior santuário de botos-cinza do país. Calcula-se que a região abrigue de 1 000 a 1 200 indivíduos da espécie, sendo que na vizinha Ilha Grande há outros 800 exemplares. Apesar do número expressivo, Sepetiba sofre do mesmo problema da Guanabara, com elevado número de mortes anuais. Para reverter a situação, a ONG Instituto Boto-Cinza promove ali campanhas de conscientização. Moradores do entorno envolvidos com a indústria pesqueira estão sendo treinados para trocar a atividade predatória pelo turismo ecológico. "Vamos capacitá-los para que levem turistas até as áreas onde se avistam os animais", diz o biólogo Leonardo Flach. O serviço, que será feito a partir de Itacuruçá, deve ter início no começo de março, durante o Carnaval. 

Exemplos bem-sucedidos de recuperação de ecossistemas servem de alento e renovam as esperanças de dias melhores para os golfinhos do Rio. Transformado em um valão no século XIX, o Rio Tâmisa, em Londres, foi considerado em 1957 biologicamente morto. Entre os anos 60 e 70, no entanto, o jogo começou a virar com a implantação de um complexo sistema de tratamento que eliminou por completo o despejo de esgoto. Hoje recuperado, o Tâmisa abriga em seu leito mais de 120 espécies de animais, entre elas o sensível salmão. Metrópoles afetadas pela sujeira, como Sydney, na Austrália, e Tóquio, no Japão, também limparam com sucesso suas baías. "Sonho em voltar a ver golfinhos por aqui, como quando comecei a velejar, há quarenta anos", diz Axel Grael. "Na Guanabara existe uma espetacular renovação de água. É só parar de poluir que a natureza cuida do resto." Tão cariocas quanto outros símbolos da cidade, os botos-cinza não podem ser expulsos do seu próprio lar.

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