sábado 28 2015

Os Normais - Episódio 28 - O tipo de coisa Normal parte 1



Os Normais - O Filme



Profundos 3



Sobrinho de Lula faz fortuna com negócios em Cuba e na África

Em VEJA desta semana

Taiguara Rodrigues dos Santos é filho de Lambari, irmão da primeira mulher do ex-presidente. De pequeno empresário de Santos, ele se tornou milionário graças a privilégios obtidos na agência do governo para o comércio exterior

Daniel Pereira, Rodrigo Rangel e Hugo Marques
O empresário Taiguara Rodrigues: para funcionários do governo e executivos de empreiteiras, ele é ‘o sobrinho do Lula’
O empresário Taiguara Rodrigues: para funcionários do governo e executivos de empreiteiras, ele é ‘o sobrinho do Lula’(Reprodução)
O personagem ao nesta página, com ar de Che Guevara playboy, se chama Taiguara Rodrigues dos Santos. É figura conhecida na rede de negócios de empresas brasileiras em Cuba, na África e na Europa. Até 2009, ele ganhava a vida em Santos, no litoral de São Paulo, onde se estabelecera como pequeno empresário, dono de 50% de uma firma especializada em fechar varandas de apartamentos. Taiguara tinha uma rotina compatível com seus rendimentos. Seu apartamento era um quarto e sala. Na garagem, um carro velho. A partir de 2009 a vida dele começou a mudar para melhor — muito melhor. De pequeno empresário do ramo de fechamento de varandas, ele se reinventou como desbravador de fronteiras de negócios no exterior. Abriu duas empresas de engenharia e, em questão de meses, fechou negócios em Angola. O primeiro contrato no país africano destinava-se a construir casas pré-moldadas e tinha o valor de 1 milhão de dólares, conforme registro no Ministério das Relações Exteriores. No segundo, de 750 000 dólares, comprometia-se a construir uma casa de alto padrão. Até aqui o que se tem é um empreendedor ambicioso que vislumbrou oportunidades de mudar de patamar vendendo seus serviços em países com os quais o governo Lula estabelecera inéditos laços de cooperação comercial. Mas a história de Taiguara é, digamos, bem mais complexa.
Conta o advogado Rafael Campos, representante da proprietária de um imóvel alugado por Taiguara: “Ele me falou que estava indo para a África no vácuo das grandes empreiteiras que expandiam negócios por aquele continente”. A vida além-mar, pelo jeito, ofereceu a Taiguara grandes dificuldades práticas. Tendo recebido o dinheiro, as obras não saíram. Seus clientes angolanos acionaram a Justiça brasileira em busca de reparação, o que combinou com um inferno astral em que ele teve dezenove títulos protestados e passou 25 cheques sem fundos. Se 2009 foi de esperança, os anos seguintes, 2010 e 2011, foram de amargura com o fracasso na África, e Taiguara teve o desgosto adicional de ver seu nome no Serviço de Proteção ao Crédito. Mas...
...a maré mudou, e mais tarde Taiguara reemergiu em glória. Havia comprado uma cobertura dúplex de 255 metros quadrados em Santos, dirigia um Land Rover Discovery de 200 000 reais e tomou gosto por viagens pelas capitais do mundo, hospedando-se sempre em hotéis de alto luxo. VEJA perguntou a Taiguara como ele explica a reviravolta em sua vida empresarial. Não obteve resposta.
Taiguara é filho de Jacinto Ribeiro dos Santos, o Lambari, amigo de Lula na juventude e irmão da primeira mulher do ex-presidente. Funcionários do governo e executivos de empreiteiras costumam identificá-lo como “o sobrinho do Lula”. Em 2012, uma de suas empresas de engenharia, a Exergia Brasil, foi contratada pela Odebrecht para trabalhar na obra de ampliação e modernização da hidrelétrica de Cambambe, em Angola. O acerto entre as partes foi formalizado no mesmo ano em que a Odebrecht conseguiu no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) um financiamento para realizar esse projeto na África. Uma coincidência, certamente. Orgulhoso, Taiguara postou fotos das obras na hidrelétrica de Cambambe numa rede social. “E tome água! Vamos gerar energia!”, escreveu. A Odebrecht não quis informar o valor do contrato com a Exergia Brasil, que vigorou em 2012 e 2013. Em nota, disse que segue “padrões rigorosos de contratação de fornecedores, levando em conta sua capacidade técnica, financeira e de execução”.     

sexta-feira 27 2015

Morre Leonard Nimoy, o Mr. Spock de "Star Trek"


Ator morreu por conta de uma obstrução pulmonar terminal

Atualizada em 27/02/2015 | 16h1327/02/2015 | 14h33
Morre Leonard Nimoy, o Mr. Spock de "Star Trek" Star Trek/Divulgação
Nimoy caracterizado como Mr. Spock em "Star Treck"Foto: Star Trek / Divulgação
Leonard Nimoy, ator norte-americano que viveu o mítico Mr. Spock em Star Trek, morreu nesta sexta-feira, aos 83 anos, por conta de uma obstrução pulmonar em fase terminal. Ele faleceu em sua casa no bairro de Bel Air, em Los Angeles. 

Sua mulher, Susan Bay Nimoy, confirmou sua morte ao The New York Times.
Nimoy anunciou a doença ao público em 2014 e a atribuiu a anos de tabagismo, vício que havia abandonado já há mais de 30 anos. Ele foi hospitalizado no início da semana.
O fato de ter sido fumante por anos sempre debilitou sua saúde e Nimoy sempre enfrentou problemas respiratórios. Em um entrevista ao talk show de seu colega e amigo pessoal, William Shatner (o capitão Kirk), Nimoy também surpreendeu os fãs ao revelar seu alcoolismo, um problema que surgiu basicamente na época em que gravava Star Trek, e com o qual lutou durante anos até que, finalmente, conseguiu se recuperar.

Leonard Nimoy teve a carreira marcada por seu papel como o lógico alienígena meio-humano, meio-vulcano Mr. Spock, de Jornada nas Estrelas/Star Trek, mas também atuou como diretor, roteirista, compositor, poeta e fotógrafo.
Nascido em Boston, em 1931, filho de pais judeus originários da Ucrânia, Nimoy começou a atuar ainda quando criança. Sua carreira profissional, iniciada na década de 1950, foi marcada por muitos filmes B e participação em vários seriados famosos do período, como BonanzaDragnetAlém da ImaginaçãoOs intocáveisQuinta dimensãoPerry Mason, GunsmokeO Agente da U.N.C.L.E.Agente 86.
Sua grande oportunidade veio em 1966, quando foi escolhido pelo criador deStar Trek, Gene Roddenberry, para viver o emblemático Mr. Spock — a princípio, um personagem coadjuvante, um alienígena de tom diabólico e misterioso.
Ator sensível, Nimoy logo percebeu que o personagem — que muitos colegas consideravam um risco para qualquer carreira séria — era uma dádiva. Dedicou-se a compor um personagem complexo e cheio de nuances psicológicas, que pouco tinha a ver com os arquétipos da ficção científica.
De simples coadjuvante, o Spock de Nimoy virou um dos protagonistas da série e ganhou uma legião de fãs. Pelo personagem, Nimoy recebeu três indicações ao Emmy, o Oscar da TV americana.
Jim Parsons, o Sheldon Cooper de The Big Bang Theory, e Nimoy. Tanto Nimoy quanto Spock são ídolos e inspiração para o personagem nerd do seriado americano (Foto: Divulgação/CBS)
*Zero Hora e AFP

Nimoy nunca se distanciou de Spock

Ator respeitava tanto seu personagem que não ria quando caracterizado, para não desrespeitá-lo

27/02/2015 | 16h08
Nimoy nunca se distanciou de Spock FREDERIC J. BROWN /AFP





Nimoy em 2013, na estreia do último filme de "Star Trek"Foto: FREDERIC J. BROWN / AFP
Nimoy sempre teve por sua criação um respeito profundo, a ponto de, na época em que gravava a série, se preocupar em não se deixar ser fotografado rindo quando estivesse caracterizado de vulcano para não ferir a dignidade do personagem. Foi ele inclusive que criou muitos dos detalhes do personagem, como a saudação vulcana "Vida longa e próspera", inspirada em uma bênção judaica.
Nos anos que se seguiram ao cancelamento da série, Nimoy voltou a atuar em telefilmes, sem grande repercussão, além de ter emprestado sua voz à versão animada que Star Trek ganhou em 1973.
Nesse período, lançou alguns álbuns e livros de poesia até que, em 1977, surgiu com sua polêmica autobiografia, Eu não sou Spock, que muitos acharam que era uma negação ao personagem que o tornara conhecido no mundo. Ao contrário: no livro, Nimoy mantinha um diálogo direto com seu alter ego vulcano, demonstrando o quanto o personagem o influenciara, embora ele e Spock fossem, obviamente, "pessoas diferentes".
Ele quase voltou a reencontrar sua criação quando, no final dos anos 1970, aventou produzir uma nova série de Star Trek – Fase 2, mas o projeto acabou engavetado. Mas, com o megasucesso de Star Wars, em 1979 a Paramount resolveu levar Star Trek para o cinema como uma superprodução dirigida por Robert Wise. As subsequentes continuações da série no cinema fizeram com que Nimoy se reencontrasse com o sucesso e o levasse a diversificar suas atividades.
Dessa forma, passou para trás das câmeras e dirigiu o terceiro e quarto longas deStar Trek, sendo que Star Trek IV: a Volta Para Casa foi o filme de maior sucesso da série no cinema. Ele também assumiu a direção de outros filmes, comoCoisas Engraçadas do Amor, com Gene Wilder, e Três Solteirões e um Bebê, de 1987, uma das comédias de maior bilheteria da época.
Nos anos 1990, Nimoy continuou a atuar, mas decidiu se dedicar a uma de suas grandes paixões, a fotografia, e envolveu-se totalmente com uma série de ensaios, como The Shekhina Project, um estudo fotográfico do aspecto feminino de Deus, inspirado na Cabala.
Plenamente à vontade com sua ligação indissociável com a figura do estoico Mr. Spock, jamais se negou a reprisar o papel, desde que considerasse o contexto adequado e, com isso, participou como convidado especial em alguns episódios da primeira série originada de Star TrekA Nova Geração. Mais recentemente, em um novo filme da franquia, de 2009, interpretou Spock aos 129 anos, e fez uma espécie de "passagem de bastão" do personagem para o ator Zachary Quinto, que viveu Spock em seus anos de juventude.
Em função de sua boa relação com o diretor e produtor desse novo filme, J.J. Abrams, Nimoy aceitou o convite para fazer um papel-chave na série de TVFringe, embora tenha anunciado que estava se aposentando como ator. Leonard Nimoy foi casado duas vezes, com a atriz Sandra Zober (1954-1987), com quem teve um casal de filhos, e com Susan Bay, desde 1988. Seu filho, Adam Nimoy, hoje é diretor de televisão.
*AFP

Morre Leonard Nimoy, o Sr. Spock de "Jornada nas Estrelas"



Sr. Spock, interpretado pelo ator Leonard Nimoy
São Paulo - O ator Leonard Nimoy, mais conhecido por interpretar o papel do Sr. Spock, nas séries de TV e nos filmes "Jornada nas Estrelas", morreu no dia 27 de fevereiro, aos 83 anos. Ele estava em sua casa, em Los Angeles, Estados Unidos, e sofria de uma doença pulmonar. A morte foi confirmada por sua esposa, ao jornal New York Times
Além de atuar em "Jornada nas Estrelas", Nimoy também trabalhou na série "Missão: Impossível", entre 1969 e 1971, e fez participações nas séries "Agente 86" e "Bonanza". Mais recentemente, ele dublou o autobot "Sentinel Prime" no longa-metragem "Transformers: Dark of the Moon" (2011), atuou na série "Fringe" (2008) e narrou o jogo Civilization IV, de 2005.
Ao longo de sua carreira, ele também fez trabalhos como poeta, fotógrafo e músico. 


Depressão




'The Economist': Brasil está em atoleiro e Dilma é fraca

Cenário

Revista britânica dedica mais uma capa ao Brasil e afirma que o país vive seu pior momento desde o início da década de 1990

Capa da Economist
Capa da Economist (Reprodução/VEJA)
Pela terceira vez em menos de dois anos, a revista britânica The Economist volta a dedicar sua capa ao Brasil — e, novamente, não é por razões animadoras. Na edição latino-americana que chega às bancas, uma passista de escola de samba está em um pântano coberta de gosma verde com o título 'O atoleiro do Brasil'. A reportagem que foi veiculada nesta quinta-feira foi produzida por uma equipe de editores e jornalistas da publicação que passou uma temporada no Brasil para tomar pé da situação econômica. Os jornalistas estiveram em Brasília, no Rio de Janeiro e em São Paulo. 
Reprodução
The Economist: Brasil em atoleiro
Nas duas últimas capas que a Economist havia feito sobre o país (uma em setembro de 2013 e outra em outubro de 2014), a principal crítica até então recaía sobre a equipe econômica e a presidente Dilma Rousseff, que juntas haviam conseguido minar a credibilidade das contas públicas. Outra crítica recorrente era a política protecionista. Na edição recente, a revista poupa o novo ministro Joaquim Levy — mas não Dilma: "Escapar desse atoleiro seria difícil mesmo para uma grande liderança política. Dilma, no entanto, é fraca. Ela ganhou a eleição por pequena margem e sua base política está se desintegrando", diz a revista.
Em editorial, a revista se refere ao Brasil como "antiga estrela da América Latina" e afirma que o país vive seu pior momento desde o início da década de 1990, período de instabilidade política, com o impeachment de Fernando Collor, e derrocada econômica, com a hiperinflação. "A economia do Brasil está uma bagunça, com problemas muito maiores do que o governo admite ou investidores parecem perceber". Além da ameaça de recessão e da alta inflação, a revista cita como grandes problemas o fraco investimento, o escândalo de corrupção na Petrobras e a desvalorização cambial que aumenta a dívida externa em real das empresas brasileiras.
Reprodução/VEJACapas da revista 'Economist' em 2009 e quatro anos depois em 2013
Capas da revista 'Economist' em 2009 e 2013
Segundo a publicação, Dilma Rousseff "pintou um quadro cor-de-rosa" sobre o Brasil durante a campanha eleitoral. A revista critica o fato de a presidente ter usado o discurso de que a oposição iria retirar as conquistas adquiridas nos últimos anos, como o aumento da renda e os benefícios sociais. "Apenas dois meses do novo mandato e os brasileiros estão percebendo que foi vendida uma falsa promessa".
Economist nota que boa parte dos problemas brasileiros foi gerada pelo próprio governo que adotou uma estratégia de "capitalismo de Estado" no primeiro mandato. Isso gerou fracos resultados nas contas públicas e minou a política industrial e a competitividade, diz. A revista destaca que Dilma Rousseff reconheceu parte desses erros ao convidar Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda. "No entanto, o fracasso do Brasil em lidar rapidamente com distorções macroeconômicas deixou o senhor Levy com uma armadilha de recessão".
Entre as medidas para que o Brasil retome o caminho do crescimento sustentado, a revista diz que "pode ser muito esperar uma reforma das arcaicas leis trabalhistas". "Mas ela deve pelo menos tentar simplificar os impostos e reduzir a burocracia sem sentido", diz o texto, ao citar que há sinais de que o Brasil pode se abrir mais ao comércio exterior.
O editorial termina lembrando que o Brasil não é o único dos Brics em apuros. A Rússia está em situação pior ainda. A publicação ainda sugere que ainda é tempo para agir: "Mesmo com todos os seus problemas, o Brasil não está em uma confusão tão grande como a Rússia. O Brasil tem um grande e diversificado setor privado e instituições democráticas robustas. Mas seus problemas podem ir mais fundo do que muitos imaginam. O tempo para reagir é agora".

Esperança



quinta-feira 26 2015

Grã-Bretanha autoriza reprodução assistida com 'três pais'



A nação é a primeira a legalizar a técnica que pode prevenir      doenças herdadas geneticamente



Da fertilização in vitro para estudos com célula-tronco


Procedimento utiliza o óvulo da mãe e o de uma doadora, para evitar a transmissão de doenças genéticas(VEJA.com/VEJA)
A Câmara dos Lordes aprovou na terça-feira a reprodução assistida com genes de três pessoas. No começo do mês a medida já havia sido aprovada pela Câmara dos Comuns, e agora o Estado se torna o primeiro a legalizar a técnica. A denominada doação mitocondrial tem como objetivo evitar a transmissão de doenças genéticas.

Doação de mitocôndria
(VEJA/VEJA)

O tratamento é conhecido como fertilização in vitro com "três progenitores" porque os bebês, nascidos a partir de embriões geneticamente modificados, carregariam o DNA de uma terceira doadora, além dos da mãe e do pai.
A técnica mistura o DNA mitocondrial de uma doadora saudável com o núcleo do óvulo da mãe, que contém o DNA comum e é responsável por nossas características físicas e a maior parte das condições de saúde. Com isso, espera-se evitar doenças como problemas cardíacos, insuficiência hepática, distúrbios cerebrais, cegueira e distrofia muscular hereditária.
Mayana Zatz, geneticista da Universidade de São Paulo, explica que o DNA da mitocôndria corresponde a apenas 0,02% dos genes de uma pessoa, enquanto os demais 99,8% são o DNA que está no núcleo das nossas células. Por isso, não é correto dizer que a criança terá duas mães. "O DNA está quase todo no núcleo. É o mesmo que dizer isso de uma pessoa que passou por um transplante, por exemplo", afirma Mayana.
Avanço - Embora a técnica ainda esteja em fase de pesquisa na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos, os especialistas acreditam que, agora que os obstáculos legais foram superados, o primeiro bebê de "três pais" nasça na Grã-Bretanha em 2016.
"A decisão garantirá que mães que carregam mitocôndrias defeituosas possam ter filhos saudáveis, livres das condições devastadoras", comemorou Mark Downs, presidente da Sociedade de Biologia.
Estima-se que doenças mitocondriais leves afetem uma a cada 200 crianças nascidas, e os casos mais severos, uma a cada 6 000.
(Da redação de VEJA.com)

quarta-feira 25 2015

♠ Flyboard ♠ HD











Moody's rebaixa a nota da Petrobras para grau especulativo

Mercado

Com o rebaixamento, ações da empresa deixam de ser compra segura para investidores

Petrobras perde o grau de investimento dado pela agência Moody's
Petrobras perde o grau de investimento dado pela agência Moody's (Vanderlei Almeida/AFP)
A agência de classificação de risco Moody's rebaixou na noite desta terça-feira a nota da Petrobras para grau especulativo. Isso significa que as ações da empresa não são mais consideradas um investimento seguro para investidores. O rebaixamento ocorre após investigações da Polícia Federal apontarem um esquema bilionário de desvio de dinheiro por meio de contratos da estatal, no âmbito da Operação Lava Jato. Em decorrência da descoberta dos desvios, a empresa tem dificuldades em contabilizá-los em seu balanço e, até agora, não conseguiu concluir a divulgação de seus resultados financeiros do ano passado. A nota da dívida da Petrobras foi rebaixada em dois degraus para Ba2, ante Baa3. A Moody's manteve a classificação da estatal em revisão para novo rebaixamento. 
Segundo a Moody's, o rebaixamento reflete a crescente preocupação com as investigações da Operação Lava Jato e as pressões sobre a capacidade da estatal de honrar suas dívidas. A agência aponta que a atual situação financeira da Petrobras, cujo endividamento ultrapassa 300 bilhões de reais, pode levar ao calote de alguns de seus credores. Por isso a empresa não deve permanecer no rol de companhias com grau de investimento, diz a agência. "O rebaixamento também reflete a expectativa da Moody's de que a empresa será obrigada a fazer reduções significativas na estrutura de sua dívida nos próximo ano", afirma a nota emitida pela Moody's. 
O rebaixamento era aguardado pelo mercado não só pelo alto endividamento da estatal, mas também pela necessidade que a empresa terá de reduzir seu plano de investimentos ao longo dos próximos anos. As perdas contábeis decorrentes da corrupção que se alastrou sobre a companhia pesam sobre a decisão da agência. Mas a dificuldade maior está na incerteza se a Petrobras conseguirá ou não honrar os compromissos de sua dívida com credores, já que, com menos projetos, consequentemente gerará menos caixa. A Moody's foi a primeira das três grandes agências (as outras são Fitch e Standard and Poor's) a rebaixar a nota da Petrobras. 
Para se ter uma ideia do peso do rebaixamento, nem quando a General Motors passou por seu pior momento, durante a crise financeira de 2008, e teve de ser resgatada pelo governo americano, sua nota foi rebaixada pelas agências a grau especulativo. 
A Moody's afirmou, em nota, que tem acompanhado as informações de que a Petrobras deve divulgar seu balanço auditado pela consultoria PriceWaterhouseCoopers no final de maio. Contudo, afirma que não há indícios suficientes de que a data se cumprirá. "A Moody's entende que a empresa está direcionando seus esforços para trabalhar com auditores e divulgar os balanços assim que possível, e que também está agindo para melhorar sua liquidez. Contudo, a Moody's não enxerga, ainda, nenhum sinal confiável de que os balanços estarão disponíveis em nenhuma data próxima", afirma a nota.
Num processo truculento, a estatal trocou, no início deste mês, toda a sua diretoria — incluindo a presidente Graça Foster, que foi substituída pelo então presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine. O novo chefe da estatal assumiu o compromisso de rever o cálculo das baixas contábeis decorrentes dos desvios e publicar o balanço de 2014 com o aval de uma auditoria. 

segunda-feira 23 2015

Levy admite "escorregadinha" no controle das contas públicas

Conjuntura

Em São Paulo, ministro da Fazenda voltou a defender ajuste fiscal e disse que não há nada de problemático na economia

"O ajuste que vamos fazer agora está absolutamente dentro da nossa capacidade", disse Levy
"O ajuste que vamos fazer agora está absolutamente dentro da nossa capacidade", disse Levy (Ueslei Marcelino/Reuters)
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, admitiu que o governo pode ter falhado no compromisso de zelar pela estabilidade fiscal do país nos últimos anos. "Pode ter tido uma 'escorregadinha', mas a realidade aflora", afirmou, durante palestra da Câmara de Comércio França-Brasil, em São Paulo. O ministro ponderou, no entanto, que nos últimos quinze anos o controle das contas públicas passou a ser percebido como "extremamente importante". 
Levy também disse que o ajuste fiscal que o país precisa exigirá "certa imaginação" e "esforço", mas salientou que não há nada de problemático na economia. "O ajuste que vamos fazer agora está absolutamente dentro da nossa capacidade", disse. "Tenho certeza que temos capacidade de fazer reengenharia da nossa economia sem grande dificuldade", afirmou. 
O ministro também reafirmou a importância de rever alguns benefícios fiscais – 100 bilhões de reais de benefícios fiscais por ano é muito dinheiro, disse. Para o ministro, o seguro-desemprego, por exemplo, é uma proteção contra o inesperado, não um sistema de suporte. "Mudanças foram feitas para tornar estes instrumentos mais focados e mais fortes."
Desde que se assumiu a liderança da equipe econômica, Levy começou a reverter desonerações tributárias, que em 2014 atingiram 104 bilhões de reais. Uma das medidas foi o retorno da cobrança da Cide Combustível, do PIS/Cofins sobre produtos importados e a volta da cobrança do IOF em operações de crédito a pessoas físicas. Na palestra, Levy sinalizou mais mudanças no PIS, Cofins e ICMS. "Estamos com intenção de fazer ajustes, começando pelo PIS/Cofins", disse Levy, sem dar mais detalhes.
O ministro da Fazenda reiterou que o desequilíbrio fiscal de 2014 tem sido corrigido. Disse que déficit fiscal de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) não é sustentável e que 2% do PIB de superávit primário (economia para o pagamento dos juros da dívida pública) é um nível aceitável. Para este ano, a meta de superávit é de 1,2% do PIB. Para os próximos, a intenção é alcançar 2%.


(Com Estadão Conteúdo e agência Reuters

Sittin' On The Dock Of The Bay - movimento criado para inspirar e conectar o mundo através da música





movimento criado para inspirar e conectar o mundo através da música






domingo 22 2015

Efeito Lava Jato: processo contra a OAS respinga no Santander

Por Ana Clara Costa, na VEJA.com:
Em situação delicadíssima desde que foi tragada pela Operação Lava Jato, a empreiteira OAS é alvo de dezenas de ações na Justiça movidas por credores que desejam receber valores, mas têm levado sucessivos calotes. Uma delas respinga sobre o banco Santander, que pode ser obrigado a arcar com 106 milhões de reais em títulos da empreiteira detidos por investidores institucionais, como os bancos Credit Suisse e JP Morgan.
No processo, os investidores, representados pela Pentágono Distribuidora de Valores Mobiliários (DTVM), relatam que a empreiteira deixou de honrar os pagamentos de debêntures — títulos emitidos por empresas que querem se capitalizar sem precisar recorrer à Bolsa de Valores — que venciam em janeiro deste ano. Uma única instituição se salvou: o banco Santander.
O Santander também era detentor de debêntures da OAS. No total, contava com 940 milhões de reais em títulos — alguns deles com vencimento distante, em 2018. Com mais de um 1 bilhão de rais em caixa no começo do ano, a construtora optou por saldar integralmente sua dívida com o banco. Isso irritou o grupo de investidores cujos papeis, somados, alcançavam pouco mais de 100 milhões de reais. Em 30 de janeiro, por meio da Pentágono, e capitaneados pelo Credit Suisse, eles executaram a dívida e arrolaram o Santander como devedor solidário. 
Os investidores alegam que o banco foi beneficiado com o pagamento antecipado de títulos que só se tornariam maduros em março de 2018. Afirmam, ainda, que, dado o envolvimento da OAS na Operação Lava Jato (seus principais diretores estão presos desde novembro de 2014 na sede da Polícia Federal, em Curitiba), o pagamento foi feito com o intuito de inviabilizar o cumprimento das obrigações com os credores institucionais. A operação é caracterizada como “fraudulenta” no processo. 
Foi pedida uma liminar, obrigando os réus a depositar em juízo os 106 milhões de reais. A juíza Jacira Jacinto da Silva determinou, no entanto, que apenas o Santander deixe o dinheiro provisionado. Segundo a sentença, o fundo Santander Diamantina Multimercado, que era detentor dos títulos da empreiteira, ficará impossibilitado de fazer transações no valor da dívida da OAS com os demais credores. Cabe recurso da decisão.
Procurada pela reportagem, a OAS afirmou que a liquidação antecipada das debêntures do Santander foi decorrente do corte de rating da empreiteira, feito em janeiro pelas as agências de classificação de risco. À ocasião, foi atribuída a nota C aos papéis da empresa. Isso significa que suas ações são consideradas ‘junk’, jargão utilizado pelo mercado para classificar papéis que possuem um altíssimo risco de calote. A empreiteira não explicou, no entanto, porque o corte de rating também não a obrigou a liquidar as debêntures dos demais credores.
Invepar
Outra vitória da Pentágono contra a OAS se refere a outra classe de debêntures, também vencidas, da ordem de 180 milhões de reais. Investidores conseguiram na Justiça que 8,89% das ações da Invepar (empresa de infraestrutura da qual a OAS é acionista) fossem penhoradas para honrar a dívida da empreiteira com os debenturistas. A OAS detém 25% de participação na empresa, que tem entre seus principais ativos o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, privatizado em 2012. A Pentágono alegava que a OAS vinha tentando transferir suas ações para uma subsidiária. Com a tentativa, dizem os investidores, a empreiteira tinha o intuito de esvaziar o patrimônio da holding para evitar que seus ativos fossem executados por credores. A penhora das ações foi concedida pela Justiça no início deste mês.
A OAS tem mais de 20 obras de infraestrutura no país — a maior parte conseguida por meio de contratos com estatais, com o governo federal e com governos estaduais. Se, em decorrência da Lava Jato, a construtora for declarada inidônea, ela perderá seu maior cliente, a União.
O endividamento da empresa até setembro de 2014 era de 7,7 bilhões de reais, segundo a agência de classificação de risco Fitch. Atualmente, alguns fundos credores, como o Blackrock, estão vendendo os papéis da OAS no mercado secundário para fundos especializados em ativos podres, os chamados ‘fundos abutres’ — os mesmos que detém boa parte da dívida da Argentina e hoje cobram um prêmio altíssimo para renegociá-la.
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

a culpa e do FHC. (A nova desculpa da esquerda)





sábado 21 2015

Oposição quer convocar empreiteiro da UTC

Lava Jato

Entre as informações do empreiteiro está a confirmação de que o PT recebeu 30 milhões de reais de propina por meio de doações eleitorais

Laryssa Borges, de Brasília
O presidente da UTC Engenharia Ricardo Pessoa
O presidente da UTC Engenharia Ricardo Pessoa (Marcos Bezerra/Estadão Conteúdo)
Partidos de oposição defenderam neste sábado que a futura CPI da Petrobras convoque o presidente da UTC Engenharia Ricardo Pessoa para que ele preste depoimento e esclareça como a empreiteira utilizou dinheiro de propina em contratos com a Petrobras para abastecer o caixa do PT, irrigar campanhas políticas na Bahia e ainda pagar despesas pessoais do ex-ministro mensaleiro José Dirceu. Reportagem de VEJA que chega às bancas neste fim de semana informa que Ricardo Pessoa, preso na Operação Lava Jato, fez chegar um resumo à revista do que ele pode revelar às autoridades caso feche um acordo de delação premiada.

Entre as informações do empreiteiro, que é amigo próximo do ex-presidente Lula, está a confirmação de que o PT recebeu 30 milhões de reais de propina por meio de doações eleitorais, que as campanhas dos petistas Jaques Wagner e Rui Costa ao governo da Bahia foram financiadas com recursos do escândalo do petrolão, que colocou 10 milhões de reais na campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff e que mais de 2 milhões de reais em dinheiro sujo foram repassados ao ex-ministro José Dirceu para que ele pagasse despesas pessoais.

E mais: as pressões para que o empresário não colabore com a Justiça — e consequentemente implique o alto escalão petista, incluindo o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff — partiram, segundo os advogados de Pessoa, do próprio ministro da Justiça José Eduardo Cardozo. Na última semana, VEJA havia informado que Cardozo recebeu defensores do empreiteiro para pressioná-lo a não aceitar um acordo de delação e informou a eles que a Operação Lava Jato, que jogou luz no maior escândalo político de que se tem notícia, sofreria uma reviravolta depois do Carnaval. José Eduardo Cardozo nega que tenha discutido os rumos da Lava Jato com os advogados e disse neste sábado, em nota, que vai processar civil e criminalmente as pessoas que têm atuado como interlocutoras do empreiteiro Ricardo Pessoa.

“O Ministério Público sabe que tem que denunciar todas essas pessoas. E isso inclui o governador da Bahia, Rui Costa, o ex-governador da Bahia Jaques Wagner, o ex-presidente da Petrobras Sergio Gabrielli, o ex-presidente Lula e a presidente Dilma”, disse ao site de VEJA o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA). “Não dá pra ficar com o sentimento de que quem vai para a cadeia são os achacados e nunca os achacadores. O ex-presidente Lula estabeleceu no governo dele um esquema de que só trabalhava [na Petrobras] quem pagava. Para ser empreiteiro no Brasil tinha que pagar propina para Lula”, acusa o parlamentar.

Para Aleluia, o Ministério Público deveria pedir a prisão preventiva de autoridades que, segundo ele, estão interferindo nas investigações sobre a Operação Lava Jato. “Quem com porcos se mistura farelo come. E Lula criou um chiqueiro na Petrobras. Por isso, não tem cabimento estarem soltos o ex-diretor Renato Duque, o tesoureiro João Vaccari Neto e o próprio Lula. Eles estão atrapalhando a investigação”, disse.

CPI — Nos últimos dias, os partidos de oposição começaram a traçar estratégias para que a nova CPI da Petrobras, a ser instalada no próximo dia 26, tenha uma lista de autoridades prontas para serem convocadas logo nos primeiros dias. O líder do PSDB na Câmara Carlos Sampaio (PSDB-SP) quer tomar depoimento de imediato dos ex-ministros José Dirceu e Antonio Palocci, apontados pelo doleiro Alberto Youssef como “pessoas próximas” ao delator Julio Camargo, de uma empresa que pagou propina em contratos com a Petrobras, e aprovar quebras de sigilo bancário, fiscal e telefônico de Dirceu, Palocci, do tesoureiro João Vaccari Neto, do ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque e do ex-gerente Pedro Barusco. Diante das novas revelações de VEJA, a oposição pretende também ouvir o empreiteiro Ricardo Pessoa e vai negociar com o juiz Sergio Moro, responsável pela Lava Jato, uma autorização para que o empresário possa ir à CPI. No ano passado, Moro autorizou que o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa fizesse uma acareação com o também ex-diretor Nestor Cerveró na comissão de inquérito.

“O Ricardo Pessoa evidencia que há pressão do governo sobre aqueles que estão presos e mostra que eles podem denunciar o motivo de terem parado na cadeia. Por isso, na CPI da Petrobras temos que tratar o caso como ocorreu o Paulo Roberto Costa e garantir a ida do Ricardo pessoa, mesmo preso. Ele pode dar grande avanço na CPI e cumprir seu papel”, disse o líder do PPS Rubens Bueno (PPS-PR). Ele defende ainda que a comissão aprove as convocações dos ministros Jaques Wagner (Defesa) e José Eduardo Cardozo (Justiça), do governador da Bahia Rui Costa e do ex-presidente da Petrobras Sergio Gabrielli, autoridade que tinha conhecimento de todo o esquema de cobrança de propina na estatal.

“A convocação deles é possível, viável e necessária para esclarecimentos, já que Jaques Wagner está no olho do furacão com Gabrielli. Esse grande esquema do PT no poder precisa ser desmontado a bem do país”, completou. 

Drauzio Varella fala sobre preguiça exercício fisico





ME AND BOBBY McGEE (com legendas em português) Janis Joplin E outras..





Video sobre a vida de Jim Morrisson apresentado no Jornal da Globo na edição de 27-05-2011 onde fala sobre a vida deste fantástico vocalista da banda The Doros





Aqui está uma foto dos  Morrison  filhos juntos ...

Jim Morrison Family Brother Andrew Lee Sister Anne Robin George Clara

Jim Morrison era filho de George e Clara Morrison, I nasceu em 8 de dezembro de 1943 em Melbourne, Florida. 

Jim Morrison The Doors irmão Andrew Lee Irmã Ann Robin

Aqui está uma foto sem data posterior, de Jim com sua irmã Anne.

Anne Robin Morrison Jim Morrison irmã The Doors

Aqui está uma foto recente de  Jim  irmã  Anne Robin Morrison  , que é um professor da escola que reside na Califórnia.

Jim Morrison irmão Andrew Andy Lee Morrison The Doors

Aqui está uma foto mais recente de Andy Morrison ...

Jim Morrison Igreja Púlpito Old Church Nikolai 1968 Frankfurt Alemanha

Olhe Jim, ateu declarado, jogando em uma igreja em 14 de setembro, 1968; Morrison percebeu que Igreja de São Nicolau em Romer Square, Frankfurt, Alemanha foi aberto e tem que tirar essas fotos algo raro.

Jim Morrison Frankfurt Alemanha Igreja Old St. Nicholas Church 14 de setembro de 1968


Jim Morrison Church Fotos Alte Nikolaikirche The Doors


O Jim Morrison Church Doors Frankfurt Alemanha 1968 Romer Praça

The Doors em Romer Praça filmar o vídeo para Olá eu te amo





JIM MORRISON: Jim jantar na casa de sua mãe #Epic


Jim não podia suportar o formal, o nornal nesta vida, mas amava sua cósmica Queen "Pamela", esta foto diz tudo; muito formalito jantar na casa de sua mãe.
Pouco antes de sua morte, Jim e Pamela muito apaixonados em Paris, 1971
Jim escreveu este tema Pamela, para ele a rua onde ela morava era Love Street 

https://zicoydelia.wordpress.com/category/jim-morrison/page/2/

The Doors - Touch Me (Live)