quarta-feira 08 2013

Operação resgate: três jeitos muito fáceis de revitalizar os cabelos



Lavagem adequada, hidratação e corte regular fazem milagres pelos fios

POR MINHA VIDA 
O cabelo enfraquecido, quebradiço e que cai o tempo todo está com os dias contados. E nem é preciso ir ao melhor salão de beleza ou comprar a máscara capilar mais cara do mercado. Siga a risca três etapas mágicas para garantir o fortalecimento e revitalização das madeixas: lavar, hidratar e cortar.

Hora de lavar
Os cabelos acumulam grande parte da sujeira a qual somos expostos diariamente. A higienização, neste caso, é o primeiro passo para livrar os fios das agressões para que eles não fiquem com a aparência danificada.

De acordo com o cabelereiro Ernani Fernandes, do salão MGet, uma boa lavagem exige cuidados simples. Em primeiro lugar, ensina o profissional, a cabeça deve estar bem molhada para receber o xampu recomendado ao seu tipo de cabelo. 

A aplicação deve ser feita no topo, seguida de movimentos em zig-zag com a ponta dos dedos (não esfregue com as unhas) para espalhar o produto no couro cabeludo.

Depois do enxágue, o processo deve ser repetido, com atenção à aplicação do xampu, que agora deve ser passado do topo até as pontas, de cima para baixo, e esfregado por mechas. "Não adianta cumprir as etapas e descuidar do enxague", alerta o profissional.

Os resíduos de cosméticos abrem precedentes para o ressecamento e eletricidade dos fios. Depois, aplique o condicionador, mas com o cuidado de não deixá-los no cabelo. Principalmente quem pena com os fios secos, é tentada a cada banho.

O cabelo fica macio e escorre pelo pente debaixo do chuveiro, e você sonha em manter aquela sensação pelo dia todo. Mas não pense que deixar o creme no cabelo é melhor maneira de conseguir isso. "Os condicionadores conseguem penetrar e tratar os cabelos, fechando as escamas dos fios", afirma o cabeleireiro Paulo César Schettini Paulo César.

Mas deixar o produto depois do banho é péssimo, porque as escamas não se fecham, o cabelo fica elástico e acaba se quebrando à toa . Por isso, também é fundamental usar um creme hidratante ou leave-in após a lavagem.  
Hidratação
Hidratação a cada 15 dias 
As máscaras capilares, mesmo que não sejam de uso profissional, trazem ótimos resultados. Sem dúvida, você pode apelar para as máscaras quando o cabelo ressecar demais. O problema vai amenizar e a quebra dos fios diminui. Mas, mantendo uma rotina de hidratação cada quinze dias, os efeitos dos produtos são muito mais duradouros.

Quando os fios ressecam, a tendência é buscar produtos para cabelos secos. Mas é preciso diferenciar: seus cabelos são secos ou estão ressecados? "Se você tem cabelo oleoso ou normal e está sofrendo com o ressecamento por falta de cuidados, precisa usar uma máscara hidratante específica para o seu tipo de cabelo, e não apara condição que ele apresenta" , afirma o cabeleireiro Peterson Marrichi.

Do contrário, os fios podem ficar oleosos demais, com aparência de sujos e sem vitalidade. Além disso, como ficam mais porosos, os cabelos enfraquecem e podem até cair.

Outro detalhe importante: os fios devem ser lavados antes da aplicação. Com os cabelos limpos, os ativos hidratantes penetram mais profundamente nos fios.

Faça uma massagem com as pontas dos dedos (e não com as unhas) e deixe o produto agir segundo as indicações do fabricante. "A máscara continua agindo mesmo depois que é enxaguada. Se você deixa para lavar o cabelo depois de aplicá-la, o xampu leva embora boa parte do produto" , diz Peterson.  
Cortar o cabelo
Preserve a raiz do cabelo. A máscara deve ser aplicada mecha por mecha, do meio dos fios até as pontas. Se for aplicada no topo, o cabelo ficará com aspecto de sujo, mesmo que tenha acabado de ser lavado.

A raiz solta um óleo natural que, se misturado com qualquer tipo de creme, deixa o cabelo com aspecto pesado. E não adianta achar que pode ficar com a máscara o dia todo. Normalmente, o limite de ação dos produtos não excede os 10 minutos.

A máscara abre as cutículas dos fios, por isso é importante retirar bem passado este tempo, diz Peterson Marrichi. Deixando resíduos da máscara dos fios, eles ficam mais suscetíveis às agressões, como poluição e o jato quente do secador. Nesses casos, a máscara mais prejudica do que ajuda a saúde do cabelo, finaliza o cabeleireiro. 

Corte de três em três meses 
Para muita gente, isso é papo de cabeleireiro. Mas não é, fique certa.

A não ser que seu cabelo demore muito para crescer, este é o tempo médio de duração de um corte.

"Passada essa fase, as pontas começam a abrir e os fios quebram-se com facilidade. Os arrepiados 
aumentam o volume e os fios fracos começam a cair", explica o cabeleireiro Paulo César Schettini.  

Nove segredos para controlar a oleosidade da pele



Maquiagem, sabonetes e corte de cabelo ajudam a acabar com o problema

POR MINHA VIDA 
Quem tem pele oleosa sabe o drama que é controlar o excesso de brilho. Lavar o rosto várias vezes durante o dia, passar lencinhos umedecidos e produtos adstringentes são algumas das medidas preventivas mais comuns.

Mas qual delas realmente funciona? "É preciso prestar atenção no tipo de sabonete que você usa, na composição da maquiagem e até no seu corte de cabelo" , afirma o dermatologista Ademir Junior, da Sociedade Brasileira de Medicina Estética.

A seguir, a especialista explica tudo o que você precisa fazer para proteger a pele contra o excesso de oleosidade e, consequentemente, ficar longe de cravos e espinhas, além de evitar aquele aspecto brilhante que derrete qualquer maquiagem.
Na hora do banho 
O primeiro cuidado é regular a temperatura da água. Muito quente, ela remove a oleosidade natural da sua pele, incentivando o organismo a produzir mais sebo. Resultado: oleosidade de sobra. Prefira água morna ou fresca. A escolha do sabonete também é importante: use produtos específicos para o rosto, que também não agridem a pele desta região. Algumas marcas, inclusive, dispõem de opções específicas para cada tipo de pele. 
mulher passando blush com um pincel - Foto Getty Images
Maquiagem 
O uso do pó é comum entre as mulheres que têm vergonha do brilho excessivo, produzido pelas peles oleosas. Desde que você tenha o hábito de limpar corretamente a pele, com uma espuma de limpeza e uma loção adstringente, pode usar maquiagem sem medo. Se possível, busque produtos que são desenvolvidos para pele oleosa, ou seja, que não incentivam a produção de sebo. Também peça por opções com o chamado efeito mate, que dão aspecto mais seco. 
mulher limpando o rosto com um lenço umedecido - Foto Getty Images
Lencinhos umedecidos 
Eles até aliviam aquela sensação pegajosa, mas não resolvem a oleosidade. A ação é restrita ao alívio do desconforto. Pode haver, inclusive, um aumento da oleosidade, caso seu lencinho contenha produtos que desgastem a pele. Prefira andar com um pouco de loção adstringente e lenços de papel ou plaquinhas de algodão, eles são úteis quando não é possível lavar o rosto. 
avenida cheia de carros - Foto Getty Images
Efeitos da poluição 
Os agentes poluentes facilitam a inflamação da pele, gerando problemas como a acne. Vale lembrar que o próprio óleo em excesso já apresenta esta propriedade, assim como a poluição, individualmente. Somando os dois, portanto, teremos maior inflamação cutânea.
menina cortando a própria franja - Foto Getty Images
Franja no rosto 
A oleosidade dos cabelos e do couro cabeludo acaba prendendo-se à testa e ao rosto. Além disso, o cabelo abafa a pele, que acaba com dificuldade de respirar. Evite cortes que deixam o cabelo em contato com o rosto ou, se for o caso, mantenha os fios presos na maior parte do tempo. 
mulher passando protetor solar em frente ao espelho - Foto Getty Images
Proteção contra o sol 
Você nunca deve dispensá-la, mas precisa usar protetores específicos para o rosto com pele oleosa, com FPS 30 no mínimo. Em geral, esses produtos vêm em forma de gel, gel-creme ou fluido (escolha aquele cuja consistência agrada mais). As fórmulas são pensadas não só para formar uma barreira contra os raios ultravioletas, mas também para tratar a oleosidade da pele, evitando que o problema aumente. O sol, aparentemente, pode até melhorar a oleosidade da pele, mas não tem nenhum efeito redutor como muitos pensam. 
mulher comendo chocolate meio amargo - Foto Getty Images
O mito do chocolate 
A Ciência ainda não dispõe de um veredicto a esse respeito. Enquanto muitos estudos dizem que o consumo de chocolate não tem nanda a ver com o aumento da oleosidade, outros apontam a quantidade de gordura presente na composição como um fator desencadeante para o problema. Na prática, o dr. Ademir recomenda que você preste atenção no próprio metabolismo e observe se o consumo causa alguma mudança na sua pele. 
ar condicionado - Foto Getty Images
Ar condicionado 
Quando o tempo esquenta, fica difícil escapar dele. O problema é que o ar condicionado, por ressecar o ambiente, ajuda na desidratação da pele. Com isso, há o aumento na produção de óleo, como uma reação natural do seu organismo para tentar reduzir a perda desta água. Hidrate-se bastante, com água e sucos naturais, que o efeito do aparelho tende a ser menos nocivo sobre sua aparência. 
mulher passando creme em frente ao espelho - Foto Getty Images
Antes de dormir 
Deixar a pele respirar ou usar produtos específicos? Depois de remover a maquiagem e fazer a limpeza da pele com espuma facial e loção adstringente, o dermatologista recomenda que você aplique uma loção ou um gel que reduza a oleosidade da sua pele. Pela manhã, não se esqueça de retirar o produto, lavando bem o rosto. Durante o dia, a melhor saída é usar um filtro solar próprio para peles oleosas. 

Evite os sete erros que tiram a escova progressiva



Tem dica especial para a lavagem, usar a piscina e aplicação de química

POR CAMILLA ROLIM Share on emailShare on facebook
Folga da escova, cabelos arrumados só com uns jatinhos de secador e menos tempo no salão são só algumas das vantagens que transformaram a escova progressiva em tratamento - quase! - obrigatório para quem não gosta de volume e nem de ondas no cabelo. O problema é que, ao comemorar os fios mais uniformes e alinhados, muita gente nem dá ouvidos para as recomendações do cabeleireiro e ignora os cuidados para fazer a progressiva durar mais. Resultado: a aplicação precisa ser repetida num intervalo curto demais e, nem sempre, o cabelo tem resistência suficiente para aguentar a química. "O cabelo deve ser preso de maneira suave, sem apertar ou torcer demais os fios e, ao fazer a escova em casa, nada de puxar demais o cabelo ou ele se quebra", afirma o hairstylist Jaime Higuti, do Soho Hair. Ele e outros especialistas ensinam como fazer para sua progressiva durar mais. 

Fazer hidratação com limpeza profunda

Após a escova progressiva, os fios são encapados por uma espécie de verniz e isso impede a absorção de outros produtos pela cutícula do cabelo. "Trate os fios com queratina entre dez e 15 dias antes de fazer a progressiva, assim o cabelo é impermeabilizado com o hidratante", afirma o hair stylist Luiz Cintra, do salão Emília Borges. Depois de cerca de um mês, os cabelos começam a perder a capa da progressiva e a hidratação passa a fazer efeito outra vez. Mas tome cuidado: nada de usar xampus de limpeza profunda, o que acelera o processo de retirada do efeito liso. 
Mulher enxugando os cabelos com uma toalha azul - Foto: Getty Images

Lavar os cabelos todos os dias

Não são só os xampus de limpeza profunda que podem retirar o efeito liso dos fios. "As vitaminas que os fios possuem naturalmente acabam saindo na lavagem, não há tantos resíduos para serem eliminados em períodos tão curtos", diz o cabeleireiro Luiz Cintra. Para ele, o ideal é lavar os cabelos de três a quatro vezes por semana, dando um intervalo de um dia entre uma lavagem e outra. 
Frascos de xampu com toalha - Foto: Getty Images

Xampu para cabelo tingido

Quem fez escova progressiva sempre procura por xampus sem sal e condicionadores específicos para cabelos com progressiva. Mas, de acordo com o hairstylist Luiz Cintra, um pouco de sal todas as fórmulas apresentam - ou não formaria espuma e nem lavaria os fios. Segundo o especialista, o ideal são os xampus para cabelos coloridos, feitos para não retirar a pigmentação dos fios e mais nutritivos, prolongando o efeito da progressiva. 
Mulher tingindo os cabelos com papel alumínio no salão - Foto: Getty Images

Pintar os cabelos logo depois

Mechas feitas no cabelo com progressiva deixam os fios mais frágeis, e eles se quebram, além de perderem o efeito liso. Por isso, se você quer fazer luzes ou mudar a cor dos fios, faça isso uma semana antes do alisamento. 
Mulher tirando uma soneca com os cabelos morenos molhados - Foto: Getty Images

Dormir com cabelo molhado

Dormir com o cabelo molhado modifica a estrutura dos fios, não importa se você tem ou não progressiva. A situação ainda piora se os fios forem presos - como eles ficam mais elásticos por causa da progressiva, vão se quebrar com facilidade. O ideal é passar secador rapidamente, nem que seja só para tirar o excesso de umidade. 
Mulher no salão de cabeleireiro com secador de cabelos - Foto: Getty Images

Ficar muito tempo sem fazer o retoque

É preciso repor a umidade e as vitaminas que o fio acaba perdendo quando a progressiva é repetida muitas vezes seguidas, uma hidratação mensal e o corte a cada três meses são essenciais. O retoque nas raízes também deixa o cabelo com aparência revigorada sem desgastar ainda mais a estrutura do cabelo e deixa-lo com aparência artificial.
Mulher na piscina com os cabelos longos - Foto: Getty Images

Usar demais a piscina

Muita gente faz a progressiva, justamente, para poder viajar sem perder tempo demais para arrumar o cabelo. Mas é preciso saber que, quanto mais contato com o cloro ou com o ozônio, maior o desgaste da progressiva. O mesmo acontece com a água do mar e isso não tem a ver com o fato de ela ser salgada. "O problema é que, a cada vez que você se molhar, vai precisar lavar os cabelos com xampu, passar condicionador e aplicar cremes que vão eliminando o efeito liso pouco a pouco", esclarece o hairstylist Jaime Higuti, do Soho Hair.

Absorvente interno ou externo? Compare os prós e contras de cada um

Número de trocas, risco de alergia e doenças na região íntima variam para cada tipo

POR CAROLINA GONÇALVES
Muitas mulheres enfrentam o mesmo problema ao se depararem com as prateleiras de farmácias e supermercados: qual absorvente escolher? Como se já não bastassem as diferentes marcas e promessas das embalagens, ainda é preciso optar pela versão externa ou interna para absorver o fluxo menstrual. Embora ainda exista muito preconceito com o uso do absorvente interno, ele é uma opção segura e às vezes até mais recomendada para a mulher, dependendo da situação - assim como o absorvente externo pode apresentar riscos que as mulheres desconhecem. Confira o que as especialistas dizem sobre os dois produtos e escolha o que mais se encaixa em suas necessidades: 

Riscos de alergia

Absorvente interno: eles oferecem um risco menor de alergias, pois não ficam em contato com a vulva e nem causam abafamento da região. "Além disso, os absorventes internos não possuem perfumes e as fórmulas 'sempre seca', que com frequência causam irritação", afirma a ginecologista Sueli Raposo, do laboratório Exame, em Brasília.

Absorvente externo: Os absorventes externos causam mais irritação pelo contato com a vulva. "As versões com cobertura plástica são as que mais ameaçam a região, pois causam um abafamento maior", explica a ginecologista Flávia Fairbanks, de São Paulo. "A falta de higiene também pode ser uma das causas de alergias na área íntima e coceira vaginal, assim como calças apertadas ou uma depilação pouco cuidadosa." 
mulher indecisa - Foto: Getty Images

Tempo de troca

Absorvente interno: a versão interna do absorvente deve ser trocada a cada quatro ou cinco horas. "A troca evita que as bactérias se proliferem no local, se ficar mais tempo do que seis horas, pode vazar", explica a ginecologista Flávia. De acordo com a especialista, ele pode ficar sem troca por até seis ou oito horas, mas o risco de vazamentos e infecções aumenta nesse período, não sendo recomendado.

Absorvente externo: já o absorvente externo pode ser trocado com menos frequência dependendo do fluxo. Os especialistas afirmam que não existe um horário fixo para a sua troca, mas que é sensato fazê-lo de quatro em quatro horas, para evitar o abafamento e concentração de bactérias. "Ficar muito tempo com o absorvente externo pode causar odores e vazamentos", lembra Flávia. 
mulher indecisa - Foto: Getty Images

Fluxo intenso

Absorvente interno: ele não é o mais indicado para mulheres que tem o fluxo menstrual mais intenso, uma vez que precisa ser trocado mais vezes e, por reter o fluxo menstrual na vagina, permite uma maior proliferação bacteriana. "Além disso, o absorvente interno está mais sujeito a vazamentos, fator que pode deixar a mulher insegura", diz a ginecologista Flávia.

Absorvente externo: as versões com abas são mais seguras contra vazamentos. "O absorvente noturno é muito indicado para a mulher que tem fluxo intenso, por ser maior e mais largo", afirma Flávia. A ginecologista Sueli completa dizendo que as mulheres podem até usar o interno e externo ao mesmo tempo em algumas ocasiões, vai depender de cada pessoa. "Mas se o fluxo é muito intenso, seria prudente consultar um ginecologista para verificar o porquê e se há algum tratamento." 
mulher dormindo - Foto: Getty Images

Uso noturno

Absorvente interno: pelo fato de o absorvente interno precisar ser trocado a cada quatro horas, ele não é o mais indicado para o uso noturno. "Passar uma noite inteira com um único absorvente interno é arriscado e pode favorecer infecções", alerta a ginecologista Sueli. O absorvente interno pode até ser usado por mais tempo - de seis a oito horas - mas esse não é o tempo ideal para a troca.

Absorvente externo: pelo fato da troca ser mais tardia, o absorvente externo é o mais indicado para dormir. "A versão noturna é a ideal, pois é feita especialmente para isso", lembra a ginecologista. 
calcinha pendurada no varal - Foto: Getty Images

Odores

Absorvente interno: com o absorvente interno, o fluxo fica retido logo na saída do útero e não entra em contato com o ar, fator que inibe a produção de odores. "Mas é importante lembrar que o odor nunca deve ser muito forte, independente do absorvente, caso contrário deve ser consultado um médico", alerta a ginecologista Sueli.

Absorvente externo: "Os odores são mais intensos com o uso do absorvente externo, pois há o contato do sangue menstrual com a pele e o ar", explica a ginecologista Flávia. No entanto, uma boa higienização com água e sabonete íntimo e a troca frequente ajudam a minimizar os odores, desde que eles não sejam resultado de uma infecção ou outras doenças.  
mulher com as mãos na barriga - Foto: Getty Images

Alterações na flora vaginal

Absorvente interno: por se localizar na parte interna da vagina, o absorvente interno absorve o fluxo menstrual e também as mucosas vaginais. "Isso cria um meio de interação com a área, podendo alterar o pH vaginal e favorecer infecções", afirma a ginecologista Andréa Scherer de Sá, do MDX Medical Center, no Rio de Janeiro.

Absorvente externo: a versão externa também tem função absorvente, e por conta disso há também a possibilidade de interação e alteração do pH vaginal, mas as chances de isso acontecer são menores que com a versão interna. "O absorvente externo favorece as infecções e alergias vulvares a partir do momento em que deixa a área muito abafada ou contém químicos que favoreçam uma irritação", explica a ginecologista Flávia.  
absorvente interno - Foto: Getty Images

Risco de doenças

Absorvente interno: se feita a higiene e as trocas no tempo correto, o absorvente interno não traz grandes riscos para a saúde da mulher. "Ele não abafa a região, evitando que ela fique suscetível a dermatites e corrimentos", diz a ginecologista Sueli.

Absorvente externo: eles favorecem a concentração de umidade e calor na região íntima, que são condições ideais para o desenvolvimento e proliferação de fungos e bactérias. Isso poderia favorecer o surgimento de infecções ou doenças como candidíase, alergia e contaminações que podem ocorrer caso bactérias do ar ou mesmo da região anal se proliferem no absorvente. "Entretanto, se as trocas forem feitas regularmente e a mulher manter a higiene íntima corretamente, os riscos também são pequenos", afirma a ginecologista Flávia. O mesmo raciocínio serve para os absorventes de uso diário, que devem ser evitados justamente por manterem a área íntima em constante abafamento. 
mulher no ginecologista - Foto: Getty Images

Doenças pré-existentes

Pessoas que estão com alguma alergia ou infecção na área íntima, como a candidíase, devem procurar um ginecologista para o tratamento da doença e acompanhamento adequando. "Após avaliar o quadro da pacientes, o médico indicará qual o absorvente mais indicado caso a caso, ou mesmo se é recomendado interromper a menstruação", explica a ginecologista Flávia. Por isso, não é possível afirmar qual absorvente é melhor ou pior para situações em que a mulher já apresenta alguma doença vaginal.  

DIA DO BEIJO



O Beijo
O marinheiro que protagoniza a famosa fotografia pós segunda-guerra mundial, em que aparece a beijar uma enfermeira de seu nome Edith Shain, em Times Square, ganhou finalmente uma identidade.
A história é conhecida e conta de uma forma simples. um marinheiro norte-americano, assim que soube que a Segunda Guerra Mundial tinha terminado, agarrou-se a uma enfermeira que passava pelo local e beijou-a. O momento foi imortalizado pelo fotógrafo Victor Jorgensen e assim nasceu uma das fotografias mais icónicas de celebração pós-guerra.
O autor deste «famoso» beijo permaneceu sem identidade durante mais de seis décadas, mas foi agora identificado através do estudo aprofundado da vida do fotógrafo Alfred Eisenstaedt por parte de um perito forense.
Dez homens diziam ser o marinheiro da foto tirada no dia em que os Aliados celebravam a vitória sobre o Japão (15 de Agosto de 1945), mas através deste estudo as dúvidas foram finalmente dissipadas.
Beijodeville
Esta bela foto, que data de 1950, é considerada como a mais vendida da história. Isto devido à intrigante história com a que foi descrita durante muitos anos: segundo contava-se, esta foto foi tirada fortuitamente por Robert Doisneau enquanto encontrava-se sentado tomando um café. O fotógrafo acionava regularmente sua câmara entre as pessoas que passavam e captou esta imagem de amantes beijando-se com paixão enquanto caminhavam no meio da multidão. Esta foi a história que se conheceu durante muitos anos até 1992, quando dois impostores se fizessem passar pelo casal protagonista desta foto. No entanto o Sr. Doisneau indignado pela falsa declaração, revelaria a história original declarando assim aquela lenda: a fotografia não tinha sido tirada a esmo, senão que se tratava de dois transeuntes que pediu que posassem para sua lente, lhes enviando uma cópia da foto como agradecimento. 55 anos depois Françoise Bornet (a mulher do beijo) reclamou os direitos de imagem das cópias desta foto e recebeu 200 mil dólares.

Boas maneiras para crianças em 'Rock para Pequenos'


Com ilustrações, livro põe 13 roqueiros para ensinar bons hábitos

Fernanda Araujo - O Estado de S.Paulo
Ozzy nunca teve medo do escuro. Gostava tanto que, anos depois, na sua banda Black Sabbath ganhou até o apelido de Príncipe das Trevas. O que poucos sonhariam, porém, é que a história de Ozzy Osbourne e seus colegas do gênero serviria de mote para ensinar boas maneiras para as crianças.
Livro põe 13 roqueiros para ensinar bons hábitos para as crianças - Divulgação
Divulgação
Livro põe 13 roqueiros para ensinar bons hábitos para as crianças
A associação inusitada está no recém-lançado Rock para Pequenos - Um Livro Ilustrado para Futuros Roqueiros, de Laura Macoriello, que deu um jeito de explicar, por exemplo, que não é preciso ter medo do escuro, como mostra o músico.
A obra faz referência a 13 roqueiros e bandas com ilustrações bem coloridas e textos curtos (basicamente um parágrafo sobre rock e outro sobre bons modos e hábitos saudáveis). Além disso, tem linguagem simples, ideal para crianças pequenas, mas não é infantilizado. "Adoro Patati Patatá e Galinha Pintadinha, mas acho que nós podemos falar sobre outros assuntos", diz a escritora sobre a sua obra de estreia - que é também o primeiro infantil da Edições Ideal.
Na obra, os Rolling Stones viraram amigos e vovôs do rock - daí a importância de respeitar os mais velhos. E sabe como Janis Joplin mantinha a preciosa voz? Tomando muita, mas muita água.
Laura não tinha pretensão de juntar música e atitude, mas a convivência com a filha serviu de inspiração. "Olívia não queria pentear o cabelo, então precisava de um exemplo bom", disse a escritora que pensou logo em Elvis Presley, o Rei do Rock, que ?lutava caratê, fazia filmes e estava sempre penteando seu topete?, como narra o texto que antecede a importância de manter os cabelos sempre penteados. Cabelos que também estão presentes na página dos Ramones, com longas franjas, junto com a dica para não deixar os fios ficarem sobre os olhos.
Mas a associação de Laura com penteados veio de outras histórias. Formada em Letras, a ex-secretária da Varig decidiu fazer o que realmente queria depois de perder o emprego: matriculou-se em um curso de cabeleireiro e foi trabalhar em um salão de beleza. Enquanto isso, em casa, a mãe de Olívia criou um blog no qual conheceu o casal Felipe Gasnier e Maria Maier, os editores que a convidaram para escrever o livro.
Felipe também foi fundamental na escolha do ilustrador. As propostas iniciais eram muito artísticas e a obra pedia algo na linha do desenho, colorido, para criança mesmo. O editor sugeriu Lucas Dutra, que fez um David Bowie exatamente como eles imaginaram. Perfeito. E um a um, o moço estudou os textos do título e pensou em cada detalhe de estilo e figurino.
A parceira do trio (escritora, ilustrador e editora) deu tão certo que Para Pequenos vai virar uma coleção, com o lançamento do segundo volume em agosto. "É sobre cinema, então peguei alguns filmes e personagens. Não necessariamente o personagem principal, mas que tenha algo de atitude", diz Laura. Em fase de revisão, o novo projeto tem 30 textos, dos quais 20 serão escolhidos. Os novos livros sobre o tema são uma alternativa interessante para que os pais possam ensinar cultural geral de uma forma criativa e envolvente.
ROCK PARA PEQUENOSUM LIVRO ILUSTRADO PARA FUTUROS ROQUEIROS
Autora:
 Laura Macoriello. Ilustrações: Lucas Dutra. Edições Ideal (36 págs. R$ 39,90).

DO CARVÃO AO DIAMANTE


ANDREI NETTO , ENVIADO ESPECIAL / LENS - O Estado de S.Paulo

O trem-bala que se dirige ao extremo norte da França não permanecerá na estação mais do que três minutos. Mas este município de 35 mil habitantes e pouca importância política e econômica, encravado a alguns minutos da fronteira com a Bélgica, entrou no mapa-múndi das artes e da cultura. Antiga jazida da exploração de minérios, Lens sobreviveu por décadas da extração de carvão. Agora, esse centro operário pretende viver de um diamante: o Louvre-Lens - a primeira filial do museu mais famoso do mundo.
Quando da inauguração da pirâmide de vidro em meio ao Palácio do Louvre, em 1989, o projeto do arquiteto sino-americano Ieoh Ming Pei foi muito criticado pelos franceses mais puristas. Vinte e três anos depois, o governo francês voltou a desafiar os críticos - agora raros, é verdade - com a abertura de uma filial da célebre instituição parisiense, patrimônio cultural da humanidade.
O resultado é o melhor possível. Desde a inauguração, em dezembro, mais de 180 mil visitantes circularam pelas instalações, o que significa quase 40% da previsão para o ano todo. "Nosso objetivo é fazer o Louvre-Lens tornar-se uma referência cultural nacional e internacional", explicou seu diretor, Xavier Decto, ao Estado.
Desenhado pela agência japonesa Sanaa, o Louvre-Lens é um fascinante monumento de vidro e metal, materiais que refletem o céu acinzentado da região, assumindo uma tonalidade prateada e reluzente - como uma joia. Composto por cinco caixas retangulares de vidro, que se comunicam, o prédio de 360 m de comprimento e 28 mil m² de área construída pode ser interpretado como referência da arquitetura pós-moderna ao renascimento francês do século 16, que emprestou formas ao Louvre de Paris.
Mas não bastariam remissões arquitetônicas para sustentar a comparação. Também seria preciso acervo - e para formá-lo o Louvre-Lens tem a quem recorrer. Com mais de 900 obras, 250 por galeria, 70 por pavilhão e 200 em exposições temporárias, o museu é testemunha ao mesmo tempo da magnitude do Louvre e da ousadia do Studio Adrien Gardère, que assina seu projeto museográfico. Foi desse escritório a ideia de transformar o maior galpão na Galeria do Tempo, o principal destaque do prédio.
Nesse espaço, os museólogos romperam com a lógica do museu-pai, que se divide em mostras temáticas, em geral determinadas por estilos ou por civilizações. Na Galeria do Tempo estão à mostra 205 pinturas e esculturas dispostas como uma linha do tempo. Seu objetivo é sintetizar 2,5 mil anos de história da arte em um percurso multicultural em que o público encontrará obras da Grécia clássica ao lado de relíquias do Império Persa ou do Egito dos faraós, sem divisões nem fronteiras.
Essa linha do tempo é dividida em três épocas. A primeira, Antiga, tem 70 obras e 12 temas, e vai do nascimento da escrita na Mesopotâmia antiga ao Império Romano, passando por assírios e egípcios. Nesse trecho, é possível deparar com obras como Ídolo Feminino Nu com Braços Cruzados, escultura grega de mármore que data de 2700 a 2300 antes de Cristo, ou A Senhora Touy, superiora do harém do deus Min, que data do período do faraó Amenophis III, em torno de 1390 a.C.
A seguir, na segunda época, vem a Idade Média, representada por 45 obras e sete temas, como as origens da civilização muçulmana, a Europa gótica e o apogeu da arte islâmica. O caminho acaba com 90 trabalhos e nove temas da era Tempos Modernos, que traz desde pinturas como Saint Sébastien, do renascentista Pietro di Cristoforo (1450- 1523), até o apogeu da exposição, a célebre e fascinante La Liberté Guidant le Peuple, tela romântica - ligeiramente danificada por uma mulher no dia 7 - que Eugène Delacroix legou à humanidade em 1830. Não por acaso o visitante que encerrar o percurso do novo Louvre-Lens vai se deparar com um clássico que enaltece a fundação da França contemporânea.
A linha do tempo pode ser encarada pelos mais exigentes como um resumo superficial demais da história da arte, mas a exposição é uma verdadeira demonstração de força do Louvre, que em Lens apresenta somente uma pequena parte de seu poderio. Afinal, um museu com um acervo de 460 mil obras pode dar-se ao luxo de, como afirmou sua direção quando da inauguração de sua filial, lançar "uma nova compreensão da história da arte e da humanidade".

Ministério Público estima gasto de ao menos R$ 230 milhões com remoção de fóruns


Presidência do Tribunal de Justiça do Estado decretou a saída de 522 promotores e 1290 servidores do Ministério Público que atualmente ocupam salas em 58 fóruns de São Paulo.

Fausto Macedo - O Estado de S. Paulo 

Dados estimativos iniciais do Ministério Público de São Paulo mostram que o Tesouro terá de investir pelo menos R$ 230 milhões para construção de parte de suas sedes próprias para abrigar promotores e servidores sob ameaça de despejo pela presidência do Tribunal de Justiça do Estado.
O valor aproximado do gerenciamento dessas edificações chega a R$ 15 milhões. E o montante a ser investido a título de custeio (vigilância e limpeza) provocará impacto orçamentário anual de R$ 16,5 milhões.
Os cálculos não incluem os valores dos terrenos necessários às construções dos prédios do Ministério Público.
O investimento total para compra de imóveis, construções, locações e aparelhamento dos prédios poderá custar R$ 2,9 bilhões, mais da metade do orçamento anual do Ministério Público paulista.
A Procuradoria Geral de Justiça de São Paulo pediu ao governo do Estado que desenvolva uma política própria de construção de sedes para o Ministério Público.
A sugestão foi feita em meio à crise desencadeada depois que o Tribunal de Justiça do Estado, por seu presidente, desembargador Ivan Sartori, decretou a saída de 522 promotores e 1290 servidores do Ministério Público que atualmente ocupam salas em 58 fóruns.
A alegação de Sartori é que os juízes necessitam de mais espaço para trabalhar.
Inconformado com o que classifica de “afronta” e “ato arbitrário e ilegal”, o procurador geral de Justiça, Márcio Fernando Elias Rosa, não aceita nenhuma proposta do TJ sobre ampliação do prazo para desocupação das salas usadas pelos promotores.
Elias Rosa não aceita nenhuma proposta que não seja a desistência do presidente do TJ de desalojar os promotores.
Nesta segunda feira, 6, durante fracassada reunião de conciliação com o conselheiro José Guilherme Vasi Werner, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o presidente do TJ ofereceu ampliação do prazo que ele próprio havia fixado, em abril, para que os promotores e os servidores do Ministério Público desocupassem as salas dos fóruns.
Entre 40 dias e até 90 dias era o limite estabelecido por Sartori, inicialmente. Ante a resistência do procurador geral, o presidente do TJ, na reunião com o CNJ, recuou da exigência e informou que “o Poder Judiciário de São Paulo está aberto a estudar qualquer proposta do Ministério Público, desde que apresentado cronograma de alteração substancial da situação atual e a bem de ambas as partes, inclusive, fórum por fórum”.
Por meio do ofício 86/2013, ao CNJ, Sartori apresentou nova escala de prazos – entre seis meses a até um ano e meio. Mas nem isso arrefeceu a indignação do procurador geral, que não aceita ingerência externa nas questões relativas aos promotores.
"As medidas do Tribunal de Justiça não afastam a necessidade de uma pronta intervenção do Conselho Nacional de Justiça”, advertiu Elias Rosa. Ele insiste na concessão de liminar por parte do CNJ para barrar a ordem de Sartori.
Elias Rosa afirma que é exclusivamente dele, segundo a Constituição, a competência para decidir sobre deslocamentos dos promotores e que o presidente do TJ não pode tomar tal iniciativa.
Em nota, o Tribunal de Justiça destacou que “diferentemente do divulgado, não há que se falar em desalojamento de centenas de promotores e funcionários”.
"O que o Judiciário tem levado em consideração é o crescente aumento do número de processos e a necessidade de eficiência na prestação jurisdicional”, informa o TJ. “Para isso, a acomodação de juízes e técnicos, que não têm sala para trabalhar, é essencial. Por isso, um cronograma para a desocupação gradativa e pontual do Ministério Público é necessário. Sem ele, não é possível melhorias na Justiça paulista."