segunda-feira 07 2012

PGR defende que Carlinhos Cachoeira permaneça preso

Corrupção

Procuradoria-Geral da República encaminhou parecer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que decidirá se manda soltar ou não contraventor

Mirella D'Elia
O empresáro Carlinhos Cachoeira
O empresáro Carlinhos Cachoeira (Weimer Carvalho/O Popular/AE)
A Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhou parecer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) defendendo que o contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, permaneça na prisão. Apontado pela Polícia Federal (PF) como chefe da máfia caça-níqueis em Goiás e centro de um esquema de corrupção investigado em uma CPI recém-instalada no Congresso e pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Cachoeira foi preso durante operação deflagrada pela PF em 29 de fevereiro. O bicheiro chegou a ficar no presídio federal de Mossoró (RN), mas foi transferido no dia 18 de abril para Brasília após decisão da Justiça.
O parecer, encaminhado ao STJ na última sexta-feira, será analisado pela Quinta Turma, que julga habeas corpus pleiteado pela defesa de Cachoeira. O caso chegou ao tribunal porque o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), com sede em Brasília, negou liberdade a ele. Não há prazo para o julgamento.
No documento, o subprocurador-geral da República, Paulo da Rocha Campos, afirma que é "imperiosa" a manutenção do contraventor na prisão, já que exerce função de chefia na organização criminosa, e que, solto, ele pode voltar a praticar crimes. Ele defende, inclusive, que Cachoeira retorne a um presídios federal de segurança máxima "como forma de neutralizar ou, ao menos, enfraquecer seu poder de articulação e penetração que sabidamente exerce na sociedade".
"Importante salientar ainda a grande influência política e econômica, perante a sociedade e a própria estrutura estatal, exercida pelo Acusado que – encontrando-se no ápice de moderna, articulada, antiga e extensa organização criminosa, fortemente armada pelo concurso de vários agentes dos setores da segurança pública, inclusive do alto escalão – detém uma incrível e grandiosa capacidade de cooptação, além de extremo poderio econômico, utilizado unicamente com a finalidade de manter, a todo custo, as atividades espúrias, por meio de uma vasta rede de corrupção armada, ora para assegurar a impunidade de contravenções e crimes, ora para impedir perdas patrimoniais nos negócios explorados", destaca Campos, no parecer.
Cachoeira foi preso preventivamente sob a acusação da prática dos crimes de quadrilha, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, contrabando, corrupção ativa e passiva, peculato, prevaricação e violação de sigilo. Campos destaca que há indícios "fortíssimos" da autoria dos crimes e que o fato de Cachoeira ser primário, ter bons antecedentes, residência fixa e família constituída não basta para evitar a decretação da prisão preventiva, devidamente fundamentada. Acrescenta o subprocurador-geral da República que a custódia antecipada não agride o princípio constitucional da presunção de inocência.
Rede de conexões - A Operação Monte Carlo, da Polícia Federal (PF), revelou a ampla rede de conexões que o empresário do jogo mantinha no Congresso, tanto na oposição como na base aliada. O senador goiano Demóstenes Torres (ex-DEM) foi o primeiro atingido. Uma série de gravações apontou que um dos mais combativos políticos do Congresso usava sua influência e credibilidade para defender os negócios de Cachoeira em troca de ricos presentes.
Além do senador, as escutas da PF complicaram deputados de pelo menos seis siglas (PT, PSDB, PP, PTB, PPS e PCdoB), dois governadores (o petista Agnelo Queiroz, do Distrito Federal, e o tucano Marconi Perillo, de Goiás) e a Delta, de Fernando Cavendish, empreiteira com maior número de obras no PAC. O volume de indícios levou à abertura de investigação no Supremo Tribunal Federal (STF) e à instalação de uma CPI no Congresso Nacional.
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/pgr-defende-que-carlinhos-cachoeira-permaneca-preso

Procurador-geral de Justiça do Rio não vê razão para investigar relação entre Cabral e Cavendish

Corrupção

Para Cláudio Lopes, que arquivou investigação do MP sobre a ligação entre o governador e empresários, a questão é moral, não jurídica

Leslie Leitão, do Rio de Janeiro
Sérgio Cabral, Fernando Cavendish e secretários em Paris Sérgio Cabral, Fernando Cavendish e secretários em Paris (Reprodução)
"O que essas fotos evidenciaram, na verdade, todos já sabiam, que era a relação de amizade entre o Cabral e o Cavendish. Mas neste momento é uma coisa política, e muito mais uma questão de natureza moral, que o povo pode considerar eticamente questionável, mas não vejo improbidade"
Duas semanas depois de arquivar a investigação aberta no Ministério Público para apurar as relações entre Sérgio Cabral e empresários – Fernando Cavendish, da Delta Construções, e Eike Batista, do Grupo EBX –, o procurador-geral de Justiça do Estado do Rio, Cláudio Lopes, falou pela primeira vez sobre as suspeitas que vieram à tona na semana passada, após a publicação de fotos de uma viagem do governador à Europa, no blog do deputado Anthony Garotinho (PR), ex-governador e inimigo político de Cabral. Lopes se disse convicto de sua decisão e alegou critérios técnicos para não levar adiante a questão. Na opinião dele, o que foi revelado em jantares e passeios de luxo pelos mais caros restaurantes e hotéis da Europa é uma questão moral.

"Qual era o objeto da investigação? Saber se o governador, em razão da amizade que tinha com os empresários, havia favorecido um ou outro em contratos públicos. Não existe qualquer prova disso. As empresas do Eike receberam incentivos fiscais como diversas outras. E especificamente com a Delta, os contratos foram ganhos por terem apresentado o menor preço e os aditivos foram todos feitos dentro da lei", afirmou o procurador. "O que essas fotos evidenciaram, na verdade, todos já sabiam, que era a relação de amizade entre o Cabral e o Cavendish. Mas neste momento é uma coisa política, e muito mais uma questão de natureza moral, que o povo pode considerar eticamente questionável, mas não vejo improbidade".

Claudio Lopes explicou que sua decisão pelo arquivamento vai ser levada ao Conselho Superior do Ministério Público, que no próximo mês deverá se reunir para definir a questão. O arquivamento pode ser revisto, mas o procurador-geral voltou a frisar que, tecnicamente, não havia o que ser feito. "Ele (Cabral) pode ter sido convidado para o jantar, bebido um vinho caríssimo, comido num restaurante de luxo, mas isso não se insere na lei da improbidade. Se o jantar foi pago por alguém que o convidou, pode ser eticamente questionável, mas juridicamente, não. É a mesma coisa que alguém convidá-lo para uma festa com caviar e champanhe e, claro, ele não vai pagar nada. Mas não quer dizer que você está retribuindo aquele favor, ou que está sendo sustentado por isso", justificou.

A Delta Construções já recebeu mais de 2 bilhões de reais em contratos públicos no Rio de Janeiro. Deste montante, 1,5 bilhão de reais foram em contratos celebrados desde 2007 (quando Sérgio Cabral tomou posse para seu primeiro mandato), sendo 230 milhões com dispensa de licitação.
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/procurador-geral-de-justica-nao-ve-razao-para-investigar-relacao-entre-cabral-e-cavendish 

PGR pode recorrer ao Supremo para não depor à CPI

Corrupção

Roberto Gurgel diz não acreditar em sua convocação, mas, caso isso ocorra, poderá argumentar que isso impede sua atuação em investigações

Laryssa Borges
Roberto Gurgel é cobrado a explicar por que demorou para apontar ao STF indícios de crime Roberto Gurgel é cobrado a explicar por que demorou para apontar ao STF indícios de crime (Elza Fiúza/ABr)
Diante da pressão de parlamentares da CPI do Cachoeira para que seja convocado a depor, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, trabalha com a hipótese de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para não ter de comparecer a uma convocação do colegiado. Caso um requerimento de convocação seja aprovado pelos parlamentares, o pedido de habeas corpus à Suprema Corte traria o argumento de que o depoimento de Gurgel o transformaria em testemunha do caso e poderia torná-lo impedido para atuar em inquéritos em curso e ações penais sobre as operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal (PF).
Por ora, o chefe do Ministério Público, que recebeu na última semana o presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), e o relator, Odair Cunha (PT-MG), acredita que, politicamente, os parlamentares da CPI não vão optar por convocá-lo. O próprio Cunha, no entanto, informou que a presença ou não do procurador-geral na comissão de inquérito deverá ser novamente discutida na próxima semana, quando a CPI fará reunião administrativa no dia 17.
Explicações - Roberto Gurgel é cobrado a dar explicações sobre as investigações envolvendo agentes públicos e privados e o bicheiro Carlinhos Cachoeira e sobre a razão pela qual demorou cerca de três anos para apontar ao Supremo indícios de crime por parte de Demóstenes Torres. Em seu parecer ao STF, o procurador-geral diz haver indícios de que o senador praticou crimes de corrupção passiva, prevaricação e advocacia administrativa.
"Constatou-se que o senador Demóstenes Torres mantém estreitos vínculos com Carlos Cachoeira de natureza pessoal e também de natureza profissional. O conteúdo das conversas revela graves indícios de que o parlamentar valia-se do seu cargo para viabilizar interesses econômicos comuns de Carlos Cachoeira. Os vínculos (...) extrapolam em muito os limites éticos exigíveis na atuação parlamentar, adentrando a seara penal”, disse Gurgel em sua manifestação ao STF.
Para ele, se tiver de explicar à CPI – e, portanto, fora dos autos – detalhes da investigação e a eventual participação de Demóstenes no esquema, por exemplo, seu papel como investigador deverá ficar prejudicado e ele não poderá futuramente oferecer denúncia à Justiça sobre os desdobramentos das operações policiais.
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/pgr-pode-recorrer-ao-supremo-para-nao-depor-a-cpi 

Aliado de Cachoeira diz que orientou diretor da Veja em matéria sobre governador, revela PF


Grupo tentava abastecer a revista com informações de seu interesse
Do R7
Em uma das gravações feitas pela Polícia Federal, à qual o R7 teve acesso, Cláudio Abreu , ex-diretor da Delta Construções, diz que deu orientações a um dos redatores-chefes da revista Veja, Policarpo Júnior, para produção de uma reportagem sobre Agnelo Queiroz (PT-DF). Dias antes, foi publicada uma denúncia sobre a atuação do governador na operação Caixa de Pandora, que derrubou o antecessor e rival José Arruda (ex-DEM).

Aparentemente, o grupo de Cachoeira tentava abastecer a revista com informações que interessavam a seus negócios. Entre o dia 29 e 30 de janeiro, membros do grupo discutem a repercussão da matéria e usam a história para pressionar o governo para o cumprimento de uma promessa não identificada pelo inquérito da PF. A íntegra do documento sobre o caso foi divulgado nesta sexta sexta-feira (27) pelo site Brasil 247 e traz parte das gravações feitas pela polícia na operação Monte Carlo, que começou em 2008 e investigou a quadrilha que explorava jogos ilegalmente chefiada por Cachoeira.

Uma das armas do grupo é o senador Demóstenes Torres (DEM), que deu declarações – e poderia dizer mais – à imprensa a respeito do caso.


Em conversa telefônica do dia 30 de janeiro, Dadá – Idalberto Matias de Araujo, o braço direito de Cachoeira – diz a um interlocutor identificado como Andrezinho que sabia da reportagem na Veja antes da publicação e que tinha pedido para o chefe “provocar para que o senador [Demóstenes Torres] fosse ouvido na matéria”.

No mesmo dia, Cachoeira pergunta a Dadá:

- Será que ele [Agnelo] cai?

Nesta degravação, a Polícia Federal especifica que eles comentam sobre a reportagem da Veja que trata do caso do governador do DF.

A estratégia dos dois era continuar “batendo” do governador até que ele resolvesse certo problema. Outra possibilidade que Dadá levanta é arquitetar a queda de Agnelo em três ou quatro meses para que o vice-governador, Tadeu FIlipelli, assumisse.

- Aí ele resolve nossa vida, né possível! (sic)

Em outra gravação, do mesmo dia, Cláudio Abreu comemora possivelmente as denúncias contra Agnelo. O ex-diretor da Delta comenta:

- Arrebentou hein, o bicho arrebentou, hein.

Carlinhos confirma.

- Foi bom demais, hein.

Abreu fala sobre atuação junto a PJ, provavelmente se referindo a Policarpo Junior, jornalista da Veja.

- Mas eu já tinha falado isso pro PJ lá: ‘PJ, vai nesse caminho bicho. Se o PJ for em cima do cara que eu falei, do ‘alcoforado’ (?), rapaz do céu, vai estourar trem pra c****.

Nos grampos efetuados pela PF, aparecem telefonemas de Cachoeira para o diretor da revista em Brasília. O deputado federal Fernando Ferro (PT-PE), defendeu que o empresário Roberto Civita, proprietário da Editora Abril, seja convocado para depor na CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) aberta no Congresso sobre o caso.

Em 30 de março, Reinaldo Azevedo, colunista da revista, saiu em defesa de Policarpo, dizendo que “vem sendo vítima de uma campanha asquerosa, movida por bandidos”. Segundo Azevedo, “o chefe da Sucursal da Veja em Brasília falou, sim, com Cachoeira e seus ‘auxiliares’ muitas vezes. Ele e quase todos os jornalistas investigativos de Brasília. Em todas elas, estava em busca de informações que resultaram em reportagens que, de fato, derrubaram muita gente. Ousaria dizer que muitos milhões, talvez bilhões, de dinheiro público deixaram de sumir pelo ralo da corrupção em razão do trabalho de Policarpo”.
http://noticias.r7.com/brasil/noticias/aliado-de-cachoeira-diz-que-orientou-diretor-da-veja-em-materia-sobre-governador-revelam-grampos-da-pf-20120429.html?s_cid=aliado-de-cachoeira-diz-que-orientou-diretor-da-veja-em-materia-sobre-governador-revelam-grampos-da-pf-20120429_noticias_brasil_twitter&utm_source=twitter&utm_medium=social&utm_campaign=botao_twitter&utm_term=aliado-de-cachoeira-diz-que-orientou-diretor-da-veja-em-materia-sobre-governador-revelam-grampos-da-pf-20120429 

Pesquisadores conseguem transformar gordura "ruim" em "boa"

Obesidade

Estudo mostrou que inibir a ação de determinada enzima faz com que células deixem de acumular gordura e passem a transformá-la em calor

Obesidade: gordura branca favorece acúmulo de gordura no organismo e pode levar ao problema Obesidade: gordura branca favorece acúmulo de gordura no organismo e pode desencadear o problema (Getty)
Pesquisadores americanos encontraram uma maneira de transformar gordura branca, considerada "ruim" porque acumula energia no corpo, em gordura marrom, aquela que leva o organismo a um gasto calórico mais elevado. Segundo os especialistas, essa descoberta pode ser fundamental no desenvolvimento de tratamentos contra a obesidade. O estudo, feito no Hospital Brigham and Women e na Faculdade de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, foi publicado nesta segunda-feira na revista Nature Medicine.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Retinaldehyde dehydrogenase 1 regulates a thermogenic program in white adipose tissue

Onde foi divulgada: revista Nature Medicine

Quem fez: Florian Kiefer, Cecile Vernochet, Patrick O'Brien, Steffen Spoerl, Jonathan Brown, Shriram Nallamshetty, Maximilian Zeyda, Thomas Stulnig, David Cohen, Ronald Kahn e Jorge Plutzky

Instituição: Hospital Brigham and Women e Faculdade de Medicina de Harvard, EUA

Resultado: Bloquear a ação da enzima ALDH1A1, abundante em gordura branca, pode fazer com que a gordura "ruim" assuma características de gordura marrom, considerada gordura "boa", levando a menor ganho de peso e redução da gordura acumulada abdominal
O tecido adiposo de uma pessoa é constituído por dois tipos de gordura: a branca e a marrom — esta última, por liberar energia excedente do corpo, e não acumulá-la, é considerada uma possível aliada contra obesidade e outras doenças relacionadas ao problema. Nesse novo estudo, os pesquisadores, ao manipularem o sistema metabólico do organismo, foram capazes de fazer com que a gordura "ruim" assumisse características de gordura "boa", que contribui para reduzir o ganho de peso.


A pesquisa — Para chegar a esses resultados, foram realizadas experiências em humanos e em camundongos. A equipe observou que as células de gordura branca, especialmente as abdominais, apresentam grandes quantidades da enzima ALDH1A1. Quando essa enzima foi inibida em células de gordura branca, elas começaram a agir como células de gordura marrom, que têm a capacidade de liberar energia como calor. Ratos com deficiência ou inibição de Aldh1a1 ficam protegidos contra a exposição ao frio.
Ao terem a ação da enzima inibida, os animais apresentaram menos quantidades de gordura abdominal, maiores redução no ganho de peso e proteção contra exposição ao frio do que os camundongos que não tiveram a ação da enzima bloqueada.

Saiba mais

GORDURA MARROM
O tecido adiposo marrom, também chamado de gordura "boa", é abundante em recém-nascidos e em crianças até a puberdade. Sua principal função é manter a temperatura do corpo. Ao transformar a gordura corporal em calor, esse tecido libera a energia excedente, em vez de acumulá-la.
A partir dessas descobertas, a equipe concluiu que bloquear a ação da ALDH1A1 pode fazer com que a gordura branca se comporte como marrom.  “Tanto a gordura marrom quanto os mecanismos que podem transformar a gordura ‘ruim’ em ‘boa’ vêm recebendo cada vez mais atenção como possíveis maneiras de combater a obesidade e suas complicações à saúde”, diz um dos autores do estudo Jorge Plutzky. “Mesmo que outros trabalhos sobre o assunto ainda sejam necessários, podemos dizer que aspectos do metabolismo relacionados à enzima ALDH1A1 parecem determinar a transformação da gordura branca em marrom”, afirma.
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/pesquisadores-conseguem-transformar-gordura-boa-em-ruim 

Sangue do vocalista do Coldplay está à venda com discos

Música

Absurdo!!!

Chris Martin, Nick Cave e Ke$ha estão entre músicos que doaram seu material genético para colocar em álbum do grupo Flaming Lips

Coldplay durante o show no palco Mundo, no sexto dia do Rock in Rio, em 01/10/2011 Coldplay durante o show no palco Mundo, no sexto dia do Rock in Rio, em 01/10/2011 (Roberta Simoni/R2)
A banda Flaming Lips anunciou nesta segunda-feira que vai colocar à venda alguns discos com amostras de sangue do vocalista do Coldplay, Chris Martin. O inglês, que é casado com a atriz Gwyneth Paltrow, foi um dos que colaboraram com o grupo no álbum Heady Fwends, que foi lançado no Record Store Day deste ano.
Além de Martin, o cantor Nick Cave e a cantora Ke$ha foram outros que doaram amostras de seu sangue para os dez discos de vinil que serão vendidos com as amostras. Mas o fã que quiser o "mimo" vai ter de pagar caro por isso: cada disco custa 1.550 libras, cerca de 4.820 reais.
http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/vocalista-do-coldplay-poe-discos-com-sangue-a-venda 

'Superlua' e Cristo Redentor montam um belo cenário no Rio

Astronomia

O fenômeno mostra lua 14% maior e 30% mais brilhante - e ocorre 1 vez por ano

A 'super Lua' e o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, na madrugada deste domingo A 'super Lua' e o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, na madrugada deste domingo (Ricardo Moraes/Reuters)
A "superlua" - fenômeno que mostra a lua 14% maior e 30% mais brilhante e que ocorre uma vez por ano em várias partes do mundo - pode ser vista na manhã deste domingo na cidade do Rio de Janeiro. A última vez que o fenômeno aconteceu foi no dia 19 de março de 2011. Segundo o Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA) de Itajubá, em Minas Gerais, as próximas oportunidades de se observar a "superlua" serão no dia 19 de março de 2013 e no dia 10 de agosto de 2014.
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/superlua-e-cristo-redentor-montam-belo-cenario-no-ceu-do-rio