terça-feira 03 2012

Jamais - Leila Pinheiro

Roda Viva - Chico de Oliveira - 02/07/2012

Em 2009, gripe suína matou 15 vezes mais do que o anunciado


Pandemia

OMS registrou 18.500 óbitos no período, mas um novo estudo estima o número de mortos entre 151.700 e 575.400

A pandemia de gripe suína em 2009 causou 15 vezes mais mortes que a estimativa baseada exclusivamente em exames de laboratório, destaca um estudo publicado nesta terça-feira pela revista médica The Lancet Infectious Diseases. A Organização Mundial de Saúde (OMS) registrou até o momento 18.500 óbitos pelo vírus H1N1 - confirmados com provas de laboratório - entre abril de 2009 e agosto de 2010, mas o novo estudo estima o número de mortos entre 151.700 e 575.400. 
"Este é um dos primeiros estudos que facilita estimativas globais sobre o número de óbitos provocados pela gripe H1N1 e, ao contrário de outras avaliações, inclui os países do sudeste asiático e a África, onde os dados sobre a mortalidade associada às gripes são limitados", assinala Fatimah Dawood, do Centro de Controle e Prevenção de Enfermidades (CDC) de Atlanta.
Ao contrário das gripes sazonais, que afetam principalmente os idosos, a pandemia de 2009 atingiu muito mais as pessoas com menos de 65 anos (80% do total dos óbitos). O sudeste asiático e a África foram as regiões mais afetadas, com 51% de todos os óbitos atribuídos ao H1N1, contra a média mundial de 38%. "Os resultados mostram a necessidade de se melhorar a resposta global diante de futuras pandemias e de se desenvolver e distribuir vacinas contra gripe na África e no sudeste da Ásia", destacam os autores do trabalho.
(com Agência AFP)

Santa Catarina tem 38 mortes por gripe A em 2012


Surto

Nenhuma morte havia sido registrada no estado em 2011. No Brasil inteiro, este ano o vírus causou 77 mortes

H1N1
H1N1: Vírus não matou ninguém em Santa Catarina no ano passado (Reprodução)
O vírus da gripe A H1N1 matou 38 pessoas em Santa Catarina desde o começo do ano, segundo informações da Secretaria de Saúde do estado. O número pode ser considerado alto se comparado com o número de mortes causadas pelo vírus em todo o país: 77. No ano passado, ninguém morreu por causa da doença no estado.
O H1N1é um tipo de vírus influenza A, um dos responsáveis pela gripe. Seus sintomas são os mesmos que os tipos normais da doença, mas com uma mortalidade um pouco maior. "Seu comportamento é diferente dos vírus tradicionais, uma vez que promove casos graves com uma frequência um pouco maior. Isso acontece principalmente entre os grupos mais vulneráveis, como as crianças até de até 2 anos, idosos com mais de 60 e gestantes", diz Cláudio Maierovitch, diretor do Departamento de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
Os pesquisadores ainda não sabem explicar o alto número de mortes registrado em Santa Catarina. Segundo Maierovitch, o vírus que atacou o estado não é mais violento que o normal. "A situação é preocupante por causa do alto número de mortes registradas. No entanto, o índice de letalidade do vírus não chama atenção", diz. A questão é o grande número de casos da doença no estado. Enquanto o Brasil teve 704 casos de H1N1 registrados neste ano, somente Santa Catarina teve 480.
Segundo Maierovitch, essa diferença pode ser explicada por um menor de grau de imunização da população local. "Desde o surto da doença em 2009, Santa Catarina foi pouco atingida pelo vírus. Então é possível que neste ano ela tenha uma frequência maior do H1N1", afirma Maierovitch. Como no ano passado o vírus circulou pouco pelo estado, a população tem menos anticorpos preparados para enfrentá-lo.
O Ministério da Saúde diz que os estoques de Tamiflu, um remédio antigripal, não estão esgotados o estado. Mesmo assim, ele anunciou o envio de mais 51.190 caixas do medicamento para os três estados do sul do país e São Paulo. O tratamento com antigripal é importante, pois impede que a doença se agrave e continue se transmitindo. Segundo Maierovitch, qualquer pessoa que perceba um agravamento da doença deve ser medicada. Mas isso vale ainda mais para aquelas que estão em grupos de risco. "Pelas primeiras análises que fizemos, constatamos que algumas das pessoas que faleceram tinham doenças associadas, e deveriam ter recebido o tratamento com o antiviral antes." 

Gripe A mata mais três no Rio Grande do Sul


Surto

Neste ano, casos confirmados da doença no estado já são 83, sendo 13 com óbitos

H1N1
Vírus H1N1 causador da gripe Influenza A (Reprodução)
O Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul confirmou, nesta segunda-feira, mais três mortes provocadas pelo vírus da gripe A H1N1 (saiba mais sobre a gripe no quadro abaixo). As vítimas são um homem de 62 anos, de São Borja, diabético; uma mulher de 54 anos, de Canoas, sem doenças associadas; e uma mulher de 25 anos, de Salto do Jacuí, obesa. Em 2012 já há 83 casos confirmados, com 13 de óbitos.
Diante desses dados, é provável que o ano termine com números maiores dos que os 2011, quando foram notificados 103 casos e 14 mortes. Em 2010, não foram registrados casos de gripe A no Rio Grande do Sul. Em 2009, quando o mundo enfrentou uma pandemia da doença, o estado teve 3.544 casos e 297 óbitos.
Vírus — O H1N1 é um tipo de vírus influenza A, um dos responsáveis pela gripe. Seus sintomas são os mesmos que os tipos normais da doença, mas com uma mortalidade um pouco maior, já que, entre outros fatores, atinge principalmente grupos mais vulneráveis, como as crianças até de até 2 anos, idosos com mais de 60 e gestantes.

Físicos afirmam ter encontrado fortes indícios da existência da 'partícula de Deus'


Física

Bóson de Higgs pode ter a existência confirmada com a divulgação de novos dados nesta quarta-feira

O Tevatron, pertencente ao Fermilab, é o segundo maior acelerador de partículas do mundo, com 6,3 quilômetros de circunferência
O Tevatron, pertencente ao Fermilab, é o segundo maior acelerador de partículas do mundo, com 6,3 quilômetros de circunferência: mesmo perto do fim de sua vida útil, pode ter feito uma das maiores descobertas da física (Fermilab)
Físicos nos Estados Unidos reportaram nesta segunda-feira a descoberta de fortes indícios da existência do bóson de Higgs, conhecido como a "Partícula de Deus". Na teoria, o bóson de Higgs confere massa às demais partículas e explica o surgimento da matéria. É a última peça que falta no modelo padrão da física.

Saiba mais

FERMILAB
Fermi National Accelerator Laboratory é um laboratório localizado nos arredores de Chicago, no Estados Unidos, especializado em física de partículas de alta energia. O Fermilab foi fundando em 1967, mas recebeu esse nome apenas em 1974, em homenagem ao físico italiano Enrico Fermi, um dos pioneiros no estudo da fissão nuclear. O acelerador de partículas Tevatron pertence ao laboratório.
TEVATRON
O Tevatron é o segundo maior acelerador de partículas do mundo, com 6,3 quilômetros de circunferência – perde apenas para o LHC, que possui 27 quilômetros. Foi desenvolvido pelo laboratório Fermilab em 1983, ao custo de US$ 120 milhões. Em 30 de setembro de 2011, encerrou suas atividades, mas os dados produzidos continuarão a ser analisados por muitos anos.
LHC
O Grande Colisor de Hádrons (do inglês Large Hadron Collider, LHC) é o maior acelerador de partículas do mundo, com 27 quilômetros de circunferência. Ele pertence ao CERN, o centro europeu de pesquisas nucleares e está instalado na fronteira franco-suíça. Em seu interior, partículas são aceleradas até 99,9% da velocidade da luz. Os experimentos ajudam a responder questões sobre a criação do universo, a natureza da matéria e fenômenos exóticos observados no espaço.
ELÉTRON-VOLT (eV)
O elétron-volt (eV) é uma unidade de medida que representa a quantidade de energia que um elétron ganha ao ser acelerado com a ajuda de 1 volt, no vácuo. A massa das partículas pode ser expressa em termos de elétron-volt. A relação se dá pela equação de Albert Einstein em que a energia é igual à massa vezes a velocidade da luz ao quadrado. O GeV é a medida padrão para a massa das partículas subatômicas. Um GeV é equivalente a massa aproximada de um próton.
BÓSON DE HIGGS
O bóson de Higgs é uma partícula subatômica prevista há quase 50 anos. Após décadas de procura, os físicos ainda não conseguiram nenhuma prova de que ela exista. O Higgs é importante porque a existência dele provaria que existe um campo invisível que permeia o universo. Sem o campo, ou algo parecido, nada do que conhecemos existiria. Os cientistas não esperam detectar o campo -- em vez disso, eles esperam encontrar uma pequena deformação nele, chamada bóson de Higgs.
"Nossas informações apontam fortemente para a existência do bóson de Higgs, mas ainda precisamos dos resultados dos experimentos do Grande Colisor de Hádrons (LHC, maior acelerador de partículas do mundo, do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear ) para confirmar a descoberta", declarou Rob Roser, porta-voz do laboratório nacional americano Fermilab (Fermi National Accelerator Laboratory), no estado de Illinois. Os resultados do LHC serão anunciados nesta quarta-feira.
As conclusões do Fermilab vêm de 10 anos de pesquisas com o Tevatron, um potente acelerador de partículas que iniciou suas atividades em 1985 e foi fechado no ano passado. "Desenvolvemos sofisticados programas de simulação e análise para identificar padrões similares ao bóson de Higgs. Ainda assim, é mais fácil buscar o rosto de um amigo em um estádio esportivo com 100.000 pessoas do que buscar uma eventual partícula de Higgs entre as bilhões de colisões", afirma Luciano Ristori, físico do Fermilab e do Instituto Nacional de Física Nuclear (INFN) italiano.
Os resultados do Tevatron indicam que a partícula de Higgs, se é que existe, tem uma massa entre 115 e 135 gigaeletronvolts, em torno de 130 vezes a massa do próton. Baseado em dois experimentos, a equipe de especialistas descobriu que há apenas uma chance em 550 de que o sinal encontrado seja meramente um acaso estatístico.
"Demos um passo crucial na busca pelo bóson de Higgs", declarou Dmitri Denisov, físico do Fermilab. "Ninguém esperava que o Tevatron conseguisse isso quando foi construído, na década de 1980".
As experiências com o acelerador de partículas mais potente, o LHC, na fronteira entre a França e a Suíça, apresentaram em dezembro de 2011 "provocadores indícios" de que a partícula estava escondida em uma estreita faixa de massa. O LHC mostrou uma possível faixa do bóson de Higgs entre 115 e 127 gigaeletronvolts.
Os experimentos realizados nos Estados Unidos se aproveitaram desses resultados, ainda que analisando uma faixa um pouco maior. Agora, a comunidade científica espera com impaciência os resultados europeus desta semana.
"É um verdadeiro suspense", afirmou Gregorio Bernardi, físico do Laboratório de Física Nuclear e de Alta Energia da Universidade de Paris VI e VII. "Estamos muito empolgados com isso".
Saiba mais sobre o bóson de Higgs:
(Com Agência France-Presse)

Mãos reveladoras(VEJA)



Minhas mãos parecem mais velhas do que eu. Cuido bem da minha pele, mas não gosto dos ossos e veias que ficaram muito visíveis.(Ana)
De fato, Ana, a mão acaba entregando nossa idade. No nosso processo natural de envelhecimento, a mão ganha manchas e sua pele fica fina e com menos elasticidade. Enquanto isso, sob a pele, a camada gordurosa diminui, o que evidencia ossos e veias.  Se você se incomoda com isso, existem tratamentos rejuvenescedores com bons resultados.
Restaurando o volume
Para atenuar o visual de ossos, veias e tendões proeminentes, usam-se preenchedores injetáveis. Eles restauram, parcialmente, o volume que antes havia sob a pele das mãos.
O preenchedor de mãos costuma ser o ácido hialurônico, o mesmo usado para preenchimento facial, que é injetado sob a pele através de cânulas finas. O procedimento é feito em consultório médico durante cerca de meia hora, e com desconforto mínimo. Depois, a mão fica inchada e sensível por alguns dias. O efeito do preenchedor dura, em média, um ano.
Laser para a superfície
Os tratamentos a laser rejuvenescem a superfície da pele: aumentam sua firmeza e removem manchas. Boas opções, sempre de acordo com a avaliação do dermatologista, são o laser CO2 fracionado ou luz pulsada.
A prevenção de sempre
Filtro solar é fundamental. Leve sempre um frasco de filtro na bolsa, para reaplicar depois de lavar as mãos. Com essa proteção, você adia o aparecimento das manhas senis.
Também vale usar cremes hidratantes diariamente. À noite, use nas mãos um hidratante que inclua ativos rejuvenescedores na formulação, como o ácido retinóico.
Por Lucia Mandel
http://veja.abril.com.br/blog/estetica-saude/sem-categoria/maos-reveladoras/

Pele mais jovem com laser CO2 fracionado(VEJA)



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Sua pele não pode ser jovem para sempre. Mas por um bom tempo a mais, pode sim. Um ótimo aliado na recuperação da vitalidade e juventude da pele é o laser CO2 fracionado. Ele aumenta a firmeza, suaviza rugas e remove manchas.
Como funciona?
O laser atinge a pele em colunas bem próximas umas das outras, aquecendo e eliminando as células atingidas. A pele fica cheia de pontos microscópicos sem células superficiais, as células antigas, que serão substituídas por células novas. E entre esses pontos, surgem áreas da pele intocadas pelo laser, que também sofrem aquecimento. O aquecimento ativa o colágeno, que prolifera, se remodela e fica mais firme.
O tratamento
Serve para eliminar manchas e rugas leves e suavizar rugas profundas, podendo ser aplicado em qualquer área da pele. Você pode escolher entre tratamento intenso, com grande densidade de pontos atingidos pelo laser, ou tratamento mais suave. Os resultados estéticos aparecem logo após a recuperação e a pele continua a melhorar por meses, porque a remodelação do colágeno leva de quatro a seis meses para se completar.
Além do tratamento rejuvenescedor, o laser CO2 consegue atenuar cicatrizes de acne. E também é útil no tratamento de estrias.
Dependendo do aparelho utilizado no tratamento, da potência selecionada pelo médico e da indicação são necessárias de uma a quatro sessões de tratamento. A exposição ao sol deve ser evitada por 2 semanas após cada sessão de tratamento.
Recuperação
A recuperação da pele varia de acordo com a potência usada no tratamento. No tratamento suave, o tempo de recuperação é menor. No tratamento agressivo a recuperação leva mais tempo, de até duas semanas, mas a melhora da pele é maior.

Por Lucia Mandel
http://veja.abril.com.br/blog/estetica-saude/tratamento/pele-mais-jovem-com-laser-co2-fracionado/

Se você tem pele ressecada, não lave seu rosto antes de ler este texto




Thinkstock
Desculpe o exagero do título, mas a pele do seu rosto merece atenção, principalmente se estiver ressecada. Ela precisa de cuidados especiais durante o banho e a limpeza diária. É que água quente e sabonete não apropriado removem o manto lipídico, a camada protetora que mantém a hidratação natural da pele. Sem o manto lipídico, o ressecamento piora, a pele descama, coça e fica propensa a alergias e a rugas.
Por outro lado, por mais que sua pele esteja seca, ela deve ser lavada diariamente. É importante remover todas as noites os produtos que foram aplicados durante o dia, como maquiagem, filtro solar ou cremes de tratamento. E a limpeza diária também remove células mortas, bactérias, sujeira, poluição.
Portanto, antes de abrir a torneira, preste atenção em alguns pontos importantes:
O sabonete
Use sabonete apropriado para pele sensível e ressecada. Um sabonete suave preserva ou repõe o manto lipídico. Procure no rótulo a especificação “sabonete para pele ressecada” ou “sabonete hidratante”. E confira se ele tem ingredientes como ceramidas, glicerina, triglicerídeos ou manteiga de karité, que são bem-vindos. Existe uma classe de produtos para limpeza de rosto e corpo chamada syndet (do inglês synthetic detergent), apropriada para pele seca.
O que evitar? Não escolha produtos com ingredientes como ácido salicílico, ácido glicólico ou álcool. Evite também sabonetes antissépticos e detergentes potentes, que removem mais intensamente o manto lipídico.
Depois de escolhido o sabonete ideal, use pouca quantidade. Não é necessário fazer muita espuma para limpar o rosto. Após a limpeza, a pele deve estar hidratada e macia. Se você sentir que ela ficou ressecada ou repuxando, troque de sabonete.
A água
Evite água quente ao lavar o rosto, pois ela remove o manto lipídico. Prefira água morna. E isso também vale para a água do banho.
A esponja
Esqueça, não use esponja nem bucha para lavar seu rosto. A fricção agravará o ressecamento e aumentará a sensibilidade da pele. Use somente suas mãos. Faça massagens suaves e circulares com os dedos.
O hidratante
Aplique hidratante facial com a pele ainda levemente úmida. Se necessário, reaplique mais algumas vezes ao dia. Pele ressecada requer hidratantes mais consistentes, como formulações em creme ou loção. Evite hidratantes em gel.
O demaquilante
Se você usa maquiagem durante o dia, é importante removê-la com demaquilante antes de usar sabonete. Procure demaquilante em creme ou loção. Espalhe sobre o rosto e remova-o delicadamente, com ajuda de algodão. Não esfregue exageradamente seu rosto.
A toalha
Prefira de algodão, e não esfregue a toalha no rosto ao se secar. Em vez disso, faça leve pressão com a toalha, encostando-a na pele. Ou então, dê batidinhas com ela em seu rosto. Deixe sua pele levemente úmida, isso facilita a absorção do creme hidratante, que deve se aplicado em seguida.

Por Lucia Mandel
http://veja.abril.com.br/blog/estetica-saude/tratamento/se-voce-tem-pele-ressecada-nao-lave-seu-rosto-antes-de-ler-este-texto/

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprova o uso da toxina botulínica para oito problemas diferentes. (VEJA)


Estética

Paralisa temporariamente a musculatura facia e trata as rugas 'dinâmicas', que aparecem quando as pessoas sorriem, franzem a testa ou fazem qualquer expressão.

Contração involuntária da musculatura

O botox pode ajudar o problema seja na região dos olhos (blefarospasmo com distonia); de um lado do rosto (espasmo hemifacial); ou no pescoço (distonia cervical, ou torcicolo espasmódico).

Aumento do tônus muscular

O problema ocorre quando há uma hipertrofia dos músculos ao serem contraídos. Acomete geralmente pessoas com lesões no sistema nervoso e compromete realização de tarefas diárias.

Hiperidrose

O botox é indicado para tratar a transpiração excessiva das palmas das mãos e axilas.

Incontinência urinária

Problema é comum entre pacientes com transtornos neurológicos. Botox é injetado na bexiga dos pacientes, relaxando o músculo e abrindo mais espaço para o armazenamento da urina.

Enxaqueca crônica

O problema é crônico se o paciente apresentar dores de cabeça ao menos 15 dias em um mês com crises de duração média de quatro horas. O efeito do botox sobre a enxaqueca não é imediato, mas reduz a intensidade das dores após 15 dias de tratamento.





Botox ajuda a reduzir tremores em pacientes com esclerose múltipla(VEJA)


Tratamento

Estudo mostrou que toxina botulínica melhorou significativamente a gravidade do sintoma, assim como a habilidade de escrever e desenhar

Mulher recebe aplicação de Botox em uma clínica de estética na Alemanha
Mulher recebe aplicação de Botox: pesquisa conclui que toxina botulínica pode ser aliada contra sintomas da esclerose múltipla (Mario Vedder/AFP)
Um novo estudo publicado nesta terça-feira na revista Neurology mostrou que o uso de botox (toxina botulínica) pode ajudar a aliviar os tremores de braços e mãos entre pessoas com esclerose múltipla. Segundo os pesquisadores, que são da Universidade de Melbourne, na Austrália, esses achados são importantes pois as alternativas que existem atualmente para diminuir os sintomas da doença, como a fisioterapia, não são completamente eficazes.
A pesquisa selecionou 23 pessoas com esclerose múltipla. Durante três meses, parte delas recebeu um tratamento com injeções de botox e o restante, doses de placebo. Após esse período, e ao longo dos três meses seguintes, o grupo que havia sido tratado com a toxina botulínica passou a receber o placebo, e vice-versa. Foram avaliadas a gravidade dos tremores desses pacientes e a capacidade deles de escrever e desenhar.
Os resultados mostraram que a terapia com botox melhorou significativamente os sintomas observados a partir da sexta semana de tratamento. Os tremores, que antes eram classificados como graves, passaram a ser moderados ou leves entre os pacientes tratados com a toxina botulínica. O placebo, por outro lado, não alterou a severidade dos sintomas. O efeito colateral mais apresentado com as aplicações de botox foi a fraqueza muscular, que afetou 42% dos participantes (com placebo essa taxa foi de 6%). Esse problema, no geral, não se mostrou grave e desapareceu dentro de duas semanas. “Nosso estudo sugere uma nova abordagem para amenizar os tremores relacionados à esclerose múltipla. No entanto, ainda há diversos desafios no combate ao problema e mais e maiores estudos são necessários para que essa alternativa possa ser utilizada na prática clínica”, diz a coordenadora da pesquisa, Anneke vam der Walt.

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