quarta-feira 04 2013

Simone de Beauvoir por Fernanda Montenegro


Bruno Felin
JOÃO MATTOS/JC
Viver sem tempos mortos no Theatro São Pedro, baseado na obra de Simone de Beauvoir
Viver sem tempos mortos no Theatro São Pedro, baseado na obra de Simone de Beauvoir
A filósofa francesa Simone de Beauvoir dizia que o homem nasce livre, mas o acaso sempre tem a última palavra. Seja por obra dele ou não, o público gaúcho ganha a chance de estar novamente frente a frente com a unanimidade do teatro nacional Fernanda Montenegro. Sob um único facho de luz e cenário minimalista, ela dá vida aos pensamentos da autora no monólogo Viver sem tempos mortos, em cartaz de amanhã a domingo, no Theatro São Pedro (Praça da Matriz, s/nº). Os ingressos estão esgotados.
Longe dos palcos desde 2001, quando encenou Alta sociedade, a atriz retorna na pele de uma das pensadoras mais influentes do século XX. Dispensando grandes movimentos físicos ou artifícios cenográficos, o diretor Felipe Hirsch preparou um espetáculo que apresenta Fernanda em sua forma de atuação mais pura. O cenário de Daniela Thomas propõe o minimalismo e a delicadeza - o palco é composto apenas pela luz e por uma cadeira preta - para dar destaque ao mais importante: o texto e a interpretação. Na simplicidade de uma calça social e uma camisa branca, a atriz apresenta o texto elaborado a partir de estudos seus e do tradutor Newton Goldman, sobre o célebre e controverso casal Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir. 
Apesar da complexidade da obra, os pensamentos da feminista já foram encenados para o público elitizado dos grandes teatros nacionais, mas também para a periferia de São Paulo e Rio de Janeiro, no projeto Caminhos da Liberdade, com ingressos gratuitos ou a preços populares, que incluíram debates com o público. “É claro que de início quando se falou em levar a filosofia de Simone de Beauvoir para a periferia, todos acharam que era coisa de maluco. Mas acontece que ela fala de coisas muito fortes e vivas. Não é um espetáculo sobre uma dramaturgia inventada, ela fala de seus pensamentos diretamente”, explica Fernanda. E completa: “Foram encontros extraordinários, como o caso de uma mulher que disse: ‘Essa Simone não é de nada, pois ela vivia apegada nesse homem aí. Eu é que sou livre, não tenho nenhum homem na minha vida, trabalho e tenho dois filhos’. Esse tipo de afirmação de uma mulher do povão mesmo foram momentos muito sérios e muito bonitos”, conta a atriz.
A preocupação com a expansão cultural do País é recorrente no discurso de Fernanda. Segundo ela, “o povo pode ver tudo e vai entender tudo, do espetáculo mais complexo, de uma estrutura gramática beckettiana (Samuel Beckett, dramaturgo e escritor irlandês) até Cala a boca Etelvina (chanchada brasileira de 1959)”. Ela vê a importância de sua profissão no poder de gerar discussões na sociedade. “Principalmente a minha geração, que foi formada em dramaturgia, trabalha sobre poetas e autores importantes, então no texto há uma complexidade maior do que fazer bem ou mal a cena. Esse tipo de peça traz uma discussão de pensamento, do calor e da humanidade, que pode ser material de transformação”, argumenta.
Mesmo para uma profissional experiente como Fernanda Montenegro, encenar um monólogo ainda é um desafio. “Cada noite é uma viagem solitária sem rede de segurança. É impressionante, pois quando há companheiros em cena você divide as tensões, mas o caminho do ator que se joga no monólogo é muito solitário, afinal não há com quem conversar e não há o companheirismo de elenco, até mesmo para brigar. Acho que todo ator deve tentar fazer, é uma assinatura corajosa onde se passa por uma prova de fogo”, afirma.
No palco, a atriz serve como uma porta-voz do discurso de Simone, através da seleção de diversos textos e cartas trocadas entre a filósofa e seu companheiro, Jean-Paul Sartre. Mas o discurso feminista da autora não significa uma oposição ao machismo, pois, segundo ela, não se nasce mulher, mas também não se nasce homem. A virilidade masculina é, afinal, uma invenção cultural. “Ela dizia uma coisa muito bonita, que não queria que as mulheres tomassem o poder dos homens, pois isso não mudaria nada. Simone não é panfletária, não é contra o homem, é a favor dele, mas não desse homem deformado por uma visão milenar cultural”, explica Fernanda.
Entre as obras que o acaso aplica a nós e a Fernanda, certamente o prêmio Oscarito recebido ontem, no Festival de Cinema de Gramado, não é uma delas. Seus trabalhos e atuações ficam e continuam entrando para a história da dramaturgia nacional. Sobre o prêmio, ela diz que se sente muito feliz em recebê-lo, “pois eu vi ele na praça Tiradentes, era fã das suas chanchadas e ele foi um cômico que, se estivesse nascido em um país com uma língua de Primeiro Mundo, estaria entre os grandes comediantes do século passado”. Resta torcer para que o acaso siga nos brindando com interpretações como a que poderemos apreciar a partir de amanhã, no Theatro São Pedro. Uma grande mulher que retorna ao palco gaúcho a convite da amiga Eva Sopher.
http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=69819

CAFÉ LITERÁRIO Novembro - Sartre e o Existencialismo: A Náusea



Sartre: O Existencialismo é um Humanismo - Franklin Leopoldo e Silva



Simone de Beauvoir, uma mulher actual / Simone de Beauvoir, une femme ac...



Viver Sem Tempos Mortos - Simone de Beauvoir / Fernanda Montenegro



Simone de Beauvoir - Documentário



Simone de Beauvoir - Entrevista Completa.



Interview with Simone de Beauvoir on "Why I am a Feminist"




Simone de Beauvoir  recusou por muito tempo, junto com Sartre , para aparecer na televisão (que é mencionado no vídeo abaixo). Portanto, é um prazer quando você encontra um dos poucos clipes do escritor francês apareceu. Além disso, o tema da entrevista com o jornalista Jean-Louis Servan-Schreiber  é de grande interesse: "Por que feminista" (com legendas em inglês).
A partir  do segundo sexo  - o jornalista em questão compara ideologicamente com  Capital Marx - ea citação para o "não nasce mulher, mas torna-se um", Simone de Beauvoir constrói argumentos e explicar o feminismo outlook. Em um duro vocal, colorido vestido, como se preparar para uma guerra intelectual, escritor é verdadeiramente fascinante vídeo abaixo 1975. Divirta-se!

USP e Unicamp são estrelas brasileiras solitárias no mais importante ranking de universidades do mundo

Ensino superior

Instituições paulistas avançam no Times Higher Education (THE), mas são as únicas do país a figurar na edição 2012-2013 da avaliação

Nathalia Goulart
Campus da USP no bairro do Butantã, em São Paulo
Campus da USP no bairro do Butantã, em São Paulo - Divulgação/USP Imagens
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) - entre as posições 251-275 do ranking do THE
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) - entre as posições 251-275 do ranking do THE - Antoninho Perri/Unicamp
A Universidade de São Paulo (USP) firmou seu lugar, nesta quarta-feira, na elite do ensino superior mundial. A instituição galgou vinte posições no ranking 2012-2013 da revista Times Higher Education (THE), mais importante avaliação de universidades do mundo, e agora ocupa o 158º posto. A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) aparece listada entre a 251ª e a 275ª posições – após a 200ª colocação, as instituições são reunidas em grupos de 15. Nenhuma outra instituição brasileira aparece na tabulação da THE (confira o ranking completo).
No topo do ranking, pelo segundo ano consecutivo, está o Instituto de Tecnologia da Califórnia (CalTech), dos Estados Unidos, seguido pelas universidades Oxford (Grã-Bretanha) e Stanford (EUA), empatadas na segunda colocação. Harvard – que em 2010 estava na primeira posição e no ano passado caiu para segundo lugar – aparece em quarto. O Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) finaliza o pódio ocupando o quinto degrau.
As melhores instituições de ensino do mundo
A USP figurou pela primeira vez entre as 200 melhores do mundo em 2011, quando apareceu na 178ª posição. Naquele ano, a Unicamp integrava o bloco das posições 276-300. A evolução, portanto, é expressiva. "O crescimento do Brasil é extraordinário e deve ser celebrado", diz Phil Baty, diretor da THE, em entrevista a VEJA.com. Baty ressalva, porém, que é preciso mais ambição por parte das escolas brasileiras. "Para um país como o Brasil, os resultados ainda são bastante tímidos."
Neste ano, 51 das 76 universidades americanas ranqueadas entre as 200 melhores perderam posições no ranking. É o caso de Princeton e Colúmbia. Para os elaboradores do ranking, isso se explica em grande parte pela competição internacional, principalmente asiática, que se intensificou nos últimos anos. Cortes no financiamento público de pesquisa também podem ter influenciado o declínio do desempenho americano. Para a Grã-Bretanha, o ranking deste ano também não traz boas notícias. Em 2011, o país tinha 32 instituições entre as 200 melhores; neste ano, são 31, sendo que 19 delas tiveram desempenho inferior ao do ano passado.
Enquanto isso, a Ásia celebra. As duas universidades chinesas entre as 200 melhores do mundo subiram de posição: a Universidade de Pequim passou da 49ª para a 46ª posição, enquanto a de Tsinghua saltou do 71º para o 52º posto, galgando 19 posições. "O governo da China investiu um volume monumental de verbas públicas em um grupo muito seleto de universidades com o objetivo claro de torná-las instituições de nível mundial. Isso trouxe resultados", diz Baty. As duas universidades de Singapura mais bem colocadas ganharam, juntas, 94 posições neste ano; as quatro sul-coreanas, 23. 
Americanos seguem na liderança, mas outras nações avançam
Na América Latina, o Brasil é o destaque. A Universidade Autônoma do México e a Universidade dos Andes, da Colômbia, aparecem na lanterna do ranking, no bloco 351-400. Já o continente africano tem apenas um representante na lista: a Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul.
Avaliação – Para a confecção do ranking, a revista THE analisa 13 quesitos, agrupados em cinco grupos (confira a tabela abaixo). Ao longo do ano de 2012, foram entrevistados 16.639 acadêmicos de todo o mundo e analisadas cerca de 50 milhões de citações em periódicos científicos. Todos os dados são tabulados pela Thomson Reuters.
Como é elaborado o ranking internacional de universidades

As dez universidades que formaram mais CEOs de grandes companhias


Fonte: THE Alma Mater Index: Global Executives, da publicação Times Higher Education

1ª - Universidade Harvard, Estados Unidos

Entre os CEOs das quinhentas empresas com maior receita no mundo, 25 possuem algum diploma de Harvard. No total, a instituição emitiu 31 diplomas — alguns executivos, portanto, têm mais de um título.
A receita combinada das companhias lideradas por esses executivos ultrapassa 1,5 trilhão de dólares

2ª - Universidade de Tóquio, Japão

Treze CEOs se formaram na Universidade de Tóquio, na capital japonesa, aos quais foram distribuídos quatorze diplomas. Somadas, as receitas dessas companhias chegam a 755,6 bilhões de dólares.

3ª - Universidade Stanford, Estados Unidos

A Universidade Stanford, no coração do Vale do Silício, na Califórnia, concedeu treze diplomas a onze CEOs. As companhias que eles lideram possuem receita total de 492,5 bilhões de dólares.

4ª - Escola Politécnica, França

Doze CEOs estudaram na Escola Politénica, na França. A soma das receitas dessas organizações chega a 916,7 bilhões de dólares — cifra inferior apenas à apresentada pela primeira colocada na lista, Harvard.

5ª - HEC Paris, França

Em Jouy-en-Josas, região próxima à capital francesa, situa-se a HEC Paris, instituição que franqueou dez diplomas a nove CEOs. Juntos, eles são responsáveis por administrar uma receita de 616,8 bilhões de dólares.

6ª - Escola Nacional de Administração, França

A Escola Nacional de Administração, na França, formou nove dos CEOs. Eles comandam companhias com receita conjunta estimada em 695,2 bilhões de dólares.

7ª - Universidade da Pensilvânia, Estados Unidos

A Universidade da Pensilvânia concedeu nove diplomas a oito presidentes de empresas, que, juntos, são responsáveis por gerenciar 405,4 bilhões de dólares em receitas.

8ª - Instituto de Tecnologia de Massachusetts, EUA

O MIT formou sete CEOs que constam da lista da THE, que receberam nove diplomas. Atualmente, esses executivos estão à frente de organizações cujas receitas somam 428,5 bilhões de dólares. 

9ª - Universidade Keio, Japão

A Universidade Keio — uma das instituições privadas mais antigas e prestigiadas do Japão — exportou oito grandes executivos. Eles administram uma cifra de 706,7 bilhões de dólares.

10ª - Universidade Nacional de Seul, Coreia do Sul

Última do top 10, a Universidade Nacional de Seul, na capital sul-coreana, formou oito CEOs. Eles respondem por empresas cujas receitas somadas atingem 473,1 bilhões de dólares.

Conheça as universidades que formam os CEOs que atuam nas 500 maiores empresas do planeta

Profissão

Harvard forma 5% dos líderes. Duas instituições brasileiras figuram no ranking da publicação britânica "THE"

Lecticia Maggi
Universidade Harvard, nos Estados Unidos, é a primeira colocada no ranking da THE
Universidade Harvard, nos Estados Unidos, é a primeira colocada no ranking da THE (iStockphoto)
Quem sonha em se tornar CEO de uma das maiores companhias do mundo pode multiplicar suas chances de êxito frequentando a Universidade Harvard. Estudo divulgado nesta quarta-feira pela publicação britânica Times Higher Education (THE), responsável pelo mais prestigiado ranking internacional de universidades, revela que Harvard é a instituição de ensino que formou mais presidentes executivos no seleto grupo das quinhentas maiores empresas do planeta (a escolha das companhias, por sua vez, obedece lista da revista Fortune, que elenca as corporações segundo sua receita). Confira a relação das dez primeiras colocadas do ranking.
De acordo com a pesquisa "THE Alma Mater Index: Global Executives", nada menos do que 25 dos CEOs daquelas companhias se formaram em Harvard — é o equivalente a 5% do total dos executivos. Entre eles, figuram nomes como Steve Ballmer (da Microsoft), Michael Corbat (Citigroup), Jeffrey Immelt (General Electric) e Kenneth Chenault (American Express).
O desempenho de Harvard supera os números obtidos pela segunda e terceira colocadas somadas. A Universidade de Tóquio, no Japão, tem treze CEOs entre as quinhentas empresas. A americana Stanford, onze.
Para elaborar o ranking, a THE considerou executivos que cumpriram algum tipo de graduação ou pós-graduação (mestrado, doutorado ou MBA) nas respectivas instituições. "Grande parte desses executivos não realizou o ensino superior em universidades de renome. Eles buscaram instituições de prestígio para complementar sua formação, fazendo um bom MBA ou mestrado", afirma Phil Baty, editor da THE.
Quando as instituições são agrupadas por país, os Estados Unidos figuram, com folga, na primeira posição. Lá estão localizadas 38 das cem universidades mais procuradas. Nas posições seguintes, aparecem China, com quinze instituições, e Japão, com nove. "Os CEOs, em geral, fizeram a graduação em seus países de origem, mas optaram pela pós-graduação ou MBA no exterior", diz Baty.
O Brasil é o único país da América do Sul a figurar na lista da THE, com duas instituições. Na 35ª posição, aparece a Fundação Getúlio Vargas (FGV), onde estudaram Maria das Graças Foster, presidente da Petrobras, Murilo Ferreira, diretor-presidente da Vale, e Alfredo Villela Filho, do Grupo Itaúsa.
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) aparece na 62ª posição, com dois CEOs. Pela instituição fluminense, passaram Graças Foster e Carlos Brito, presidente da cervejaria Inbev. Em casos como o da presidente da Petrobras, que obteve títulos em mais de uma instituição, todas as universidades receberam créditos.

As cem melhores universidades de economias emergentes

Dados são do estudo BRICS & Emerging Economies Rankings 2014, realizado pela publicação britânica Times Higher Education (THE)

As dez melhores universidades

1. Universidade de Pequim (China)
2. Universidade Tsinghua (China)
3. Universidade da Cidade do Cabo (África do Sul)
4. Universidade Nacional de Taiwan (Taiwan)
5. Universidade Bogazici (Turquia)
6. Universidade de Ciência e Tecnologia da China (China)
7. Universidade Técnica de Istambul (Turquia)
8. Universidade Fudan (China)
9. Universidade Técnica do Oriente Médio (Turquia)
10. Universidade Estadual Lomonossov de Moscou (Rússia)

Posições 11-20

11. Universidade de São Paulo (Brasil)
12. Universidade Bilkent (Turquia)
13. Universidade Punjab (Índia)
13. Universidade Renmin da China (China)
15. Universidade de Witwatersrand (África do Sul)
16. Universidade Nacional de Chiao Tung (Taiwan)
17. Universidades dos Andes (Colômbia)
18. Universidade de Nanjing (China)
19. Universidade de Tsinghua (Taiwan)
20. Universidade Koç (Turquia)

Posições 21-30

21. Universidade Stellenbosch (África do Sul)
22. Universidade Zhejiang (China)
23. Universidade de Varsóvia (Polônia)
24. Universidade Estadual de Campinas (Brasil)
25. Universidade Nacional Cheng Kung (Taiwan)
26. Universidade Nacional Sun Yat-Sen (Taiwan)
27. Universidade Jiao Tong de Xangai (China)
28. Universidade de Tecnologia de Wuhan (China)
29. Universidade de Tecnologia de King Mongkut, Thonburi (Tailândia)
30. Instituto Indiano de Tecnologia, Kharagpur (Índia)

Posições 31-40

31. Universidade Charles de Praga (República Tcheca)
31. Universidade Nacional de Ciência e Tecnologia de Taiwan (Taiwan)
33. Universidade Central Nacional (Taiwan)
34. Instituto Indiano de Tecnologia, Kanpur (Índia)
35. Universidade Sun Yat-sen (China)
36. Universidade Médica da China, Taiwan (Taiwan)
37. Instituto Indiano de Tecnologia, Delhi (Índia)
37. Instituto Indiano de Tecnologia, Roorkee (Índia)
39. Universidade Tianjin (China)
40. Universidade Wuhan (China)

Posições 41-50

41. Universidade Jaguelônica (Polônia)
42. Universidade Regular do Leste da China (China)
43. Instituto Harbin de Tecnologia (China)
44. Universidade Nacional Regular de Taiwan (Taiwan)
45. Universidade de KwaZulu Natal (África do Sul)
46. Instituto Indiano de Tecnologia, Guwahati (Índia)
47. Instituto Indiano de Tecnologia, Madras (Índia)
47. Universidade Jadavpur (Índia)
49. Universidade de Tecnologia de Dalian (China)
50. Universidade Muçulmana de Aligarh (Índia)

Posições 51-60

51. Universidade Hunan (China)
52. Universidade Mahidol (Tailândia)
53. Universidade da Ásia (Taiwan)
53. Universidade Masaryk (República Checa)
55. Pontifícia Universidade Católica do Chile (Chile)
55. Universidade Tongji (China)
57. Universidade de Jawaharlal Nehru (Índia)
58. Universidade Yuan Ze (Taiwan)
59. Universidade Nacional Autônoma do México (México)
60. Universidade de Debrecen (Hungria)
60. Universidade Federal do Rio de Janeiro (Brasil)
60. Universidade Semmelweis (Hungria)
60. Universidade Nacional Yang-Ming

Posições 61-70

64. Universidade de Tecnologia de Varsóvia (Polônia)
65. Universidade Xi'an Jiaotong (China)
66. Universidade Cristã de Chung Tuan (Taiwan)
67. Universidade Estadual de São Petersburgo (Rússia)
68. Universidade de Ciência e Tecnologia de Huazhong (China)
69. Universidade Nacional Chung Hsing (Taiwan)
70. Unviersidade Agricultural da China (China)

Posições 71-80

71. Universidade Médica de Taipei (Taiwan)
71. Universidade Nacional Oceânica de Taiwan (Taiwan)
73. Universidade Chang Gung (Taiwan)
73. Universidade de Istambul (Turquia)
75. Universidade Nacional de Tecnologia de Taipei (Taiwan)
76. Universidade dos Emirados Árabes Unidos (Emirados Árabes Unidos)
77. Universidade Nacional da Malásia (Malásia)
78. Universidade de Pretória (África do Sul)
79. Universidade Americana de Sharjah (Emirados Árabes Unidos)
80. Universidade Nacional Chung Cheng (Taiwan)
80. Universidade Hacettepe (Turquia)

Posições 81-90

82. Universidade Chiang Mai (Tailândia)
83. Universidade de Cadi Ayyad (Marrocos)
84. Universidade de Tecnologia de Brno (República Checa)
85. Universidade Chulalongkorn (Tailândia)
86. Universidade do Chile (Chile)
87. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Brasil)
88. Universidade de Xangai (China)
89. Universidade Príncipe de Songkla (Tailândia)
90. Universidade Feng Chia (Taiwan)
90. Universidade Sichuan (China)

Posições 91-100

92. Universidade Nacional de Chengchi (Taiwan)
93. Universidade da Alexandria (Egito)
93. Universidade de Szeged (Hungria)
95. Universidade do Cairo (Egito)
95. Universidade Putra, Malásia (Malásia)
97. Universidade Mansoura (Egito)
98. Universidade Politécnica do Noroeste (China)
99. Instituto de Tecnologia Monterrey (México)
100. Universidade de Lodz (Polônia)

Brasil tem só 4 universidades em ranking de emergentes

Ensino Superior

China lidera lista inédita da publicação britânica "Times Higher Education"

Victor Bonini
A Universidade de Pequim foi considerada a melhor instituição de ensino superior entre economias emergentes
A Universidade de Pequim foi considerada a melhor instituição de ensino superior entre economias emergentes(Reprodução)
Apenas quatro universidades brasileiras integram a lista das cem melhores instituições de nível superior de países emergentes, segundo ranking inédito da publicação britânica Times Higher Education (THE), que realiza também o mais respeitado levantamento acadêmico do mundo. O estudo Brics & Emerging Economies Rankings 2014 analisou indicadores de universidades de 22 nações, incluindo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Entre as brasileiras, figuram na lista a Universidade de São Paulo (USP), em 11º lugar, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em 24º, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 67º, e a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), em 87º.
A China foi o grande destaque do levantamento: 23 das cem melhores universidades estão localizadas em seu território. Além disso, o gigante asiático é o país que detém as duas primeiras posições na lista, com a Universidade de Pequim, no topo, e a Universidade Tsinghua, em seguida. Confira o ranking completo na lista abaixo.
Taiwan aparece em segundo lugar no ranking de nações, com 21 instituições, seguida pela Índia, com dez. Somadas as instituições de China, Índia e Taiwan, o grupo de nações asiáticas é responsável por mais da metade da lista, com 54 universidades. Outras dezesseis instituições estão no continente.
Entre os Brics, o Brasil só supera a Rússia em número de universidades no ranking. Os russos possuem apenas duas representantes. Mas o estudo faz uma ressalva acerca do desempenho do país europeu: "Essa baixa representação é parcialmente explicada pelo fato de algumas das mais fortes instituições da Rússia serem especializadas demais para serem incluídas: por exemplo, o Instituto de Física e Tecnologia de Moscou e o Instituto Estadual de Engenharia Física de Moscou estão entre as cem melhores do mundo em ciências físicas, mas não podem ser incluídas na lista dos Brics."
O editor de rankings da THE, Phil Baty, diz que o Brasil possui poucas instituições no ranking devido a falhas na condução das universidades. "Na China, há um estímulo forte para que os estudantes publiquem suas pesquisas em inglês, o que facilita sua divulgação em todo o mundo. Isso consolida a reputação do país e encoraja instituições de ponta a trabalhar com cientistas chineses", diz Baty.
A burocracia brasileira é outro obstáculo, segundo o editor. Enquanto as universidades líderes se esforçam para atrair os melhores professores do mundo, o sistema brasileiro dificulta a contratação de docentes estrangeiros e, quando o faz, oferece salários mais baixos do que os pagos por instituições estrangeiras. "O Brasil também precisa investir mais para construir uma infraestrutura sustentável de pesquisa", diz.
Para a elaboração do ranking são analisados os seguintes indicadores de cada instituição: volume de pesquisas e citações em publicações especializadas, qualidade do ensino, titulação do corpo docente, prêmios, grau de internacionalização (quantidade de alunos estrangeiros) e inovação.

Saiba quem são os profissionais que mais prejudicam a saúde


Autor: Nathaly Bispo

A rotina de trabalho pesada prejudica a qualidade de vida dos profissionais: hábitos que atacam a saúde são corriqueiros e acontecem em diversas áreas de atuação.


Uma pesquisa realizada pela SulAmérica, empresa de plano de saúde com mais de 41 mil segurados de 240 empresas em 10 capitais brasileiras, indica que a carreira pode sim interferir na saúde dos profissionais.

Foram avaliados, para a elaboração do estudo Saúde Ativa, por ramo de atividade, o índice de profissionais estressados, sedentários obesos ou com sobrepeso, além do consumo de álcool e de cigarro, entre outras variáveis. Os dados foram colhidos ao longo de dois anos, entre 2010 e 2012.

Profissionais administrativos e advogados auditores, arquitetos, consultores contábeis e de gestão empresarial são mais estressados. Já os mais gordinhos são os profissionais do setor de transportes e de associações e sindicatos. O sedentarismo está em alta em todas as carreiras pesquisadas: índices variam de 54,6% a 69,5%, tendo a maior incidência nos profissionais de saúde.

Confira os percentuais de obesidade ou sobrepeso (IMC), sedentarismo, tabagismo, stress e de consumo de álcool de profissionais de 10 setores da economia:

Profissionais do setor de construção:

Quem entra nessa classificação são funcionários de empresas de preparação de terrenos, construção de edifícios, obras de engenharia civil e infraestrutura.

Características %: 58,3 são obesos ou têm sobrepeso. 

Profissionais dos ramos de advocacia, contabilidade, arquitetura e consultorias:

Quem entra nessa classificação são funcionários de escritórios de advocacia, contabilidade, auditoria e arquitetura, consultorias de gestão empresarial e desenvolvimento de pesquisa entre outras atividades.

Características  %: 52,2 são obesos ou têm sobrepeso; 64 são sedentários; 9,1 são fumantes;

47,6 estão estressados; 2,7 consomem álcool.

Profissionais administrativos:

Quem entra nessa classificação são funcionários de empresas de locação de máquinas e equipamentos, agências de viagens e locação de mão-de-obra.

Características  %: 53,4 são obesos ou têm sobrepeso; 60,1 são sedentários; 10,4 são fumantes; 45,8 estão estressados; 2,9 consomem álcool.

Profissionais de sindicatos e associações:

Quem entra nessa classificação são funcionários de associações e sindicatos ligados à cultura, arte e política.

Características  %: 63,5 são obesos ou têm sobrepeso; 54,6 são sedentários; 6,5 são fumantes; 34,6 estão estressados; 1,3 consomem álcool.

Profissionais do setor de saúde:

Quem entra nessa classificação são funcionários de empresas relacionadas à saúde humana e assistência social e atividades relacionadas.

Características  %: 49,8 são obesos ou têm sobrepeso; 69,5 são sedentários; 5,6 são fumantes; 43,5 estão estressados; 4,2 consomem álcool.

Profissionais do setor de transportes:

Quem entra nessa classificação são funcionários de empresas de transporte (aéreo, aquaviário e terrestre) e armazenamento. Inclui atividades relacionadas a entregas postais ou de mercadoria.

Características  %: 62,4 são obesos ou têm sobrepeso; 61,9 são sedentários; 9 são fumantes; 29,5 estão estressados; 4,2 consomem álcool.

Profissionais do setor de comércio:

Quem entra nessa classificação são funcionários de empresas de comércio varejista e comércio de veículos automotores e motocicletas.

Características  %: 54,5 são obesos ou têm sobrepeso; 62,6 são sedentários; 10,2 são fumantes; 35,2 estão estressados; 4,4 consomem álcool.

Profissionais do setor de informação e comunicação:

Quem entra na classificação são funcionários de empresas de telecomunicações, tecnologia da informação e prestação de serviço, rádio e televisão, edição e de atividades relacionadas à produção de vídeos e programas de televisão.

Características  %: 51,7 são obesos ou têm sobrepeso; 62,1 são sedentários; 10 são fumantes; 40,3 estão estressados; 3,2 consomem álcool.

Profissionais do setor financeiro:

Quem entra na classificação são funcionários de empresas do setor financeiro e segurador e serviços relacionados a essas atividades.

Características  %: 53,3 são obesos ou têm sobrepeso; 58,3 são sedentários; 7,7 são fumantes; 44,3 estão estressados; 2,5 consomem álcool.

Profissionais do setor de indústria da transformação:

Quem entra na classificação são funcionários de empresas voltadas para fabricação de bens de consumo duráveis e não duráveis, indústrias dos setores de metalurgia, mineração e química.

Características  %: 56,7 são obesos ou têm sobrepeso; 61,4 são sedentários; 8,7 são fumantes; 27,9 estão estressados; 3,2 consomem álcool.


Fonte: MSN Empregos 

http://msn.catho.com.br/index.php?State=noticia&id=46802

Seja um profissional sustentável


Autor: Nathaly Bispo

Seja um profissional sustentávelDesenvolver uma carreira sustentável nos dias atuais é estar em sintonia com os valores éticos, as crenças e a missão da organização para qual está trabalhando. Um profissional sustentável, além de eficiente, gera retornos quantitativos e, principalmente, qualitativos para uma empresa.


Falar na relação de sustentabilidade entre profissional e empresa é pensar em uma troca justa e de desenvolvimento para ambos - a valorização de questões exclusivamente de salário e de benefícios ficaram no passado. Hoje, o que um funcionário busca é a identificação com a causa da organização, a satisfação de conviver bem no dia a dia com os colegas, um bom clima organizacional para desempenhar as atividades, e que receba investimentos para o desenvolvimento de sua carreira.

De acordo com Nelson Vieira, master coach e palestrante motivacional, para ter uma carreira sustentável é preciso gostar do que faz, e o retorno financeiro será  uma consequência do reconhecimento do mercado e do trabalho que executa com prazer. “Se uma pessoa faz o que não gosta, precisará de muito esforço para obter sucesso, o que pode acarretar em doenças físicas e mentais, impactando diretamente na satisfação e na felicidade”, alerta.


Postura do profissional




Ética, respeito, espírito de equipe, cumplicidade e conhecimento técnico são alguns dos elementos que fazem com que um profissional tenha uma postura sustentável em relação à empresa onde atua. Esta conduta só é possível por meio do desenvolvimento das competências de cada um, alimentando colaboradores mais autoconfiantes, gerenciáveis por si próprios e com capacidade de atualização.

“Quando falamos em liderança sustentável, por exemplo, estamos citando o profissional que consegue desenvolver pessoas, transmite conhecimento, tudo isso atrelado aos objetivos da empresa”, explica Caroline Calaça, diretora da Development e especialista em Coaching Corporativo.

Para a diretora, planejar a carreira é uma premissa para ter uma vida profissional sustentável. “Quando o indivíduo tem uma noção de onde quer chegar, de tempos em tempos, faz com que o planejamento seja gradual. É importante estabelecer alguns marcos para que saiba quais serão as etapas fundamentais para chegar onde deseja”, indica Caroline.

Empresas e profissionais são organismos vivos, portanto, ter atitudes sustentáveis para a carreira e para os negócios é buscar o equilíbrio entre as pessoas e o contexto social.


Fonte: MSN Empregos 

http://msn.catho.com.br/index.php?State=noticia&id=46788

No Rio, pacientes morrem na fila à espera de UTIs, enquanto leitos ficam vazios

Rio de Janeiro

Relatório do Ministério Público aponta que 209 pessoas morreram em emergências enquanto aguardavam transferência para outros setores entre 1º e 19 de agosto

Descaso, descaso... Falta de Compromisso com O Cidadão!
Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
Pacientes fazem fila para marcar consulta no Into, em dezembro de 2012
Pacientes fazem fila para marcar consulta no Into, em dezembro de 2012 (Márcia Foleto/AgênciaOGlobo)
Entre os dias 1ª e 19 de agosto deste ano, 209 pacientes das emergências de unidades de saúde do Rio morreram enquanto aguardavam uma vaga em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) e enfermarias especializadas – como oncologia e infectologia. Os números fazem parte de um levantamento realizado por peritos do Grupo de Apoio Técnico Especializado (GATE) do Ministério Público Estadual, e é referente a emergências de hospitais públicos e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital.
O Ministério Público, agora, investiga o motivo da média assustadora de 11 mortes por dia de pacientes que sequer tiveram a chance de receber o atendimento necessário – o que equivale a dizer que morreram na fila. E não necessariamente por falta de leitos: uma das provas da desorganização do sistema de saúde é a coexistência de fila e de leitos vagos, em alguns períodos. Os peritos contataram que no mesmo período em que 220 adultos esperavam por um leito de UTI, havia 32 deles vazios nos hospitais vistoriados. Havia ainda 11 leitos de UTI pediátrica ociosos, quando quatro crianças esperavam transferência para o setor. 
Dos 209 óbitos do período especificado, 45 estavam em UPAs. As unidades, que despontaram como uma solução para desafogar os hospitais gerais, não foram concebidas nem estão equipadas para manter internados doentes graves.
De acordo com o relatório elaborado pelos peridos, 1.225 pacientes estavam internados nas emergências dos 15 hospitais públicos, em 30 UPAs e em cinco Centros Especializados em Reabilitação (CER) vistoriados entre os dias 12 e 19 de agosto. Entre os 1.225 doentes, 812 esperavam por internação - 224 deles precisavam ser transferidos para UTIs.
No documento, há casos de pacientes mantidos em emergências por 40 dias, local destinado à estabilização dos doentes para que possam ser transferidos para outros setores. Há relatos ainda de doentes internados em UPAs que são direcionados a hospitais para ser avaliados por especialistas ou submetidos a exames e que, devido à falta de leitos nos hospitais, voltam para as UPAs – às vezes sem o atendimento.
O resultado do trabalho, que será analisado quinta-feira durante Audiência Pública na sede do MP, é o capítulo mais recente de um problema que se arrasta há mais de uma década no Rio de Janeiro: a falta de um sistema que controle de leitos especializados na região metropolitana. Atualmente, não há troca de informações entre os sistemas de internação da esfera pública ou entre as unidades de saúde. Gestores municipais e estaduais mantêm centrais diferentes, o que produz duas filas distintas, com critérios de internações pouco transparentes, segundo os promotores.

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