terça-feira 07 2013

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Publicação do Ipea mostra que Bolsa Família não leva beneficiário à acomodação | Agência Brasil


Por Agência Brasil, Agência Brasil
Não sou defensora do bolsa família. Mas se existe mesmo essa verdade, não posso deixar de compartilhar com todos os que visitam este meu blog!





Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O auxílio financeiro dado às famílias em situação de extrema pobreza pelo Programa Bolsa Família não desestimula os favorecidos a buscar emprego ou a se tornar empreendedores. A conclusão é de pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), após análise do micro empreendedorismo brasileiro. 'O Bolsa Família não produz o chamado efeito preguiça ou de acomodação. Prova disso é que boa parte dos beneficiados é empreendedora e está formalizada', disse Rafael Moreira.
Ele é um dos pesquisadores do Sebrae e do Ipea sobre o microempreendedor individual - pessoa que trabalha por conta própria, que se legaliza como pequeno empresário de um negócio com faturamento máximo de R$ 60 mil por ano. Este tipo de empreendedor tem no máximo um empregado contratado, recebendo salário mínimo ou o piso da categoria.
A publicação Radar, divulgada hoje (7) pelo Ipea, relata que 7% dos empresários individuais são também beneficiados pelo Bolsa Família. Além disso, 38% do público-alvo do programa são trabalhadores por conta própria, formalizados ou não. 'Em geral, o Bolsa Família não diminui a oferta de mão de obra', garantiu Moreira.
Segundo Mauro Oddo, outro colaborador do estudo, as microempresas representam 99% das empresas do país e são responsáveis por 51% de todos empregos existentes. 'Isso mostra que o país não vai se desenvolver enquanto as diferenças entre a realidade monetária e a quantitativa for tão grande. As empresas [de menor porte] têm um grande peso para a economia. Não dá para entender o país sem entender o que são elas', argumentou o pesquisador.
Ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República e presidente do Ipea, Marcelo Neri disse que entre as conclusões mais relevantes que se podem tirar do estudo está a de que metade de trabalhadores informais, como camelôs, se formalizarou. 'Essa é uma cena interessante e surpreendente. Ninguém esperava isso dez anos atrás', disse. 'Hoje entendemos que trabalhadores muitas vezes são pequenas empresas. Em geral, são capitalistas sem capital'.
Segundo o estudo apresentado pelo pesquisador João de Oliveira - sobre a ampliação da base formal do emprego -, metade dos empresários individuais tem como origem o mundo informal. Além disso, metade do grupo [ou seja, um quarto do total] iniciou seus negócios 'não por oportunidade, mas por necessidade, após serem demitidos'.
Oliveira explica que o microempreendedor individual tem um perfil de menor escolaridade (49,4% têm no máximo ensino médio completo) e renda mais baixa. Ele apresentou estimativas indicando que atualmente deve haver 3 milhões deles participando da economia brasileira. Há, ainda, outros 6,12 milhões de pequenas e microempresas no país.
Edição: Beto Coura
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