sexta-feira 22 2012

Chico Buarque - Construção

30 º aniversário do príncipe William: 30 fatos sobre o Duque



Em homenagem ao aniversário de 30 do príncipe William, aqui estão 30 fatos que você pode ou não saber sobre ele.

ITV1 marcou o próximo aniversário de 30 anos do duque de Cambridge
Príncipe William está comemorando seu aniversário de 30 anos  Foto: Rex
1) Seu nome completo é William Arthur Philip Louis Windsor.
2) Ele nasceu em 21 de junho de 1982 no Hospital St. Mary, Paddington, oeste de Londres, pesando 7kg 5 onças
3) Ele divide seu aniversário com o filósofo Jean-Paul Sartre, autor Mary McCarthy, teólogo Reinhold Niebuhr e Ray Davies dos Kinks.
4) Seus apelidos ter incluído Big Willie, P.Willie, Wills, Billy, Wombat, Príncipe de sirenes, e sua maldade.
5) Ele apóia time de futebol Aston Villa, que um de seus colegas pilotos de helicóptero brincou foi a "única coisa que me preocupa" sobre como trabalhar com ele
6) Ele participou Sra. Mynors School, Wetherby School, em Londres, Ludgrove School, em Berkshire e Eton College, antes de estudar na Universidade St. Andrews, na Escócia. Formou-se em Geografia em 2005.
7) Ele foi atingido em torno da cabeça com um taco de golfe quando era criança, deixando a com um "Harry Potter ao estilo" cicatriz na testa
8) Ele foi aclamado herói pouco depois de se qualificar como um piloto de busca e salvamento, salvar a vida de um homem que sofre dores no peito, enquanto preso em uma montanha em caso de tempestade
9) O casal só informou a rainha eo príncipe de Gales do seu compromisso de duas horas antes de ter sido tornado público.
10) Seu signo é Câncer, um signo de água. De acordo com astrólogos, os cancerianos são conhecidos por sua sensibilidade, que é normalmente direcionada para as pessoas mais próximas e mais caro para eles. As pessoas nascidas sob o signo são disse a ser impulsionado pela necessidade de nutrir e dom feliz de fazer outras pessoas se sentirem especiais. Eles também são Acredita-se que "geralmente a família orientada e tem um forte senso de seu lugar no mundo."
11) Seus colegas na RAF Valley em Anglesey no País de Gales fazer travessuras em cima dele no trabalho. Um deles disse: "Nós passamos alguns quilos em Kate e William memorabilia e estrategicamente secretado ao redor do lugar para que ele pudesse abrir um armário e encontrar o material ou encontrar o seu próprio rosto em uma almofada ou ver seu próprio rosto em um copo quando você dar-lhe uma xícara de chá. '
12) Aparentemente, a canção favorita William e Kate é "I Like The Way You Move" pelos Bodyrockers.
13) Seus inúmeros admiradores do sexo feminino incluem TV a realidade de Amy Childs, a atriz Eva Longoria e modelo Miranda Kerr, que todos proclamaram publicamente sua afeição por ele.
14) Na tenra idade de 14, o príncipe William foi dito para anunciar que ele imaginava Emma Bunton das Spice Girls, substituindo Pamela Anderson em suas afeições
15) Ele admite ser um dançarino de menos-que-perfeito, alegando que sua esposa modestamente "dançava-me debaixo das mesas".
16) Hobbies como uma criança incluída tênis, esqui, futebol, hóquei, rafting, remo e tiro.
17) Ele tem vários bares nomeadas em sua homenagem, com "Prince William" hotéis em Espanha e Maiorca e dezenas de "Duke of Cambridge" pubs na Grã-Bretanha.
18) Na sua juventude, ele foi relatado para beber Stella Artois e tiros de sambuca em clubes, bem como os coquetéis mais sofisticadas de bares exclusivos de Londres
19) Se ele fosse invisível por um dia, ele disse: "Eu provavelmente ficar sozinho em um monte de problemas eu provavelmente vá para o escritório do jornal, e eu me esconderia no fundo e ouvir todas as histórias. eles falam sobre mim. "
20) Uma vez ele tentou desviar a atenção de si mesmo, enquanto em uma casa noturna em Bournemouth, dizendo estranhos que seu nome era "Danny" e que "muitas vezes é confundido com William".
21) Ao contrário de seu irmão mais novo, ele conseguiu ficar longe de escândalo para a maior parte. Em um encontro raro negativa com os tablóides, ele foi fotografado "apalpando" uma garota de 24 anos de idade, brasileira, enquanto em uma casa noturna em Bournemouth, Dorset, com os amigos. Ela alegou que ele "escovado" seu peito enquanto posava para uma foto.
22) A segunda fotografia da mesma noite, onde posou com 23-year-old Agar Lisa, foi creditado por alguns como ajudar a reconciliar William e sua então ex-namorada Kate Middleton, fazendo-la com ciúmes.
23) Seu casamento foi assistido por 24,5 milhões de pessoas no Reino Unido, e cerca de dois bilhões de pessoas ao redor do mundo.
24) Ele gosta de baixo-chave viagens ao cinema, e foi flagrado assistindo a Os Vingadores, Os Inbetweeners, madrinhas e Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte Dois.
25) Existem actualmente cerca de 3.500 "O príncipe William" itens listados para venda no Reino Unido versão do eBay, incluindo máscaras, jornais históricos e uma colher comemorativa.
26) Seu bolo favorito é dito ser o "biscoito de chocolate bolo", utilizando biscoitos ricos chá e chocolate escuro, que é resfriado na geladeira em vez de cozido. Ele tinha uma versão feita para o seu casamento.
27) Ele admite que não é o melhor cozinheiro do mundo, dizendo: "Quando eu estava tentando impressionar Kate eu estava tentando cozinhar esses jantares incríveis de fantasia e que poderia acontecer era eu queimar alguma coisa, alguma coisa iria transbordamento, alguma coisa iria pegar fogo. "
28) Ele confessou que mal dormiu a noite antes de seu casamento, devido à emoção, nervos e do barulho das multidões fora, e estava preocupado com tropeço descendo os degraus em suas esporas
29) Ele queria ser um policial quando era mais jovem, antes de decidir se juntar ao exército e se fixar em treinamento para ser um piloto de helicóptero de busca e resgate
30) Ele acredita que poderia vencer o príncipe Harry em uma queda de braço, dizendo "não é mesmo uma competição"

Barbra Streisand vai voltar a dirigir filme após 16 anos


Cinema

A cantora vai retomar a carreira de cineasta nos bastidores de 'Skinny and Cat', uma história de amor entre fotógrafa e escritor

Barbra Streisand
Barbra Streisand (Mike Coppola/Getty Images)
A cantora Barbra Streisand decidiu retomar a carreira de diretora de cinema após hiato de 16 anos, quando  dirigiu e atuou no longa O Espelho Tem Duas Faces (The Mirros Has Two Faces), em 1996. Segundo a revista americana Time, Barbra anunciou a produção de Skinny and Cat, roteiro que escreveu há 25 anos sobre a história de amor entre uma fotógrafa e um escritor. 
Por ser uma produção independente, Barbra conta que teve dificuldades em levantar a verba entre empresários. "Hollywood mudou muito. A história é fascinante, fala sobre uma mulher a frente de seu tempo. O tema é atual e interessante mas, mesmo assim, ainda não consegui arrecadar dinheiro suficiente", disse.
Se ela conseguir fechar o orçamento de 20 milhões de dólares, pensa em escalar Colin Firth (o rei gago de O Discurso do Rei) e Cate Blanchett (de O Curioso Caso de Benjamin Button) para os papéis principais. As filmagens estão previstas para começar em janeiro de 2013.

Lugo recorre à Justiça para adiar julgamento; votação de impeachment segue o previsto na Constituição paraguaia. Não é golpe coisa nenhuma. Fosse no Brasil, ele já teria sido afastado do cargo



O governo do Paraguai anunciou na madrugada que o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, recorrerá nesta manhã à Justiça para tentar impedir que o Senado vote ainda hoje o seu impeachment. Entrará com uma “ação de inconstitucionalidade” afirmando que, em razão do tempo exíguo, está tendo cerceado o seu direito de defesa. Vamos ver. É boa a chance de que consiga, até porque a Justiça deve levar em conta a forte pressão dos países da Unasul, cuja presidência rotativa está justamente com o Paraguai.
Sustentar que está em curso um golpe no Paraguai é conversa de tolos ou de oportunistas. O governo brasileiro entrou nessa. Segundo qual critério? Reconhece os termos da Constituição daquele país e os poderes do seu Parlamento ou não? Mais tarde, voltarei ao tema. Os ditos “governos populares” da América Latina agora deram para chamar as instituições democráticas de “golpistas” quando elas lhes põem freios. Os militares de antigamente rasgavam as leis no continente em nome da ordem. Os populistas pretendem rasgá-las em nome do povo.
É até desejável que Lugo ganhe mais tempo para a sua defesa. Mas que fique claro: o Parlamento não está transgredindo uma só linha da legalidade. Quem o fez, infelizmente, foi o presidente ao tolerar a ação de bandidos disfarçados de camponeses que lutam por terra. Segue o texto que escrevi às 21h05 de ontem.
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A Unasul, com o Brasil à frente, se mobiliza para tentar impedir o impeachment do presidente do Paraguai, Fernando Lugo. O governo brasileiro, como é regra em matéria de política externa desde a gestão de Celso Amorim, está indo além de suas sandálias. É até provável que o impedimento do ex-padre, que sempre foi muito pouco pio, não seja a melhor coisa para o país. O risco de aumentar a instabilidade é grande. Mas é evidente que o governo brasileiro erra e exagera ao chamar a possibilidade de impeachment de “golpe”. Não é!
A abertura de um processo de impeachment foi aceita pela Câmara por 76 a 1 (!!!), e agora cabe ao Senado conduzir o julgamento político,  conforme estabelece a Constituição do país. O impedimento pode ser aprovado ou recusado. Caso se dê a primeira hipótese, assume o vice. Cadê o golpe? Não há, até agora, a menor evidência de que se tenha negado ao presidente o direito de defesa.
Impeachment, afinal de contas, já houve no Brasil, não é mesmo? Tirou do poder o presidente Fernando Collor de Mello. Aliás, fosse a Constituição paraguaia igual à nossa, Lugo já teria sido afastado. Por aqui, basta que se abra o processo na Câmara para afastar o mandatário.  É compreensível que os países da Unasul se mobilizem, acompanhem o processo, verifiquem se o direito de defesa está sendo respeitado etc. Mas não mais do que isso.
Países têm as suas leis. O Brasil resolveu enroscar, com justa razão, com a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, que pediu a suspensão da construção de Belo Monte. Não aceita esse tipo de ingerência. É descabido que tente dar um murro na mesa e decidir o destino de Lugo em lugar no Congresso paraguaio. Isso, sim, seria uim “golpe”. E dado por país estrangeiro!
Lugo, o desastradoUm confronto entre sem-terra paraguaios e as forças de segurança deixou 17 mortos na sexta-feira passada em Curuguaty, a 250 km de Assunção. Policias desarmados foram garantir a reintegração de posse de uma área invadida e foram recebidos a bala. Seis policiais desarmados foram assassinados pelos ditos sem-terra. Na reação, as forças de segurança mataram 11 homens que lutavam ao lado dos invasores.
A exemplo do que acontece no Brasil, os sem-terra paraguaios pertencem a uma organização paraoficial. Lugo mantém estreita ligação com os líderes do movimento, que cobram dele, no entanto, ações mais radicais em favor do que entendem ser a reforma agrária necessária. Querem o que chamam “fim do latifúndio” e a divisão das propriedades produtivas. A Via Campesina — que ajudou a depredar o estande da CNA na Rio+20 — está lá, com os “companheiros paraguaios”.
Lugo não endossa explicitamente a violência dos sem-terra, mas também tem sido frouxo na repressão às ações do grupo. Os chamados “brasiguaios” — agricultores brasileiros que prosperaram no Paraguai — estão entre os alvos da turma. Já se detectou a presença de “sem-terra” brasileiros lutando contra os brasiguaios. No Paraguai, o sonho de muitos dos nossos extremistas se realizou: os sem-terra se armaram para valer e travam suas disputas a bala.
O prolífico ex-padre (Lugo já reconheceu dois filhos, concebidos na vigência de seu voto de castidade), que se dividia entre o púlpito e o leito pouco casto com impressionante desenvoltura, sonhou fazer a mesma coisa na política: foi eleito para defender as leis e a Constituição, mas deu guarida a um movimento violento, que invade propriedades produtivas, mata e pratica atos explícitos de terrorismo para fazer “justiça social”. O resultado se conta em mortos.
Cá no meu tribunal pessoal, merece o impeachment por ser o responsável último pela elevação de tensão no campo e por ter usado o espaço legal e institucional de que dispõe para solapar a legalidade e a institucionalidade. Mas é o Senado paraguaio que vai decidir. E vai decidir segundo a Constituição. A menos que Dilma Rousseff, por intermédio de Antônio Patriota, dê um golpe no Parlamento do país.
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/votacao-do-impeachment-de-lugo-segue-o-previsto-na-constituicao-paraguaia-nao-e-golpe-coisa-nenhuma-fosse-no-brasil-ele-ja-teria-sido-afastado-do-cargo/

A esquerda chulé brasileira, com destaque para Emir Sader e UNE, vai puxar o saco do ditador terrorista



Por Rafael Lemos, na VEJA Online. Comento no próximo post:  O que você faria se fosse convocado para um encontro com um ditador que odeia judeus, mulheres adúlteras, jornalistas, homossexuais e sabe-se lá mais o quê? Um grupo de destemidos brasileiros aceitou o convite para um café da manhã com o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, que está no Brasil para a Rio+20. E a surpresa: os 70 comensais saíram satisfeitos, achando simpático o sujeito “de fala mansa” que enfrenta bravamente o imperialismo americano. O encontro aconteceu no Hotel Royal Tulip, em frente à Praia de São Conrado, na quinta-feira - apenas um dia após o anfitrião ter trocado abraços com o amigo Lula, ao fim de seu discurso na plenária da ONU.
Os laços entre Ahmadinejad e o Brasil estreitaram-se durante o governo Lula. E essa influência ficou bem clara diante da lista de convidados do iraniano, formada majoritariamente por intelectuais de esquerda, professores universitários, lideranças estudantis e políticos de partidos como PSB, PCdoB e PT - todos, é verdade, já com alguma simpatia prévia pelo anfitrião. A plateia tinha nomes como: João Vicente Goulart, filho mais velho do ex-presidente João Goulart; o sociólogo Emir Sader; Tilden Santiago, ex-embaixador do Brasil em Cuba; Roberto Amaral, vice-presidente nacional do PSB; Ricardo Zarattini, ex-deputado federal pelo PT; e Haroldo Lima, ex-diretor geral da ANP.
Para o grupo, Ahmadinejad pregou um mundo sem pobreza e exclusão. Segundo o ditador iraniano, esse objetivo só será atingido com a participação de todos os governos e nações. Na mesma linha de seu discurso na plenária da Rio+20, ele atacou a ONU, a qual classifica como injusta por privilegiar alguns países. Como exemplo, Ahmadinejad citou o Tratado de Não Proliferação Nuclear, que permite que os Estados Unidos, por exemplo, mantenham suas armas nucleares.
“A justiça é a base para a paz verdadeira, mas não pode ser proclamada por grupos que não são justos nas suas relações com os países”, afirmou Ahmadinejad, auxiliado por dois intérpretes, que traduziam suas palavras para o inglês e o português.
Em meio à explanação, Ahmadinejad disse que busca uma aproximação estratégica com os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) - certamente, um dos motivos por trás do convite ao café da manhã. Ele quer limpar sua imagem no Brasil. O argumento usado para cativar os brasileiros foi o de que a mídia difunde uma visão distorcida do Irã e do mundo islâmico. Para completar, os ataques deliberados aos Estados Unidos agradaram - e muito - a plateia.
“É como se enquanto estamos aqui, tomando esse café da manhã, os Estados Unidos estivessem roubando os nossos bolsos”, disse o iraniano, para delírio dos antiamericanos.
No entanto, Ahmadinejad estava mais interessado em ouvir do que falar. Afinal, ele quer entender como pensam os brasileiros - e sabe-se lá o que fará com isso. Ao todo, 21 dos convidados tiveram a chance de dirigir perguntas ao ditador - a maioria convertida em discursos espontâneos. Apenas uma delas foi ignorada solenemente: “Como estão as relações entre o Irã e Israel?”. A resposta está na reação da delegação israelense, que se retirou do auditório durante o discurso do presidente iraniano na Rio+20. De resto, houve uma série de pedidos de professores para a criação de bolsas e acordos acadêmicos com universidades brasileiras. Antes de encerrar o encontro com uma oração, Ahmadinejad ainda foi presentado com uma bandeira da UNE, entregue por um representante.
Dilma evita ditador
O saldo foi positivo para Ahmadinejad. Mas o iraniano ainda não conseguiu, como pretendia, falar à brasileira mais importante no momento. O ditador tenta a todo custo uma reunião com Dilma Rousseff, que espertamente escalou o vice Michel Temer para a tarefa. Ahmadinejad desmarcou a reunião, na esperança de ser recebido por Dilma. Até agora, a presidente resiste.
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

Quando a bandeira na UNE não cobre a malversação de dinheiro público, está endossando a repressão, a violência e a morte. Faz sentido!


Reinaldo Azevedo


Vejam esta foto.
ira-enforcamentos
No post anterior, vocês leram que um grupo de esquerdistas foi tomar café da manhã com Mahmoud Ahmadinjead, o ditador terrorista e sanguinário (parece caricatura do Casseta & Planeta, mas é tudo verdade). Ele ganhou até uma bandeira da UNE de presente. A partir de agora, o símbolo da entidade estudantil brasileira foi convertido na corda que enforca os esquerdistas iranianos, os cristãos iranianos, os democratas iranianos, os homossexuais iranianos, todos aqueles, enfim, que o regime mandou e manda ainda para a morte em nome daquele “Deus Único” que o ditador exaltou em seu discurso na “Rio+20″. Um delinquente que toca um programa nuclear secreto e que tem o declarado intuito de varrer um outro país do mapa ser convidado para um evento como esse diz muito, lamento, da seriedade do encontro. Sigamos.
Que estranho mundo este, não é mesmo? Posts abaixo, publico duas fotos da manifestação que pastores evangélicos organizaram contra a presença de Admadinejad no Brasil. Eles cobram do presidente do Irã a libertação de Yousef Nadarkhani, condenado à morte por ter-se convertido ao cristianismo. A iniciativa é do pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, atacado por certos “progressistas” porque crítico da tal PL 122, a lei que pune a homofobia. Não porque pregue discriminação contra homossexuais, é evidente, mas porque entende o óbvio: o texto pratica uma espécie de discriminação às avessas (não vou entrar nesse mérito agora porque já escrevi bastante a respeito).
No Irã, homossexuais são enforcados em praça pública. Seus corpos são pendurados em guindastes para servir de exemplo. É o que se vê na foto lá do alto. Oficialmente, e Ahmadinjad declara isso, não há gays no país — a não ser aqueles que se deixam seduzir pelas ideias erradas do… Ocidente! Entenderam? Também não há comunistas. A revolução islâmica os liquidou a todos. A esquerda iraniana ajudou a depor o xá Reza Pahlevi e foi parte ativa da revolução islâmica, mas seus representantes lideraram a fila das execuções.
A tara dos esquerdistas pela tirania religiosa iraniana é antiga. Um delinquente intelectual muito influente como Michel Foucault, ainda apreciado na periferia intelectual do complexo PUCUSP, cantou as glórias de aiatolá Khomeini e seus bravos de maneira miserável. Se vocês quiserem detalhes, leiam o livro “Foucault e a Revolução Iraniana”, de Janet Afary e Kevin B. Andersonh, publicado no Brasil pela editora “É Realizações”. O livro reproduz trechos de uma entrevista que ele concedeu a dois jornalistas franceses do Libération. Num dado momento, tomado do que costumo chamar de “estupidez dialética”, observou sobre a revolução islâmica:
“Havia demonstrações, verbais pelo menos, de um antissemitismo virulento. Havia demonstrações de xenofobia, e não apenas contra os americanos, mas também contra trabalhadores estrangeiros que tinham ido trabalhar no Irã. O que dá ao movimento iraniano sua intensidade tem sido um registro duplo. De um lado, uma vontade coletiva que tem sido muito fortemente expressada politicamente, e, de outro, o desejo de uma mudança radical na vida comum. Mas essa afirmação dupla só pode ser baseada nas tradições, instituições que carregam uma carga de chauvinismo, nacionalismo, exclusivismo, que eram uma atração muito poderosa para os indivíduos”.
Viram só? Foucault, o homem que estudou a microfísica do poder”, o pensador que buscava decupar as estruturas autoritárias vigentes no regime democrático burguês, via com olhos mais do que benevolentes — verdadeiramente entusiasmados — as balizas reacionárias da revolução iraniana. Foucault (1926-1984) era gay, o que nunca admitiu claramente, e morreu de AIDS em 1984. No Irã, teria morrido muito antes, vítima da “revolução” cujas glórias cantou. Não foi o único cretino ocidental a se encantar com a tirania religiosa, mas foi o mais festivo, o mais entusiasmado, o mais ousado na estupidez.
Os bastardos brasileiros que foram ouvir o ditador e que lhe fizeram salamaleques pertencem, de algum modo, à mesma cadeia de equívocos que foi integrada por Foucault. Veem em Ahmadinejad o líder de um país que, oh!!!, teria ousado enfrentar o imperialismo e, quem sabe?, os “preconceitos da razão” do mundo ocidental. Também eles devem achar que do antissemitismo, do chauvinismo e da xenofobia se pode fazer algo de interessante…
VergonhaSinto por esses caras a vergonha que eles não têm. Tivesse um mínimo de pudor, essa gente estaria protestando contra a perseguição a que Ahmadinejad submete a esquerda em seu país. O PT não promoveria tal ato porque parceiro do asqueroso, mas cadê os “psois” da vida? Onde estão os movimentos de homossexuais do Brasil para se juntar a Malafaia — sim, junta-se a Malafaia nesse caso! — para protestar contra a brutalidade de que são vítimas seus iguais no Irã? Cadê o buliçoso deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ)? Cadê a manifestação dos oposicionistas brasileiros, tucanos e democratas especialmente, que têm o dever moral de expressar seu repúdio, dada a intimidade do petismo com o facinoroso? Nada!
Quanto à UNE, que deu uma bandeira de presente a Ahmadinejad, dizer o quê? Quando aquele pano não está cobrindo a malversação de dinheiro público, está endossando a repressão, a violência e a morte. Alguém esperaria muito mais, ou menos, dessa gente?
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

RC50 - Roberto Carlos - Proposta/Seu Corpo/Os Seus Botões/Café da Manhã

Anúncio em jornais cobra explicações de Ahmadinejad


Direitos humanos

Peça publicitária pede explicações ao presidente iraniano sobre as constantes violações dos Direitos Humanos em seu país

“Senhor Ahmadinejad, aproveite que o senhor está em um país onde a liberdade de expressão é respeitada para explicar as frequentes violações do seu regime aos Direitos Humanos. Somos todos ouvidos” – Estas são as frases estampadas em um anúncio que circula hoje em diversos jornais brasileiros. A iniciativa é da Confederação Israelita do Brasil (Conib), que, com outras entidades civis, protesta contra a presença do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad na Conferência Rio+20.
Detalhe do anúncio da Confederação Israelita do Brasil que circula hoje nos jornais brasileiros (Reprodução)
Mahmoud Ahmadinejad e os aiatolás governam o Irã com mão de ferro, mantêm centenas de opositores na prisão e sufocam todas as manifestações contrárias ao regime. O governo autoritário iraniano também censura a internet, reprime o trabalho da imprensa (inclusive dificultando o trabalho de jornalistas internacionais) e as universidades do país, além de perseguir o livre-pensamento e as manifestações culturais que julgam "impróprias para a República Islâmica". 
O anúncio divulgado hoje foi criado pelo publicitário Eduardo Fischer e traz uma foto de Ahmadinejad e um questionário de múltipla escolha com o seguinte enunciado: “Escolha um motivo para se preocupar com os atos deste homem”. Entre as alternativas possíveis para os leitores ‘marcarem’, há: “Sou cristão, evangélico ou baha’í e não gostaria de me sentir ameaçado por exercer minha crença”; “Sou judeu e não quero ser perseguido e nem ver o Holocausto apagado da história”; “Sou advogado e não gostaria de ser preso por defender meus clientes”; “Sou jornalista e não gostaria de ser perseguido por divulgar o que acontece em meu país”; entre outras.
De acordo com Mario Fleck, presidente da Federação Israelita do estado de São Paulo, uma das entidades que integram a Conib, o anúncio “expressa o pensamento de uma larga parcela da população brasileira que não compactua com as práticas do governo autoritário iraniano”. Fleck ainda ressalta que o regime atual não deve ser confundindo com o povo iraniano, que também é vítima da opressão. “O Irã não deveria ter sido convidado pela ONU. O governo iraniano defende e pratica ações contrárias aos princípios do mundo civilizado e não tem nada para falar na Rio+20.” 
Ahmadinejad chegou na noite desta terça-feira. Antes de embaracar para o Brasil, ele esteve na Bolívia, onde assinou acordos de cooperação com o colega Evo Morales. Depois da breve estadia em La Paz, Ahmadinejad e Morales viajaram juntos ao Rio de Janeiro.
A presença de Ahmadinejad no Brasil ocorre no mesmo tempo em que o chamado Grupo 5+1 encontra-se reunido com representantes iranianos, em Moscou, para inibir o plano nuclear de Teerã. Segundo os últimos informes de agências internacionais, o chefe dos negociadores iranianos, Said Jalili, argumenta que "o enriquecimento de urânio com um objetivo pacífico em todos os níveis é um direito da República Islâmica". No entanto, a chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, considera que ainda existem "divergências significativas" entre o Irã e as grandes potências nas negociações mundiais sobre o programa nuclear de Teerã. Os membros do Grupo 5+1, Estados Unidos, Rússia, China, França, Grã-Bretanha e Alemanha, pediram ao Irã que reduza consideravelmente o atual nível de sua capacidade de enriquecimento de urânio, atualmente a 20%.
Os presidentes de Estados Unidos e Rússia, Barack Obama e Vladimir Putin, disseram nesta segunda-feira que o Irã "deve empreender sérios esforços para recuperar a confiança internacional sobre a natureza exclusivamente pacífica de seu programa nuclear".
Protesto – No último domingo, defensores dos direitos humanos, ambientalistas e membros da comunidade judaica protestaram no Rio de Janeiro contra a participação de Ahmadinejad na Cúpula da Rio+20. Manifestantes percorreram as ruas de Ipanema com bandeiras de Israel e cartazes com mensagens nas quais se lia "O Rio não dá as boas-vindas a Mahmoud Ahmadinejad" e "Negar o Holocausto é o mesmo que negar a escravidão no Brasil".

Defesa de ex-chefe de gabinete do DF pede habeas-corpus


Política

Por Ricardo Brito
Brasília - Os advogados de Cláudio Monteiro, ex-chefe de gabinete do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), entraram com um pedido de habeas-corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir o direito de seu cliente de ficar calado na CPI Mista do Cachoeira, na quinta-feira, se for questionado por fatos fora do objeto da investigação parlamentar. Ele quer garantir também o direito de consultar seus defensores durante o depoimento.
O pedido foi distribuído para o ministro Cezar Peluso decidir. Segundo o advogado Sandro Rogério Monteiro, a intenção de Cláudio é responder a todas as perguntas sobre o suposto envolvimento dele com pessoas ligadas ao esquema do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Cláudio Monteiro pediu demissão do cargo em 10 de abril, depois de divulgadas conversas gravadas pela Polícia Federal nas quais o araponga Idalberto Matias, o Dadá, pede ao ex-diretor da Delta Construções Cláudio Abreu, o pagamento de propina a Cláudio Monteiro para indicar uma pessoa do grupo para o cargo de diretor do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), estatal que cuida do lixo na capital. A Delta é detentora do contrato.
À Agência Estado, o advogado de Cláudio Monteiro negou todas as acusações referentes ao seu cliente. "Ocorreram citações indevidas ao nome do senhor Cláudio Monteiro", afirmou. O defensor disse que Monteiro jamais recebeu propina, colocou seus sigilos bancário, fiscal e telefônico à disposição do Ministério Público, não tratou de indicações para cargos no governo do DF e tampouco recebeu um Nextel para falar com o grupo. Afirmou ainda que Dadá, Cláudio Abreu e o delegado responsável pela investigação, Matheus Mella Rodrigues, foram interpelados judicialmente para explicar declarações desfavoráveis ao ex-chefe de gabinete.
Sandro Rogério disse que, em apenas uma ocasião, Monteiro recebeu Cláudio Abreu "oficialmente", como representante da Delta, para tratar de uma reclamação referente a um aterro sanitário. Segundo o advogado, o ex-chefe de gabinete está "super tranquilo". "Além de não temer nenhuma investigação, ele quer a investigação. E a CPI será uma oportunidade para ele esclarecer os fatos e resgatar a sua honra", afirmou, ressaltando que, a princípio,Monteiro está disposto a esclarecer todos os fatos referentes a ele.

Pesquisa identifica duas mutações genéticas envolvidas com o câncer de mama


Câncer

Uma das variações está associada a um tipo raro e agressivo da doença que não responde ao tratamento convencional

Célula cancerígena
Célula cancerígena: identificadas novas mutações genéticas associadas ao câncer de mama (Thinkstock)
Um estudo publicado nesta quinta-feira na revista médica Nature identificou duas variações genéticas associadas ao câncer de mama que não haviam sido relacionadas à doença anteriormente. Esses resultados fazem parte de um dos maiores trabalhos sobre o sequenciamento genético desse câncer. A pesquisa foi feita por pesquisadores de diversas instituições dos Estados Unidos e do México, incluindo o Instituto Broad, ligado à Universidade Harvard e ao Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos.
Após realizarem o sequenciamento genético do DNA obtido pelo tecido de 103 pacientes com câncer de mama, os pesquisadores descobriram que uma mutação envolvendo os genes MAGI3 e Akt3 está associada a um tipo raro e agressivo do câncer de mama. De acordo com os autores, esse tumor não responde ao tratamento convencional aplicado à doença. O outro achado da equipe indicou que mutações nos genes CBFB e RUNX1, que já haviam sido relacionadas a cânceres que atingem o sangue, também estão ligadas aos tumores na mama.

“Antes, esses genes não estariam no topo da lista de genes que acreditamos ter relação com o câncer de mama. É exatamente esse o objetivo de realizar esse tipo de análise. Esses resultados nos dão a oportunidade de identificar variações genéticas que nunca havíamos imaginado estarem envolvidas com o câncer”, diz Alfredo Miranda, chefe do laboratório de genoma do câncer do Instituto Nacional de Medicina Genômica, no México, e um dos autores da pesquisa. “Mostramos que, de fato, há uma grande diversidade de mutações genéticas envolvidas no câncer de mama. Nós não conhecemos todas, mas cada vez mais as novas informações nos ajudarão a identificá-las."

Dr. Antonio Wolff

O oncologista Antonio Wolff é especialista em câncer de mama. Está começando um projeto de pesquisa com 8.000 mulheres, que fará testes com dois remédios — trastuzumabe e lapatinibe. Os primeiros resultados deverão começar a aparecer em dois anos.
Formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Wolff é pesquisador da Universidade Johns Hopkins há doze anos. Ali, atende pacientes duas vezes por semana e estuda, faz pesquisas, dá palestras. Seu foco é no que pode ser feito para melhorar a vida do paciente.
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Promotora pede intervenção judicial na Bancoop, a cooperativa dos petistas



Por Fausto Macedo, no Estadão:
Em ação de 118 páginas, o Ministério Público Estadual requereu, liminarmente, a intervenção judicial na Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop), com o afastamento do presidente e de duas diretoras e a indisponibilidade de seus bens - os que bastarem para efetivar a liquidação das obrigações da entidade. A promotora de Justiça do Consumidor, Karyna Mori, pediu, ainda, decretação do sigilo dos autos.
“Esgotou-se a expectativa de que os srs. administradores observassem seus deveres e regularizassem eventuais desmandos”, adverte a promotora, apontando diretamente para os principais quadros da Bancoop.
São citados Wagner de Castro, diretor-presidente da cooperativa, presidente dos Sindicatos dos Bancários do ABC e de São Paulo, e, segundo a ação “militante do PT de Santo André, inclusive, coordenador de campanha local”; Ana Maria Ernica, diretora financeira desde 2005, e Ivone Maria da Silva, diretora técnica, diretora do Sindicato dos Bancários, “militante petista, diretora da Concaf (Confederação Sindical do Ramo Financeiro, ligada à CUT), que inclusive consta como doadora da campanha de Ricardo Berzoini, ex-diretor da Bancoop e deputado federal”.
“A atual diretoria da Bancoop é intimamente ligada ao Sindicato dos Bancários e a seus antecessores, João Vaccari (denunciado por lavagem de dinheiro) e Berzoini, entre outros”, destaca a ação, distribuída para a 4.ª Vara Cível da Capital. “Inegável a estreita ligação dessa diretoria com os antecessores denunciados criminalmente, e ainda, a continuidade das práticas achacantes para cobrir os rombos verificados até o momento.”
‘Autofagia’. Karyna Mori argumenta sobre a “necessidade de urgente intervenção para conferir prumo à Bancoop e cessarem a litigância e as lesões aos consumidores”. “O dever de boa administração recrudesce, sobretudo, porque a Bancoop surgiu da iniciativa do próprio sindicato de classe (bancários), entidade destinada à defesa dos interesses de seus membros”, afirma a promotora. “A confiança surge da própria idoneidade da primeira (Sindicato), que avalizou a segunda (Bancoop), com rotatividade entre os diretores de uma e de outra.”
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Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/promotora-pede-intervencao-judicial-na-bancoop-a-cooperativa-dos-petistas/

Ministério Público pede quebra de sigilos de petista que presidia Banco do Nordeste



Por Laurtiberto Braga, no Estadão:
O procurador-geral de Justiça do Ceará, Ricardo Machado, ingressou ontem com uma ação civil pública na qual pede a indisponibilidade dos bens e quebra do sigilo bancário e fiscal do ex-presidente do Banco do Nordeste do Brasil Jurandir Vieira Santiago. O economista é acusado de ter recebido R$ 100 mil por meio de desvio de recursos destinados à construção de kits sanitários em Ipu, na região norte do Ceará, na época que era secretário adjunto de Cidades do governo estadual, em 2009 e 2010. Santiago deixou anteontem o comando do BNB. Segundo seu advogado, Hélio Leitão, a saída foi uma medida para preservar a imagem do banco.
Segundo apurações do Ministério Público, o esquema desviou a verba dos kits sanitários para uma conta corrente do posto de combustível Boa Vista, em Fortaleza, do qual Santiago era sócio. Ele deixou a sociedade no posto três dias depois de o dinheiro entrar na conta do posto, no dia 1.º de junho de 2009.
Passaporte. O advogado de Santiago entregou na manhã de ontem o passaporte de seu cliente ao Ministério Público. Segundo Leitão, essa foi uma garantia de que o ex-presidente do BNB não pretende viajar para o exterior enquanto as investigações do chamado “escândalo dos banheiros” continuarem. “Meu cliente está tranquilo e disposto a prestar todos os esclarecimentos que a Justiça solicitar.”
Leitão também entregou ao Ministério Público a carta de exoneração de Santiago do comando do BNB. O advogado disse que o cliente está reunindo provas para o processo.
A saída de Santiago da presidência do banco ocorre em meio a uma outra investigação, esta sobre o suposto desvio de verbas obtidas com operações de crédito. Elas chegaram a R$ 100 milhões, segundo auditoria interna do banco. O esquema seria operado pelo ex-chefe de gabinete de Santiago, Robério do Vale Gress, por meio de liberação de créditos para empresas fantasmas que apresentaram ao banco notas fiscais frias. No fim, o dinheiro acabava num caixa 2 de petistas do Estado. O partido nega as suspeitas levantadas pela PF. Quando as operações de crédito foram realizadas, entre 2010 e o início de 2011, Santiago ainda não era presidente do BNB.
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Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/ministerio-publico-pede-quebra-de-sigilos-de-petista-que-presidia-banco-do-nordeste/

IMAGINA!!! Ahmadinejad tem fã clube brasileiro (VEJA)


Irã

Professores universitários, lideranças estudantis e políticos de partidos como PSB, PCdoB e PT - além da UNE, claro - tomam café com o ditador. E adoram

Rafael Lemos, do Rio de Janeiro
Presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad durante A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio +20
Presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad durante A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio +20 (Evaristo Sá/AFP)
"É como se enquanto estamos aqui, tomando esse café da manhã, os Estados Unidos estivessem roubando os nossos bolsos", disse o iraniano, para delírio dos antiamericanos
O que você faria se fosse convocado para um encontro com um ditador que odeia judeus, mulheres adúlteras, jornalistas, homossexuais e sabe-se lá mais o quê? Um grupo de destemidos brasileiros aceitou o convite para um café da manhã com o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, que está no Brasil para a Rio+20. E a surpresa: os 70 comensais saíram satisfeitos, achando simpático o sujeito “de fala mansa” que enfrenta bravamente o imperialismo americano. O encontro aconteceu no Hotel Royal Tulip, em frente à Praia de São Conrado, na quinta-feira - apenas um dia após o anfitrião ter trocado abraços com o amigo Lula, ao fim de seu discurso na plenária da ONU.

Os laços entre Ahmadinejad e o Brasil estreitaram-se durante o governo Lula. E essa influência ficou bem clara diante da lista de convidados do iraniano, formada majoritariamente por intelectuais de esquerda, professores universitários, lideranças estudantis e políticos de partidos como PSB, PCdoB e PT - todos, é verdade, já com alguma simpatia prévia pelo anfitrião. A plateia tinha nomes como: João Vicente Goulart, filho mais velho do ex-presidente João Goulart; o sociólogo Emir Sader; Tilden Santiago, ex-embaixador do Brasil em Cuba; Roberto Amaral, vice-presidente nacional do PSB; Ricardo Zarattini, ex-deputado federal pelo PT; e Haroldo Lima, ex-diretor geral da ANP.
Para o grupo, Ahmadinejad pregou um mundo sem pobreza e exclusão. Segundo o ditador iraniano, esse objetivo só será atingido com a participação de todos os governos e nações. Na mesma linha de seu discurso na plenária da Rio+20, ele atacou a ONU, a qual classifica como injusta por privilegiar alguns países. Como exemplo, Ahmadinejad citou o Tratado de Não Proliferação Nuclear, que permite que os Estados Unidos, por exemplo, mantenham suas armas nucleares.

"A justiça é a base para a paz verdadeira, mas não pode ser proclamada por grupos que não são justos nas suas relações com os países", afirmou Ahmadinejad, auxiliado por dois intérpretes, que traduziam suas palavras para o inglês e o português.

Em meio à explanação, Ahmadinejad disse que busca uma aproximação estratégica com os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) - certamente, um dos motivos por trás do convite ao café da manhã. Ele quer limpar sua imagem no Brasil. O argumento usado para cativar os brasileiros foi o de que a mídia difunde uma visão distorcida do Irã e do mundo islâmico. Para completar, os ataques deliberados aos Estados Unidos agradaram - e muito - a plateia.

"É como se enquanto estamos aqui, tomando esse café da manhã, os Estados Unidos estivessem roubando os nossos bolsos", disse o iraniano, para delírio dos antiamericanos.

No entanto, Ahmadinejad estava mais interessado em ouvir do que falar. Afinal, ele quer entender como pensam os brasileiros – e sabe-se lá o que fará com isso. Ao todo, 21 dos convidados tiveram a chance de dirigir perguntas ao ditador - a maioria convertida em discursos espontâneos. Apenas uma delas foi ignorada solenemente: "Como estão as relações entre o Irã e Israel?". A resposta está na reação da delegação israelense, que se retirou do auditório durante o discurso do presidente iraniano na Rio+20. De resto, houve uma série de pedidos de professores para a criação de bolsas e acordos acadêmicos com universidades brasileiras. Antes de encerrar o encontro com uma oração, Ahmadinejad ainda foi presentado com uma bandeira da UNE, entregue por um representante.

Dilma evita ditador - O saldo foi positivo para Ahmadinejad. Mas o iraniano ainda não conseguiu, como pretendia, falar à brasileira mais importante no momento. O ditador tenta a todo custo uma reunião com Dilma Rousseff, que espertamente escalou o vice Michel Temer para a tarefa. Ahmadinejad desmarcou a reunião, na esperança de ser recebido por Dilma. Até agora, a presidente resiste.