sábado 26 2015

Comitiva de Dilma a Paris com 900 integrantes



Dilma em vez de se hospedar na Embaixada, fica em hotel de altíssimo luxo em visita a FRANÇA. 
Aqui, faz cortes na saúde, educação... Em tudo o que pode e não pode... E a gente trabalhando duro para pagar IMPOSTOS para financiar esta BADERNA! Até quando???







A cabeça de Moro, capítulo III: De 2013 até hoje


O mundo discreto do Juiz Sergio Fernando Moro começou a virar pelo avesso em 11 de julho de 2013, quando ele, instalado em seu gabinete em Curitiba, autorizou a polícia federal a fazer “escuta telefônica e telemática” contra um obscuro doleiro


Sérgio Moro durante evento realizado pela revista The Economist no Hotel Grand Hyatt em São Paulo
Moro acha que, em geral, os magistrados não gostam de colegas que falam demais fora dos autos. Mas, nem por isso, ele fala apenas nos autos. Já se envolveu em movimento contra a corrupção no Paraná e, recentemente, propôs um projeto de lei prevendo a execução da pena após confirmação da sentença em segunda instância.(Vanessa Carvalho/Folhapress)
Moro chegou ao terceiro momento da carreira naquela quinta-feira, 11 de julho de 2013, em que autorizou a escuta contra o doleiro Alberto Yousseff. Dali em diante, apesar do desmembramento das denúncias na Lava-Jato, suas sentenças ficaram bem mais extensas - em média, 31 páginas, contra doze anteriormente - e sua indignação cresceu. As sentenças viraram como que tribunas. Passaram a distribuir recados e explicações sobre as controvérsias mais agudas a respeito de sua atuação: delação premiada, prisão preventiva, artigo publicado em jornal ou até mesmo um discurso que fez ao receber um prêmio do jornal O Globo. A defesa de um réu deturpara seu discurso ao afirmar que, ao falar, havia antecipado seu voto. Na sentença, de agosto passado, Moro se dá ao trabalho de corrigir: "Explicitamente, afirmei na ocasião que julgaria segundo a lei e as provas do processo, resguardando o direito dos acusados".
Além da delação premiada, o aspecto mais controvertido de sua atuação é, sem dúvida, a decretação de prisões preventivas. Advogados acusam-no de carcereiro. Até dois ministros do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello e Marco Aurélio Mello, chegaram a escrever artigos em que condenam a sucessão de prisões preventivas. Moro se defende, sentença após sentença, usando o copia e cola de um trecho em que diz o seguinte: "Se a corrupção é sistêmica e profunda, impõe-se a prisão preventiva para debelá-la, sob pena de agravamento progressivo do quadro criminoso". O fato é que o ano termina com o grosso de suas prisões preventivas ratificado nas instâncias superiores da Justiça.
As mais poderosas bancas de advogados têm lutado com fervor e verve contra Moro. No país da impunidade, os advogados chegam a falar de "ciclo de punitivismo". Acusam-no de ser parcial. De fazer "pedaladas jurídicas". De prender suspeitos para arrancar delações. De odiar os advogados, ele que é casado com uma advogada. Com ironia, um deles diz que os julgamentos de Moro têm uma base jurídica toda própria, o "Código de Processo Penal de Curitiba". Mas, apesar das críticas, de cada 100 recursos impetrados por advogados de acusados na Lava-­Jato contra decisões de Moro, 97 têm sido derrotados. É um placar brutal.
Aos que o acusam de concentrar culpas nos empreiteiros, aliviando a barra dos agentes públicos, Moro rebate lembrando as preventivas que decretou contra ex-diretores da Petrobras e ex-deputados. No mesmo contexto, ao falar do papel do Estado na economia, sustenta: "A responsabilização de agentes públicos ou privados culpados por corrupção favorece tanto o Estado como o mercado, sem nenhuma distinção".
A responsabilidade dos empresários, diz Moro, está demonstrada "com muita singeleza". No caso da Mendes Júnior, por exemplo, a empreiteira alegou que não corrompeu ninguém e só pagou propina porque foi extorquida. Moro não deixou passar: "Quem é extorquido procura a polícia, e não o mundo das sombras". Lembrou que, mesmo depois da saída da Petrobras do agente público que estaria extorquindo, a empresa continuou pagando-lhe as parcelas que faltavam da propina. De novo, Moro cravou: "Quem é vítima de extorsão não honra compromissos de pagamento com o algoz". Por fim, transcreveu trecho do interrogatório do empresário Julio Camargo, que fez delação premiada. Indagado por que nenhum empreiteiro denunciou a extorsão, Camargo respondeu:
- Ah, doutor, porque na verdade o mercado em geral estava contente, satisfeito com aquilo que estava acontecendo. (...) Então, vai denunciar para quê?
Foi essa a explicação que Moro considerou ter sido dada "com muita singeleza".
Apesar das frequentes menções de Moro à Operação Mãos Limpas, faxina anticorrupção da Itália nos anos 90, a fonte mais farta de sua inspiração jurídica é a Justiça americana. Nela, admira sobretudo a eficácia: julga, condena e prende. Ou absolve. Sem delongas, preliminares infindáveis, cascatas de recursos. Nas palestras, Moro gosta de lembrar que nos EUA de 80% a 90% dos casos penais terminam em acordo. O acusado, ciente de que há prova pujante contra si, assume que é culpado em troca de pena menor. Isso evita o custo do processo e dá agilidade à Justiça.
Foi na Justiça americana que Moro buscou um instituto que, na Lava-Jato, pode acabar colocando gente graúda na cadeia: a "cegueira deliberada". No direito americano, a doutrina, conhecida por willful blindness, foi criada pela Suprema Corte. Refere-se a quem se comporta como um avestruz, enterrando a cabeça para, propositadamente, não enxergar um crime - e dele tirar algum proveito. Em setembro passado, Moro condenou réus da Lava-Jato que concordaram em fazer transações financeiras em nome de empreiteiras da Petrobras, tendo preferido não conhecer a origem do dinheiro. Como a doutrina da "cegueira deliberada" é uma inovação no direito brasileiro, advogados de defesa protestaram ruidosamente. Em outubro, Moro condenou o assessor de um deputado que emprestou sua conta bancária ao parlamentar. Entendeu que o funcionário escolhera fechar os olhos à evidência de que o deputado estava metido em roubalheiras, dado que ninguém pede a conta bancária de outros apenas para mudar de rotina.
Nos casos de lavagem de dinheiro, Moro já calçou várias condenações numa decisão tomada em 2001 pela corte de apelações dos estados da Geórgia, Flórida e Alabama. Nela, os juízes americanos condenaram o réu por lavagem de dinheiro diante da prova de que seu cliente era um narcotraficante. Entenderam que essa prova era suficiente para concluir que as transações do réu com seu cliente envolviam bens contaminados pelo crime. A Justiça espanhola também tomou decisões semelhantes. Moro bebeu na fonte americana e na espanhola. Fica claro que ele se empenha na condenação do réu quando está convencido da culpa. Nem sempre consegue, como admitiu recentemente: "Já absolvi pessoas que no meu íntimo considerava culpadas".
Moro acha que, em geral, os magistrados não gostam de colegas que falam demais fora dos autos. Chamam esse desvio de comportamento de "gilmarismo", numa referência ao falante ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Mas, nem por isso, Moro fala apenas nos autos. Já se envolveu em movimento contra a corrupção no Paraná e, recentemente, propôs um projeto de lei, em tramitação no Senado, prevendo a execução da pena após confirmação da sentença em segunda instância. Hoje, o condenado só começa a cumprir pena depois que a sentença percorreu todas as instâncias possíveis, o que quase sempre leva anos. Com isso, Moro acha que o Brasil poderá evitar que a Lava-­Jato resulte na frustração da Operação Mãos Limpas na Itália, que derrubou as duas principais legendas, a Democracia Cristã e o Partido Socialista, mas acabou abrindo lugar à ascensão de um fanfarrão como Silvio Berlusconi, graduado nas mesmas negociatas que a faxina pretendeu varrer. Isso aconteceu, na opinião de Moro, porque a Itália, entre outras coisas, não reformou seu sistema processual, que, como o brasileiro, admite recursos a perder de vista.
Outra modalidade do ativismo de Moro é pregar para não convertidos. Em agosto, ele fez palestra no Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, o IBCCrim, entidade que condena fortemente os métodos de Moro. O juiz falou, colheu uns bons aplausos e ainda rendeu uma piada de aliados: "Eles são do IBCCrim, o Moro é do IBCCrau". Mas, mesmo nos autos, Moro não deixa de promover aquilo em que acredita. Em agosto de 2008, até despachou cópia de sua sentença para uma CPI que, em Brasília, discutia interceptações telefônicas. Como a sentença tratava do mesmo assunto, Moro queria fazer sua visão chegar aos parlamentares, como, aliás, deveria ser prática de todos os juízes. Moro defende a ideia de que a duração de um grampo telefônico não deve ser previamente delimitada por lei. Na sentença que enviou para Brasília, dizia que autorizara a interceptação telefônica de criminosos durante um ano inteiro e o trabalho rendera ótimos frutos: doze apreensões de drogas e armas, além de provas do crime.
Em sua tese de pós-graduação, convertida em livro em 2004, Moro não esconde que é mais favorável ao ativismo judicial do que à autocontenção. Tem predileção pelos juízes que usam sua interpretação da Constituição para "exercer relevante papel no rompimento de inércias incompatíveis com o ideal democrático". Por isso, é um admirador do juiz Earl Warren, que considera "o maior presidente da Suprema Corte americana do século XX". Ou seja: Moro prefere os juízes que se comportam como defensores ativos dos princípios da democracia. Que agem imbuídos de uma missão. Já escreveu, para espanto de juristas mais conservadores, que faltam à magistratura brasileira "interpretações judiciais criativas". Nos EUA, sua visão do papel do juiz o colocaria ao lado dos magistrados democratas, em franca oposição aos republicanos, que são visceralmente contrários ao ativismo jurídico.
O zelo de Moro pela democracia parece ter sido reforçado na Lava-Jato, mas não surgiu aí. Vem de antes. Em três de seus livros, o juiz mostra-se preocupado com a construção do regime democrático e com o combate ao crime, sobretudo o do colarinho-branco, que interfere no processo eleitoral. Em sentença ainda sobre o caso Banestado, censurou severamente um grupo de empresários que fraudara empréstimos de 7,3 milhões de reais junto ao banco para jogar a dinheirama na campanha eleitoral de 1998. A certa altura, Moro escreveu: "Tal fato é extremamente reprovável, considerando os males causados pela criação e manutenção de esquemas paralelos de doações eleitorais em um regime democrático e que levam à distorção do sistema de eleições livres".
Moro é um juiz atento à corrupção, à ética na vida pública, à qualidade dos homens públicos brasileiros. Impressiona-se, sobretudo, com a incrível resistência dos políticos que enfrentam marés de lama sem abandonar a carreira nem perder o mandato. Em uma de suas sentenças mais longas, de 245 páginas, na qual condenou o ex-tesoureiro do PT João Vaccari, Moro escreveu que considera o enriquecimento ilícito dos agentes públicos um crime menos grave do que a contaminação da política pelo crime. Na decisão em que pediu a prisão preventiva de José Carlos Bumlai, o empresário amigo do ex-presidente Lula, Moro reforçou essa visão: "O mundo da política e o do crime não deveriam jamais se misturar". Nessa sentença, num sinal de que está cada vez mais à vontade em seu ofício e com clareza de objetivos, Moro ainda se permitiu uma ironia. Como Bumlai anda por aí dizendo que fala em nome de Lula, Moro escreveu que a prisão preventiva do empresário pretendia, entre outros motivos, "estancar o potencial de danos à reputação do ex-­presidente". É impossível, já diz o ditado popular, decifrar a cabeça de um juiz. Mas, no caso de Moro, quem esperar moleza certamente vai quebrar a cara.

16 UTILIDADES PARA O HIPOGLÓS QUE VÃO TE SURPREENDER

Todas suas melhores amigas engravidaram. Isso é o fim das noites de balada?

Sim! Mas isso tem lá a sua vantagem: Não lhe faltará Hipoglós!
Essa pomadinha para assaduras não se restringe apenas a bundinha do bebê. Ela tem uma infinidade de usos, devido as propriedades que possui.
Hipoglós contém retinol, que é a forma mais pura de vitamina A; colecalciferol que influência a produção de hormônios no corpo melhorando as condições da pele, e óxido de zinco, que é usado no tratamento de queimaduras, psoríase e irritações.
Vamos parar com a aula de ciência, e partir para o que interessa. Conheça os melhores e criativos usos para essa santa pomada!

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1. AMENIZAR OLHEIRAS



Para amenizar as olheiras, passe uma fina camada antes de dormir e retire ao acordar. A pomada é grossa e difícil de espalhar, mas o resultado vale a pena. Faça esse processo sempre antes de domir, até alcançar os resultados desejados. Outra saída (menos fedida) é usar Bepantol.

2. CONTRA LÁBIOS RACHADOS

Os lábios absorvem os poderes da Hipoglós mais rápido que o restante do corpo, portanto o poder hidratante acaba com as rachaduras na hora! Use também como precaução, passando uma fina camada nos lábios. Só não esqueça de tirar na hora da bitoca. Bepantol também funciona aqui.

3. AMENIZAR MANCHAS DA PELE

A pomada também é capaz de amenizar, ou até mesmo apagar as manchas escuras, ajudando a uniformizar o tom da pele. Passe uma fina camada onde existam essas manchas como axilas, entre as coxas, debaixo do bumbum, parte interior do braço e embaixo dos seios, pois reduz o atrito causado quando nos movemos, especialmente quando faz calor.

4. ESTIMULAR CICATRIZAÇÃO

Devido ao retinol em sua composição, Hipoglós é uma grande fonte de vitamina A, responsável pelo aceleramento da cicatrização da pele. Uma fina camada no local já é o suficiente para a pomada mostrar o seu poder.

5. CUIDANDO DAS CUTÍCULAS

A velha conhecida do bumbum de neném também pode ser utilizada para hidratar as cutículas e até deixá-las molinhas para empurrar e não precisar tirar. Isso vai evitar que a “pelinha” fique solta e dê aquela vontade incontrolável de puxar.

6. CONTRA ESPINHAS, ACNE E OUTROS PESADELOS

Passe uma fina camada da pomada no rosto antes de domir, ela é um ótimo secativo e pode desinflamar as espinhas durante a noite. Também alivia eczema, psoríase e outras erupções cutâneas. Outra maravilha é o Mel!

7. CONTRA QUEIMADURAS SOLARES

O produto é cicatrizante, possui vitaminas hidratantes e propriedades reparadoras. Uma fina camada da pomada no local lesionado consegue “refazer” a pele.

. DESODORANTE

Se você esqueceu seu desodorante, ou se ele já está vencido mesmo, use Hipoglós para prevenir a transpiração na região das axilas .

9. DIMINUI CICATRIZES E MINIMIZA RUGAS

E no mais, a pele fica revitalizada e viçosa. Use também misturado ao hidratante para passar depois do banho ou antes de dormir. Aplique nas áreas secas como pescoço, cotovelo, joelho e calcanhar. Também é ótimo contra as terrivéis estrias!

10. IRRITAÇÕES PÓS DEPILATÓRIAS

O Hipoglós funciona como mágica naquelas áreas do corpo que ficam irritadas após a depilação. Uma fina camada deixará sua pele calminha, sem irritações

11. CURANDO AS BOLHAS NOS PÉS

Massageie bem o local com a pomada e depois use um pano seco para remover os resíduos. Hipoglós vai amenizar o desconforto e acelerar a cura das tão chatas bolhas. Mas lembre-se de nunca estourá-las!

12. PELOS ENCRAVADOS


Devido ao seu poder anti-inflamatório, Hipoglós é tiro e queda contra os pelinhos encravados! É só passar uma fina camada, e dizer adeus a eles!

13. PROTETOR SOLAR

Fez tattoo nova e esqueceu o protetor? Por conter óxido de zinco, ter absorção lenta e não sair facilmente em contato com a água, a pomada pode ser usada como protetor solar em situação de emergência.

14. PROTEÇÃO PARA MACHUCADO

Funciona perfeitamente como uma camada protetora do ferimento contra as sujeiras externas. Também é ótimo para proteger cortes e arranhões de água, na piscina, por exemplo.

15. ADEUS MÃOS ÚMIDAS


Se você tem tendência a suar de estresse, use para prevenir as mãos úmidas (precisa esfregar bem para não ficar escorregando).

16. ESCONDENDO BURACOS

Use para nivelar e uniformizar imperfeições, rachaduras ou buracos de pregos na parede antes de pintá-la. Também funciona com Pasta de Dente.

Tulipa Ruiz - Efêmera - Album Completo





Ensaio | Tulipa Ruiz | 25/08/2013




Tulipa Ruiz nasceu em Santos, foi criada em São Lourenço/MG e só veio para São Paulo para cursar faculdade. Em Minas Gerais era vendedora em uma oja de discos e tinha um programa de rádio na cidade. Das lembranças da infância canta músicas do grupo Rumo e da vanguarda brasileira. Seu pai foi músico de Itamar Assumpção. Ela fala das tournées que fez pelo Japão, Inglaterra e EUA, conta quando convidou David Byrne para assisti-la e canta música de seu primeiro CD "Efêmera". Do novo CD "Tudo Tanto" ela fala das participações de Lulu Santos e Criolo

Tulipa Ruiz - MTV na Brasa Completo





Brasil foi terceiro maior comprador de armas em 2014, diz relatório



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6,5 bilhões de dólares. Esse foi o valor que o Brasil gastou com compra de armamentos em 2014. Diante disto, ficou em terceiro lugar entre os maiores compradores do mundo.
Segundo a Folha de São Paulo, o aumento dos gastos com armamento se deve, sobretudo, a venda da Suécia dos caças para o Brasil.
O EUA continua a ser o maior fornecedor de armas no mundo, com mais de 50% do mercado. A Rússia aparece em seguida, com 10,2 bilhões em vendas. A Correia do Sul, um aliado-chave dos EUA, foi o principal comprador de armas do mundo em 2014, com 7,8 bilhões em contratos.
O país enfrenta contínua tensão com a vizinha Coreia do Norte com relação ao programa de armas nucleares norte-coreano e outras provocações.


Tulipa Ruiz - MTV na Brasa Completo













Coldplay - Viva La Vida





Tulipa Ruiz - Só sei dançar com você





Por que as pessoas não sorriam nas fotos antigas?


Às vezes, parece que as pessoas nos tempos antigos eram muito sérias, bravas, pois não sorriam. Ao menos não sorriam para fotos. E, antes mesmo, nem para os pintores nos quadros. Mas por quê?
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Uma fotografia de meninas em um dia de verão, por exemplo, é posada sem sorrisos, apenas com a cabeça ligeiramente inclinada para o lado. Sabemos que dias de verão geralmente são sinônimo de felicidade. Não é o que parece para esse grupo de meninas. Elas foram preservadas para sempre como garotas realmente muito sérias.
"Summer Days" pot Julia Margaret Cameron | Foto: Stapleton Collection/Corbis
“Summer Days” pot Julia Margaret Cameron | Foto: Stapleton Collection/Corbis
Essa seriedade está em toda parte nas fotos vitorianas, nos anos 1800 e poucos. Até mesmo Charles Darwin, conhecido por ter um caráter agradável, ser um pai brincalhão e amoroso, parece congelado em melancolia nas fotografias.
Charles Darwin melancólico?
Charles Darwin melancólico?
Será que a resposta para toda essa aparente tristeza nas fotos, para essa falta de sorrisos, é a época, são os percalços pelos quais a sociedade passava? Ou porque antigamente as pessoas não tinham muitos dentes por falta da odontologia moderna? Ou simplesmente porque a fotografia de antigamente era um pouquinho diferente da de hoje em dia? Sim, é isso. Antigamente, para captar uma foto, era preciso um longo tempo de exposição. O que podia varias de 5 a 30 minutos. Isso, meia hora lá, paradinho, respirando calmamente, só para ter sua imagem registrada.
O livro "Three men in a boat" de Jerome K Jerome era hilário, mas aqui está o autor super sério. | Foto: Popperfoto/Getty Images
O livro “Three men in a boat” de Jerome K Jerome era hilário, mas aqui está o autor super sério. | Foto: Popperfoto/Getty Images
Mas fica a pergunta: por que então as pessoas não sorriam nas pinturas antigas? Aí há uma resposta cultural. As pessoas se consideravam ridículas se fossem registradas sorrindo ou rindo. Esse tipo de comportamento era próprio para bobos da corte ou bêbados de rua. “Uma fotografia é um dos documentos mais importantes que se tem e não há nada mais condenável para a posteridade do que um tolo e idiota sorriso capturado e fixado para sempre”, disse o escritor Mark Twain. Pois é, as coisas mudaram Mark. Que bom :)
O escritor Mark Twain e sua seriedade em fotografias registrada.
O escritor Mark Twain e sua seriedade em fotografias registrada
E agora, lembra da foto do grupo de meninas? É bem mais provável que elas estavam, na verdade, super entediadas. Pensando no tempo perdido que poderiam aproveitar brincando lá fora, no tal dia de verão, título da foto. É divertido pensar.

The Jimi Hendrix Experience - Foxey Lady (Miami Pop 1968)





OneRepublic - Counting Stars