quinta-feira 25 2013

Fagner - Amigos e Canções Ao Vivo - Completo





Um jeito simples de se livrar dos mosquitos

Por William J. Broad- The New York Times News Service/Syndicate
No dia Quatro de Julho, feriado dos Estados Unidos, minha esposa e eu fomos a um churrasco na casa de uns amigos. Os convidados estavam animados e o espaço era adorável – aberto com gramado, mas sombreado e cercado por arbustos e árvores.



Um jeito simples de se livrar dos mosquitos








































No dia Quatro de Julho, feriado dos Estados Unidos, minha esposa e eu fomos a um churrasco na casa de uns amigos. Os convidados estavam animados e o espaço era adorável – aberto com gramado, mas sombreado e cercado por arbustos e árvores.
Trocando em miúdos, era perfeito para mosquitos – e, na verdade, uma inspeção de perto provou que eles prosperavam naquela folhagem.
Porém, nossos amigos recorreram a uma solução que nos poupou de ter de lidar com repelentes para insetos ou, pior, picadas e coceiras.
Em uma mesa baixinha, eles colocaram um ventilador elétrico pequeno, talvez de 60 centímetros de altura, girando de um lado para o outro e enviado uma brisa gentil pela área de gramado onde as pessoas comiam.
E só isso. Nada de velas de citronela, mata-mosquito elétrico, do inseticida DEET, nada caro nem de ponta. Ainda assim, de forma surpreendente, funcionou. Até onde sei dizer, nenhum mosquito chegou perto do vento simulado, nem ninguém foi picado.
Enquanto saíamos, perguntei aos anfitriões sobre o ventilador; eles responderam que foi ideia de um amigo em comum que estava no churrasco. Ele, por sua vez, falou que o responsável era um amigo dele, Frank Swift, presidente da Swift Food Equipment Inc., Filadélfia.
Então, entrei em contato com ele na Swift, que respondeu por e-mail. 'A solução veio de tentar pensar como um inseto e perceber que não gostaria de voar em um vento de 25 quilômetros por hora', explicou ele.
Passar a perna em insetos usando um ventilador pode ser uma ideia pouco conhecida, mas o método, no fim das contas, é apoiado pela American Mosquito Control Association, grupo sem fins lucrativos com sede em Mount Laurel, Nova Jersey, que edita um periódico com seu nome.
Segundo o site da entidade, 'os mosquitos são voadores relativamente fracos, assim colocar um ventilador grande sobre um apoio pode representar uma solução simples'. O grupo afirma que os mosquitos voam lentamente – de cerca de 1,5 a 2,5 km/h, dependendo da espécie.
Os cientistas identificaram outro fator. A brisa de um ventilador dispersa as emanações humanas que atraem as fêmeas da espécie sobre nós. (Os machos são inocentes! É verdade! As fêmeas necessitam do sangue roubado para produzir os ovos.)
Os humanos exalam muito dióxido de carbono – o mais amplamente reconhecido entre os muitos prováveis efeitos atrativos de mosquitos, como calor corporal e odores. Quando uma fêmea sente o gás invisível, ela geralmente voa em ziguezague em meio ao cheiro para localizar sua fonte.
Em um brejo infestado de mosquitos, entomologistas da Universidade Estadual do Michigan fizeram um experimento demonstrando não apenas o poder atrativo de uma armadilha com dióxido de carbono como também a eficiência da destruição da pluma.
'O vento gerado pelo ventilador reduziu em grande medida a captura de mosquitos', cientistas escreveram em 'The Journal of Medical Entomology'. 'Nós recomendamos que o vento gerado por ventilador seja utilizado como forma prática de proteger os humanos ou bichos de estimação dos mosquitos no quintal.'
A recomendação teve alguma divulgação na blogosfera. 'Sente perto de um ventilador elétrico enquanto se está ao ar livre', aconselha o eHow.com. 'Um ventilador oscilante funciona melhor, mas um regular também cumprirá a função. Os mosquitos não são fortes o suficiente para voar através do vento.'
Pela minha experiência, esse tipo de conselho caseiro se perde em meio a todos os anúncios e propostas de venda de repelentes e armadilhas para mosquitos, que podem custar centenas de dólares.
Quanto a outros remédios populares, a associação para o controle de mosquitos afirma que espirais com repelente para mosquito somente oferecem 'alguma proteção', no máximo, e ela despreza com desdém as velas, garantindo que sua ação repelente branda não dá nenhuma vantagem significativa em relação a outras velas que produzem muita fumaça.
Em contrapartida, o ventilador comum parece seguro. No mundo do jornalismo, chamamos isso de prestação de serviços.
The New York Times News Service/Syndicate – Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito do The New York Times._NYT_

Quando os italianos conversam, as mãos e os dedos é que falam

 Por Rachel Donadio- The New York Times News Service/Syndicate
ROMA – No grande teatro a céu aberto que é Roma, os personagens falam com as mãos tanto quanto com a boca. Enquanto conversam alegremente em seus celulares, ou enquanto fumam cigarros, ou mesmo enquanto reduzem a marcha de seus minúsculos carros no trânsito da hora do rush, eles gesticulam com uma coordenação invejavelmente elegante.



Quando os italianos conversam, as mãos e os dedos é que falam
ROMA – No grande teatro a céu aberto que é Roma, os personagens falam com as mãos tanto quanto com a boca. Enquanto conversam alegremente em seus celulares, ou enquanto fumam cigarros, ou mesmo enquanto reduzem a marcha de seus minúsculos carros no trânsito da hora do rush, eles gesticulam com uma coordenação invejavelmente elegante.
Desde o clássico com os dedos fechados junto ao dedão que significam 'O que você quer de mim?' ou 'Eu não nasci ontem' até uma mão fechada levemente em círculo, indicando 'Que seja' ou 'Isso nunca vai acontecer', há uma eloquência no gesticular italiano. Em uma cultura que preza a oratória, nada esvazia uma retórica inflada mais rapidamente.
Alguns gestos são simples: o lado da mão contra a barriga significa fome; o dedo indicador pressionado sobre a bochecha significa que algo tem gosto bom; e dar um tapinha no pulso é um sinal universal para 'apresse-se'. Porém, outros são bem mais complexos. Eles dão uma inflexão – de fatalismo, resignação e falta de palavras – que faz parte da vida italiana tanto quanto respirar.
Duas mãos abertas podem fazer uma pergunta de verdade: 'O que está acontecendo?'. Entretanto, mãos em posição de reza se tornam um tipo de súplica, uma pergunta retórica: 'O que você espera que eu faça em relação a isso?'. Pergunte quando o ônibus deve chegar, e a resposta universal é dar de ombros, com um 'ehh' que soa mais como um motor funcionando e duas mãos levantadas que dizem: 'Só quando Deus quiser'.
Para os italianos, gesticular é natural. 'Você quer dizer que os americanos não gesticulam? Eles falam assim?', perguntou Pasquale Guarrancino, um taxista romano, com os braços imóveis e esticados ao longo do corpo. Ele estava sentado em seu táxi conversando com um amigo que estava do lado de fora, cada um movendo as mãos em uma elaborada coreografia. Questionado sobre seu gesto favorito, respondeu que ele seria impublicável.
Na Itália, as crianças e os adolescentes gesticulam. Os idosos gesticulam. Alguns italianos brincam dizendo que isso pode começar mesmo antes do nascimento. 'No ultrassom, acho que o bebê está dizendo: 'Doutor, o que você quer de mim?'', disse Laura Offeddu, romana de gestos elaborados, conforme juntava os dedos e movia a mão para baixo e para cima.
A man gestures a motion with a flattened hand that tells someone to watch out or the gesturer might hit them, in Rome, June 28, 2013. Gesticulating is a vital part of communication in Italy, and some scientists have even tried to explain what it all means and how it began. (© Gianni Cipriano/The New York Times)
A man gestures a motion with tented fingers that can be used to question why the gesturer or someone else did something, in Rome, June 28, 2013. Gesticulating is a vital part of communication in Italy, and some scientists have even tried to explain what it all means and how it began. (© Gianni Cipriano/The New York Times)
Em uma tarde recentemente, dois homens de meia idade com elegantes ternos escuros se aprofundavam em uma conversa do lado de fora da sorveteria Giolitti no centro de Roma, gesticulando mesmo enquanto seguravam casquinhas de 'gelato'. Um deles, que se identificou apenas como Alessandro, observou que os jovens usavam um gesto que sua geração não usava: aspas para representar ironia.
Às vezes, gesticular pode causar problemas. Ano passado, a suprema corte da Itália decidiu que um homem que, inadvertidamente, atingiu uma mulher de 80 anos enquanto gesticulava em uma praça, na região sul de Puglia, era responsável por danos civis. 'A rua pública não é uma sala de estar', decidiram os juízes, dizendo que 'O hábito de acompanhar uma conversa com gestos, embora certamente lícito, torna-se ilícito' em alguns contextos.
Em 2008, Umberto Bossi, o alegre fundador do partido conservador Northern League, levantou seu dedo do meio durante a execução do hino nacional. O Ministério Público de Veneza determinou que o gesto, embora obsceno e motivo de uma indignação generalizada, não foi um crime.
Há tempos, gestos têm sido parte do espetáculo político da Itália. O ex-primeiro ministro Silvio Berlusconi é um gesticulador notável. Quando ele cumprimentou o presidente Barack Obama e a esposa, Michelle, em uma reunião com os líderes do G20, em setembro de 2009, ele esticou ambas as mãos, com as palmas para cima voltadas para si, e então, juntou os dedos conforme olhava Michelle de cima a baixo – um gesto que pode ser interpretado como um 'uh-lá-lá'.
Em contrapartida, Giulio Andreotti – um Democrata Cristão, sete vezes primeiro-ministro e, de longe, o político mais poderoso da era pós-guerra italiana – era famoso por manter ambas as mãos cruzadas frente ao corpo. O gesto sutil e paciente funcionava como um impeditivo, indicando o tremendo poder que ele poderia ter, caso quisesse.
Isabella Poggi, professora de psicologia na Universidade Tre de Roma e especialista em gestos, já identificou cerca de 250 gestos que os italianos usam em conversas diárias. 'Há gestos expressando uma ameaça ou um desejo, desespero, vergonha ou orgulho', disse ela. A única coisa que os diferencia da linguagem de sinais é que eles são usados individualmente e não têm sintaxe completa, completou Poggi.
A man gestures, bringing together the fingers on one hand that can be an indicator that someone is afraid, in Rome, June 28, 2013. Gesticulating is a vital part of communication in Italy, and some scientists have even tried to explain what it all means and how it began. (© Gianni Cipriano/The New York Times)
The politician Nicola Cosentino gestures at a news conference in Napoli, Italy, Jan. 22, 2013. Gesticulating is a vital part of communication in Italy, and some scientists have even tried to explain what it all means and how it began. (© Gianni Cipriano/The New York Times)




















































Muito além de folclore pitoresco, os gestos têm uma rica história. Uma teoria diz que os italianos desenvolveram os gestos como uma forma alternativa de comunicação durante os séculos nos quais viveram sob ocupação estrangeira – da Áustria, França e Espanha, dos séculos XIV ao XIX – como forma de comunicação, sem que os invasores entendessem.
Outra teoria, defendida por Adam Kendon, editor-chefe do jornal Gesture, é que em cidades superpovoadas como Nápoles, gesticular tornou-se uma forma de competir, de marcar seu território em uma arena lotada. 'Para chamar atenção, as pessoas faziam gestos e usavam o corpo inteiro', Poggi disse, explicando a teoria.
Andrea De Jorio, padre e arqueólogo do século XIX, descobriu similaridades entre os gestos usados pelas figuras pintadas em vasos gregos antigos, encontrados na região de Nápoles, e os gestos usados por seus contemporâneos napolitanos.
Durante os séculos, a linguagem evoluiu, mas os gestos permaneceram. 'Gestos mudam menos do que palavras', disse Poggi.
Filósofos há muito têm se preocupado com os gestos. Em 'The New Science' ('A Nova Ciência'), o filósofo italiano do século XVIII, Giambattista Vico, que já ensinou retórica na Universidade de Nápoles, argumentou que os gestos podem ter sido a primeira forma de linguagem.
Segundo relatos, o filósofo Ludwig Wittgenstein reformulou – ou ao menos refinou – sua teoria de que a linguagem foi usada para estabelecer a verdade e informar, depois que o economista italiano Piero Sraffa respondeu à teoria dele com um simples gesto: dedos esfregando o queixo, indicando 'Eu não dou a mínima', o clássico repúdio às autoridades.
Tal gesto não transmite uma informação, mas a nega. 'É uma rebelião contra o poder', disse Poggi, 'uma forma de readquirir a dignidade própria'.
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Um cientista ajuda a reinventar os brócolis

Por nytsyn, The New York Times News Service/Syndicate

Um cientista ajuda a reinventar os brócolis - 1 (© Heather Ainsworth/The New York Times)
Brotos de novos híbridos de brócolis destinados a um teste regional na estufa da Universidade de Cornell, em Geneva, Nova York. Thomas Bjorkman e sua equipe da Cornell estão criando novas sementes que irão florescer em climas mais quentes, eliminando a necessidade de trazer os vegetais de longe e melhorando seu sabor
Um cientista ajuda a reinventar os brócolis - 1 (© Heather Ainsworth/The New York Times)

Thomas Bjorkman na estufa da Universidade de Cornell, em Geneva, Nova York. O cientista e sua equipe querem reinventar o brócolis
Um cientista ajuda a reinventar os brócolis - 1 (© Heather Ainsworth/The New York Times)

Brócolis híbrido começando a florir na estufa da Universidade de Cornell, em Geneva, Nova York. Um cientista e sua equipe trabalham para reinventar o brócolis
Um cientista ajuda a reinventar os brócolis - 1 (© Heather Ainsworth/The New York Times)
Sementes de brócolis na estufa da Universidade de Cornell, em Geneva, Nova York. Um cientista e sua equipe trabalham para reinventar o brócolis

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FRIO - Ajude os Que Moram Nas Ruas


Estudo mostra que golfinhos se chamam pelo "nome"

Comportamento animal

Pesquisa escocesa aponta que em um grupo de golfinhos cada um deles é identificado por um tipo de assobio, uma espécie de assinatura sonora

Golfinhos
"Assobios-nome" mantêm o grupo de golfinhos unido, segundo pesquisador (Thikstock)
Cientistas encontraram evidências de que os golfinhos chamam uns aos outros por seu “nome”. Segundo estudo da Universidade de Saint Andrews, na Escócia, publicado no periódicoProceedings of the National Academy of Sciences, esses mamíferos marinhos usam um assobio específico para identificar cada um dos membros do grupo — que respondem quando escutam esse som.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Bottlenose dolphins can use learned vocal labels to address each other 

Onde foi divulgada: periódico Proceedings of the National Academy of Sciences

Quem fez: Stephanie L. King e Vincent M. Janik

Instituição: Universidade de Saint Andrews, na Escócia

Resultado: Após gravar e tocar diversos assobios, os pesquisadores descobriram que golfinhos respondem apenas ao seu próprio "nome", ou seja, uma assinatura sonora que os identifica.
“Os golfinhos vivem em alto-mar, sem nenhum ponto de referência, e precisam permanecer juntos como grupo”, afirma Vincent Janik, pesquisador da Unidade de Pesquisa de Mamíferos Marítimos da universidade escocesa e um dos autores do estudo. "É necessário um sistema muito eficaz para mantê-los unidos."
Pesquisas anteriores já haviam demonstrado que esses assobios eram utilizados com frequência pelos animais, e que os golfinhos de um mesmo grupo eram capazes de emitir sons diferentes. Porém, esta é a primeira vez que se estuda a maneira como esses animais reagem aos assobios.
Estudo — Para realizar o estudo, os cientistas localizaram um grupo de golfinhos-nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus) e gravaram o som que identificava cada de um deles — uma espécie de assinatura sonora. Eles então usaram alto-falantes para reproduzir debaixo d'água esses sons, juntamente com outros assobios. Os resultados mostraram que os golfinhos só atendiam ao seu próprio "nome".
Segundo Janik, essa habilidade provavelmente surgiu para manter o grupo unido. “Na maioria das vezes, eles não conseguem se ver, não conseguem usar o olfato na água (um sentido muito importante para o reconhecimento dos mamíferos) e, além disso, não permanecem em um só lugar – não têm ninhos ou tocas para onde voltar", explica.
Os pesquisadores acreditam que esta é a primeira vez que esse tipo de comportamento é observado entre animais, embora existam estudos que sugerem que algumas espécies de papagaios também possam usar sons para nomear seus pares.

Mamíferos "escolhem" o sexo de seus filhotes, diz estudo

Comportamento animal

Controlado pelas fêmeas, mecanismo de escolha tem como objetivo conseguir o maior número de descendentes

Leoa
Para as fêmeas, ter um número maior de filhotes machos é mais arriscado, mas pode gerar um número maior de descendentes (Thinkstock)
Um estudo liderado pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, confirmou uma teoria debatida há mais de 40 anos no ramo da biologia evolutiva: fêmeas de mamíferos são capazes de “escolher” o sexo dos filhotes. Elas fazem isso com a intenção de obter maior sucesso reprodutivo — em outras palavras, gerar o maior número possível de descendentes. Para fazer a descoberta, os pesquisadores analisaram 90 anos de registros de reprodução do Zoológico de San Diego e estudaram três gerações de 198 espécies diferentes de mamíferos.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Winning the Genetic Lottery: Biasing Birth Sex Ratio Results in More Grandchildren

Onde foi divulgada: periódico Plos One

Quem fez: Collette M. Thogerson, Colleen M. Brady, Richard D. Howard, Georgia J. Mason, Edmond A. Pajor, Greg A. Vicino e Joseph P. Garner

Instituição: Universidade de Stanford, EUA, e outras

Dados de amostragem: 1.627 fêmeas e 703 machos de 198 espécies de mamíferos, dos quais os pesquisadores conseguiram identificar três gerações

Resultado: Os pesquisadores descobriram que as fêmeas são capazes de escolher o sexo de seus filhotes, com objetivo de ter o maior número possível de descendentes no futuro. Essa escolha é feita de forma inconsciente e leva em consideração a posição da fêmea e de seu parceiro no grupo, o ambiente em que ela vive e as condições que terá para "investir" na criação do filhote.
“É quase como se as fêmeas estivessem em um jogo de apostas”, diz Joseph Garner, principal autor do estudo publicado no periódico Plos One, em entrevista ao site de VEJA.  Machos de diversas espécies de mamíferos têm haréns com dezenas e até centenas de fêmeas. Todas as fêmeas desse grupo podem se reproduzir. Entre os machos, apenas aqueles que detêm o harém vão procriar – os demais, não.
“Do ponto de vista da fêmea, se ela tiver uma filha estará fazendo uma aposta segura: essa filha vai produzir um filhote por ano, todos os anos. Se ela tiver um filho, estará fazendo uma aposta arriscada. Se quiser que o filho tenha condições de lutar e ganhar um harém, vai precisar colocar muito esforço na criação dele. Mas, se tiver sucesso, esse filhote lhe dará centenas de netos”, explica Garner.
Dessa forma, essa decisão é tomada — de forma inconsciente — com base na posição que essa fêmea ocupa no grupo, no status do parceiro e nos recursos que terá para criar os filhos. O que a fêmea tem a fazer é intuir se seu filho tem condições de superar os outros machos que estão sendo gerados por outras fêmeas.
Poder feminino — Em diversas áreas de estudo, a influência maior sobre a escolha do sexo do filho acaba, de certa forma, recaindo sobre o macho. “Em fisiologia reprodutiva, falamos sobre o esperma determinando o sexo do bebê. Em comportamento animal, falamos o tempo todo em machos competindo por fêmeas”, diz Garner. Mas o pesquisador lembra que são as fêmeas que fazem o maior investimento nos filhos. “Elas vão amamentá-los e carregá-los por meses ou anos. Então por que a fêmea iria aceitar passivamente a escolha do sexo? Bom, ela não vai.”
Essa teoria da escolha do sexo dos filhotes nos mamíferos foi proposta pela primeira vez em um estudo de 1973, feito por Robert Trivers e Dan Willard. Eles desafiaram a ideia de que a determinação do sexo dos filhotes é aleatória. No lugar dela, propuseram que os mamíferos podem manipular o sexo de sua cria a fim de gerar mais descendentes. A teoria foi reforçada em 1984, com um estudo de T.H. Clutton-Brock publicado na revista Nature. A pesquisa mostrava que, entre os veados-vermelhos, as fêmeas dominantes produziam uma quantidade maior de filhos machos do que aquelas de posição mais subordinada.
“O problema é que em nenhum desses exemplos alguém já tinha sido capaz de olhar para os filhos dessas fêmeas e dizer se eles foram mais bem sucedidos do que os outros, porque ninguém conseguiu acompanhar animais na natureza por três gerações”, explica Garner. Além disso, os trabalhos anteriores tinham o enfoque em apenas uma espécie.
Por isso, Garner e sua equipe decidiram utilizar os animais do zoológico para o estudo — o que não os poupou de um intenso trabalho de reconstrução do histórico reprodutivo de cada uma das espécies analisadas. No final, conseguiram 1.627 avós e 703 avôs do mundo animal, dos quais eles tinham os dados completos de três gerações. Os principais grupos de mamíferos foram representados na amostra: primatas, carnívoros, animais de casco fendido, como o boi e o búfalo, e animais de casco ímpar (ou seja, com um ou três dedos em cada pata), como os cavalos, que têm um só dedo. Os resultados mostraram que as fêmeas estavam apostando de forma correta: dentre aquelas que produziam mais machos, seus filhos tinham 2,7 mais vezes mais filhotes do que aqueles cujas mães tiveram um número balanceado de filhos machos e fêmeas.
Hipóteses — O mecanismo através do qual as fêmeas fazem esse controle, porém, ainda não foi descoberto. “Sabemos que, independente do que seja esse mecanismo, ele está ocorrendo no momento da fertilização do óvulo. Em muitas espécies nas quais ocorre essa escolha do sexo dos filhos, as fêmeas só ovulam uma vez ao ano. Então, elas têm que fazer algo no momento da fertilização do óvulo. E elas não podem fazer isso matando seletivamente embriões masculinos ou femininos, por exemplo”, explica Garner.
Outra coisa que se sabe sobre esse mecanismo é que ele não tem nenhuma relação com o esperma. “Sabemos que mesmo machos que têm mais filhos machos produzem esperma com chances iguais de gerar um filhote macho ou fêmea”, afirma Garner. Um das teorias para explicar esse fato afirma que as fêmeas conseguem acelerar ou atrasar o gameta masculino e feminino, que têm formatos diferentes, à medida que eles se movem pela mucosa do sistema reprodutivo.


Lembrando que os seres humanos também são mamíferos, Garner afirma que diversas evidências mostram que essa escolha inconsciente do sexo dos filhos ocorre também entre os humanos. Um estudo deste ano, feito com bilionários americanos, mostrou que eles têm mais chances de ter filhos do que filhas — provavelmente porque os homens tendem a ser os herdeiros. Estudos realizados em sociedades poligâmicas mostram que a primeira esposa tem mais chances de ter filhos homens do que as demais. Segundo Garner, homens mais agressivos também tendem a ter mais filhos homens, uma vez que no passado a agressividade poderia garantir a sobrevivência do macho. “Mas isso não quer dizer que se uma mulher desejar muito ter uma menina ou um menino ela vai conseguir”, explica Garner.  “Seu subconsciente e seu corpo estão tomando essa decisão por você”.

Mutação rara provoca corrida por remédio para colesterol

Por Gina Kolata- The New York Times News Service/Syndicate
veja.com
A descrição é básica: professora de aeróbica de 32 anos, morando em um subúrbio de Dallas, saudável, com diploma universitário e duas crianças pequenas – nada extraordinário, a não ser por uma coisa. O colesterol era assombrosamente baixo.
Mutação rara provoca corrida por remédio para colesterol
A descrição é básica: professora de aeróbica de 32 anos, morando em um subúrbio de Dallas, saudável, com diploma universitário e duas crianças pequenas – nada extraordinário, a não ser por uma coisa. O colesterol era assombrosamente baixo. A lipoproteína de baixa densidade (LDL, na sigla em inglês), a forma que promove doenças cardíacas, era 14, nível desconhecido em adultos saudáveis, cujo índice normal fica acima de cem. O motivo era uma rara mutação genética herdada dos pais. Somente mais uma pessoa, uma jovem zimbabuana saudável cujo colesterol LDL era 15, fora encontrada com a mesma mutação.
A descoberta da mutação e das duas mulheres com taxas assombrosamente baixas de LDL desencadearam uma das maiores caçadas médicas de todos os tempos. É uma corrida febril entre três companhias farmacêuticas – Amgen e Pfizer, ambas dos Estados Unidos, e Sanofi, da França – para testar e ganhar a aprovação de um remédio que simula os efeitos da mutação, reduz o nível do LDL a um novo limite inferior e previne ataques cardíacos.
Os três laboratórios têm medicamentos em estudos clínicos e informam que os resultados, por enquanto, são animadores. "É nossa maior prioridade", disse o Dr. Andrew Plump, diretor de medicina translacional da Sanofi. "Nada mais que estejamos fazendo tem o mesmo impacto sobre a saúde pública." O Dr. Gary H. Gibbons, diretor do Instituto Nacional de Coração, Pulmão e Sangue dos EUA, avalia que mesmo que os medicamentos sejam caros e injetáveis, pelo menos dois milhões de norte-americanos poderiam ser candidatos. Se as drogas forem baratas e em formato de comprimido – duas grandes questões –, elas poderão ser empregadas por um a cada quatro adultos.

Por ora, pessoas com taxas de colesterol alto que não baixavam com a terapia convencional estão ingerindo os medicamentos em estudos preliminares e viram seus níveis de LDL despencarem de patamares muito acima de cem para 50, 40 e até menos. A exemplo da insulina para o diabetes, os remédios são injetados, mas uma ou duas vezes por mês.
O Dr. Barry Gumbiner, coordenador dos estudos da Pfizer, contou que a empresa teve de decidir se estabelecia um limite para os níveis do LDL dos pacientes. A Pfizer interrompe o tratamento quando a taxa de LDL chega a 25 ou menos. As pessoas pareciam bem, mas os cientistas da empresa ficaram nervosos. 'Não existe muita experiência no tratamento de pessoas com níveis de LDL tão baixos', explicou o Dr. Gumbiner.
Outra preocupação é o custo. Os remédios dos três laboratórios são biológicos, o chamado anticorpo monoclonal feito com células vivas a um gasto enorme, como alguns dos novos medicamentos contra câncer que já estão causando tensão no sistema médico. A Amgen pretende fabricar toneladas métricas da sua droga, muito mais, de acordo com a empresa, do que qualquer outro biológico.
As seguradoras costumam pagar os remédios aprovados pela FDA, agência norte-americana reguladora de alimentos e medicamentos, e o número de pessoas que podem se beneficiar com esses medicamentos para colesterol deixam comendo poeira as que são auxiliadas pelas drogas biológicas anticancerígenas. Além disso, caso as drogas sejam utilizadas, os pesquisadores se perguntam se o colesterol pode ficar baixo demais.

Os dados sinalizaram benefícios cada vez maiores com níveis de LDL reduzidos, disse o Dr. Daniel J. Rader, pesquisador de colesterol da Universidade da Pensilvânia e consultor da Sanofi no desenvolvimento de seu remédio.
'Se eu tivesse uma doença coronária, certamente tentaria deixar meu LDL bastante abaixo de 50', disse Rader.
Porém, segundo Gibbons, com o nível do LDL caindo para um patamar tão baixo nos estudos, 'nós estamos penetrando território desconhecido'.
A história de como esses medicamentos surgiu começou há uma década. Pesquisadores franceses publicaram uma observação curta em 'Nature Genetics' relatando três gerações da mesma família com índices de LDL espantosamente altos – de até 466 – e uma história contundente de enfermidade cardíaca. Uma substância amarela parecida com cera que se acumula em artérias entupidas, o colesterol havia se acumulado em seus corpos. Alguns contavam com nódulos infestados de colesterol nos tendões que pareciam caroços debaixo da pele. O resultado eram infartos, derrames e mortes provocadas por doenças cardíacas em uma idade precoce.
A causa do infortúnio na família se revelou ser uma mutação em um gene chamado PCSK9, cuja função era desconhecida.
Em pouco tempo, os pesquisadores descobriram que o gene reduzia a capacidade do corpo de se livrar do LDL. Na família estudada pelos cientistas franceses, o gene que sofrera mutação deixara de trabalhar corretamente, levando a níveis cada vez mais altos de colesterol.

Esse fato deu uma ideia ao Dr. Jonathan C. Cohen e à Dra. Helen H. Hobbs, do Centro Médico do Sudoeste, da Universidade do Texas, Dallas. Se uma mutação no gene PCSK9 gerava níveis de LDL elevados, talvez existissem defeitos que ocorressem justamente na direção oposta, proporcionando níveis muito baixos de LDL e proteção contra doenças cardíacas. Eles encontraram os dados em um estudo norte-americano. Aproximadamente 2,5 por cento dos negros – e não dos brancos – no estudo contavam com um único gene PCSK9 que sofrera mutação e não funcionava mais. Outros 3,2 por cento de brancos tinham uma mutação menos poderosa que afetava o gene, mas sem destruí-lo.
Como as pessoas têm duas cópias de cada gene, uma herdada da mãe outra do pai, quem possuísse a mutação recém-descoberta não tinha os genes com mutação como a professora de aeróbica, mas um PCSK9 plenamente funcional e um que estava incapacitado. Mesmo assim, o impacto era claro. Os negros terminavam com uma taxa de colesterol LDL 28 por cento mais baixo do que o normal, em uma média de cem e não 138. Nos brancos, a mutação menos forte detinham um índice de LDL cerca de 15 por cento menor. O que levou os cientistas a procurar indivíduos com a mutação genética herdada de pai e mãe.
Cohen e Hobbs examinaram os dados em busca de um pai e mãe com a mutação. Eles encontraram um casal assim e fizeram testes com a filha em 2006. Ela era a professora de aeróbica com a rara herança dupla. Os investigadores afirmaram continuar em contato com ela, que permanece saudável, mas não quis dar entrevista. Na mesma época, pesquisadores sul-africanos começaram sua própria pesquisa por quem tivesse as duas cópias do gene e encontraram uma mulher saudável em uma maternidade no Zimbábue. Os cientistas desconhecem seu atual paradeiro. Depois veio a parte complicada: fabricar uma droga que criasse os efeitos das mutações. Os laboratórios farmacêuticos ficaram atônitos com a ideia, cada um dos três ambicionando ser o primeiro a vendê-la.

A perspectiva 'era tão quente que chiava', disse Steven Nissen, diretor do departamento de medicina cardiovascular da Clínica Cleveland e do estudo clínico da Amgen.
A Amgen já construiu três fábricas, no Colorado, Porto Rico e Rhode Island, para produzir o remédio. A empresa está antecipando a produção em uma escala nunca tentada antes com um anticorpo monoclonal, uma aposta elevada para uma medicação ainda na fase de testes.
A fábrica de quatro andares, no valor de US$ 70 milhões, em West Warwick, Rhode Island, parece algo saído de Brobdingnag, de 'As Viagens de Gulliver', a terra habitada por gigantes. Em todo estágio da produção, o equipamento científico familiar cresceu em uma escala sem precedentes. Células para produção de anticorpos que seriam armazenados em um frasco de vidro em um laboratório de pesquisa são cultivadas em um tanque de aço inoxidável do tamanho do tanque de combustível de uma jamanta. As companhias farmacêuticas querem estar preparadas com grandes quantidades de suas versões da medicação caso estas sejam aprovadas. 'Já começou a corrida para ver quem consegue fabricar', disse o Dr. Joseph P. Miletich, diretor de pesquisa e desenvolvimento de ciências translacionais da Amgen.
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Genoino sente dor no peito e passa por cirurgia

Política 

Deputado federal estava em Ubatuba (SP) e foi levado ao Hospital Sírio-Libanês, onde foi internado. Segundo sua assessoria, a operação foi bem-sucedida

O ex-presidente do PT, José Genoino
O ex-presidente do PT, José Genoino (Ana Nascimento/EFE)
A cirurgia a que foi submetido o deputado federal José Genoino (PT) na madrugada desta quinta-feira foi bem-sucedida, declarou a assessoria do parlamentar. Internado à noite no Hospital Sírio-Libanês depois de sentir uma dor no peito, ele permanece em observação. "O pior já passou. A cirurgia de Genoino foi bem-sucedida e ele está reagindo muito bem à recuperação. As próximas 24h são decisivas para a recuperação de Genoino, mas os médicos garantiram que está tudo dentro das expectativas", escreveu a equipe do deputado em seu perfil no Twitter.
As primeiras informações sobre as dores sentidas por Genoino indicavam suspeita de infarto, mas isso acabou descartado por exames. Segundo boletim médico divulgado pelo Sírio-Libanês, ele teve uma "dissecção da aorta", um tipo de rompimento nas camadas da parede vascular.  O maior risco nesse caso é o vaso sanguíneo se romper por causa da pressão do sangue.
Um novo boletim médico confirmando que a operação ocorreu como prevista só deve ser divulgado pelo Hospital Sírio-Libanês na manhã desta quinta. Genoino estava em Ubatuba (SP) quando se sentiu mal, ainda no início de quarta. Após dar entrada na Santa Casa da cidade, ele foi levado à tarde ao Sírio-Libanês, onde deu entrada às 21 horas. 
Ex-presidente do PT, o deputado é um dos condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção ativa e formação de quadrilha no escândalo do mensalão. Sentenciado a seis anos e onze meses de reclusão, ele aguarda o julgamento dos recursos no tribunal antes da execução da pena. 
Atualizado às 6h05

Uma em cada três brasileiras já pensou em colocar silicone

Cirurgia Plástica

Levantamento aponta que 94% das mulheres acreditam que colocar próteses mamárias pode aumentar a sua autoestima

prótese de silicone
Silicone: O principal motivo que leva uma mulher a cogitar o implante é a insatisfação com o tamanho dos seios(Thinkstock)
Uma em cada três brasileiras já pensou em colocar silicone nos seios. É o que aponta um levantamento feito com 400 brasileiras, com idades entre 18 e 45 anos, que nunca realizaram uma cirurgia plástica. Das mulheres que cogitam o procedimento, pelo menos metade delas pretende colocar o desejo em prática. De acordo com o estudo, os seios são a segunda parte do corpo que as mulheres menos gostam em si mesmas — perdendo apenas para o abdome.

A mulher e o corpo

Conheça as principais conclusões de estudo feito com 400 mulheres brasileiras de 18 a 45 anos que nunca foram submetidas a uma cirurgia plástica

  1. • Uma em cada três mulheres já pensou em colocar silicone
  2. • Metade das mulheres que já cogitaram passar pela cirurgia pretende colocar o desejo em prática
  3. • Os seios são a segunda parte do corpo da qual as mulheres menos gostam em si
  4. • 94% das mulheres acreditam que colocar próteses mamárias aumenta a autoestima
  5. • 53% das mulheres consideram que seios grandes são sexy
  6. • 83% das mulheres acreditam que ter seios maiores é um ponto importante para os homens
Esses dados fazem parte da pesquisaTamanho é Documento, realizada a pedido da Mentor, empresa que fabrica produtos para procedimentos médicos, entre eles próteses mamárias. As 400 voluntárias, que responderam ao estudo em 2013, são de São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Brasília.
Segundo o estudo, o principal motivo que leva as mulheres a cogitarem o implante de silicone é a insatisfação com o tamanho dos seios (39%). As outras principais justificativas são: se sentirem desejadas (35%); insatisfação com o formato dos seios (19%); e mudança nos seios após a gravidez e amamentação (15%).
De acordo com a pesquisa, quanto menor a numeração do sutiã, maior a proporção de mulheres que têm vontade de submeter-se à cirurgia — 48% das participantes que usavam sutiã de tamanhos 38 ou 40 disseram ter vontade de colocar silicone. Essa prevalência foi maior do que as que vestiam tamanho 42 (25%); 44 (16%); e 46 ou mais (3,5%).
Efeitos do silicone — Segundo a pesquisa, 94% das mulheres entrevistadas disseram acreditar que colocar próteses mamárias pode vir a aumentar a sua autoestima. Além disso, mais da metade delas (53%) considera que seios grandes são sexy, e 83% acreditam que ter seios maiores é um ponto importante para os homens.
O corpo — Das mulheres que participaram do levantamento, 71,5% afirmaram ter muita ou alguma preocupação com o próprio corpo, enquanto apenas 5,8% disseram não ter nenhuma preocupação. As cirurgias plásticas mais desejadas pelas mulheres são a lipoaspiração (32%) e a abdominoplastia (31,5%). O implante de prósteses mamárias fica em terceiro lugar, com a preferência de 23,5% das entrevistadas. Em seguida, estão o lifting facial (19%), a rinoplastia (12%) e a correção de pálpebra (11%).

Joaquim Barbosa sentiu-se na obrigação de explicar

 Brasil

Aperto de mãos

Barbosa cumprimenta o papa
Joaquim Barbosa sentiu-se na obrigação de explicar em detalhes o curto-circuito que explodiu  nas redes sociais desde que, na cerimônia de recepção ao papa anteontem, ele teria agido de modo deselegante com Dilma Rousseff, ao não estender a mão à presidente pouco antes de cumprimentar Francisco.
Sua assessoria preparou uma nota oficial em que dá sua versão do que ocorreu. Eis alguns trechos:
*”Com base em imagens de TV captadas a partir de determinado ângulo, foram criadas versões sobre o comportamento do ministro que não encontram amparo na realidade. O ministro repudia a interpretação de que teria sido deselegante com a presidente e ratifica seu respeito pelos poderes constituídos.”
*(…)foi feito o convite para que o Presidente do STF comparecesse à cerimônia de recepção ao papa Francisco, convite que foi prontamente aceito. No dia da cerimônia, logo ao chegar ao Palácio da Guanabara, o ministro Joaquim Barbosa depois de cumprimentar outras autoridades presentes, foi convidado a dirigir-se à sala privativa onde se encontrava a presidente (…)
*Por ocasião dos cumprimentos, o ministro apertou respeitosamente a mão do Santo Padre, e trocou discreto sorriso com a presidente. Isso porque avaliou não ser necessário novo cumprimento protocolar, uma vez que isso já havia ocorrido por ocasião de sua chegada ao Palácio.”
Por Lauro Jardim
http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/brasil/joaquim-barbosa-e-dilma-presiodente-do-stf-explica-o-que-aconteceu-na-recepcao-ao-papa/