http://www.historiasdecinema.com/2010/06/e-o-vento-levou-o-filme-mais-famoso-de-todos-os-tempos-2/
Anos atrás, ou mais precisamente em novembro de 1983, no nº 7 da extinta revista Cinemin, publicada pela editora Brasil-América, Sergio Leemann e eu escrevemos uma matéria com o título acima mas, por descuido do diagramador, não saíram os nossos nomes.
Aproveitando agora este blog, resolvemos pôr fim ao anonimato, assinando juntos este artigo, no qual revisamos o texto anterior e introduzimos mais algumas informações.
David O. Selznick prometera a seu pai, Lewis J., que uma dia recuperaria o prestígio do seu nome no mundo do Cinema, abalado pela falência da Select Pictures, antiga companhia da família. Para tal, teve de passar por vários estágios dentro dos estúdios hollywoodianos, até chegar à formação de sua própria empresa, a Selznick International, surgida em 1935.
Os primeiros filmes da nova firma refletiam a preferência do produtor por adaptações de obras literárias, detectada desde os tempos em que trabalhava na Metro e assim não constituiu surpresa quando adquiriu, em meados de 1936, por 50.000 dólares, os direitos do romance Gone With the Wind de Margaret Mitchell, antes mesmo dele se tornar um êxito de vendas. A história tinha sido oferecida a Katherine Brown, chefe do escritório de Selznick em Nova York, por Annie Laurie Williams, agente literário da editora MacMillan e só foi aceita após certa hesitação motivada pelo tema (a Guerra Civil geralmente não garantia boa bilheteria) e pela própria grandiosidade do projeto.
Selznick contratou o consagrado escritor Sidney Howard para condensar as 1.037 páginas do caudaloso best seller, detentor do Prêmio Pulitzer de 1937. Outros membros vieram a compor a equipe: o diretor George Cukor, amigo pessoal de Selznick e o desenhista de produção William Cameron Menzies. Foram estes os principais responsáveis pela planificação do filme.
Paralelamente, Selznick imaginava quem poderia interpretar os papéis centrais. Para Rhett Butler, o personagem que arrebatava os corações femininos da América, ele pensou inicialmente em Gary Cooper, Ronald Colman e Errol Flynn enquanto Basil Rathbone era o preferido de Margareth Mitchell (e não Groucho Marx, como tem sido jocosamente divulgado); porém o escolhido pelo público era mesmo Clark Gable.
No lugar de Ashley Wilkes, Selznick tinha apenas um ator em mente, Leslie Howard (embora Melvyn Douglas e Jeffrey Lynn tivessem feito testes e Ray Milland e Lew Ayres chegassem a ser cogitados). Howard só aceitou o encargo quando lhe foi assegurada uma participação como produtor associado em Intermezzo, uma História de Amor /Intermezzo, a Love Story / 1939.
A contratação de uma atriz para Melanie não tardou, pois Olívia de Havilland logo ganhou o posto, sucedendo a Maureen O’ Sullivan, Janet Gaynor, Marsha Hunt, Geraldine Fitzgerald, Priscilla Lane, Dorothy Jordan, Elizabeth Allan, Andréa Leeds, Frances Dee, Ann Shirley e a irmã de Olívia, Joan Fontaine, na lista de candidatas.
Faltava apenas escolher a intérprete de Scarlett O’ Hara. A primeira cogitada, Norma Shearer, recusou o convite. A seguir, uma série infindável de estrelas (Bette Davis, Tallulah Bankhead, Paulette Goddard, Miriam Hopkins, Joan Crawford, Claudette Colbert, Margaret Sullavan, Carole Lombard, Jean Arthur, Loretta Young, Katharine Hepburn, Ann Sheridan Joan Bennett), algumas novatas (Lucille Ball, Doris Davenport) e centenas de desconhecidas (entre elas Margaret Tallichet, futura esposa do diretor William Wyler e Catherine Campbell, que viria a ser mãe de Patty Hearst) figuraram nos planos do produtor.
A fim de conseguir Clark Gable, Selznick teve de entrar em acordo como seu então sogro, Louis B. Mayer. A Metro cederia o astro, entraria com uma participação no valor da metade dos dois milhões e 250 mil dólares e, em troca, seria responsável pela distribuição e receberia 50% dos lucros. Em 1944, a marca do leão adquiriu direitos totais sobre o filme e Selznick deve ter se arrependido amargamente porque, com os vários relançamentos, o espetáculo tornou-se o “campeão de bilheteria de todos os tempos” (levando-se em conta o número de espectadores e o preço relativo dos ingressos).
Finalmente, a 10 de dezembro de 1938, nos velhos estúdios da RKO-Pathé, em Culver City, as filmagens começaram, mas não havia ainda Scarlett O’ Hara. Sob o comando deWilliam Cameron Menzies, encenou-se diante das câmeras Technicolor a seqüência do incêndio de Atlanta, com a utilização de antigos cenários (de King Kong / King Kong / 1933,Jardim de Alá / Garden of Allah / 1936, etc.), disfarçados com falsas fachadas. Sete câmeras Technicolor fotografaram os dublês dos personagens de Rhett e Scarlett em planos médio e geral com o fogo ao fundo. Foi necessário filmar esta cena antes do verdadeiro início da produção, a fim de limpar a área para a construção do cenário de Tara, partes de Atlanta e vários outros exteriores.
A imprensa e a sociedade local estavam presentes e Selznick aguardava ansioso a vinda do irmão Myron, que chegou acompanhado do ator Laurence Olivier e sua namorada Vivien Leigh, uma jovem e promissora atriz inglesa. A apresentação de Vivien por Myron tornou-se célebre: “Quero que conheça Scarlett O’Hara”. A busca chegara ao fim.
Orientada por George Cukor, a filmagem propriamente dita iniciou-se a 26 de janeiro de 1939, porém o cineasta só dirigiu cerca de 5% do filme, incluindo as seguintes cenas: a de abertura com Scarlett e os gêmeos Tarleton; Mammy amarrando o espartilho de Scarlett antes do churrasco; Rhett visitando Scarlett com o chapéu parisiense; Scarlett ajudando o parto de Melanie; Scarlett enfrentando o desertor nortista; Scarlett sentada na escada ao lado de soldados sulistas sobreviventes dos campos de batalha. Cukor principiou também a seqüência do baile de Atlanta e, nessa ocasião, afastou-se da equipe. Segundo consta, houve divergência entre produtor e diretor com relação ao tom da narrativa, uma vez que Cukor imprimia estilo intimista, contrário à espetaculosidade desejada por Selznick (que havia até pensado em convocar D.W. Griffith para prestar consultoria)
Visando agradar Clark Gable, Selznick forneceu-lhe uma lista de nomes de diretores disponíveis: King Vidor, Jack Conway, Robert Z. Leonard e Victor Fleming. Sem vacilar, o galã optou por Victor, que estava ocupado com O Mágico de Oz / The Wizard of Oz / 1939 e teve de deixar as últimas duas semanas de trabalho aos cuidados de King Vidor, responsável pela sequência de Judy Garland cantando Over the Rainbow.
Victor Fleming dirigiu aproximadamente 45% do filme. À exceção da já mencionada passagem do chapéu parisiense, ele filmou toda a história principal envolvendo Rhett e Scarlett; as poucas cenas de Rhett sem Scarlett; o retorno de Scarlett a Tara; a declaração de amor de Scarlett a Ashley no barracão; a licença de Ashley; a colheita no campo de algodão e a morte de Melanie. Em meados de abril, esgotado pelos aborrecimentos seguidos com Vivien Leigh (que, a exemplo de Olívia de Havilland, ia ensaiar em sigilo na casa de Cukor) e insatisfeito com as reclamações de Selznick, Fleming sofreu um colapso nervoso. Concluindo que o cineasta não reunia condições de prosseguir, o produtor convocou Sam Wood e, a 1º de maio, este iniciava seus 15% de participação no filme com a seqüência em que Scarlett e Melanie saem da igreja em Atlanta e são abordadas na escadaria por Belle Watling. Seguiram-se a do período da Reconstrução; o casamento de Scarlett com Frank Kennedy; Scarlett na serraria; Índia Wilkes surpreendendo Scarlett com Ashley; o aniversário de Melanie; as mulheres reunidas na sala de estar de Tia Pittypat, aguardando a volta dos maridos; a conversa de Melanie com Mammy sobre a vida na mansão dos Butler após a morte de Bunnie Blue. Com o auxílio imprescindível de Cameron Menzies, Wood manteve a unidade visual do filme. A parceria foi tão bem sucedida, que prosseguiria mais tarde em outras produções (Nossa Cidade / Our Town /1940, Em Cada Coração um Pecado / Kings Row / 1942, Ídolo, Amante e Herói / Pride of the Yankees / 1942, Por Quem os Sinos Dobram / For Whom the Bells Toll / 1943, Ivy, a História de uma Mulher / Ivy / 1947). Quando Fleming se recuperou e voltou, Selznick conservou Wood e os astros passaram a ser mobilizados por cada um separadamente em horas e sets diferentes.
Na segunda unidade funcionaram James Fitzpatrick (conhecido produtor de shorts para a Metro), B. Reeves Eason, Chester Franklin e Cameron Menzies que, além da seqüência do incêndio, filmou Scarlett e o pai em silhueta; Scarlett e Melanie no hospital; Scarlett nas ruas de Atlanta durante o bombardeio de Sherman e o retorno de Scarlett a Tara após ser deixada por Rhett nos limites da cidade, num total de 15% da realização. Porém o mérito maior de Menzies foi tê-la planificado inteiramente, elaborando cada uma das suas quase 700 cenas em detalhados desenhos, que incluiam desde a concepção cenográfica até a seleção de ângulos de câmera. Eloqüente exemplo do pioneirismo de Menzies neste campo é a sequência em que Scarlett caminha entre os corpos dos sobreviventes da batalha de Gettysburg. A câmera acompanha a personagem num impressionantetravelling aéreo, conseguido graças à utilização de um guindaste de 43 metros de altura, que rolava por uma rampa de cimento armado. Cerca de mil figurantes misturados com outros tantos bonecos de cera, contribuíam para a magnificência da tomada. O restante são efeitos especiais e transparência desenvolvidos por Jack Cosgrove, Lee Zavits e a equipe. Muito da suntuosidade de diversos trechos do filme resultou dos truques de laboratório.
Entretanto, apenas Fleming recebeu crédito pela direção o que, curiosamente, acarretou-lhe certa antipatia, sobretudo por ter aceitado substituir Cukor. O roteirista John L. Mahin desmentiu que eles não se dessem bem, lembrando que ouvira Fleming dizer várias vezes: “George poderia ter realizado um trabalho tão bom quanto o meu. Ele provavelmente faria melhor as cenas intimistas. Acho que me dei bastante bem com o material mais espetaculoso”.
O roteiro escrito por Sidney Howard sofreu sucessivas alterações por Oliver H. P. Garrett, Jo Swerling, John Van Druten e pelo renomado romancista F. Scoot Fitzgerald, todos procurando cumprir as exigências do perfeccionista Selznick, que lhes ordenava, sobretudo, extrema fidelidade ao texto original. Com a demissão de Fitzgerald, o produtor continuou se servindo de roteiristas, que o ajudavam a reescrever o script como John Balrderston, Donald Ogden Stewart, John Lee Mahin, Edwin Justus Mayer, Winston Miller, Michael Foster, Charles Mac Arthur e, principalmente, Ben Hetch. Mas só o nome de Sidney Howard viria a figurar nos créditos, porque Selznick acabou compreendendo ser dele a contribuição mais importante e, ao mesmo tempo, queria prestar-lhe uma homenagem póstuma (Howard faleceu em agosto de 1939).
Selznick já havia produzido filmes em Technicolor (Jardim de Alá, Nasce uma Estrela A Star is Born / 1937, Nada é Sagrado / Nothing Sacred / 1937, As Aventuras de Tom Sawyer / The Adventures of Tom Sawyer / 1938) e estava convencido da eficiência do processo de três negativos monocromáticos. Pagando uma taxa adicional, obteve os serviços compulsórios de Natalie Kalmus, esposa do inventor da nova técnica, como consultora, além do habitualcameraman assistente especializado para atuar como assistente. Assim, Lee Garmes, o diretor de fotografia, teve a seu lado nos estúdios Paul Hill, Wilfrid M. Cline e Ray Rennahan, para aconselhá-lo na escolha de enquadramentos, filtros e iluminação e nos outros mistérios da cinegrafia em cores. Isto causou transtornos não apenas a Garmes como ao figurinista Walter Plankett, o diretor de arte Lyle R. Wheeler e Joe Platt (responsável pelos interiores), obrigando o produtor a eleger Cameron Menzies como árbitro nas diferenças de opiniões entre eles e o pessoal da Technicolor. “Trabalhei umas dez, doze semanas – afirmou Garmes. Usávamos um novo tipo de filme com tons suaves, mas David estava acostumado a cores de cartão-postal. Fotografei um terço do filme; cronologicamente, quase tudo até o parto de Melanie com exceção do incêndio, filmado antes por Ray Renahan”. As diferenças entre Selznick e Garmes culminaram com a demissão deste em março de 1939. Substituiu-o Ernest Haller (o favorito de Bette Davis), que nunca havia experimentado a cor, mas se entendeu melhor com Rennahan e o produtor. Na versão feita para o relançamento em cópias de 70 milímetros e som estereofônico em 1967 a Metro atenuou em laboratório as cenas originais tentando “modernizá-las” e desrespeitando a notável contribuição dos citados fotógrafos.
Selznick sempre admirou o compositor vienense Max Steiner, verdadeiro precursor da utilização de partituras sinfônicas como acompanhamento de diálogos e a ele confiou o departamento musical do seu estúdio. Porém o insaciável apetite de Steiner não se satisfazia com as poucas realizações da Selznick International e ele se transferiu para a Warner em 1936, entre empréstimos a outras companhias. O ano de 1939 foi o mais ativo de sua carreira: ele criou nada menos que doze partituras, inclusive a de…E O Vento Levou, uma das mais longas já concebidas para um filme (apenas 30 dos 222 minutos não possuem comentário musical). Cada personagem mereceu uma tema, o mesmo acontecendo com os três relacionamentos amorosos. Algumas canções sulistas e hinos patrióticos foram adicionados mas, predominante, é o “Tema de Tara”, motivo central da trama. Preocupado, Selznick pediu secretamente a Franz Waxman, que providenciasse um “score de segurança”, para o caso de Steiner não completar a tarefa a tempo e sondou Herbert Stothart a respeito de uma possível colaboração. Este cometeu a indiscreção de se proclamar publicamente o novo compositor e Steiner, ao tomar conhecimento disso, apressou seu ritmo de trabalho.
Em 1° de julho de 1939, terminou a filmagem e Selznick tinha diante de si uma montanha de celulóide revelado – cerca de 60.000 metros de filme, equivalente a 28 horas de projeção. Trancado dia e noite com o editor Hal C. Kern e seu assistente James Newcom, o produtor montou o filme sem consultar nenhum dos diretores que nela tomaram parte e ordenou a filmagem de cenas adicionais, como aquela em que Scarlett se esconde debaixo da ponte numa tempestade, enquanto uma tropa da União passa sobre a mesma. Sob o comando de Victor Fleming, a cena de abertura foi mais uma vez encenada. A montagem final redundou em 4 horas e 25 minutos de projeção. Efetuaram-se novos cortes e o filme terminou com a duração de 3 horas e 42 minutos.
A primeira apresentação ao público aconteceu em 9 de setembro de 1939, numa sneak preview em Riverside, Califórnia. David Selznick, sua esposa Irene Mayer Selznick, o sócio de Selznick, Jock Whitney e o montador Hal Kern chegaram ao Fox Riverside Theatre, onde estava programada uma sessão dupla com os filmes Noites Havaianas / Hawaiian Nights / 1939 e Beau Gest / Beau Geste / 1939. Quando terminou o primeiro filme, eles pediram ao gerente para exibir…E O Vento Levou. Ao ser anunciada a pré-estréia de surpresa, a platéia delirou. A resposta dos espectadores foi entusiástica. Mesmo assim, Selznick resolveu começar a segunda parte com a marcha de Sherman através da Geórgia e encomendou ao Departamento de Efeitos Especiais uma edição de trechos já filmados com efeitos sonoros de guerra.
Em novembro, o produtor convenceu o chefe da censura, Will Hays, a deixar passar a famosa frase final de Rhett Butler (“Frankly, my dear, I don’t give a damn” – Francamente querida, eu pouco me importo”). A palavra damn era considerada pesada na época, mas Selznick conseguiu sua liberação.
Organizada pelo diretor de publicidade do escritório de Nova York, Howard Dietz, apremière teve lugar em Atlanta na noite de 15 de dezembro de 1939, com a frente do cinema Lowe’s Grand decorada como a mansão de Twelve Oaks. Encorajado por Dietz, o Governador da Geórgia, E. D. Rivers, tornou-se provavelmente o único a decretar feriado estadual em virtude do lançamento de um filme. Para não ficar atrás, o Prefeito de Atlanta, William B. Hartsfield, programou três dias de festividades, substancialmente patrocinadas pela Metro. A imprensa estimou em um milhão o número de pessoas aglomeradas na cidade – então habitada por 500 mil cidadãos – no dia da estréia de…E O Vento Levou.
No dia 12 de setembro de 1940, às 20h45m, o filme foi lançado no Cine Metro do Rio de Janeiro (na ocasião só existia o da Rua do Passeio), numa avant-première de gala, sob o patrocínio da Sra. Darcy Vargas, em benefício da Cidade das Meninas. Com os 1.400 lugares inteiramente ocupados, no único intervalo da sessão, às 23 horas, o príncipe D. João de Orleans e Bragança, auxiliado pelas Srtas. Perla Lucena e Maria da Penha Affonseca e pelo Sr. Carlos de Laet, coordenou o leilão de exemplares da obra de Margareth Mitchell, autografados pelos astros principais e em rica encadernação oferecida pela Casa Vallele. Na platéia, conforme um jornal da época, “a mais brilhante representação do nosso oficialíssimo Corpo Diplomtático e a elite patriota”, além do galã John Boles que, de passagem pela cidade, fez questão de participar da festa. No mesmo dia, diretamente de Hollywood, numa transmissão da Hora do Brasil, servindo de locutor Luis Jatobá, Clark Gable e Vivien Leigh e o produtor Selznick saudaram D. Darcy e contaram alguns detalhes da filmagem.
Na sexta-feira, 13, o filme iniciou sua exibição normal em sessões ao meio-dia, 16h e 20h a preços variados de acordo com o dia e a hora do ingresso no cinema, permanecendo oito semanas em cartaz. Nas telas das outras salas de projeção do Rio, Minha Esposa Favorita / My Favorite Wife / 1940, Carnaval de Veneza / Il Carnevale di Venezia / 1939, Rival Sublime / It’s a Date / 1940, A Bela Lillian Russell / Lillian Russell / 1940, Fogo nas Veias / Three Cheers for the Irish / 1940, Último Encontro / Till We Meet Again / 1940 eCharlie Chan e o Estrangulador / Charlie Chan’s Murder Case / 1940 disputavam a preferência do público, mas nenhum filme conseguia arrebatar multidões como…E O Vento Levou.
Os Prêmios:
Oscar de Melhor Filme, Direção (Victor Fleming), Atriz (Vivien Leigh), Atriz Coadjuvante (Hattie McDaniell), Roteiro (Sidney Howard), Fotografia em Cores (Ernest Haller e Ray Rennahan), Direção de Arte (Lyle Wheeler), Montagem (Hal C. Kern e James M. Newcom), Prêmio Irving Thalberg (David O. Selznick), Prêmio técnico-científico pelo pioneirismo no uso de equipamentos coordenados na produção de …E O Vento Levou (Don Musgrave e Selznick International Pictures), Prêmio especial pelo emprego da cor na dramatização das cenas de …E O Vento Levou (William Cameron Menzies).