quarta-feira 17 2012

Elvis Presley chora cantado essa musica Bridge Over Troubled Water Leg...

Simplesmente, super demais esta música!

AMELINHA - foi Deus que fez voce

JESSÉ - PORTO SOLIDAO - iuri_tt1@hotmail.com

VANUSA - MANHÃS DE SETEMBRO

peninha - sonhos

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Sonho de Ícaro ( Biafra )

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Eva - Radio Taxi

Astrônomo brasileiro descobre aglomerado de estrelas nos confins da galáxia(VEJA)


Espaço

Doutorando na UFRGS, Eduardo Balbinot desenvolveu programa que vasculha bancos de dados montados com a ajuda de telescópio nos Estados Unidos

balbinot 1 galáxia via láctea
  Aglomerado estelar Balbinot 1, situado nos confins de nossa galáxia. O aglomerado é composto pela concentração de estrelas bem tênues, vistas ao centro da imagem (Canada France Hawaii Telescope / Divulgação)
Astrônomos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) identificaram um novo satélite (agrupamento coeso de estrelas que orbita um corpo muito maior) na nossa galáxia. O estudo, que aguarda publicação no Astrophysical Journal, relata o descobrimento de um aglomerado de cerca de 200 estrelas literalmente nos confins da Via Láctea, mais precisamente na região conhecida por halo estelar, a 108.000 anos-luz do Sol. É a primeira vez, dizem os pesquisadores da universidade, que brasileiros encontram um satélite tão longe no halo estelar.
O objeto recebeu o nome de Balbinot 1, mesmo nome de seu descobridor, o doutorando do Instituto de Física da UFRGS Eduardo Balbinot. Antes, astrônomos brasileiros tinham identificado agrupamentos de estrelas localizados na direção do centro da nossa galáxia, numa distância máxima de 26 mil anos-luz — nunca antes numa região tão exterior. "É a primeira vez que um grupo brasileiro é protagonista numa pesquisa desse tipo", afirma Balbinot.
Testemunha da formação da galáxia — De acordo com Basílio Santiago, pesquisador do Laboratório Interinstitucional de e-Astronomia (LIneA) e professor do Instituto de Física da UFRGS, o satélite recém-avistado é uma espécie de testemunha da formação da galáxia. Acredita-se que, para se formar a Via Láctea, tenha atraído e engolido objetos menores. Os satélites que a orbitam, como o Balbinot 1, seriam os corpos que não foram incorporados à galáxia. Há estrelas em Balbinot 1 com 10 bilhões de anos, pelo menos duas vezes mais velhas do que o Sol.
As estrelas que compõem o satélite são pouco densas, razão pela qual sua visualização é bastante difícil. Para encontrá-la, Balbinot desenvolveu um software que busca por sinais de sobredensidade em mapas elaborados por um grande banco de dados. Chamado de Sloan Digital Sky Survey III, este banco de dados é abastecido a partir de imagens coletadas por um telescópio no Novo México, nos EUA. Mais de 200 pesquisadores ao redor do mundo, entre eles os do laboratório de e-Astronomia brasileiro, acessam e compartilham as informações do Sloan. As coordenadas calculadas por Balbinot foram confirmadas por um telescópio de maior potência no Havaí.
e-Astronomia — A exploração e o mapeamento de grandes áreas do céu por meio do compartilhamento desses grandes bancos de dado recebem o nome de e-Astronomia. O Sloan realiza observações desde 2000 e o Brasil colabora com o projeto desde 2008. O avanço da e-Astronomia, segundo Basílio Santiago, da UFRGS, permitiu que os cientistas encontrassem, nos últimos anos, um número expressivo de corpos estelares de pouca densidade e brilho em regiões distantes da galáxia. Balbinot, por sua vez, afirma que há pelo menos outros 20 objetos, identificados pelo seu programa, que podem vir a ser confirmados como agrupamentos de estrelas.

Lua pode ter se originado a partir de material do manto terrestre(VEJA)


Astronomia

Simulações de computador mostram que a Lua poderia ter se formado a partir de pedaços da Terra, após a colisão com corpo gigantesco

Lua
Análises químicas feitas em rochas da Lua mostraram que ela tem uma composição similar à encontrada no manto terrestre (Thinkstock)
Dois novos estudos que serão publicados nesta próxima quinta-feira na revista Sciencepropõem uma nova explicação para a origem da Lua. Por meio de simulações de computador, eles mostram que o satélite poderia ter se formado a partir de pedaços da própria Terra, após o planeta ter sido atingido por um impacto gigantesco. Os novos modelos desafiam uma teoria antiga, chamada de Hipótese do Grande Impacto, que diz que a Lua teria sido produzida pelo material de um planeta pequeno – do tamanho de Marte – depois de uma colisão com a Terra há 4,5 bilhões de anos. Os restos desse planeta teriam sido incorporados pelo núcleo da Terra. 
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Making the Moon from a Fast-Spinning Earth: A Giant Impact Followed by Resonant Despinning

Onde foi divulgada: revista Science

Quem fez: Matija Ćuk e Sarah T. Stewart

Instituição: Departamento de Ciências da Terra e Planetárias da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos

Resultado: Por meio de simulações de computador, os pesquisadores conseguiram mostrar que a Lua poderia ter se formado a partir de pedaços que se soltaram da própria Terra, depois de o planeta ter sido atingido por um corpo gigantesco. Nesse caso, as velocidades de rotação e translação da Lua seriam maiores que a que as atuais, e desacelerariam com o tempo.
Esta teoria surgiu nos anos 1970, e ganhou força nos 1980, quando simulações de computador mostraram que a Lua poderia ter sido criada com material de fora da Terra. Estas simulações previam que a colisão desse planeta com a Terra daria origem à Lua, e o impacto do choque daria início aos movimentos de rotação e translação do astro, que teriam se mantido intactos até hoje. A teoria se mostrou imperfeita quando, anos mais tarde, análises de amostras retiradas do satélite mostraram que ele tinha uma composição química similar à do manto terrestre, uma camada que fica abaixo da crosta de nosso planeta. 

Agora, uma pesquisa liderada pela astrônoma Matija Ćuk, da Universidade de Harvard, mostrou que a Lua também poderia ter se formado a partir de pedaços da própria Terra. Eles usaram uma série de simulações de computador para mostrar que um impacto gigantesco poderia fazer com que um disco se soltasse do manto do planeta e passasse a girar em sua volta. Nesse sistema, a velocidade de rotação e translação da Lua logo após o impacto seriam maiores que as atuais.  No entanto, as simulações mostraram que o sistema poderia perder velocidade por conta de fatores externos, como a gravidade do Sol, até atingir o estado de hoje.

Em um estudo separado, publicado na mesma edição da Science, o astrônomo Robin Canup, do Southwest Research Institute, nos Estados Unidos, mostrou que a Lua também poderia ter sido formada após a colisão de dois planetas de massa semelhante à da Terra. O impacto iria produzir um satélite com o mesmo tamanho da Lua, e a mesma composição química da Terra. 

Todo Azul do Mar - Flávio Venturini & Guilherme Arantes

Linda de se ouvir!!!

Astrônomos descobrem novo tipo de raio cósmico(VEJA)


Espaço

Dados coletados por satélite captam, pela primeira vez, raios cósmicos de baixa energia fora do Sistema Solar

espaço
Os raios cósmicos são formados por partículas energeticamente carregadas que viajam pelo espaço e podem atingir a Terra (Thinkstock)
Pesquisadores do Centro Nacional para Pesquisa Científica da França anunciaram a descoberta de uma nova fonte de raios cósmicos. Usando dados coletados pelo satélite XMM-Newton a partir da observação do o aglomerado de estrelas Arches, os astrônomos descobriram que esse tipo de fenômeno pode ser produzido pelo impacto de milhares de estrelas jovens se movendo a cerca de 700.000 quilômetros por hora pelo espaço. A pesquisa foi publicada na revista Astronomy & Astrophysics.

Saiba mais

RAIOS-X
Os raios-X fazem parte do espectro eletromagnético e têm uma frequência maior do que a radiação ultravioleta. Eles conseguem atravessar muitos materiais sólidos e são usados para produzir radiografias dos ossos, tumores e outras estruturas dentro dos corpos. Ao contrário da luz visível, que é relativamente estável no universo, os raios-X são muito instáveis. São criados durante a colisão de galáxias e outros eventos extremos no espaço, como uma estrela sendo engolida por um buraco negro.
SUPERNOVA
É o nome dado à explosão de estrelas com dez vezes (ou mais) a massa do Sol. É um evento raro, ocorrendo a cada 50 anos na Via Láctea. Uma supernova pode ser tão brilhante quanto uma galáxia, mas com o passar do tempo a luminosidade diminui até ela se tornar invisível. O processo todo geralmente ocorre em semanas ou meses. Durante a explosão, cerca de 90% da massa estelar é expulsa. Por causa do brilho intenso, são comumente usadas como pontos de referência no universo para cálculo de distância entre os corpos.
Apesar do nome, os raios cósmicos não são exatamente raios, mas partículas energicamente carregadas que percorrem o espaço. Eles foram descobertos há 100 anos pelo físico austríaco Victor Franz Hess, que detectou radiação ionizante de origem extraterrestre atingindo nosso planeta. A origem dessas partículas se tornou clara com o tempo: elas vinham de supernovas. Com a explosão dessas estrelas, sua matéria é ejetada a velocidade supersônica, gerando ondas de choque que aceleram essas partículas. Como resultado, os núcleos atômicos ganham energia cinética muito alta, percorrem grandes distâncias e conseguem entrar na atmosfera da Terra.
No entanto, somente esses raios cósmicos de alta energia são detectados nas vizinhanças da Terra. Raios mais fracos acabam sendo desviados por partículas que são ejetadas pelo Sol, conhecidas como ventos solares. Até agora, os pesquisadores não tinham sido capazes de estudar esses raios com menor energia, que podiam vir de outras fontes na galáxia.
Descoberta – A solução encontrada pelos pesquisadores foi procurar indiretamente por esses raios. Isso foi possível porque os cósmicos, ao interagir com os átomos de gás em sua volta, produzem uma emissão característica de raios-X, que pôde ser captada pelo satélite XMM-Newton.
Como resultado, os astrônomos descobriram sinais de uma grande e rápida população de partículas carregadas nas vizinhanças do aglomerado Arches, a cerca de cem anos-luz do centro de nossa galáxia. Segundo os cientistas, os raios cósmicos provavelmente são produzidos pela colisão em alta velocidade das estrelas do aglomerado com nuvens de gás que encontram em seu caminho.
Essa é a primeira vez que uma fonte de raios cósmicos de baixa energia foi descoberta fora do Sistema Solar. Ela mostra que as ondas de choque de supernovas não são os únicos objetos capazes de causar aceleração em massa de núcleos atômicos e criar os raios cósmicos em nossa galáxia. A descoberta deve ajudar a identificar novas fontes de partículas carregadas no meio interestelar e pode levar a uma melhor compreensão dos efeitos dessas partículas na formação de estrelas.
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/astronomos-descobrem-novo-tipo-de-raio-cosmico

Pesquisadores brasileiros descobrem área cerebral responsável pelo sentimento de apego à família(VEJA)


Paternidade

Descoberta ajuda a entender onde se formam as emoções humanas e pode levar a novos tratamentos contra depressão e esquizofrenia

Guilherme Rosa
área cerebral
Usando dados coletados por meio de aparelhos de ressonância magnética, os pesquisadores puderam encontrar a área cerebral que é ativada nos momentos de carinho e ternura com a família (Divulgação)
Um estudo conduzido por neurocientistas brasileiros identificou as áreas do cérebro que são responsáveis pelos sentimentos de afiliação: o apego e a ternura que sentimos em relação aos membros de nossa família. Publicada no periódico científico Journal of Neuroscience, a pesquisa ajuda a entender como as emoções humanas são desencadeadas. Segundo os pesquisadores, a descoberta pode ajudar ainda na compreensão dos mecanismos cerebrais envolvidos em alguns distúrbios psiquiátricos, como a depressão e a psicopatia. 
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: A Neural Signature of Affiliative Emotion in the Human Septohypothalamic Area

Onde foi divulgada: revista Journal of Neuroscience

Quem fez: Jorge Moll, Patricia Bado e Ricardo de Oliveira-Souza

Instituição: Instituto D’or

Dados de amostragem: 27 voluntários, que leram frases que trouxeram a tona emoções afiliativas negativas e positivas

Resultado: A partir de dados de ressonância magnética, os pesquisadores descobriram que a região cerebral Septo-Hipotalâmica apresentava uma maior atividade quando as emoções afiliativas estavam envolvidas
As experiências afiliativas são inerentes aos seres humanos e também a outros mamíferos, ajudando na coesão social dessas espécies. Segundo os pesquisadores, a afiliação está envolvida em diversas experiências humanas, que podem inclusive despertar emoções opostas. Ela, por exemplo, está presente nos sentimentos de cuidado e ternura com pais, irmãos e filhos, sejam eles em momentos de felicidade ou tristeza. "A afiliação está envolvida quando uma mãe olha para o filho brincando, e sente alegria e satisfação. Mas a afiliação também está presente quando uma mãe vê seu filho se machucando e se sente ansiosa por isso. Esse é um sentimento negativo, mas ainda assim ela sente apego por seu filho", diz o neurocientista Jorge Moll Neto, presidente do Instituto D’or, responsável pelo estudo.

Pesquisas anteriores realizadas em animais já haviam apontado para regiões específicas do cérebro envolvidas neste tipo de emoção. Agora, a equipe de cientistas decidiu procurar por essa região no cérebro de seres humanos. Para isso, eles criaram algumas frases capazes de induzir os sentimentos de afiliação em humanos, que poderiam ser experimentados tanto de maneira positiva quanto negativa. 

O apego à família

Veja algumas das frases usadas no estudo, para trazer à tona os sentimentos de afiliação
Frases afiliativas positivas
- Você ensinou seu filho a andar de bicicleta e ele te agradeceu com um abraço
- Você juntou fotografias velhas de sua infância e fez um álbum para sua mãe

Frases não afiliativas positivas
- Você foi ao show de sua banda de rock preferida e eles te convidaram ao palco
- Você fez alguns comentários em uma reunião que deixaram seu chefe impressionado

Frases afiliativas negativas

- Você esqueceu seu aniversário de casamento e sua esposa ficou muito desapontada
- Você descobriu que seu pai está quebrado e acabou de perder o emprego

Frases não afiliativas negativas 
- Você foi acusado por um problema que não foi sua culpa e perdeu o emprego
- Você foi a uma reunião no trabalho em que seu chefe o criticou publicamente
Em uma segunda fase da pesquisa, os cientistas estudaram a reação de 27 voluntários ao banco de frases. Dentro de um aparelho de ressonância magnética, eles tinham de ler cerca de 200 sentenças, que eram mostradas em uma tela de LCD. Enquanto os voluntários experimentavam as diferentes emoções descritas, o aparelho media quais áreas cerebrais eram ativadas. "A partir dos dados que recebemos da ressonância magnética, fizemos uma análise para encontrar qual foi a área que mais teve sua atividade aumentada por conta dos estímulos de afiliação", disse Jorge Moll Neto.

Região rica em oxitocina — Por fim, a pesquisa mostrou que a área envolvida nas emoções de afiliação era a região septo-hipotalâmica, localizada atrás do lóbulo frontal, na base do cérebro. Segundo os pesquisadores, isso não foi uma surpresa. "Testes em animais já haviam mostrado que essa área é rica em oxitocina e vasotocina, hormônios que agem nos mecanismos de ligação social", afirma o neurocientista.

A descoberta mostra que o apego social sentido pelos seres humanos não é um mero acaso - mas produto de uma especialização cerebral, que pode ter razões evolutivas. Os cientistas dizem que novas pesquisas nessa região cerebral podem ajudar a explicar os mecanismo por trás de doenças que apresentam falhas nesse apego, como o autismo e a depressão pós-parto.
Jorge Moll Neto

"O mecanismo de apego é fundamental para a nossa sobrevivência"

Jorge Moll Neto 
Neurocientista, presidente do Instituto D’or

Qual a importância do sentimento de afiliação? Ele é um mecanismo fundamental de sobrevivência entre mamíferos - e possivelmente entre algumas aves. A afiliação está presente entre os animais que têm o comportamento de proteção à cria, mas é mais proeminente entre os humanos do que em qualquer outra espécie. Esse mecanismo de apego é fundamental para a nossa sobrevivência, uma vez que os pais criam seus filhos durante muitos anos antes de eles terem independência. Sem ele, as mães estressadas poderiam abandonar o cuidado dos filhos – como acontece em alguns casos de depressão pós-parto. Entender o funcionamento desse sentimento ajudará também a entender esse tipo de disfunção.
Qual o valor do sua descoberta? Antes de tudo, ela pode ajudar a resolver uma questão conceitual. Ao localizar as regiões responsáveis por sentimentos e motivações humanas, mostramos que nosso cérebro tem uma especialização maior no sentido de promover o comportamento de apego social. Além disso, o estudo pode ajudar a entender certos distúrbios de comportamento. Em alguns casos, o indivíduo pode ter todas as emoções preservadas, mas um comprometimento nos sistemas de afiliação. Podemos estudar o papel desses circuitos na psicopatia, na depressão pós-parto, no autismo e na própria depressão.
Então lesões nessa área podem levar a disfunções psicológicas? Em modelos de animais, a lesão dessas regiões leva a um comportamento extremamente agressivo. O indivíduo costuma se tornar violento com animais de sua própria espécie. Mais que isso, alguns camundongos começaram a devorar os próprios filhos.

Déficit de atenção: 8 sinais aos quais os pais devem ficar atentos(VEJA)


TDAH

Aretha Yarak
O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é uma doença cercada de controvérsia. Por atingir principalmente crianças, muito pais enxergam problemas onde eles não existem — sintomas isolados são comuns nesta fase da vida. Também há quem não preste atenção ao conjunto de sintomas que a caracterizam: quadros de desatenção, hiperatividade e impulsividade de maneira exacerbada. 
Há um grande número de crianças com a doença, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo dados da Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), cerca de 3% a 5% das crianças brasileiras sofrem de TDAH, das quais de 60% a 85% permanecem com o transtorno na adolescência.
É preciso enfrentá-la cedo. Quando não diagnosticada e tratada, pode trazer sérios prejuízos a curto e longo prazo. Em crianças, é comum a queda no rendimento escolar, por causa de desorganização, da falta de paciência para assistir às aulas e estudar. Na fase adulta, o problema pode ser a causa de uma severa baixa auto-estima, além de afetar os relacionamentos interpessoais, uma vez que a pessoa tem dificuldades em se ajustar a horários e compromissos e, frequentemente, não consegue prestar atenção no parceiro.  
Confira abaixo oito desses sintomas que, quando aparecem com freqüência e em mais de um ambiente (escola e casa, por exemplo), podem servir como um alerta de que chegou a hora de procurar ajuda profissional.

Distração


As crianças com TDAH perdem facilmente o foco das atividades quando há algum estímulo do ambiente externo, como barulhos ou movimentações. Elas também se perdem em pensamentos “internos” e chegam a dar a impressão de serem “avoadas”. Essas distrações podem prejudicar o aprendizado, levando o aluno a ter um desempenho muito abaixo do esperado.

* Fontes: Maria Conceição do Rosário, psiquiatra e professora do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Child Study Center, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e Thiago Strahler Rivero, psicólogo do Departamento de Psicobiologia do Centro Paulista de Neuropsicologia da Unifesp

Perda de objetos


Perder coisas necessárias para as tarefas e atividades, tais como brinquedos, obrigações escolares, lápis, livros ou ferramentas, é quase uma rotina. A criança chega a perder o mesmo objeto diversas vezes e esquece rapidamente do que lhe é dado.

* Fontes: Maria Conceição do Rosário, psiquiatra e professora do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Child Study Center, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e Thiago Strahler Rivero, psicólogo do Departamento de Psicobiologia do Centro Paulista de Neuropsicologia da Unifesp

Lição escolar


Impaciente, não consegue manter a atenção por muito tempo. Por isso tem dificuldade em terminar a tarefa escolar, pois não consegue se manter concentrada do começo ao fim, e acaba se levantando, andando pela casa, brincando com o irmão, fazendo desenhos...

* Fontes: Maria Conceição do Rosário, psiquiatra e professora do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Child Study Center, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e Thiago Strahler Rivero, psicólogo do Departamento de Psicobiologia do Centro Paulista de Neuropsicologia da Unifesp

Movimentação constante


Traço típico da hiperatividade, é comum que mãos e pés estejam sempre em movimento, já que ficar parado é praticamente impossível. A criança acaba se levantando toda hora na sala de aula e costuma subir em móveis e em situações nas quais isso é inapropriado. Para os pais, é como se o filho estivesse “ligado na tomada”.

* Fontes: Maria Conceição do Rosário, psiquiatra e professora do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Child Study Center, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e Thiago Strahler Rivero, psicólogo do Departamento de Psicobiologia do Centro Paulista de Neuropsicologia da Unifesp

Passeios e brincadeiras


Existe grande dificuldade em participar de atividades calmas e em silêncio, mesmo quando elas são prazerosas. Em vez disso, preferem brincadeiras nas quais possam correr e gritar à vontade. Por isso costumam ser vetados de algumas festas de aniversário ou passeios escolares.

* Fontes: Maria Conceição do Rosário, psiquiatra e professora do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Child Study Center, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e Thiago Strahler Rivero, psicólogo do Departamento de Psicobiologia do Centro Paulista de Neuropsicologia da Unifesp

Paciência


Tendem a ser impulsivas e não conseguem esperar pela sua vez em filas de espera em lojas, cinema ou mesmo para brincar. É comum ainda que não esperem pelo fim da pergunta para darem uma resposta e que cheguem a interromper outras pessoas.

* Fontes: Maria Conceição do Rosário, psiquiatra e professora do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Child Study Center, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e Thiago Strahler Rivero, psicólogo do Departamento de Psicobiologia do Centro Paulista de Neuropsicologia da Unifesp

Desatenção


Distraída e sem conseguir prestar atenção na conversa, dificilmente consegue se lembrar de um pedido dos pais ou mesmo de uma regra da casa. A sensação que se tem é a de que ela vive “ no mundo da lua”. É comum, portanto, que os pais acabem repetindo inúmeras vezes a mesma coisa para a criança, que nunca se lembra do que foi dito.

* Fontes: Maria Conceição do Rosário, psiquiatra e professora do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Child Study Center, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e Thiago Strahler Rivero, psicólogo do Departamento de Psicobiologia do Centro Paulista de Neuropsicologia da Unifesp

Impulsividade


A criança com TDAH não tem paciência nem para concluir um pensamento. Assim, ela acaba agindo sem pensar e chega a ser impulsiva e explosiva em alguns momentos. Os rompantes podem ser vistos, por exemplo, durante brincadeiras com os demais colegas que culminem em brigas ou discussões.

* Fontes: Maria Conceição do Rosário, psiquiatra e professora do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Child Study Center, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e Thiago Strahler Rivero, psicólogo do Departamento de Psicobiologia do Centro Paulista de Neuropsicologia da Unifesp

TDAH na infância também causa problemas na idade adulta(VEJA)


Déficit de atenção

Homens que apresentaram o transtorno na infância têm menores níveis de escolaridade, recebem menores salários e se divorciam mais, aponta estudo

A depressão é uma doença tratável que afeta o estado de humor da pessoa
Menos anos na escola, mais divórcio e menores salários: TDAH diagnosticado na infância aumenta o risco desses problemas na vida adulta (Thinkstock)
Mesmo já adultos, homens que receberam o diagnóstico de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) na infância apresentam menores níveis de escolaridade e econômico e piores quadros sociais do que aqueles que não foram atingidos pelo problema. Essa conclusão faz parte de uma pesquisa do Centro Médico Langone, em Nova York, nos Estados Unidos, que foi publicada nesta semana no periódico Archives of General Psychiatry.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Clinical and Functional Outcome of Childhood Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder 33 Years Later

Onde foi divulgada: periódico Archives of General Psychiatry

Quem fez: Rachel Klein, Salvatore Mannuzza, María Ramos Olazagasti, Erica Roizen, Jesse  utchison, Erin Lashua e Xavier Castellanos

Instituição: Centro Médico Langone, Estados Unidos

Dados de amostragem: 272 homens de 41 anos com e sem TDAH

Resultado: Homens adultos que receberam diagnóstico de TDAH na infância têm menores níveis de escolaridade, ganham menores salários, se divorciam mais e abusam mais de substâncias químicas
O estudo acompanhou 136 homens que haviam sido diagnosticados com TDAH aos oito anos de idade com 136 participantes que não haviam apresentado o problema quando crianças. Todos tinham 41 anos. Os pesquisadores observaram que o grupo do TDAH tinha, em média, 2,5 anos a menos de estudo. Entre esses participantes, 31% não haviam completado o ensino médio e quase nenhum havia obtido um diploma de ensino superior, enquanto entre o grupo sem o transtorno apenas 3,7% não concluíram o colégio e 29,4% fizeram faculdade. 
Além disso, o grupo do TDAH, embora em sua maioria estivesse empregado, recebia um salário anual, em média, 40.000 dólares mais baixo do que os outros participantes. Eles também se divorciaram mais (9,6% contra 2,9%), apresentaram mais problemas com abuso de substâncias químicas (14% contra 5%) e mais casos de transtornos de personalidade (16% contra zero). Não houve diferenças em relação a transtornos de ansiedade ou hospitalização.




 "Observamos que as múltiplas desvantagens causadas pelo TDAH na infância até a idade adulta começou na adolescência. Nossos resultados destacam a importância de um acompanhamento prolongado e tratamento de crianças com TDAH", concluiu o estudo.

90% das brasileiras não ingerem quantidade adequada de cálcio(VEJA)


Osteoporose

Levantamento sobre osteoporose revelou que a maioria das mulheres desconhece as causas e formas de prevenção da doença

Osteoporose
Osteoporose: Mulheres desconhecem causas e formas de prevenção da doença (Getty Images)
Um levantamento inédito, divulgado nesta quarta-feira, revelou que os fatores de risco e os sintomas da osteoporose ainda são pouco conhecidos entre as mulheres brasileiras. De acordo com a pesquisa, encomendada pela Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso) ao Ibope, nove em cada dez mulheres maiores de 16 anos não ingerem a quantidade diária de cálcio (nutriente que reduz o risco da doença) indicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mas 60% dessas pessoas acreditam que seguem o consumo ideal.

Saiba mais

OSTEOPOROSE
A doença progressiva causa a redução da densidade dos ossos do corpo, facilitando a ocorrência de fraturas. Acredita-se que ela afete 33% das mulheres na pós-menopausa no Brasil. As fraturas afetam principalmente idosos, sendo as lesões mais frequentes na coluna vertebral e no quadril. Entre os fatores de risco estão: déficit de cálcio na dieta, sedentarismo, constituição magra, consumo excessivo de álcool, tabagismo e fatores genéticos. A osteoporose é prevenida com o aumento da densidade óssea pelo consumo adequado de cálcio e de vitamina D.
CÁLCIO
O cálcio pode ser encontrado em alimentos como os laticínios, alguns vegetais, especialmente os de folhas verdes (brócolis, couve-flor e repolho roxo), peixes como sardinha e salmão, feijão, entre outros. O Ministério da Saúde recomenda o consumo de 1.000 miligramas de cálcio ao dia para adultos e de 700 miligramas para crianças de 7 a 10 anos. 100 gramas de queijo muzzarela, por exemplo, tem 875 miligramas de cálcio.
A OMS recomenda às mulheres que ainda não passaram pela menopausa o consumo de 1.000 miligramas de cálcio por dia e, àquelas que já passaram pelo período, de 1.300 miligramas — o equivalente a aproximadamente três porções de leite e derivados ao dia. Isso porque a queda dos níveis de estrógeno provocada pela menopausa acelera o processo de perda de densidade óssea, condição que eleva o risco de osteoporose. Em relação a esse quadro, o estudo apontou para outro dado preocupante: 80% das mulheres desconhecem a relação entre a menopausa e a doença.
A Pesquisa Firme Forte Osteoporose 2012entrevistou 3.010 mulheres maiores de 16 anos de idade e moradoras de várias regiões do Brasil. Entre as entrevistadas maiores de 40 anos, 13% afirmaram já ter sofrido alguma fratura e, dessas, 62% relataram uma piora na qualidade de vida após o ocorrido.
A pesquisa ainda mostrou que 67% das mulheres entrevistadas não sabem que a prevenção da osteoporose, por meio do consumo adequado de cálcio e vitamina D, deve começar na infância. Além disso, 81% dessas mulheres afirmaram considerar que a doença atinge especialmente os idosos. De acordo com o estudo, a maioria — 96% das entrevistadas — acredita que a osteoporose necessariamente provoca dor, e somente esse sintoma seria o suficiente para leva-las a um médico. Porém, segundo Bruno Muzzi, presidente da Abrasso, a osteoporose é uma doença silenciosa e, portanto, esperar que a dor apareça para procurar um médico pode provocar um diagnóstico tardio e aumentar o risco de fraturas.
Diagnóstico — Segundo o estudo, somente 39% das mulheres maiores de 45 anos já realizaram algum exame para detectar osteoporose — e, delas, somente metade afirmou ter sido submetida à primeira densitometria óssea entre 51 e 60 anos, idade tardia para que o procedimento seja realizado pela primeira vez, segundo a Abrasso. Além disso, 37% das mulheres dessa faixa etária fizeram o exame somente uma vez. 

Neil Young with Crazy Horse: Twisted Road (Official Video)

Aonde Quer que eu vá - Paralamas do sucesso

fernando pessoa - o amor - por kamane