quarta-feira 11 2017

Recomendo - Anne with an E - Netflix


FRASES FAVORITAS SÉRIE

“A honestidade é a melhor política e também muito satisfatória.”
“Às vezes, é preciso deixar as pessoas amarem você.”
“A vida é curta demais para ser gasta fomentando animosidade ou remoendo erros.”
“Eu escolho a mim mesma e assim jamais ficarei decepcionada.”

Assisti e Gostei - Anne with an E


Série: Anne with an E
Essa é mais uma série original Netflix, disponível em sua primeira temporada, e que com poucos capítulos, encanta todos que assistem, pelo menos foi assim que aconteceu comigo. A série é Baseada no livro Anne of Grenn Gagles (1908), de L. M. Montgomery. A trama conta a história da adorável órfã Anne Shirley (Amybeth McNulty), que, por engano, chega à casa de um casal de irmãos já mais velhos e sem filhos. Marilla (Geraldine James) e Matthew Cuthbert (R.H. Thomson) pretendiam adotar um menino para ajudar nas tarefas da propriedade rural onde vivem. 

Sinopse da série:

Depois de treze anos sofrendo no sistema de assistência social, a órfã Anne é mandada para morar com uma solteirona e seu irmão. Munida de sua imaginação e de seu intelecto, a pequena Anne vai transformar a vida de sua família adotiva e da cidade que lhe abrigou, lutando pela sua aceitação e pelo seu lugar no mundo.

Série: Anne with an E






























Anne é uma órfã que sempre foi bastante maltratada no orfanato onde viveu a infância e também pelas pessoas que conheceu em sua vida. Ela ruiva e magrinha, e para a sociedade da época, isso era sinônimo de beleza inferior. Por muitas vezes vemos outras pessoas chamando ela de feia, e ela própria também se maltratando por causa disso. Ela chegou a morar com algumas famílias, como uma ajudante do lar, mas nada deu certo e no final ela sempre acabava voltando para o orfanato. Ela nunca teve amigos além dos que ela mesma imaginava, mas sempre gostou muito de ler livros. Por este motivo ela se tornou uma menina muito sonhadora, esperta e com um linguajar rebuscado. Segundo ela: “Grandes palavras são necessárias para expressar grandes ideias.”

“A vida é curta demais para ser gasta fomentando animosidade ou remoendo erros.”
A história realmente começa quando os irmãos Cuthbert, que são já mais idosos e cuidam de uma fazenda sozinhos, decidem adotar um menino para ajudar nos afazeres. Por engano eles acabam recebendo Anne no lugar. Os dois que nunca tiveram filhos, ficam em dúvida sobre ficar com ela o não, já que não serviria para o propósito inicial.

“Eu escolho a mim mesma e assim jamais ficarei decepcionada.”
A menina, além de mostrar o grande valor que tem, e não ter medo de assumir responsabilidades, começa uma grande missão de conquistar os irmãos (principalmente Marilla que a primeira vista é uma durona) para permanecer com a família. Uma série leve, mas que também toca em pontos fortes, como igualdade de gênero, bullying e relação homoafetiva entre mulheres, e em temas de menos impacto mas que, na época em que se passa a produção, eram tabus, como menstruação e adoção.
“Minha vida é um perfeito cemitério de esperanças enterradas.”
Eu adorei ter dado uma chance e ter assistido a série. Me emocionei em algumas partes e me apaixonei pelos personagens. Não tem como não se apaixonar e se cativar pela Anne e seu espirito sonhador e aventureiro (nem que seja só na imaginação). Recomendo para todos assistirem.
“O luto é o preço que se paga pelo amor.”
 http://www.vivendosentimentos.com.br/2017/07/dica-de-serie-anne-with-e.html

11 Lições de Jane Eyre para as mulheres do século 21

jane eyre sept 2013
São muitos os motivos para eu ser realmente apaixonada por Jane Eyre. Um tempo atrás fiz uma breve síntese da história, relatando também a minha ligação com o livro [leia aqui]. Jane Eyre, de Charlotte Brontë, é uma leitura que recomendo a todos, mas em especial às mulheres.
Pesquisando por aí, encontrei um site chamado The HuffPost Books, onde uma moça muito simpática que se apresenta como Zoë Triska, nos aponta onze razões específicas para ler Jane Eyre. Razões que revelam grandes lições a nós, mulheres do século 21, sobre como viver bem. Confira:
1. Você pode superar o seu passado, não importa o quão ruim ele foi.
Quando criança, Jane Eyre era infeliz e torturada por seus parentes horríveis. Eu realmente chorei durante toda a primeira metade do livro ao ver o quão cruel as pessoas que a criaram foram. Seu primo, John, era o pior. Ele sempre a lembrava que ela era órfã, as crianças a excluíam de suas brincadeiras e ela era punida sendo trancada no quarto em que seu tio morreu. No início, Jane nutriu ressentimentos. Ela confrontou sua tia antes de sair para o colégio interno, e basicamente lançou essa família para fora de sua vida. Quem não faria? Mas ela aprendeu muito sobre “deixar ir” quando foi enviada para o colégio interno e fez amizade com uma menina doente chamada Helen. Como observou Helen, “… a vida é curta demais para ser gasta com animosidades, só pensando nos acontecimentos ruins.”*
2. Seu desejo deve decidir o seu destino.
Você pode fazer o que você quiser fazer. Cabe a você, e o quanto você realmente deseja algo, determinar se irá ou não acontecer. Jane enfrentou muitas adversidades em sua juventude. As pessoas constantemente eram mesquinhas com ela, e ela foi levada a se sentir muito insignificante. Mas ela acreditou em si mesma e em sua capacidade de superação. Apesar de não ter família nem dinheiro, ela encontrou um emprego e conseguiu viver bem. E sabe o que mais? Apesar de que, durante a maior parte do livro, apenas coisas ruins acontecem com ela, ela ainda continuava a viver o “felizes para sempre”.
3. Diga ao cara que você quer sair com ele!
Jane disse: “É loucura para qualquer mulher alimentar dentro de si um amor secreto que, se não correspondido e não revelado, acabará por devorar-lhe a vida. E que, se descoberto e correspondido, acabará por levá-la ao caminho da desgraça, do qual não há volta.”* Nutrir algo em segredo pelo atendente do café ou pela pessoa que você vê no metrô todos os dias não vai levá-la a lugar nenhum. Simplesmente chame-o para sair. Vai ser muito menos doloroso do que ficar suspirando em silêncio.
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4. Amar e respeitar a si mesma é essencial, e é a chave para a independência.
Quando aquela voz interior que todos nós temos em nossas cabeças confrontou Jane e a questionou sobre quem se importaria com ela agora que ela havia deixado Rochester, ela respondeu: “Eu me importo comigo mesma. E quanto mais solitária, sem amigos e sem sustento, mais eu vou me respeitar”.* Jane sabia que se casar com aquele homem, que já era casado com outra, era errado, não importava o quanto ela o amava. Ela tinha muito amor e respeito por si mesma para se casar com alguém que a tinha enganado (embora eu sei, eu sei. Ela se casou com ele mais tarde. Mas, a essa altura, ela já tinha tido tempo suficiente para refletir e pensar sobre a situação ao todo e chegar a suas próprias conclusões, ao invés de deixar Rochester convencê-la de que tudo bem se casar).
5. Seja positiva.
Quando Jane Eyre era mais jovem, ela tinha a tendência de sentir pena de si mesma. E ela tinha muito sentimento de pena! Sua vida era miserável. Mas, conforme ela ficava mais velha, ela começou a ver que tudo tem uma fresta de esperança. Ela aprendeu a ser feliz, apesar de seu passado. Ela relatou quando ainda criança que, mesmo para ela, “…a vida mostrava alguns raios de sol.”*
6. Nunca deixe alguém lhe dizer que você não pode fazer algo só porque você é mulher.
Dê uma olhada nesse trecho incrível e deixe que ele a inspire. Lembre-se de que isso foi publicado em 1847! “Espera-se das mulheres que sejam calmas. Mas elas são como os homens. Precisam exercitar suas faculdades, necessitam de um campo para expandir seus esforços, assim como seus irmãos. Sofrem com as rígidas restrições, a estagnação absoluta, tanto quanto os homens sofreriam. E é tacanho por parte desses seres mais privilegiados que elas devem se limitar a fazer pudins e a tecer meias, a tocar piano e a bordar bolsas. É insensato condená-las, ou rir delas, quando buscam fazer ou aprender coisas novas, além do que os costumes determinam que é o ideal para o seu sexo.”*
7. Você é mais forte do que você pensa.
Outros fragmentos  de sabedoria de Helen: “Pois você teria a obrigação de aguentar, caso não pudesse evitar. É fraqueza e tolice dizer que não suportaria algo que seu destino dita que é preciso ser suportado.” * Não importa o que aconteça com você, você vai encontrar uma maneira de superar; como seres humanos, somos resistentes.
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8. É a mais pura verdade que “a beleza está nos olhos de quem vê”.
Jane Eyre não era uma mulher bonita  de acordo com os padrões convencionais. Nem Rochester era um homem bonito. Brontë era realista: a vida era mais difícil para Jane porque ela não era atraente. Mas Brontë estava criticando a cultura vitoriana por dar tanto valor à beleza. Jane era uma pessoa incrível, bonita ou não. Este também é um bom argumento para perder sua faixa de julgamento. Você será uma pessoa mais feliz se você parar de se preocupar tanto com as aparências (que eu sei que é mais fácil dizer do que fazer).
9. As possibilidades de vida são infinitas para aqueles que correm riscos.
Jane observou: “… eu me lembrava de que o mundo real era vasto, e que uma quantidade enorme de esperanças e medos, de sensações e emoções, estava à espera daqueles que ousassem sair por ele afora, buscando, em meio a seus perigos, o verdadeiro conhecimento do que é a vida.”* Se Jane não tivesse sido corajosa, ela poderia ter retornado à mulher cruel que a criou e nunca ter procurado algo melhor para si mesma.
10. Não tenha medo de dizer o que pensa.
Jane Eyre não era uma violeta encolhida. Ela confrontou a tia má que a maltratava. Ela confrontou Rochester depois de descobrir que ele era casado com outra. Em outra ocasião, ela recusou uma outra proposta de casamento. Ela não tinha medo de expressar suas opiniões, quando necessário. Às vezes, o confronto é a chave para “deixar ir”. É muito melhor falar sobre as coisas do que abrigar ressentimentos não ditos. Falar também pode, obviamente, curar as relações (como é o caso com Rochester).
11. Se você resolver se casar, faça isso apenas por amor.
Jane Eyre foi pedida em casamento depois que ela deixou Rochester, e ela recusou o homem. Não porque ela achava que ele não era uma boa pessoa ou que não era agradável. Era porque ela achava que não deveria se contentar com algo inferior do que o amor verdadeiro. Ela preferia ficar sozinha a se casar com alguém que não era sua alma gêmea. Ela afirmou: “Tampouco quero me unir a um estranho, a alguém diferente de mim, por quem não sentirei a menor empatia. Quero estar entre meus semelhantes, aqueles que pensam como eu.”*
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E então, ladies, preparadas para encarar a vida de uma maneira diferente?
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Texto original no  The HuffPost Books 
http://homoliteratus.com/11-licoes-de-jane-eyre-para-as-mulheres-do-seculo-21/

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