quarta-feira 29 2014

Como não perder seu melhor funcionário

 Por Jacquelyn Smith, Forbes Brasil

Como não perder seu melhor funcionário


Como não perder seu melhor funcionário - 1 (© ThinkStock)

Qualquer empresa para manter um bom desempenho depende da eficiência de seus funcionários-chave. São eles os responsáveis por fazer a estrutura funcionar perfeitamente e fariam muita falta caso saíssem para outra corporação, principalmente se for uma concorrente.
O site especializado em carreiras Career Builder perguntou a 3.000 funcionários se eles desejavam 'sair do emprego neste ano” e descobriu o perfil daqueles que mais planejam pedir as contas. Assim, pôde definir quem são os mais valorizados no ambiente profissional e o que é possível ser feito para que eles fiquem.

Como não perder seu melhor funcionário - 1 (© ThinkStock)

Aumento de salário
Para manter um bom funcionário trabalhando e incentivado, um aumento de salário nunca é uma má proposta.
A pesquisa do Career Builder aponta que 66% das pessoas que desejam abandonar suas empresas indicam um melhor salário como argumento principal.

Como não perder seu melhor funcionário - 1 (© ThinkStock)

Melhores benefícios
Qual é o profissional que não gosta de uma boa regalia? O estudo aponta que 49% das pessoas que não desejam abandonar seus trabalhos são aquelas que gostam dos benefícios que ele fornece.

Como não perder seu melhor funcionário - 1 (© ThinkStock)

Aumentar o reconhecimento profissional
Os profissionais gostam de ser reconhecidos por um bom trabalho. Cerca de 39% dos entrevistados que desejam sair afirmam que o principal motivo é se sentir sem reconhecimento.

Como não perder seu melhor funcionário - 1 (© ThinkStock)

Perguntar o que os funcionários desejam e promover um feedback
Muitos profissionais desanimam ao trabalhar em empresas nas quais não são ouvidos.
Funcionários também têm seus anseios e um feedback com melhorias que muitas vezes nem são de uma grande exigência podem ajudar.

Como não perder seu melhor funcionário - 1 (© ThinkStock)

Mais treinamento e oportunidade de aprendizado
Apesar de estar demonstrando talento e importância para a empresa, um bom profissional não gosta de ficar estagnado. Ele quer aprender mais e treinar mais para subir na carreira.
Quando uma empresa oferece ao seu funcionário esse tipo de oportunidade, ele passa a se identificar mais com a política corporativa.

Como não perder seu melhor funcionário - 1 (© ThinkStock)

Reembolso acadêmico
Pode acontecer de o funcionário da empresa ser agraciado com o reembolso de todo o custo de sua universidade. Essa pode ser uma opção interessante, pois é uma forma bacana de causa nele o sentimento de gratidão.

Como não perder seu melhor funcionário - 1 (© ThinkStock)

Contratar mais funcionários
É importante chamar mais profissionais para a empresa quando algum bom funcionário está sobrecarregado de trabalho.
O novocontratado pode arcar com o trabalho mais pesado, enquanto a fatia mais importante sobra para o mais valorizado.

Como não perder seu melhor funcionário - 1 (© ThinkStock)

Crie novos cargos e promova
Mostre ao bom funcionários os novos caminhos que ele pode seguir na empresa. Se preciso, crie novos cargos, algo que seja exclusivo para ele, e o promova. Quando o profissional se sente exclusivo, ele fica engajado e incentivado no ambiente profissional.

Como não perder seu melhor funcionário - 1 (© ThinkStock)

Dress code mais casual
A ideia não vale só para a famosa sexta-feira casual (conhecida como “casual friday”).
Muitas pessoas acham monótono ter de ir ao trabalho com as mesmas roupas. Não precisa liberar um traje colorido, mas uma calça jeans básica não vai cair mal.

Maioria dos funcionários quer trocar de emprego; aprenda a manter os bons

Por Jacquelyn Smith- Forbes Brasil
Pesquisa mostra pontos de insatisfação para que o futuro de cada um seja negociado




ThinkStock
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Uma nova pesquisa mostra que, enquanto 59% dos trabalhadores estão satisfeitos no trabalho, um em cada cinco (21%) pretende mudar de emprego neste ou no próximo ano. As empresas, no entanto, podem mudar esse quadro. Tudo depende do que elas têm para oferecer.
O site Career Builder realizou uma pesquisa entre 3.000 trabalhadores norte-americanos para descobrir o que os funcionários mais valorizam no local de trabalho e o que os mantem motivados a permanecerem no emprego.
"Não reconhecer o que é importante para os funcionários pode se transformar em mais insatisfação com o trabalho, menor produtividade e maior rotatividade voluntária", diz Rosemary Haefner, vice-presidente de Recursos Humanos do Career Builder. "É fundamental que as empresas entendam as necessidades do seu local de trabalho e identifiquem seus pontos positivos e onde devem melhorar."
A maioria (54%) de quem quer permanecer no emprego conta que gosta das pessoas com quem trabalham. 49% disseram que estão satisfeitos com seus benefícios e 43%, satisfeitos com o seu salário. Outros motivos comuns: a incerteza no mercado, um bom chefe e sentir-se valorizado.
Os trabalhadores insatisfeitos com seu trabalho em geral são mais propensos a mudar de emprego nesse ano. Mas por que são tão infelizes? 66% citaram preocupações sobre salário e 65% disseram que não se sentem valorizados.
Há, na verdade, diversos fatores que levam à vontade de mudança: insatisfação com as oportunidades de progressão na empresa atual (45%); insatisfação com o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal (39%); sentir-se subempregado (39%); estresse(39%); baixo desempenho do chefe (37%); estagnação no cargo (36%); pouco tempo na empresa (35%); e falta de aumento salarial em 2013 (28%).
O que pode parecer difícil, mostra-se mais simples. Ao entender as necessidades dos empregados que a sua empresa quer manter, fica mais fácil de negociar. Especialmente se for possível atender às demandas.
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Aprenda como criar cozinhas pequenas e versáteis


Decoradores e designers de interiores ensinam como elaborar projetos criativos, bonitos e funcionais para cozinhas compactas. Móveis planejados são estratégias contra o aperto

Júnia Leticia - Estado de Minas


















A diminuição das áreas internas dos apartamentos tem exigido criatividade extra de arquitetos e decoradores para otimizar ao máximo os espaços. Especialmente no caso da cozinha, apreciada por muitos, que gostam de mostrar seus dotes culinários, a situação se torna um pouco mais complicada. Afinal, como ter tudo à mão, provar aperitivos enquanto cozinha e ainda pôr o papo em dia com os amigos no mesmo ambiente? Engenheira civil e especialista em decoração, Izabel Souki confirma que hoje é necessário muita criatividade para desenvolver seu trabalho em espaços tão restritos, conseguindo imprimir a eles a identidade de seus moradores. “Para isso, buscamos a melhor distribuição no espaço, sempre no intuito de formar o chamado ‘triângulo de trabalho’, cujos vértices são a geladeira, a pia e o fogão”, explica.

Na busca pela otimização, além da figura geométrica vale apelar até para o alfabeto. Aí, surgiram as cozinhas em forma de “U”. De acordo com Izabel Souki, nesse tipo de projeto sempre é possível instalar armários até o nível da cintura nas duas paredes e optar por móveis altos. “Se tiver espaço, o ideal é transformar uma das bancadas em área de refeições”, acrescenta. Esses são alguns artifícios usados por profissionais desde que foi notada a redução da cozinha, o que vem ocorrendo nos últimos 15 anos, conforme explica o decorador Alberto Radespiel. Ele atribui esse fenômeno ao grande crescimento da construção civil. “As empresas passaram a dar mais ênfase aos espaços sociais e os chamados espaços gourmets caíram no agrado de todos”, observa.
A designer de interiores Josey Moura diz que algumas intervenções podem fazer milagres na ampliação da cozinha
A designer de interiores Josey Moura diz que algumas intervenções podem fazer milagres na ampliação da cozinha
Por outro lado, há ainda a mudança no hábito das pessoas, que deixaram de almoçar em casa com a família reunida e passaram a optar pelos restaurantes de comida a quilo. “Até por comodidade e praticidade, muitas pessoas vão em casa somente à noite, fazendo só uma outra refeição em casa”, comenta Alberto. Para acompanhar as exigências da vida moderna e, ao mesmo tempo, atender quem aprecia o hobby de cozinhar, surgiu a necessidade de pensar soluções que contemplem esse novo modo de vida. “E a tecnologia acompanhou a demanda do ‘cozinhar virou moda’. Não há quem não se encante por uma cozinha bem montada, equipada corretamente, por menor que ela seja. Simples ou sofisticada, é um ‘santuário’ na casa”, diz o decorador.

Izabel Souki também reconhece que as mudanças nos hábitos familiares influenciaram na redução do ambiente. “Muitas pessoas fazem suas refeições principais fora de casa, o que contribui para que a necessidade de cozinhas grandes diminua. Além disso, as salas e áreas sociais estão cada vez maiores, reduzindo, assim, os demais ambientes”, explica. Com isso, ela nota que a demanda para reformar e decorar cozinhas tem aumentado significativamente.

Influência
A explosão no mercado da construção civil, como denomina a designer de interiores Josy Moura, assistida principalmente com o surgimento dos programas de incentivo do governo – como o Minha casa, minha vida –, foi determinante para a alteração das dimensões dos espaços. “Para aproveitar esse mercado, as construtoras precisavam manter os imóveis em um determinado valor máximo para receber o incentivo”, interpreta. Como uma das formas de se baixar o preço dos imóveis é reduzir seu tamanho, isso foi feito de uma maneira geral. “Essa tendência também refletiu nos empreendimentos de alto padrão.”
Especialistas dizem que, por menor que seja o ambiente, é possível transformá-lo em local agradável para preparar os alimentos e receber os amigos
Especialistas dizem que, por menor que seja o ambiente, é possível transformá-lo em local agradável para preparar os alimentos e receber os amigos


Mas nem mesmo a dinâmica da vida agitada alterou o prazer do mineiro de reunir a família e os amigos em volta do fogão. Mesmo que há muito tempo ele tenha deixado de ser a lenha – pelo menos na capital –, a tradição da arte culinária, conhecida e apreciada nacionalmente, está mais forte do que nunca e ressurge com novas nuances. Da cozinheira que capricha em fazer do trivial uma iguaria invejada por chefs de cozinha aos novos gourmets, que surgem com cada vez mais força, o espaço não deixou de ser um local onde as pessoas se reúnem para fazer refeições regadas a uma boa prosa.

Investimento
Com tantas informações, agora é fazer o planejamento orçamentário para verificar a viabilidade da obra. Tanto no caso do projeto como da mão de obra para execução há uma grande variedade de preços no mercado. “Depende muito dos profissionais envolvidos e das soluções adotadas. É muito importante avaliar o conhecimento dos profissionais”. Para se ter uma noção do que é possível fazer com diferentes orçamentos, ela diz que com R$ 5 mil é possível trocar as bancadas da cozinha. “Com uma verba de R$ 10 mil conseguimos inserir também alguns eletrodomésticos novos. Quando aumentamos para R$ 20 mil, sugerimos a troca de armários planejados e quanto maior a verba, maior a aquisição de armários, eletrodomésticos e materiais de maior qualidade e requinte”, diz Izabel Souki. Mas, na busca por uma cozinha compacta e funcional, é possível tomar atitudes que possibilitem economia. “Para quem quer baratear a execução de uma reforma, uma boa dica é assumir o que tem no espaço e dar charme ao ambiente aplicando cores nas marcenarias existentes. A pintura em laca oferece uma cartela imensa de cores.”


Criatividade que amplia espaços
Opções como cozinhas montadas e feitas sob medida são as grandes apostas para quem quer aproveitar ao máximo o ambiente. Para isso, é preciso saber a diferença entre elas

Mesmo a cozinha sendo pequena – às vezes, minúscula –, com criatividade e, principalmente, organização, é possível criar espaços para cada item necessário no dia a dia, conforme explica engenheira civil Izabel Souki. “Entre os aspectos que devem ser observados na hora de decorá-la podemos destacar os eletrodomésticos, as bancadas de trabalho e lanche, os armários, os pontos elétricos e os pontos hidráulicos”, cita.

A versatilidade desse ambiente, mesmo sendo compacto, decorre, em parte, das inúmeras possibilidades disponíveis no mercado. “Desde os modulados encontrados em lojas de departamentos, que você compra e leva para casa adequando ao seu espaço, como os móveis executadas por marceneiros sobre projetos ou por empresas especializadas do mercado de luxo”, diz o decorador Alberto Radespiel.
O decorador Alberto Radespiel diz que redução das cozinhas teve influência na mudança de hábito das famílias nos últimos anos
O decorador Alberto Radespiel diz que redução das cozinhas teve influência na mudança de hábito das famílias nos últimos anos
Para quem quer rapidez na composição do espaço, a melhor opção é investir nas moduladas, que ainda têm como vantagem o custo mais acessível quando comparado com as feitas sob medida. “Comprar pronta é simples, econômico e prático. Comprou, levou. Mas nem sempre com o aproveitamento correto do espaço”, adverte Alberto.

Optar por móveis planejados garante melhor aproveitamento do ambiente e o resultado é muito satisfatório. “Pode-se escolher cores, ferragens (dobradiças, corrediças, puxadores, aramados internos), onde ficará cada equipamento, como micro-ondas, forno, lava-louça e geladeira”, enumera Alberto.

Em favor dos móveis planejados há a vantagem de maior aproveitamento do espaço, como observa a decoradora Dênia Diniz. “Contudo, pode ser mais demorado, já que o que é feito sob medida não tem condição de ser entregue com a rapidez de peças produzidas em série”, lembra.


A possibilidade de personalização e, consequentemente, a funcionalidade são aspectos destacados por Izabel Souki. “Podendo, assim, ser adequada à realidade das pessoas que usam o ambiente”, indica. Segundo ela, quando se opta pela compra de uma cozinha já montada, apesar de haver excelentes opções no mercado, pode não encaixar tão bem nas peculiaridades dos usuários. “Um exemplo disso é o número de pessoas que fazem refeições na cozinha. Na planejada, o tamanho da bancada ou mesa de lanche será bem dimensionada para isso”, completa.

No caso de quem escolha encomendar os móveis que farão parte da cozinha, é necessário cuidado ao contratar a mão de obra. “Na hora de escolher esse profissional, é preciso levar em conta o conhecimento dele em projetos e execução, já que a funcionalidade para esse ambiente é de extrema importância”, ressalta Izabel Souki. Para se ter uma ideia da série de aspectos a serem considerados na hora de fazer o projeto, a especialista em decoração aponta as medições no local como um deles. “E entre os itens a serem observados estão o pé-direito, a localização de pontos hidráulicos, a iluminação natural do ambiente, existência de pontos elétricos, de pilares e vigas”, indica.

Alberto Radespiel explica que o primeiro passo para projetar o espaço é fazer um estudo sobre ele. “Depois, é feito um estudo do layout e apresentado ao cliente. Assim que aprovado por ele, o projeto é detalhado e passado para a execução ao marceneiro ou empresa especializada”, explica o decorador.


Soluções
Independentemente da escolha, Izabel Souki diz que é possível viver bem em espaços compactos, desde que usadas soluções modernas, que deixam o ambiente funcional e aconchegante. “Marcenarias bem projetadas ajudam a manter a ordem, aproveitando cada espaço existente. Além disso, reformas que unem cozinha com salas oferecem ideia de amplitude e modos racionais de ocupar esses espaços”, sugere.

Aliás, é a marcenaria o ponto-chave em cozinhas com dimensões reduzidas. O recurso é um ótimo aliado para a criação espaços multiuso e práticos, conforme Izabel. Para usá-la de forma adequada, é necessário observar alguns aspectos.

Ilusões de óptica
Fazendo as escolhas adequadas, é possível otimizar ao máximo o espaço. Tanto que pode-se até pensar em inserir recursos que, à primeira vista, podem ser totalmente inviáveis. “Quem tem um pouco mais de espaço e pensa em colocar mesa na cozinha, mas ainda assim não tem medida necessária para movimentação de cadeiras, um banco suspenso com futons pode ser uma solução”, sugere Izabel.

Para maximizar os espaços, cada profissional tem uma sugestão que faz verdadeiros milagres na cozinha, como é o caso da designer de interiores Josy Moura. “Atualmente, tenho projetado soluções, como gavetões para panelas sob as bancadas, fogões tipo cooktop que possibilitam a utilização de armários na parte inferior, armários de canto e torres para acomodação fornos e demais eletrodomésticos.”
Destacar eletrodomésticos, bancadas e armários é a recomendação da engenheira civil Izabel Souki na hora de fazer o planejamento da decoração das cozinhas compactas
Destacar eletrodomésticos, bancadas e armários é a recomendação da engenheira civil Izabel Souki na hora de fazer o planejamento da decoração das cozinhas compactas






















A substituição do fogão tradicional por cooktop também é apontada por Alberto Radespiel como muito bem-vinda. “Embutido sobre bancada de mármore, granito, cilestone, é uma ótima maneira de ganhar espaço. Com o uso dos cooktops, as bancadas ficaram livres. E no lugar do forno do fogão tradicional, sempre projeto gavetões, que são práticos e dão ar de modernidade à cozinha.”


Para acomodar eletrodomésticos e portáteis, a solução é otimizar os espaços existentes em volta deles. “No caso da geladeira, do micro-ondas e do forno, prefiro colocá-los embutidos em armários, sendo que as laterais podem ser aproveitadas para vários fins: adegas, copos, temperos e até mesmo adornos”, diz Alberto Radespiel.

Izabel Souki diz que é possível encaixar a TV na cozinha em placa de madeira na porta de armários. “Ela deve ser protegida por lâmina de vidro temperado. Mas a essa solução nem sempre é possível recorrer sem um projeto, já que é necessário prever pontos elétricos e rede de TV para isso.”

Entretanto, as alternativas não se restringem apenas ao mobiliário e eletrodomésticos. Os revestimentos também podem ser utilizados de modo a transmitir sensação de amplitude. Basta escolher corretamente. “Pisos na diagonal dão sensação de amplitude. Nas paredes, revestiu com fórmica dá um bom resultado e é mais econômico, pois o material pode ser colado sobre qualquer superfície”, diz Alberto Radespiel.

O emprego dos materiais, mesmo que seja observada a necessidade de amplitude, também deve ser feito conforme o estilo do ambiente e a frequência de uso da cozinha. “Moradores que usam o espaço para cozinhar somente nos fins de semana podem usar laca colorida nos armários. Os que a usam diariamente, é mais prudente optar por laminados nos armários, já que são mais práticos e fáceis de limpar”, indica Izabel.


Para a decoração Dênia Diniz, móveis feitos sob medida garantem melhor aproveitamento do local
Para a decoração Dênia Diniz, móveis feitos sob medida garantem melhor aproveitamento do local
Cor
Para escolher as cores, a especialista diz que as escuras tendem a reduzir ainda mais o ambiente. Mesmo assim, elas podem ser usadas quando mescladas a outras. Entre as sugestões mais indicadas para a cozinha estão o vermelho ou laranja, que, de acordo com a cromoterapia, abrem o apetite.

Quanto ao uso de pedras em bancadas, pisos e paredes, há muitas opções no mercado, segundo Izabel, e o interessado pode escolher entre as artificiais e as naturais. “Entre as opções de pedra natural está o granito e um exemplo de pedra artificial é o silestone ou corian, que tem uma gama de opções de cores para alegrar o ambiente. Um bom profissional fará uma bela composição.”

'Vaquinha' rende, e Genoino doa R$ 30 mil para Delúbio

Mensalão

Ex-tesoureiro do PT tem até sexta-feira para depositar em juízo 466.000 reais em multas impostas pela condenação no julgamento do mensalão

Laryssa Borges, de Brasília
Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT e condenado no processo do mensalão, deixa o Centro de Progressão de Pena (CPP), onde cumpre pena em regime semiaberto, e vai para seu primeiro dia de trabalho na CUT nacional
Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT e condenado no processo do mensalão, deixa o Centro de Progressão de Pena (CPP), onde cumpre pena em regime semiaberto, e vai para seu primeiro dia de trabalho na CUT nacional (Sérgio Lima/Folhapress)
A "vaquinha" on-line organizada pelo PT para pagar a multa de José Genoino na condenação do mensalão rendeu tanto que a família do ex-deputado decidiu doar o dinheiro que sobrou para ajudar o amigo Delúbio Soares. Com o sucesso da operação de arrecadação para Genoino, o PT também montou um site para socorrer Delúbio, tesoureiro do partido quando o mensalão operava a todo o vapor.
Genoino conseguiu quase 700.000 reais para pagar a multa imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e foi o único mensaleiro até agora a quitar a multa calculada pela Vara de Execuções Penais do Distrito Federal. A decisão de repassar 30.000 reais excedentes para Delúbio foi comunicada pela família do ex-presidente do PT: “Sabemos que a decisão do que deve ser feito com o excedente de uma campanha tão importante para nós, tão fundamental para mostrarmos que não estamos nem nunca estaremos isolados é algo difícil e complexa”.
Delúbio foi condenado por corrupção ativa e formação de quadrilha e tem até sexta-feira para depositar em juízo 466.888 reais. Na semana passada, ele começou a trabalhar fora do presídio da Papuda como assessor da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em Brasília, com salário de 4.500 reais mensais.
Até o momento, a VEP já calculou as multas de nove condenados no julgamento do mensalão. As cifras mais altas, impostas ao operador do esquema criminoso, Marcos Valério, e aos seus sócios, não foram quitadas. Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, condenados a mais de 20 anos de prisão cada, alegam não ter recursos suficientes. A defesa de Valério encaminhou ao Supremo pedido para desbloquear uma conta bancária do empresário – ele deve 4.446.384,39 reais à Justiça.

Charles Chusseau-Flaviens, fotógrafo francês do final do século 19

29/01/2014
 às 13:11 \ História

Chusseau-Flaviens

Charles Chusseau-Flaviens, fotógrafo francês do final do século 19, mesmo que intuitivamente, talvez tenha criado a primeira agência de fotografia da história. Além de comercializar as suas imagens, Chusseau-Flaviens distribuía trabalhos de diversos fotógrafos da Europa, África e Ásia.
Vendidas para jornais e revistas ilustradas, as fotografias eram sempre gravadas com o nome Chusseau-Flaviens nas placas dos negativos de vidro. Esta coleção, com aproximadamente 10 mil fotografias, está sob a guarda da George Eastman House, em Rochester, Estados Unidos. Basicamente, o acervo abrange o período entre o final do século 19 e o começo da Primeira Guerra Mundial.
Alexandre Belém
{1} Cossacos russos, c. 1900-1919. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)
1.  Cossacos russos, c. 1900-1919. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)
{2} Margens do rio Neva, São Petersburgo, c. 1900-1919. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)
2.  Margens do rio Neva, São Petersburgo, c. 1900-1919. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)
{3} Grã-duque Cyrill Vladimirovich da Rússia com sua esposa Vitória, c. 1900-1919. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)
3.  Grã-duque Cyrill Vladimirovich da Rússia com sua esposa Vitória, c. 1900-1919. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)
{4} Barricada em Barcelona, Espanha, c. 1900-1919. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)
4.  Barricada em Barcelona, Espanha, c. 1900-1919. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)
{5} Madri, Espanha, c. 1908. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)
5.  Madri, Espanha, c. 1908. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)
{6} Praia em San Sebastián, Espanha, c. 1908. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)
6.  Praia em San Sebastián, Espanha, c. 1908. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)
{7} Artilharia espanhola, Espanha, c. 1900-1919. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)
7.  Artilharia espanhola, Espanha, c. 1900-1919. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)
{8} Toreiro, Espanha, c. 1908. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)
8.  Toreiro, Espanha, c. 1908. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)
{9} Londres, Inglaterra, c. 1900-1919. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)
9.  Londres, Inglaterra, c. 1900-1919. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)
{10} Londres, Inglaterra, c. 1900-1919. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)
10.  Londres, Inglaterra, c. 1900-1919. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)
{11} Mercado de Pettycoat Lane, Londres, Inglaterra, c. 1900-1919. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)
11.  Mercado de Pettycoat Lane, Londres, Inglaterra, c. 1900-1919. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)
{12} Amsterdã, Holanda, c. 1900-1919. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)
12.  Amsterdã, Holanda, c. 1900-1919. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)
{13} Viena, Áustria, c. 1900-1919. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)
13.  Viena, Áustria, c. 1900-1919. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)
{14} Infantaria, Bulgária, c. 1908. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)
14.  Infantaria, Bulgária, c. 1908. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)
{15} Ateliê de moda, Egito, c. 1900-1919. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)
15.  Ateliê de moda, Egito, c. 1900-1919. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)
{16} Turistas visitando as pirâmides, Egito, c. 1900-1919. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)
16.  Turistas visitando as pirâmides, Egito, c. 1900-1919. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)
{17} Cantora, China, c. 1900-1919. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)
17.  Cantora, China, c. 1900-1919. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)
{18}  Princesa Marie, Romênia, c. 1900-1919. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)
18.  Princesa Marie, Romênia, c. 1900-1919. (Chusseau-Flaviens/George Eastman House)

Europeu de 7 mil anos atrás tinha pele morena e olhos azuis

Por Herton Escobar, estadao.com.br

Os cientistas sequenciaram o genoma do esqueleto mesolítico e o compararam com o genoma de europeus modernos



Ilustração de como seria a aparência do homem mesolítico de 7 mil anos atrás, com base nas informações genéticas obtidas do seu DNA e morfológicas, obtidas do seu crânio fossilizado (© CSIC)
Ele tinha pele morena, cabelo castanho-escuro e olhos azuis; era intolerante a lactose e também não digeria muito bem amido; mas já tinha um sistema imune bem preparado para combater infecções. Assim era um homem caçador-coletor que viveu 7 mil anos atrás no sudoeste da Europa, antes do desenvolvimento da agricultura na região, segundo um estudo genético feito por pesquisadores com base no DNA extraído do dente de um fóssil descoberto nas cavernas da região de La Braña, na Espanha.
Os cientistas sequenciaram o genoma do esqueleto mesolítico (período de 5 a 10 mil anos atrás) e o compararam com o genoma de europeus modernos, assim como o de outros fósseis, em busca de pistas genéticas sobre a aparência, a fisiologia e o estilo de vida dos seres humanos da época naquela região. Para sua surpresa, encontraram genes que indicam que esse indivíduo em particular tinha, provavelmente, olhos azuis, pele morena e cabelos escuros -- uma combinação fenotípica pouco usual, que não se encontra nas populações europeias contemporâneas.
Segundo os pesquisadores, isso sugere que as características de pele branca e olhos claros, que predominam hoje na população europeia, evoluíram de forma separada uma da outra, e que a disseminação dos genes responsáveis pelos olhos claros pode ter precedido a dos genes responsáveis pelo clareamento da pele.
Outros genes dão pistas sobre a dieta e o metabolismo do homem, indicando que não tinha ainda a capacidade para digerir lactose e também não lidava muito bem com amido (um tipo de açúcar vegetal), "dando suporte à hipótese de que essas habilidades foram selecionadas mais recentemente, após a transição para a agricultura", com a domesticação de animais e plantas, segundo o trabalho publicado na revista Nature.
O estudo é mais um exemplo fantástico de como o avanço das tecnologias de extração e sequenciamento de DNA de fósseis está iluminando nosso conhecimento sobre o passado da nossa espécie, revelando detalhes e curiosidades que só os genes -- e não apenas os ossos -- são capazes de contar. Imagine só!

Físico recua e nega existir buraco negro

Buracos negros não existem, diz Hawking


Stephen Hawking, da Universidade de Cambridge, publica artigo online revisando teoria sobre 'horizonte de eventos' e causa barulho





O físico inglês Stephen Hawking, da Universidade de Cambridge, que se tornou notório como um dos criadores da teoria moderna do buraco negro, está causando barulho na comunidade científica pela publicação de um artigo online, ainda sem revisão de outros cientistas, que declara sem cerimônias: "Não existem buracos negros".
A declaração tenta colocar um ponto final em uma discussão que se arrasta há décadas e que, em última instância, está na base de um dos principais desafios da Física: unificar a Teoria da Relatividade (que explica o mundo macroscópico) com a Mecânica Quântica (que explica o mundo microscópico).
A ideia de buraco negro -- um objeto cosmológico resultante do colapso de uma estrela, cuja massa gigantesca (que pode ser milhões de vezes maior que o Sol) é condensada em um único ponto, com tamanha força gravitacional que suga tudo o que está a sua volta, até mesmo a luz -- vem do início do século 20.
Sua existência só pôde ser confirmada a partir da Teoria da Relatividade Geral, que Albert Einstein elaborou em 1915. Por décadas se imaginou que esse objeto apenas engolia outros objetos, mas não retornava nada para o espaço, o que contrariaria outras leis. Em 1974, Hawking propôs que no horizonte de eventos, uma espécie de fronteira do buraco negro, partículas escapariam como radiação, o que ficou conhecida como radiação Hawking. Assim, ele evaporaria lentamente até desaparecer.
Essa conclusão acabou encaixando o buraco negro dentro da segunda lei da Termodinâmica, que prevê que a entropia (desordem) de um sistema nunca podia diminuir. Se o buraco só engolisse sem devolver nada, a entropia do Universo estaria comprometida.
Reportagem da revista científica Nature, que comentou o novo estudo de Hawking, lembra que a proposta da radiação gerou outras dúvidas, entre elas a que ficou conhecida como paradoxo da muralha de fogo. O físico Joseph Polchinski, do Instituto Kavli, propôs que, de acordo com a Teoria da Relatividade, se um astronauta tivesse o azar de passar perto do buraco negro, atravessaria sem perceber o horizonte de eventos e seria puxado como um espaguete para dentro do buraco. Mas, argumenta o pesquisador e colegas, pela Mecânica Quântica, a radiação Hawking não se dissiparia simplesmente, mas formaria uma muralha de fogo no entorno do horizonte de eventos. Assim, o astronauta seria queimado.
O problema é que não dá para ser uma coisa ou outra. Apesar de os cientistas não saberem ainda como, para o mundo funcionar, as duas teorias têm de conversar.
Nova teoria. Hawking propôs agora, em artigo no site ArXiv, que, em vez de um horizonte de eventos, haveria um "horizonte aparente", uma superfície que pode capturar a luz, mas também pode mudar de forma por conta de flutuações quânticas, possibilitando que ela escape.
Daí, ele conclui que, nesse sentido, os buracos negros como propostos originalmente não existem. "A ausência de um horizonte de eventos significa que não existem buracos negros no sentido de sistemas dos quais a luz não pode escapar para o infinito", escreveu Hawking no artigo.
Em entrevista à Nature, explicou: "Não há escapatória para um buraco negro na teoria clássica". Entretanto, a Mecânica Quântica "permite que energia e informação escapem de um buraco negro". Para resolver definitivamente o problema, só unificando as teorias, diz. Só que o problema, lembra ele à revista, intriga os cientistas há quase um século. Assim, "a explicação correta permanece um mistério", reconhece.


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