sábado 07 2013

Mandela, uma impecável vida pública marcada por turbulências privadas

 Por EFE Brasil, EFE Multimedia



Marcel Gascón.
Johanesburgo, 6 dez (EFE).- Nelson Mandela, que morreu nesta quinta-feira aos 95 anos, lamentou várias vezes que seu compromisso com seu povo o tenha feito descuidar de certo modo de sua família, cujas polêmicas e disputas internas marcaram os últimos meses de vida do ex-presidente.
Mandela teve devoção por um só partido - o Congresso Nacional Africano (CNA) e, quase desde o princípio, um credo não racial e democrático que seguiu sempre, sem vacilações.
No âmbito privado, por outro lado, os rigores da luta contra o regime de segregação racial do 'apartheid' tornaram mais perigosa sua vida pessoal.
'A luta consumia todo o tempo. Um homem envolvido na luta era um homem sem vida familiar', admitiu Mandela em sua autobiografia 'O longo caminho para a liberdade'.
Além disso, a infelicidade na vida pessoal bateu mais de uma vez na porta do estadista, que viveu dois divórcios e viu três filhos morrerem.
Os destinos de Madiba, como é carinhosamente conhecido em seu país, e sua primeira esposa, Evelyn Mase, se separaram em 1958, devido, em parte, ao ativismo de Mandela.
Evelyn sonhava com uma vida tranquila no Transeki, a região natal deles, na atual província do Cabo Oriental (no sudeste), mas seu marido parecia chamado a mais altas responsabilidades, e seu fervorosa atividade política e sua vontade de permanecer em Johanesburgo precipitaram o rompimento.
Também não teve o casal sorte com filhos: a primeira filha, Makaziwe, morreu em 1948 logo depois de nascer; o primogênito Thembekile perdeu a vida em 1969 em um acidente e seu irmão Magkatho morreu em 2005 como consequência da Aids.
Do casamento só sobreviveu a segunda filha, Makaziwe, batizada em homenagem a sua falecida irmã.
Em 1958 Mandela se voltou a casar, apaixonadíssimo, por Winnie Madikizela, com quem teve duas filhas, Zenani e Zindzi, e compartilharia as penalidades da clandestinidade.
No entanto, a vida em comum dos pombinhos foi interrompida em 1962, quando Mandela foi preso por suas ações contra o 'apartheid'.
Durante seus 27 anos na prisão, Winnie foi seu apoio pessoal e político e o primeiro motivo privado, junto com suas filhas, para resistir em cativeiro.
Ao ser libertado em 1990, o herói público encontrou em casa uma mulher fria e distante, que nem sequer dormia com ele e tinha tido um caso com um guarda-costas, o que desembocou em 1996 em seu segundo divórcio.
Madiba se voltou a casar em 1998, aos 80 anos, com a viúva do presidente moçambicano Samora Machel, Graça Machel, 27 anos mais jovem que ele e a quem Winnie chamou - com algo de rancor - de'essa concubina'.
Nos últimos meses de vida de Mandela, Machel não se separou do homem 'solitário' a quem fez feliz e foi mais louvada por sua discrição, diante das estridências de outros membros da família Mandela.
Em junho, enquanto o ex-presidente estava hospitalizado em estado grave, a divisão de sua família apareceu em público.
Makaziwe e outros quinze integrantes do clã Mandela - entre eles a própria Machel - pediram na Justiça o retorno dos restos dos três filhos já falecidos de Madiba ao lugar de onde tinha desenterrado Mandla, o neto mais velho do ex-presidente, dois anos antes.
A iniciativa do grupo revelava que Mandla tinha exumado os ossos na cidade de Qunu (no sudoeste) sem permissão de seus tias e os tinha enterrado próximo a Mvezo.
Qunu é a cidade onde Mandela cresceu, viveu até adoecer e onde queria ser enterrado.
Em Mvezo nasceu Mandela e ali é Mandla é chefe tradicional e enfrenta Makaziwe pelo controle do clã.
A disputa se resolveu em quatro de julho, quando, aplicando a decisão judicial, os restos dos três filhos de Mandela - entre eles o pai de Mandla, Makgatho - retornaram a Qunu.
Não era, no entanto, a primeira batalha legal que enfrentava à família.
Em abril 17 membros do clã liderados por Makaziwe e Zenani iniciaram uma ação legal para conseguir o controle das duas empresas fundadas por seu pai.
Os litigantes pediram a suspensão como diretores de duas companhias de gestão do patrimônio do ex-presidente de um antigo advogado de Madiba e de dois de seus companheiros políticos.
As filhas questionam que foi seu quem nomeou o ex-ministro Tokyo Sexwale e o advogado George Bizos, ambos ex-ativistas 'antiapartheid', assim como o advogado Bally Chuene, em postos de direção destas empresas.
As companhias administram o dinheiro gerado por uma série de obras que se aproveitam das marcas produzidas pelas mãos de Nelson Mandela.
O processo, ainda aberto, representa um ataque dos Mandela a algumas das pessoas mais próximas a Madiba durante sua vida.
As brigas públicas dos Mandela escandalizaram muitos sul-africanos, entre eles o arcebispo emérito da Cidade do Cabo e prêmio Nobel da Paz, Desmond Tutu, que exigiu com dureza que parassem de 'cuspir na cara' ao ex-presidente. EFE
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Nelson Mandela e as mulheres, uma paixão em sua vida

 Por Joanesburgo (AFP), AFP



Nelson Mandela e Graça Machel durante cerimônia de criação do grupo The Elders, em 18 de julho de 2007 em Johannesburgo
Nelson Mandela e Graça Machel durante cerimônia de criação do grupo The Elders, em 18 de julho de 2007 em Johannesburgo

Com a vida tomada pela política, Nelson Mandela nunca teve realmente tempo para as mulheres, mas, como homem encantador e namorador, sempre buscou sua companhia como mostram seus inúmeros romances e seus três casamentos.
Os dois primeiros matrimônios sucumbiram às pressões e aos sacrifícios da luta contra o regime racista do Apartheid. Ele teve de esperar chegar aos 80 anos, já um homem livre e quase aposentado, para encontrar a moçambicana Graça Machel. Mandela se apaixonou como um adolescente e encontrou paz e serenidade.
A vida política do jovem Nelson Rolihlahla Mandela talvez tenha começado com a fuga de uma mulher: aquela escolhida pelo regente de seu clã, no Transkei (sudeste), para que ele se casasse em 1941, aos 22 anos.
"É certo que minha futura mulher tem tanta vontade de se livrar de mim, quanto eu dela", escreveu.
Uma noite, Mandela e um amigo, Justice, fugiram para Johannesburgo, em busca da riqueza e da emancipação.
Na capital econômica do país, graças ao futuro mentor Walter Sisulu, o aprendiz de advogado Mandela forjou sua educação política e descobriu o amor. Foi na casa dos Sisulu que encontrou Evelyn Mase, "uma bela e tranquila jovem que chegava do campo".
Eles se casaram em 1944 e tiveram dois filhos, Thembi e Makgatho, e duas filhas, Makaziwe (falecida aos nove meses em 1948) e Pumla Makaziwe.
O problema é que Mandela, então um dos jovens líderes do ANC, estava mergulhado na militância e estava sempre ausente. Evelyn, cada vez mais atraída pela religião, acabou abandonando o domicílio conjugal em 1955.
Dois anos e algumas militantes depois, Mandela conheceu Nomzamo Winnifred Madikizela, uma sedutora assistente social de 21 anos. Voltou a se apaixonar.
"Não sei se algo como o amor pode surgir no primeiro olhar, mas sei que, no exato instante em que vi Winnie Nomzamo, soube que seria minha mulher", escreveu em sua autobiografia "O longo caminho para a liberdade".
Ingênua e apaixonada, Winnie deixou que Mandela fizesse "a corte e a politizasse ao mesmo tempo". Eles se casaram em 1958, e Winnie abraçou sua luta e seus amigos.
O casal teve duas filhas, Zenani e Zinzi, durante cinco anos desenfreados de militância, entre detenções e julgamentos.
Os 27 anos de prisão que se seguiram à última detenção de Mandela em 1963 implodiram a união, apesar das emocionantes cartas de amor e de apoio.
De sua cela, Mandela continua se dedicando à ANC. Winnie, uma figura emblemática da resistência popular, enlouquecia com sua própria aura, a ponto de encarnar o terror, nos anos 1980.
A imagem de Winnie de mãos dadas com Mandela no dia de sua libertação, em 11 de fevereiro de 1990, escondia a realidade. Em breve ela seria julgada por sequestro e cumplicidade de homicídio de um jovem ativista do ANC, tornando-se um peso para o partido no poder. O casal se divorciou em 1996.
Durante a presidência, Mandela sempre teve oportunidade de conhecer belas mulheres: misses sul-africanas, modelos internacionais, como Naomi Campbell, ou atrizes, como a sul-africana Charlize Theron.
Em 1990, pouco antes de ser libertado, ele encontrou em Maputo Graça Machel, viúva do presidente moçambicano Samora Machel, morto em um acidente de avião em 1986. Suspeita-se que a queda tenha sido orquestrada pelo regime do Apartheid.
Aos poucos, ele foi ficando cada vez mais envolvido com essa mulher 27 anos mais jovem. Pouco a pouco, os dois começaram a aparecer mais em público, como no casamento do presidente zimbabuano, Robert Mugabe, onde se beijaram, em 1996. Incapaz de esconder sua felicidade, Mandela falou para a imprensa do "maravilhoso sentimento de estar apaixonado". Casaram-se em 18 de julho de 1998, em seu aniversário de 80 anos.

As mulheres que amaram Mandela

Por BBC, BBC Brasil



As mulheres que amaram Mandela
"Nelson Mandela"
Nelson Mandela nunca teve escassez de admiradoras femininas, tamanho era o charme de sua oratória e seu jeito impecável de se vestir.
Seu biógrafo, Anthony Sampson, disse uma vez que ele era 'mulherengo' e orgulhoso disso.
Mandela teve três esposas, que em seis décadas se mostraram parceiras imprescindíveis em diversos momentos de sua carreira política. Elas também mostram um pouco quem foi Nelson Mandela.
Evelyn Mase
Mandela se casou com Evelyn Mase, uma prima de seu mentor político, Walter Sisulu, três anos após desembarcar em Johanesburgo. A união foi uma forma de evitar um casamento arranjado por sua família, na aldeia onde vivia na Província do Cabo Oriental. Ele tinha 26 anos e ela 22.
'Eu o amei à primeira vista', disse Evelyn na biografia Higher Than Hope (Maior que a esperança), de Mandela, publicada em 1990.
'Dias após nosso primeiro encontro, continuamos firmes, e em alguns meses ele me pediu em casamento', disse.
A união durou 13 anos. Em boa parte desse tempo, foi o salário de Evelyn como enfermeira que ajudou a pagar as contas familiares e a financiar os estudos de Mandela.
O casal teve quatro filhos. A morte do segundo bebê, com apenas nove meses, teve um efeito muito forte sobre Evelyn, que se tornou mais religiosa, à medida que Mandela se tornava mais politizado.
Eveylin era Testemunha de Jeová e não tinha interesses políticos, segundo escreveu Mandela em sua autobiografia 'Uma Longa Caminhada Para a Liberdade'.
'Eu não podia desistir da minha luta e ela não podia viver com minha devoção a algo que não era ela mesma ou nossa família', disse Mandela.
A relação teve um fim complicado. Mandela foi preso nos anos 1960 e, quando recebeu fiança, voltou para casa e já não econtrou Evelyn, que tinha deixado o lar.
Cinco anos mais tarde, Mandela foi sentenciado à prisão perpétua, em 1964, mesmo ano em que seu filho mais velho, Thembekile, morreu em um acidente de carro.
Segundo o biógrafo de Mandela, Anthony Sampson, ele mandou uma mensagem de condolências a Evelyn de dentro da prisão. Foi a única comunicação entre os dois durante todo o período em que ele esteve preso.
Evelyin disse a um jornalista, no momento em quem Mandela deixava a prisão, que a libertação do marido estava sendo tratada como a segunda vinda de Cristo. 'É uma grande besteira quando as pessoas dizem essas coisas do Nelson', disse.
'Como um homem que cometeu adultério e deixou sua esposa e seus filhos pode ser Cristo? O mundo cultua Nelson além da conta. Ele é apenas um homem'.
Em uma entrevista logo após a eleição de Mandela como o primeiro líder negro da África do Sul, Evelyn se mostrou mais habituada ao papel do então ex-marido.
'Quando eu vou para a casa das pessoas para falar de Jeová, sempre vejo as fotos de Nelson na parede. Sua força vem de Deus', disse.
'Deus usa as pessoas para fazer seu trabalho, mesmo quando elas não são corretas', disse.
Evelyn voltou a se casar em 1998. Ela morreu em 2004.
Winnie Madikizela-Mandela
O romance de Mandela com Winnie Madikizela começou durante o segundo julgamento de Mandela.
Winnie era uma asssistente social de 22 anos, 16 anos mais jovem que Mandela, e logo se tornaria sua grande aliada.
'Eu estava ao mesmo tempo paquerando ela e a politizando', disse Mandela em sua autobiografia.
No seu livro de memórias 'Part of My Soul Went Him' (Parte de Minha Alma Foi com Ele), de 1984, Winnie conta que Mandela nunca a pediu oficialmente em casamento.
'Um dia Nelson cruzou a rua e me disse: 'Você sabe... tem uma costureira... você precisa encontrá-la. Ela vai fazer seu vestido de noiva. Quantas madrinhas você quer ter?''.
Winnie disse em uma entrevista em 1983 como foi complexo casar-se com um prisioneiro.
'Ele tinha que conseguir permissão para se casar porque não era apenas um prisioneiro. Ele estava banido e o julgamento seria em Pretória. Então, ele ganhou quatro dias para ir a Transkei e se casar', contou.
O casal teve duas filhas, mas passou pouco tempo junto.
Três anos após o casamento, Mandela entrou para a clandestinidade. Ele foi capturado e preso por sabotagem em 1962, por cinco anos.
'Santo?' O julgamento de Mandela recomeçou quando ele estava novamente na prisão. Ele poderia ter pego a pena capital, mas ao fim conseguiu prisão perpétua.
Winnie então entrou para a luta política. Ela enfrentou ordens de prisão e chegou a ser exilada em um vilarejo próximo a Brandfort.
Ela também se envolveu em polêmica. No fim dos anos 1980, ela foi acusada de envolvimento em um caso de sequestro de um adolescente, que teria sido acusado de ser espião pela polícia. O garoto foi morto por um dos guarda-costas de Winnie.
Ela estava ao lado de Mandela durante sua libertação. Em entrevista ao Guardian, Winnie contou que tanto ela quanto Mandela ficaram supresos com a recepção calorosa na saída da prisão.
O casal se separaria logo depois. Ainda assim, Winnie manteve sua posição de apoio a Mandela, apesar de críticas.
Em uma entrevista recente, ela fez elogios ao ex-marido, mas também se mostrou realista.
'Ele não foi nenhum anjo, como a maioria dos humanos. Ele nunca disse que era santo', disse.
Graça Machel
Mandela e Graça Machel
"Mandela e Graça Machel"
Graça Machel já sabia o que era ser casada com um heroi da independência quando se uniu a Mandela.
Moçambicana, ela era a viúva de Samora Machel, primeiro presidente da ex-colônia portuguesa.
O mandatário morreu em um acidente de avião de 1986. Na ocasião, falou-se em uma conspiração por parte do regime do apartheid sul-africano.
'É simplesmente maravilhoso que nós tenhamos nos encontrado e pudemos compartilhar a vida', teria dio Graça, segundo o biógrafo de Mandela, Anthony Sampson.
'Ele pode amar profundamente. Mas ele tenta controlar tudo, no que diz respeito à aparência pública', disse.
'Na vida privada, ele se deixa ser humano'. 'Ele é um homem muito simples, muito gentil, sensato. Mesmo politicamente, se você o observa, você percebe algo de inocência', diz.
Graça relutou em se casar com Mandela, 27 anos mais velho. Ela sentia ter uma obrigação com o povo de Moçambique e temia que o divórcio entre Mandela e Winnie pudesse ter reflexos em sua relação.
Segundo o biógrafo de Mandela, em 1996 Graça passou a ficar duas semanas por mês em Johanesburgo.
Graça contou a Sampson que Mandela poderia ser 'muito impaciente' e 'muito teimoso'. Os adjestivos são os mesmos já usados pelas outras mulheres de Mandela.
'Ele é um símbolo. Isso é certo. Mas não é um santo', disse Graça.
Graça finalmente se casou com Mandela no ano em que ele completou 80 anos.
Ela já tinha dois filhos e seis enteados. Com Mandela, passou a ter uma família ainda maior.
Graça não deixou de lado sua carreira como líder humanitária. Nos últimos anos, ela sempre esteve ao lado de Mandela, tentando filtrar as inúmeras demandas de entrevistas e encontros.
Há quatro anos, ela falou à CNN que 'vê-lo envelhecer é algo que dói'.
'Madiba é muito orgulhoso. Ele é vaidoso. Então, quando ele percebe que já não consegue falar e andar com firmeza como antes, ele não gosta disso'.
'Você entende, sabe que isso vai acontecer. Aquele espírito, aquela faísca, de alguma forma está apagando'.

Fifa altera horário de sete jogos por causa do calor

Copa 2014

Treinadores haviam chamado a atenção para as altas temperaturas e a umidade nos locais das partidas. Terceira fase de venda de ingressos começa no domingo

Brazuca, a bola oficial da Copa do Mundo de 2014
(Divulgação)
A Fifa anunciou neste sábado que sete jogos da Copa do Mundo sofrerão mudanças de horário por causa do calor. As altas temperaturas e a umidade em sedes como Manaus e Recife já haviam sido criticadas por diversos treinadores europeus e até pelo coordenador técnico da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira.
A entidade que organizada o futebol mundial explicou que os horários de três jogos em Manaus e um em Recife foram alterados. Assim, Costa do Marfim x Japão passou das 19h para as 22h (horário local), no dia 14 de junho, na capital pernambucana.

Em Manaus, Camarões x Croácia será disputado às 18h do dia 18 de junho, após ser marcado inicialmente para as 15h. As duas equipes integram o Grupo A, do Brasil. A mesma mudança de horário acontecerá no dia 22 de junho para o duelo entre Estados Unidos e Portugal, também na capital amazonense.


Já o confronto entre Inglaterra e Itália, no dia 14 de junho, terá início mais cedo do que o previsto. Passou das 21h para as 18h. A Fifa alega que as condições climáticas de Manaus serão as mesmas para os dois horários. Neste caso, o jogo foi antecipado em três horas para beneficiar ingleses e italianos. Pela definição inicial, eles assistiriam à partida pela televisão, na Europa, de madrugada.

O mesmo vai acontecer com Espanha x Chile e Bélgica x Rússia. O primeiro, no dia 18 de junho, foi antecipado das 19h para as 16h, no Rio de Janeiro. O duelo entre belgas e russos passou das 19h para as 13h, no dia 22 de junho, também na capital fluminense.

Outro jogo que sofreu mudança de horário é Coreia do Sul x Argélia, em 22 de junho. A partida vai começar mais tarde do que o previsto. Marcado para as 13h, foi transferido para as 16h, em Porto Alegre.
Venda de ingressos - Começa no próximo domingo a terceira fase da venda de ingressos para os jogos da Copa. As entradas serão disponibilizados a partir das 9h, horário de Brasília, a partir de solicitações, como na primeira fase. Ou seja, nos jogos em que a quantidade de pedidos superar o número de assentos disponíveis, será feito sorteio.
Essa fase termina em 30 de janeiro. Mas há uma novidade em relação às etapas anteriores de venda. Alguns estádios não terão toda a carga de bilhetes colocada à disposição do público e, além disso, haverá uma cota (8% do total) destinada exclusivamente a torcedores de cada um dos 32 países classificados.
Dois dos 64 jogos do Mundial não terão bilhetes colocados à venda: a abertura, marcada para o Itaquerão, na Zona Leste de São Paulo, e a final, que será no Maracanã, no Rio de Janeiro. Isso se deve à grande procura para estas duas partidas. Mas é possível que, nas próximas fases, esses bilhetes voltem a ser oferecidos, caso ocorram desistências.
Jogo de abertura - Brasileiros e croatas poderão encomendar bilhetes do jogo de abertura. Isso porque nessa fase começa a venda dos ingressos para torcedores das seleções participantes. 
Cidadãos nascidos nos países que participam da disputa pelo Mundial também poderão concorrer aos ingressos independentemente de onde residam. Apenas bilhetes das categorias 1 e 3 estarão disponíveis para eles. A solicitação deve ser feita no site da Fifa (www.fifa.com/ticketing). Os brasileiros também poderão acessar o site da CBF (www.cbf.com.br). Nesse caso específico de venda para as equipes participantes, a solicitação poderá ser feita até 7 de fevereiro, segundo divulgou a Fifa.
Atraso nas obras - A Fifa não confirma, mas jogos marcados para o Itaquerão, Arena Pantanal e Arena da Baixada devem ter uma carga de ingressos disponível 7% menor do que a capacidade dos estádios. Isso por causa do atraso na colocação das cadeiras, o que impedirá a contagem dos lugares - quando a arena está pronta, técnicos contam um por um os assentos para numerá-los e definir a capacidade real. Assim, a entidade evitaria vender mais bilhetes do que a capacidade real do estádio.

Caixão com corpo de Mandela percorrerá ruas de Pretória

Por EFE Brasil, EFE Multimedia



Caixão com corpo de Mandela percorrerá ruas de Pretória
Caixão com corpo de Mandela percorrerá ruas de Pretória
Johanesburgo, 7 dez (EFE).- O caixão com o corpo do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela percorrerá na próxima semana as ruas da capital da África do Sul, Pretória, informou o governo do país neste sábado.
Esse desfile vai acontecer durante três dias, de 11 a 13 de dezembro, quando o corpo de Mandela será velado no Union Buildings, a sede do governo sul-africano.
'A cada manhã (...) essas rotas serão públicas', disse Néon Nomodu, diretora do Escritório de Comunicação e Informação do Executivo (GCIS), a jornalistas em Johanesburgo.
'Vamos encorajar os cidadãos a ir às ruas enquanto (o caixão) passar pelas ruas de Pretória em direção ao Union Buildings', afirmou Momodu, ressaltando ainda que o acesso popular ao local do velório será controlado.
'Minha mãe não vai acordar de manhã, por exemplo, dizendo: 'Deixe-me entrar no Union Buildings'. Todo mundo (...) precisará se credenciar', ressaltou a diretora do GCIS.
Os cidadãos credenciados terão que usar um ônibus oficial para chegar ao velório na sede do governo, onde não lhes será permitido entrar com câmeras, especificou Momodu.
O funeral de Estado de Mandela será realizado no próximo dia 15 em Qunu, no sudeste do país, cidade onde ele viveu na infância, informou ontem o presidente sul-africano, Jacob Zuma. Desta forma, o preso político mais famoso do mundo cumprirá seu desejo de ser enterrado perto da família.
Antes, no dia 10, vai acontecer no FNB Stadium (antes conhecido como Soccer City), no bairro de Soweto, em Johanesburgo, um serviço religioso em memória do ex-presidente.
Mandela morreu na quinta-feira, aos 95 anos, em sua residência de Johanesburgo, após receber tratamento intensivo nos últimos meses devido a uma recaída de uma infecção pulmonar.
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Marion Harris - A good man is hard to find (1919)



Martha Pryor - Louisville Lou (1923)



Tuma Junior revela em livro segredos sórdidos do poder

Em VEJA desta semana

Entre os assuntos abordados está a conta do mensalão nas Ilhas Cayman

APARELHO CLANDESTINO - Romeu Tuma Junior: "Recebi ordens para produzir e esquentar dossiês contra uma lista inteira de adversários do governo"
APARELHO CLANDESTINO - Romeu Tuma Junior: "Recebi ordens para produzir e esquentar dossiês contra uma lista inteira de adversários do governo" (Paulo Vitale)
A Secretaria Nacional de Justiça é um posto estratégico no organograma de poder em Brasília. Os arquivos do órgão guardam informações confidenciais de outros países, listas de contas bancárias de investigados e documentos protegidos por rigorosos acordos internacionais. Cercado por poderosos interesses, esse universo de informações confere ao seu controlador acesso aos mais restritos gabinetes de ministros e a responsabilidade sobre assuntos caros ao próprio presidente da República. Durante três anos, o delegado de polícia Romeu Tuma Junior conviveu diariamente com as pressões de comandar essa estrutura, cuja mais delicada tarefa era coordenar as equipes para rastrear e recuperar no exterior dinheiro desviado por políticos e empresários corruptos. Pela natureza de suas atividades, Tuma ouviu confidências e teve contato com alguns dos segredos mais bem guardados do país, mas também experimentou um outro lado do poder — um lado sem escrúpulos, sem lei, no qual o governo é usado para proteger os amigos e triturar aqueles que são considerados inimigos. Entre 2007 e 2010, período em que comandou a secretaria, o delegado testemunhou o funcionamento desse aparelho clandestino que usava as engrenagens oficiais do Estado para fustigar os adversários.
As revelações de Tuma sobre esse lado escuro do governo estão reunidas no livro Assassinato de Reputações — Um Crime de Estado (Topbooks; 557 páginas; 69,90 reais), que chega às livrarias nesta semana. Idealizado inicialmente para desconstruir a campanha de difamação de que o autor foi vítima (Tuma foi demitido do governo sob a acusação de manter relações com contrabandistas), o livro, escrito em parceria com o jornalista Claudio Tognolli, professor de duas universidades em São Paulo, pescou mais fundo das memórias do autor: “Entrevistei Tuma Junior seis dias por semana durante dois anos. Ele queria uma obra baseada na revelação de fatos, queria que a publicação do livro o levasse ao Congresso para depor nas comissões, onde ele poderia mostrar documentos que não tiveram lugar no livro na sua inteireza”. Fica a sugestão.  
O senhor diz no livro que descobriu a conta do mensalão no exterior
Eu descobri a conta do mensalão nas Ilhas Cayman, mas o governo e a Polícia Federal não quiseram investigar. Quando entrei no DRCI, encontrei engavetado um pedido de cooperação internacional do governo brasileiro às Ilhas Cayman para apurar a existência de uma conta do José Dirceu no Caribe. Nesse pedido, o governo solicitava informações sobre a conta não para investigar o mensalão, mas para provar que o Dirceu tinha sido vítima de calúnia, porque a VEJA tinha publicado uma lista do Daniel Dantas com contas dos petistas no exterior. O que o governo não esperava é que Cayman respondesse confirmando a possibilidade de existência da conta. Quer dizer: a autoridade de Cayman fala que está disposta a cooperar e aí o governo brasileiro recua? É um absurdo.

Povoado de Mandela se prepara para últimas homenagens

África do Sul

Velório será entre os dias 11 e 13 de dezembro e o enterro no dia 15

Presidente da África do Sul, Nelson Mandela, em 1996
Presidente da África do Sul, Nelson Mandela, em 1996 - Mike Hutchings/Reuters

Em Qunu, povoado sul-africano onde Mandela passou a infância, os habitantes se preparam solenemente para o retorno de seu filho mais ilustre, que será sepultado em 15 de dezembro na terra de seus antepassados. Os idosos da aldeia caminham cabisbaixos e baixam a voz para falar do herói da luta contra o apartheid, falecido nesta quinta-feira aos 95 anos.
"Estamos de luto", declarou o chefe Mfundo Mtirara, sobrinho de Nelson Mandela. "Mandela merece todo o nosso respeito".
Na aldeia da província Oriental do Cabo, Madiba, nome utilizado para se referir a Mandela, será lembrado com silêncio, sem vigílias à luz de velas, cânticos e danças. A estrada que passa em frente à casa simples foi fechada ao público, já prevendo a grande afluência de visitantes. Seguranças também guardam o local, onde será realizado o enterro, com a presença de líderes mundiais, incluindo a presidente Dilma Rousseff, que viaja ao país para prestar homenagem ao Prêmio Nobel da Paz 1993.
O chefe Mtirara foi o encarregado de anunciar a notícia do falecimento a alguns dos parentes de Mandela: "Um grande homem se foi, estamos profundamente tristes, embora soubéssemos que esse dia iria chegar". Neste sábado, uma delegação do povoado viajará a Johannesburgo para se reunir com familiares de Mandela e se informar sobre a organização do funeral.
Na aldeia, homens velhos fumam cachimbos e andam devagar, parando para falar entre eles sobre a morte de Madiba: "Nossos antepassados nos entregaram ele, agora volta com eles", comentou Albert Njokweni, um pastor de ovelhas. "Mandela teve uma vida longa e difícil, mas foi esta dificuldade que nos trouxe a liberdade. Já é hora de descansar entre seu povo. Não acredito que este povoado volte a ver um homem como ele. Estamos agradecidos de poder dizer que era um dos nossos".
Homenagens - Em Mthatha, a cidade mais próxima de Qunu, as homenagens já começaram. O museu dedicado a Mandela colocou bandeiras a meio mastro e retratos de Madiba pendurados nos postos de iluminação. Até um supermercado pendurou um imenso retrato com a mensagem: "Descanse em paz, Nelson Mandela. Você é uma lenda, um pai e, acima de tudo, nosso líder".
Mandela, apesar dos 27 anos na prisão e da trajetória como líder internacional, nunca perdeu o contato com suas raízes ou com a cultura do povo Xhosa, com o qual afirma ter adquirido seus valores essenciais. Descendente de uma linhagem real, o corpo de Mandela retornará no domingo ao povoado, onde será enterrado no túmulo da família, junto a seus pais e três de seus filhos.
No dia 10 de dezembro, o corpo de Mandela será levado ao estádio FNB (antigo estádio Soccer City), em Johannesburgo, palco da final da Copa do Mundo de 2010, onde será celebrada uma missa em memória do líder sul-africano. O velório ocorrerá entre os dia 11 e 13 de dezembro na sede da Presidência do país, em Pretória.

Como recriar um olhar de 1920 - Como ser uma menina do Flapper


"Uma mulher bem vestida, mesmo que a bolsa é dolorosamente vazia, pode conquistar o mundo . " ~  Louise Brooks

1920 Flappers: O look melindrosa é visto com freqüência durante o show em trajes das mulheres. Este olhar que nós associamos com a década de 1920, foi sobre a realização de uma forma de menino.


O que está acontecendo?
Com os vinte anos veio uma explosão de otimismo para a guerra acabou, as fábricas estavam cheios eo mercado de ações estava subindo. As pessoas tinham dinheiro e eles queriam ter diversão, diversão, diversão. Era a época da língua, banheira gin, o crime organizado, o modelo T, cinema falado e do Charleston. Foi um momento de mudança e renascimento. A hora de comemorar.

Quando eu penso dos anos vinte que eu penso imediatamente da "melindrosa", que é totalmente fora de sintonia, porque melindrosas não veio a existir até 1926. Deve ser Hollywood mexendo com a minha cabeça novamente. O fato é que, vestidos e casacos eram comprimento panturrilha durante toda a década. Saias curtas que revelavam o joelho só foram usados ​​durante o oficial "Período de Flapper" entre 1926-1928. O Flapper gostava de agitar as coisas e parecia se divertir fazendo isso. Usava cabelo liso curto, um vestido curto disforme com uma caixa plana.Ela usava maquiagem, fumado com um suporte de cigarro longo e dançou as noites fora.

Flapper estilos eram diferentes ou ímpar para a época. Como ser uma menina Flapper, aqui estão alguns passos:

. 1 Saiba o que uma garota Flapper é . O dicionário define uma melindrosa como - "Uma jovem mulher, especialmente uma em 1920, que mostrou desdém para vestir e no comportamento convencional." Ou seja, convencional em 1920. O estilo deu a volta após a primeira guerra mundial, e as mulheres estavam cansados ​​de tentar se conformar com a idéia de sociedade do normal - as mulheres foram ganhando mais independência (por exemplo, sendo dado o direito de voto), eo rosto da América estava mudando! Flappers foram mais comumente conhecido por sua dança, beber, fumar, usando um monte de maquiagem, e um amor de filmes.

My 1920 extrema Flapper Make-up & Costume
2. Investigação alguns Flappers famosos . Qual a melhor maneira de aprender do que por exemplo? Aqui estão algumas mulheres que você pode querer olhar para cima -
  • Anita Loos (Autor de Gentlemen Prefer Blondes )
  • Clara Bow (Atriz em filme It )
  • Louise Brooks (atriz em filme Caixa de Pandora )
  • Josephine Baker (Performer no Folies Bergere )
  • Helen Kane (Cantor de I Want To Be Loved By You )
  • Zelda Fitzgerald (Socialite, esposa de F. Scott Fitzgerald)
3. Vista-se como um Flapper . Então, você sabe como agir, como falar ... mas como é que você se veste? Bem, Flapper teve um muito sentido vestido distintivo - era como se nada mais ao redor da década de 1920. Vá para fora a seus lojas de roupas locais, lojas, brechós e lojas vintage, ou clique no eBay ou um varejista especializado vintage, e tentar encontrar esses itens. 
Eis o sapato dos anos 20! Este sapato, e versões do mesmo, eram onipresentes através dos anos 20 e manteve-se popular na década de 30 também. Olhe através das fotografias da época e você vai ver este sapato em enorme variedade com "Mary Jane" ou t-correias.
Nem todas as mulheres usavam saias curtas ou estilos irreverentes das melindrosas.
T-cintas eram populares

4. Obter um pouco de Flapper Glamour : Make-up. Você poderia facilmente ser considerado como um Flapper agora! Seu guarda-roupa é os joelhos da abelha, mas o que acontece com a sua maquiagem? Bem, não se preocupe com isso, vamos resolver isso em seguida. Você pode se surpreender ao saber que muitas marcas populares na década de 1920 já estão disponíveis - Avon, Max Factor Elizabeth Arden eram muito populares entre melindrosas. 

  • Cubra seu rosto e seus lábios com uma fina camada de base que corresponde ao seu tom de pele (o seu lábio cor deve ser a mesma que a sua cor da pele, agora), e ainda por cima com um pouco de pó na sua t-zone. Aplique blush a seu próprio critério - se você escolher, mantê-lo em suas maçãs do rosto.
  • Arrancar suas sobrancelhas. Flappers eram conhecidos por ter pequenas sobrancelhas. Eles devem ser muito fina, e em linha reta ou ligeiramente inclinada para baixo. Destacar seus adoráveis ​​sobrancelhas, passando por eles com um lápis de sobrancelha marrom escuro.
  • Flapper da desejava conseguir o olhar grande, doe-eyed. Use desfocadas, smokey eye-maquiagem.Finalize com rímel escuro e cílios postiços, para realmente fazer uma declaração.
  • Esta é possivelmente a parte mais importante do look Flapper - os lábios! Você vai querer ter lábios cupido-arco. Antes de começar, certifique-se seus lábios estão devidamente revestido de fundação. Há duas maneiras de criar este olhar. A primeira é tomar um delineador de lábios vermelho e desenhar dois picos dramáticos em seu lábio superior - não preencher esses picos em, no entanto, nem o resto de seus lábios. Ou, se preferir, você pode levar um pote de batom, mergulhe o polegar, e esfregue-o duas vezes cada um dos seus picos (um monte de meninas fez isso.) Este é o lugar onde a sua prática beicinho vai tornar-se útil - você vai parece muito bobo com um grande sorriso e Cupido arco lábios! 
5.  Get cabelo Flapper . Seu olhar flapper não será completa com o cabelo Flapper. O cabelo de uma Flapper foi extremamente importante. Ridiculamente importante. Flapper do usavam o cabelo em bobs. Se você tem cabelo liso, ou alisadores de cabelo, tem um bob elegante e suave. Se você tem cabelos crespos, tem um selvagem e incontrolável! A escolha de ter uma franja, ou "bangs", é completamente até você. Algumas pessoas encontram conforto se escondendo atrás de cabelos longos. Bem, isso tem que mudar. Seja alto e orgulhoso! NINGUÉM não combina com cabelo curto - existem muitos estilos diferentes de bob para atender às diferentes formas de rosto.Pergunte a um cabeleireiro profissional sobre o que mais lhe agrade. Você também pode tentar "rolos" de dedo em seu cabelo curto. Flappers realizada cabelo fora de seus olhos enquanto dança com tiaras decoradas com bordados, contas, ou uma pena.

6.  Uau . Agora você tem o conhecimento, a personalidade, os passatempos, a linguagem, a aparência ea sensação de um verdadeiro vestido de menina Flapper! Divirta-se com ele, e lembre-se de manter-se fiel a si mesmo!

A única Jazz Age, que nunca será esquecido
Com amor,

Idda van Munster

Peggy Lee - Why don't you do right