Dentre as inúmeras tarifas que o brasileiro médio paga, a anuidade do cartão de crédito é sem dúvida uma das que mais incomoda. E isso por uma razão muito simples: é uma despesa inútil, porque não agrega valor à sua qualidade de vida. Se você usa bastante o cartão de crédito, merece obter uma recompensa por parte da administradora do cartão, que é justamente a isenção da anuidade. Afinal, você está não só abdicando de outros meios de pagamento – dinheiro, cheque, cartão de débito, boleto etc. – como também – e principalmente – está abdicando do uso de cartão de crédito de bancos concorrentes. Então, nada mais natural e justo que você obtenha a isenção da anuidade.
Por outro lado, se você usa pouco o cartão de crédito, isso é um sinal forte de que você não precisa dele para custear suas despesas do dia-a-dia. Logo, ficará muito bem servido por um cartão de crédito mais simples, que não cobre anuidade. Explicaremos abaixo um cartão desse naipe.
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Enfim, seja consumidor frequente, seja consumidor infrequente, a anuidade do cartão de crédito não serve pra nada, exceto para transferir dinheiro do seu bolso para o bolso das administradoras, sem uma contrapartida por parte dessas últimas em relação a você, o que, convenhamos, não é um bom negócio.
Como maneira de auxiliar nossos leitores, separamos abaixo 7 estratégias para você não pagar anuidade do cartão de crédito, aproveitando o embalo de um ótimo post do meu amigo EvertonRIC no blog Finanças Forever.
1. Negociar a anuidade ligando para a central de atendimento. A primeira dica para conseguir a isenção é fazer a negociação com o call center. Essa é bem manjada de muitos. Normalmente, o roteiro funciona da seguinte forma: primeiro, a atendente lhe irá dizer dos benefícios do cartão, e que a anuidade é uma forma de manter esses serviços. Balela! A anuidade é uma tarifa que não tem nada a ver com o custeio dos benefícios do cartão: trata-se pura e simplesmente de uma tarifa criada para aumentar a arrecadação das administradores de cartão de crédito. O negócio é insistir numa isenção de anuidade, sob pena de cancelamento. Em seguida, a atendente irá dizer que, após consulta no sistema, conseguiu um desconto de 50% no valor da anuidade, devido ao seu bom relacionamento com o banco, e pelo volume de gastos no cartão. Não preciso dizer que é conversa fiada, né? Siga em frente, firme e forte, dizendo que ou você me dá isenção, ou inicia o procedimento de cancelamento. Mais uma vez, uma pausa, e a atendente diz que você conseguiu 75% de desconto. Não dá! Ou tudo ou nada. Prossiga na negociação, solicitando a isenção sob pena de cancelamento.
Nesse momento crucial da ligação telefônica, duas situações podem ocorrer: (a) ela efetivamente te dar a isenção. Beleza, operação executada com sucesso! Não disse que valeria a pena insistir? (b) ela te passar o número do protocolo de cancelamento. Nesse caso, você tem duas opções: i. se você não quiser de jeito nenhum o cartão, cancele e peça outro com anuidade gratuita – o Santander Free, o Saraiva BB e o Petrobras BB são algumas dessas opções; ii. você ainda pode querer manter o cartão, em virtude de algum benefício específico do plástico. Nesse caso, siga para o passo 2.
EDITADO EM 23.08.2011: resolvi compartilhar com os leitores esse excelente vídeo que mostra técnicas de negociação de anuidade com o call center (0800) de uma administradora de cartões de crédito, vídeo esse que encontrei no blog Finanças Forever, do meu amigo Everton. Apesar de o tutorial ter mostrado uma negociação parareduzir anuidade, penso que é possível usar as mesmas técnicas para ir um pouco além,extinguindo totalmente a anuidade, pois isso mostra que o poder de negociação está do lado de quem exige a isenção, ou seja, está do lado do cliente.
2. Ligar/conversar com o gerente de banco. Não se engane: os gerentes têm mais poderes do que eles dizem ter. E isso vale para cartão de crédito. Assim, muitas vezes conversar pessoalmente com o gerente, ou lhe enviando um email, funciona, seja porque você tem um bom relacionamento com o banco (dinheiro investido e/ou produtos e serviços contratados, como seguros, débito automático de contas de consumo e recebimento de salário), seja porque, apesar do volume de gastos no cartão, os atendentes cabeça-dura do 0800 não conseguiram entender esse fator… E se nem o gerente do banco conseguir te isentar da anuidade? Aí você tem duas opções: 1ª) aceitar a cobrança da anuidade; 2ª) se você abriu conta no banco tendo como motivação principal a aquisição do cartão, fechar a conta no banco. Se o gerente mesmo assim não conseguir a isenção, você pode querer voltar ao banco. Nesse caso, basta reabrir a conta em outro banco e solicitar novo cartão. Mas tome cuidado com essa estratégia, pois os bancos podem ter alguma informação sobre o histórico seu na instituição financeira…
3. Pontos do programa de recompensas do banco. Muitas instituições financeiras que emitem e administram cartões de crédito – na verdade, a maioria deles – não têm políticas transparentes em relação ao desconto progressivo na anuidade. Saiba que é possível, em muitos bancos, utilizar os pontos do programa de recompensas do banco para abater o valor da anuidade. Por exemplo, 10 mil pontos para obter uma isenção total. Informe-se com o seu banco, via gerente, central 0800 ou mesmo Internet, para saber a quantidade de pontos necessários para obter a isenção de anuidade. Aqui mais uma vez vale a dica que já dei outras tantas vezes: não tenha pressa em transferir os pontos da conta do banco para a conta no programa de fidelidade da cia. aérea, a menos que você tenha estabelecido uma meta de viagem. Manter os pontos no banco pode ter outras serventias, como não pagar anuidade do cartão de crédito.
ATUALIZADO EM 22.07.2012: alguns leitores têm reportado um interessante método para conseguir a isenção de anuidade: trata-se de uma combinação deNEGOCIAÇÃO + PONTOS. Funciona da seguinte maneira: caso você não consiga a isenção total da anuidade com base nas técnicas de negociação descritas acima, pode complementar o restante do valor da anuidade, que seria pago em dinheiro, usando os pontos do seu programa de recompensas. Já recebi relatos de leitores que conseguiram, por exemplo, nos cartões American Express The Platinum Card negociar a isenção das duas primeiras parcelas de R$ 320, e conseguindo a isenção da última parcela de R$ 320 mediante o pagamento de 4.000 pontos no programa de recompensas (Membership Rewards). Outros conseguiram negociar a isenção total do Diners da mesma forma: negociaram uma boa parte da anuidade mediante a política de descontos da administradora, e negociaram o restante da anuidade mediante o pagamento com pontos.
4. Volume de investimentos no banco. Essa é uma outra coisa em relação ao qual falta transparência nos bancos. É que alguns deles possibilitam a você obter isenção de anuidade pelo volume de investimentos no banco. Dessa maneira, não será preciso torrar os pontos por anuidade. Exemplificando com um caso prático: no Itaú Personnalité, com um volume de investimentos acima de R$ 100k, consegue-se a isenção dos cartões Platinum vinculados à conta-corrente. Tá certo que essa não é uma quantia fácil de se conseguir – ainda mais levando-se em consideração os caros fundos de investimento do banco – mas pode ser uma saída. Uma observação importante: recentemente, o Itaú passou a considerar o volume em ações custodiadas na corretora do Itaú para obtenção da isenção da anuidade (além de outros benefícios, em geral, relacionados a investimentos). Dessa maneira, você poderá usar o seu saldo de PIBBs, SMALs, FIIs etc., para obter a isenção. Saiba mais clicando nesse artigo que escrevemos a respeito: Macete para obter redução/isenção na mensalidade do pacote de serviços do Itaú Personnalité e HSBC Premier: manter custódia de ações na corretora do banco.
5. Pacote de serviços. É bom prestar atenção que alguns bancos – como
o HSBC Premier e
o Santander Van Gogh – incluem o valor da anuidade no pacote mensal de serviços – a famosa mensalidade de serviços bancários.(ATUALIZADO EM 22.07.2012: o HSBC desvinculou o cartão de crédito do pacote de serviços, de forma que, desde meados do ano passado, somente a primeira anuidade do cartão de crédito vinculado à conta-corrente passou a ser gratuita). Isso, se por um lado alivia o gasto com anuidade, com uma política mais transparente, por outro deixa um problemão em aberto: justamente o valor do pacote mensal de serviços, que chega custar até R$ 55 mensais, a menos que você tenha um volume de investimentos considerável no banco para obter isenção também do pacote de serviços – e saiba que, para tal, é preciso ter a nada modesta quantia de R$ 100k investidos em produtos do banco, no caso do Santander; e de R$ 110k, no caso do HSBC.
6. Segunda e terceira bandeiras grátis. Essa é uma particularidade dos cartões do Banco do Brasil: se você tem um cartão Visa, terá isenção da bandeira Master, e vice-versa. Isso também vale para os cartões Amex do BB: tendo um Visa ou Master, a bandeira Amex terá isenção de anuidade. O problema, nesse caso, é pagar anuidade da primeira bandeira, e, nesse caso, siga as instruções acima, particularmente as de números 1 a 3. Um detalhe importante: os cartões BB Smiles Platinum não estão aceitando isenção de anuidade, mesmo que você ameace cancelá-los (nesse caso, a atendente irá lhe passar o número do protocolo de cancelamento sem dó nem piedade).
7. Não usar cartão de crédito. Se você não gosta de usar o cartão de crédito, por motivos ideológicos/emocionais/financeiros/estilo de vida e outros, simplesmente não use o cartão. Use outros meios de pagamento, tais como dinheiro em espécie, cartão de débito, cheque etc. Nas compras pela Internet, você pode se valer perfeitamente de pagamentos realizados por meio de transferências bancárias e boletos – inclusive, muitas lojas online oferecem generosos descontos para compras à vista no boleto. Para mas informações sobre as vantagens das compras à vista, leia o artigo que escrevemos a respeito: 16 vantagens de pagar as compras à vista – Parte I: Introdução, e Vantagens 1 a 4 e 16 vantagens de pagar as compras à vista – Parte II: Vantagens 5 a 10.
E se você eventualmente precisar usar um cartão, a dica que eu dou – sem nenhum viés de merchandising – é usar cartões de crédito que não cobrem anuidade, como os cartões BB Petrobras Visa e BB Saraiva (que não condicionam a isenção à realização de uma compra no mês), e o Santander Free, que é livre de anuidade (e de algumas outras tarifas), desde que (sempre tem uma condicionante…rsr) você faça pelo menos uma compra com o cartão no mês (por exemplo, uma compra de café já tá valendo :D). Se alguém souber de mais algum cartão que declaradamente afirme não cobrar anuidade, escreva na caixa de comentários!
Conclusão
Enfim, aproveite as dicas acima e tenha atitude na hora de obter a isenção de anuidade do cartão de crédito. Um real no seu bolso vale muito mais do que o mesmo real sendo transferido para o caixa das operadoras de cartão de crédito.
E você?
Agora é com você: quais dicas você acrescentaria às que estão listadas acima? Já enfrentou resistência do operador da central de atendimento e/ou do gerente do banco na hora de reivindicar a isenção de anuidade? Você vive sem cartão de crédito? Que táticas você próprio utiliza para se livrar dessa infeliz cobrança? Participe você também! Se for seu primeiro comentário, terá que aguardar a fila para ser aprovado pela moderação. Isso não leva mais do que 24 horas, em média, podendo ser liberado antes.
Estou aqui quase a aplaudir de pé o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ). Segundo o pelotão de fuzilamento montado pelo Palácio do Planalto, integrado por alguns jornalistas e por certo colunismo, ele é o culpado de tudo. Culpado de quê? Dez ministros foram convidados a se explicar aos deputados sobre as suas ações — em quatro dos casos, há mesmo convocação; eles são obrigados a ir. Nos outros seis, foram feitos “convites”. Politicamente, não dá para fugir. Sempre que o Executivo é chamado a se explicar ao Legislativo, o Brasil sai ganhando.
Ao afirmar que estou aplaudindo Cunha de pé, é claro que recorro a uma ironia, que nem sempre é bem entendida por aqueles que não obtiveram do destino a melhor proporção cérebro-orelhas. É que há dias venho afirmando aqui que o confronto do PMDB com Dilma faz ao país mais bem do que mal. Aí alguém objeta: “Daqui a pouco, o governo faz um acordo com o PMDB e dá o que Cunha está querendo, e isso tudo passa”. Ok. Quando isso acontecer, aí eu vaio Cunha, também de pé. O papel de um jornalista não é ajudar um governo a governar. Há pessoas que são eleitas para isso. Há auxiliares que são pagos para isso.
O que sei é que, desde que o governo entendeu que poderia levar Cunha para as cordas, já se aprovou uma comissão para acompanhar a investigação de eventuais falcatruas na Petrobras e já se convocaram para falar os seguintes ministros: Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência), Jorge Hage (Controladoria-Geral da União), Manoel Dias (Trabalho) e Aguinaldo Ribeiro (Cidades). Seis outros estão convidados: Arthur Chioro (Saúde), Marco Antonio Raupp (Ciência e Tecnologia), Paulo Bernardo (Comunicação), Francisco José Coelho Teixeira (Integração Nacional), Moreira Franco (Secretaria de Aviação Civil) e Aldo Rebelo (Esporte). Soma-se ao grupo a presidente da Petrobras, Graça Foster. Aprovou-se ainda o convite ao Ministério das Minas e Energia. Quem vai falar sobre o risco de apagão é o secretário-executivo Márcio Pereira Zimmermann.
Tuma Jr.E a turma não parou por aí. Aprovou também o convite para ouvir Tuma Jr., ex-secretário nacional de Justiça, que escreveu o livro “Assassinato de Reputações”. Segundo acusa, enquanto esteve no cargo, recebeu ordens para fabricar e esquentar dossiês contra adversários do PT. Um de seus principais alvos é Gilberto Carvalho, que foi convocado por duas comissões: a de Fiscalização Financeira e Controle e também a da Segurança. Num caso, terá de falar sobre a suspeita de repasses irregulares de verbas a ONGs; no outro, sobre o financiamento oficial a atos do MST — inclusive a pancadaria promovida em Brasília.
O governo chegou a investir na desmobilização do chamado blocão, cooptando o PDT e PP. Como consequência, os dois partidos tiveram convocados seus respectivos ministros: Manoel Dias, do Trabalho, e Aguinaldo Ribeiro, das Cidades.
Considerando a comissão que vai acompanhar a investigação da Petrobras e a convocação ou convite que alcançam 10 ministros, mais Graça Foster e Tuma Jr., o placar da luta entre o Palácio do Planalto e o líder do PMDB é de 13 a zero para Cunha.
Senador Mauro Couto do PSDB diz que Dilma gasta 50MIL com Papel Higiênico Aveludado!.
"Brasileiros, o Palácio do Planalto – acreditem, se quiserem – teve a coragem de colocar uma licitação na rua, para comprar papel higiênico para o Palácio, para a casa da Presidenta. Calculem quanto custou essa licitação. Calculem quanto a Presidenta da República vai gastar para comprar papel higiênico. Cinquenta mil reais, brasileiros! Porque a qualidade do papel não é a mesma daquele que o pobre usa. O papel higiênico que a Dilma quer é aquele de veludo, aveludado; o papel higiênico do pobre é aquele avermelhado, aquele negro; o papel higiênico do mais pobre é o jornal! Ó Dilma, R$50 mil de papel higiênico, Dilma, só porque tem de ser macio e aveludado?! (Soa a campainha.) O SR. MÁRIO COUTO (Bloco Minoria/PSDB - PA) – Isso é uma falta de respeito ao povo brasileiro. Isso está na rua, isso está nos jornais. Não se pode mais conviver com isso, com essa canalhice, com essa falta de vergonha! Não adianta ameaçar, não adianta ficar ameaçando. Eu não sou peru, para morrer na véspera. Eu não tenho medo, eu amo a minha Nação, eu respeito o povo do meu Estado, eu luto pela pobreza, eu respeito o aposentado, eu respeito o assalariado! Mas o PT perdeu a vergonha..."
Ex-secretário Nacional de Justiça deverá ser ouvido pelos deputados. Crise na base governista na Câmara já traz consequências ao Planaltoo
Marcela Mattos, de Brasília
APARELHO CLANDESTINO - Romeu Tuma Junior: "Recebi ordens para produzir e esquentar dossiês contra uma lista inteira de adversários do governo" (Paulo Vitale)
A profusão de más notícias para o governo Dilma Rousseff continua: na tarde desta quarta-feira, a Comissão de Segurança da Câmara aprovou o pedido de audiência com o ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Junior. Desde o ano passado, a oposição tentava levar Tuma Jr. para falar sobre seu livro Assassinato de Reputações – Um Crime de Estado no Congresso, mas a base governista resistia.
Conforme revelou VEJA, Tuma Jr. afirma em seu livro que recebeu ordens enquanto esteve no cargo para “produzir e esquentar” dossiês contra adversários do governo Lula. Durante três anos, ele comandou a Secretaria Nacional de Justiça, cuja mais delicada tarefa era coordenar as equipes para rastrear e recuperar no exterior dinheiro desviado por políticos e empresários corruptos. Pela natureza de suas atividades, Tuma ouviu confidências e teve contato com alguns dos segredos mais bem guardados do país, mas também experimentou um outro lado do poder — um lado sem escrúpulos, sem lei, no qual o governo é usado para proteger os amigos e triturar aqueles que são considerados inimigos. Entre 2007 e 2010, período em que comandou a secretaria, o delegado testemunhou o funcionamento desse aparelho clandestino que usava as engrenagens oficiais do Estado para fustigar os adversários.
“O livro é apenas a letra fria. Nós queremos que ele explique com detalhamento as questões e complete algumas páginas em branco que não foram escritas”, disse o deputado Efraim Filho (DEM-PB), autor do requerimento. “Temos a evidência de um crime organizado instalado dentro da Presidência da República. São denúncias qualificadas feitas por uma pessoa que serviu ao governo."
Minutos antes, com o apoio de deputados da base governista, a comissão aprovou também duas novas convocações ao ministro Gilberto Carvalho (Presidência da República). Ele terá de dar explicações sobre seu envolvimento na fábrica de dossiês, relatada por Tuma Jr. no livro, e sobre ações criminosas comandadas pelo Movimento dos Sem Terra (MST).
Pela manhã, em movimento articulado pelo “blocão”, dez ministros do governo Dilma Rousseff, além da presidente da Petrobras, Graça Foster, foram chamados para prestar esclarecimentos na Câmara dos Deputados. O PMDB, porém, pretende anular o convite ao ministro Edison Lobão (Minas e Energia), filiado ao partido.