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Por Neil praga de mãe pega Ferreira, publicado no Diário do Comércio da Associação Comercial de São Paulo
LULA É O NOVO PERÓN
O assassinato do lindo menino Joaquim e o suspeito é o padrasto. A destruição e a imundície deixadas na reitoria da USP – uma cracolândia, como bem enxergou este DC — depois que os vândalos do PT, do PSOL e do PSTU, supostos estudantes, foram de lá despejados.
O pau que tá quebrando no STF, com algumas excelências, as de sempre, querendo livrar a cara do mais importante chefão mensaleiro. Por enquanto ele pegou cana em regime semiaberto; poderá continuar trambicando de dia e vai acabar dormindo em casa na maior boa, como o Lalau.
Me dá ganas de sair gritando “Me mandem de volta pra UTI do Einstein”, onde passei uma temporada. Viver esse presente é morrer; puro teatro do absurdo. Vivemos a tragédia, a farsa vem daqui a pouco.
“A História acontece primeiro como tragédia e depois se repete como farsa” (Karl Marx, “18 Brumário de Luis Bonaparte”). “Quem não conhece a História está condenado a repeti-la”, mais simples de entender, assim até eu compreendi.
Marx disse “Tragédia” e “Farsa”, referindo-se ao teatro. Tudo indica que para ele, o proletariado, escolhido pela História como ele determinou, para ser agente e ator do papel de vanguarda da revolução nos palcos revolucionários, estaria por dentro da mensagem que autores e atores queriam passar.
Tataravós dos Black Blocs, sangue nuzóio, pexera na boca, trezoitão na mão, sairiam de uma peça do Brecht de então, que não sei como teriam dinheiro pra pagar os ingressos com seus salários de quase escravos, mais caros do que os da Copa do Mundo Padrão Fifa se naquela época houvesse, e como vanguarda da revolução, quebrariam vitrinas dos bancos pra quebrar o capitalismo.
Besteria do Marx. O Demiurgo dos Palanques virou Presidente sem nunca ter lido um único livro na vida e nem uma só vírgula do Marx.
Demiurgo, segundo o Aurélio, meu google de estimação, é papa fina: “Segundo Platão, é o Deus que cria o Universo, organizando a matéria preexistente”; “Criatura intermediária entre a natureza divina e a humana”. Escrevo agarrado ao Aurélio para flutuar e não afundar no oceano das palavras.
São apenas 23 letras na nossa inculta e bela. Com elas você escreveOs Dez Mandamentos, Lusíadas, toda obra de Marx, a pregação da violência escrita por Marighela, a ignorância do Demiurgo dos Palanques que só as usa pra dizer palavrões, os embargos infringentes escritos pra melar o julgamento mais importante da nossa História.
Memória: Tarso Genro falou Tarso Genro avisou: “Lula é o novo Perón”; e é.
Acertou no Mosca Mor, mas errou na Mosca Mor. No “país dos mais de 80%” que tem Presidenta, como chamar uma pessoa do sexo mulher de “Mor” ? Seria “Mora” ? É a Mosca Mora ? É uma brasa Mora; morou, mano?
A Evita de lá, quase beatificada em vida e depois quase santificada na morte ; Isabelita também de lá, em vida ex-bailarina da vida (de cabaré) e depois Primeira Dama, não podem ser emparelhadas com as daqui, do novo Perón.
As daqui, a Primeira e a Segunda Dama, ambas ainda em vida, uma atende pelo nome de Dona Marisa e a outra, Rose. Sabe-se tudo da Rose. Viveu quinze minutos de (má) fama nos jornais, rádios e tevês, foi capa de revistas. Nos seus trambiques milionários, o seu “somos apenas dois bons e fieis amigos” olhava pro lado, pra fingir que não via nada e nem sabia de nada.
Porém observe, as Primeiras Damas hermanas não competiam entre si em vida, uma fingindo que não sabia da outra. A outra só assumiu quando a uma morreu. Acho que nem se conheciam, mas acho cá comigo que Perón conhecia as duas.
O Perón deles deixou de herança o peronismo, uma quase religião de mais de sessenta anos. O Perón de mentira está armando aqui uma quase religião, o lulopetismo, que caminha pra chegar aos setenta anos do PRI mexicano.
O peronismo ficou tão forte que o terrorismo montonero; a extrema esquerda; o centro; a direita e a extrema direita dos terroristas militares carapintadas, eram e são peronistas.
La Loca de Buenos Aires e sua oposição são todos peronistas de carteirinha. Aqui, é quase talequá lá.
Tarso Genro rogou aquela praga de mãe no país, anunciando a vinda de volta, The Second Coming, e permanência sempiterna do Demiurgo dos Palanques nos palanques.
Perón é mais um dos nomões que usa pra se elogiar: Tiradentes, JK, resvalou no Cristo sem o menor cerimônia, bateu na trave quando passou falar bem do arqui-inimigo dos democratas, o ex-Demônio General Geisel, aliou-se ao Maluf.
A sonhática Santa Marina Cheia de Graça e Eduardo Campos, neto de Arrais e filho da Senhôra Sua Mãe, nomeada Ministra do TCU com o apoio da base comprada estão sentados à ligeiramente à “ex-querda” de La Loca de Brasília, petistas de nascimento, criação e coração.
No “centro direita”, Aécim, que nunca foi oposição na sua esperta vida política de neto do Tancredo. À direita, o único que conheço atuando sózinho e bravamente, o filósofo, autor e professor Olavo Carvalho. À extrema direita, os partidos de ex-querda que conheço, que em busca da boquinha de praxe nesse governo pródigo em corrupa amiga, aceitam ser qualquer coisa na vida.
Tá bom ou quer mais?