sexta-feira 17 2015

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Lava Jato: cunhada de Vaccari se entrega à PF em Curitiba


Marice Correa de Lima era uma auxiliar do tesoureiro do PT e recebia propina até em casa. Ela estava no Panamá e prestará depoimento na segunda

Por: Felipe Frazão
Marice Correa de Lima, cunhada de João Vaccari Neto, se entrega à PF em Curitiba (PR)
Marice Correa de Lima, cunhada de João Vaccari Neto, se entrega à PF em Curitiba (PR)(Brazil Photo Press/Folhapress/VEJA)
Marice Correa de Lima - cunhada do tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto - se entregou à Polícia Federal em Curitiba (PR) por volta das 14 horas desta sexta-feira. Ela era considerada foragida pela Justiça. Marice alegou que estava em um congresso profissional fora do país, no Panamá, até esta quinta-feira, um dia depois da deflagração da 12ª fase da Operação Lava Jato. A informação foi confirmada ao site de VEJA pelo advogado de Marice, o criminalista Cláudio Gama Pimentel. Segundo o advogado, ela providenciou o retorno a São Paulo assim que soube do mandado de prisão temporária e depois se deslocou acompanhada de outro defensor à Superintendência da PF, onde ficará detida, inicialmente, por cinco dias.
O advogado de Marice estima que ela deve ser ouvida pelos delegados da PF na segunda-feira. "Assim que soube do envolvimento do nome dela nesta fase da Lava Jato, ela imediatamente pegou um avião e veio para esclarecer tudo", disse Pimentel, que foi contratado pela família de Marice, irmã da mulher de Vaccari, Giselda Rousie de Lima. "Ela está muito calma, serena, e segundo ela tem explicações para toda a movimentação financeira."
De acordo com as investigações, Marice operava uma central de propinas em casa. De acordo com interceptações telefônicas da Operação Lava Jato, Marice recebia remessas de dinheiro, destinadas ao petista, em seu apartamento no bairro Cerqueira César, região central de São Paulo. No dia 3 de dezembro de 2013, Marice recebeu em sua residência duas entregas com o total de 244.260 reais, enviadas pelo doleiro Alberto Youssef a pedido da construtora OAS.
A cunhada também atuava como emissária de Vaccari. Segundo Youssef, Marice visitou uma vez seu escritório na capital paulista para retirar 400.000 reais em dinheiro - propina paga ao PT a mando da Toshiba, que participou de uma licitação da Petrobras para o Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro).
Negócios - A Justiça Federal suspeita da movimentação financeira e do crescimento do patrimônio de Marice. Ele teve os sigilos bancário e fiscal quebrados. Em 2011, ela declarou ter recebido 240.000 reais em indenizações trabalhistas e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). No entanto, os investigadores não identificaram o crédito na conta bancária dela.
"O mais próximo deste valor são depósitos mensais entre março e novembro de 2011 do escritório de advocacia Luis E. G. S/C, que totalizam duzentos mil reais, mas sem esclarecimento da natureza ou do propósito desses pagamentos", escreveu o juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba.
Também gerou suspeita de lavagem de dinheiro a compra e a posterior devolução de um apartamento no Guarujá (SP) da empreiteira OAS. Vaccari foi cotista de uma unidade no mesmo prédio, e o ex-presidente Lula montou um tríplex no Edifício Solaris. O empreendimento era da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo), que foi presidida por Vaccari e de onde ele teria desviado dinheiro para o PT, segundo o Ministério Público de São Paulo.
"Como ali consta, Marice Correa Lima havia declarado o pagamento de 200.000 reais até 31/12/2012 pelo imóvel, mas ao desistir do negócio, em 2013, recebeu como devolução o valor de 430.000 reais. Mesmo a correção monetária dos valores pagos aparenta não justificar a diferença, uma vez que os pagamentos, segundo as declarações de rendimentos, iniciaram-se apenas em 2011."
Em 2013, depois de receber de volta o apartamento, a OAS o revendeu por 337.000 reais, valor abaixo do pago pela construtora a Marice. Ela teria emprestado o dinheiro à sobrinha Nayara de Lima Vaccari, filha de Vaccari. Ela e a mãe, Giselda, também são investigadas por lavagem de dinheiro e por enriquecimento ilícito.

Teori Albino Zavascki - Ministro da DILMA

Teori Albino Zavascki

Teori Albino Zavascki
Ministro do STJ Teori Zavascki durante sabatina na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal. Foto: Wilson Dias/ABr
Ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil Brasil
Mandato:Desde 29 de novembro de 2012
Nomeação por:Dilma Rousseff
Antecessor(a):Cezar Peluso
Ministro do Superior Tribunal de Justiça do  Brasil
Mandato:8 de maio de 2003
até 28 de novembro de 2012
Nomeação por:Luiz Inácio Lula da Silva
Antecessor(a):Jacy Garcia Vieira
Sucessor(a):Regina Helena Costa
Nascimento:15 de agosto de 1948 (66 anos)
Santa Catarina Faxinal dos Guedes
Cônjuge:Maria Helena Marques de Castro
Alma mater:Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Cunhada de Vaccari deve se entregar à PF nesta sexta


 - Atualizado em 
Marice Lima
Marice Lima(Reprodução/Facebook)
Considerada foragida pela Polícia Federal, a cunhada do tesoureiro do PT João Vaccari Neto, Marice Correa de Lima, vai se entregar em Curitiba nesta sexta-feira. Oficialmente, ela informou às autoridades que estava no exterior quando soube do mandado de prisão expedido pelo juiz Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância. As investigações sobre o escândalo do petrolão mostraram "inconsistências fiscais" nas declarações de Imposto de Renda de Marice e indícios de pagamento de propina pela construtora OAS. A empreiteira é uma das empresas do clube do bilhão, cartel de companhias que fraudava contratos da Petrobras e distribuía propina a agentes públicos e parlamentares. A partir da quebra de sigilo bancário e fiscal de Marice, os investigadores descobriram que a cunhada da Vaccari recebeu pagamentos da empreiteira no valor de 432.000 reais pela venda de um apartamento no Guarujá (SP) cerca de dois anos após ela mesma ter adquirido o imóvel por 200.000 reais. Em depoimentos de delação premiada, ela já havia sido citada como beneficiária de parte da propina endereçada a Vaccari. (Laryssa Borges, de Brasília)

Delegados da PF reclamam de interferência de procuradores na condução da Lava Jato


Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) divulga nota repudiando pedido da PGR para adiar depoimentos de políticos

 

Fachada da Polícia Federal
Fachada da Polícia Federal(Ivan Pacheco/VEJA)
A suspensão de depoimentos de políticos investigados na Operação Lava Jato, que estavam previstos para esta semana, colocou em rota de colisão delegados da Polícia Federal e procuradores da República integrantes da força-tarefa que investiga os desvios no esquema do petrolão. A pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), o ministro do STF Teori Zavascki, relator dos inquéritos da operação no Supremo, suspendeu na quarta-feira as audiência de políticos que deveriam ocorrer entre 15 e 17 de abril - a PGR alegou necessidade de realinhar a estratégia na condução da investigação.
Nesta quinta, a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) divulgou nota repudiando o pedido da procuradoria. No texto, a entidade representativa dos delegados considera a solicitação uma interferência na apuração realizada pela PF. Os procuradores afirmam que os policiais federais não seguiram a ordem de depoimentos estabelecida pela PGR, conforme a estratégia da investigação. A procuradoria chegou a pedir aos delegados o adiamento das audiências, mas a PF informou que, para isso, seria necessária uma decisão judicial - que acabou emitida por Zavascki.

A decisão envolve sete inquéritos abertos pelo STF. Entre os investigados estão os presidentes da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o tesoureiro afastado do PT João Vaccari Neto, preso desde quarta-feira, e o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano. Os depoimentos desses inquéritos haviam marcados inicialmente para esta quinta e sexta.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a rixa aumentou semana passada porque procuradores telefonaram a parlamentares e disseram aos investigados que eles poderiam depor na sede da Procuradoria-Geral da República, caso preferissem, e não na sede da Polícia Federal - o que irritou os delegados.
Disputa - Por trás da crise entre Procuradoria-Geral da República e Polícia Federal, está uma disputa de competências entre procuradores e delegados sobre pedidos e conduções de diligências, questão relacionada aos limites do poder de investigação de cada órgão. Em março, uma manifestação do ministro Teori Zavascki na decisão que autorizou a abertura dos inquéritos da Lava Jato determinou que era atribuição exclusiva da PGR pedir as diligências.
Os delegados, que defendem a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 412/2009, que concede autonomia à PF, não gostaram da determinação e decidiram, sob orientação da cúpula da instituição, começar a fase de interrogatórios sem esperar o Ministério Público. Para defender a tese da autonomia, os delegados citam o regimento interno do próprio STF, quecita a possibilidade da autoridade policial também pedir diligências.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defende a competência exclusiva da PGR para pedi-las e, esta semana, a procuradoria emitiu nota técnica contra a PEC 412/2009. Janot e os procuradores entendem que a PF exerce atividade armada e deve ser submetida a controle rigoroso. Eles também alegam que uma das atribuições do órgão é o controle externo da atividade policial.
Já os delegados entendem que a Procuradoria-Geral da República não pode exercer controle sobre a Polícia Federal, devido ao risco de o órgão ser esvaziado e enfraquecido pelo Ministério Público Federal.

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