domingo 29 2012
10 dúvidas sobre silicone nos seios
Como funciona a cirurgia?
Como é o pós-operatório?
A mulher chega a sentir dor nas primeiras 48 horas. Um dreno é colocado com o objetivo de evitar o acúmulo de secreções e retirado no mesmo período. Dentro de quatro ou cinco dias, a mulher já consegue voltar para o trabalho, desde que não faça esforço ou exercício físico (podem ser retomados após 2 meses). O inchado das mamas será natural e levará cerca de dois meses para desaparecer. O resultado definitivo do seio só aparece em torno de 6 meses após a cirurgia.
Deixa cicatrizes?
São inevitáveis, mas são pequenas e ficam escondidas. Segundo o cirurgião Alexandre Barbosa, o corte para colocar a prótese pode ser feito sob a mama (no sulco entre o seio e o tórax), ao redor da aréola ou axila. 'Para uma prótese de 260 ml, por exemplo, a cicatriz costuma medir cerca de 4 cm', explica o médico.
Qual o momento ideal para colocar uma prótese nos seios?
Os especialistas recomendam a idade mínima de 17 ou 18 anos, uma vez que a mama já está bem desenvolvida. Além disso, as mulheres que pretendem engravidar não deve fazer a cirurgia porque o formato da mama pode mudar depois.
Impede de amamentar?
Não impede, uma vez que a prótese é colocada sob o músculo ou entre o musculo e a glândula mamária. Por isso, não interfere no crescimento do seio durante a gravidez e na amamentação. Mas, após amamentar, em algumas mulheres mudam de tamanho.
Quais sinais indicam problemas?
A mulher deve procurar um médico quando perceber uma perda nos resultados estéticos como a assimetria das mamas. 'Isto é, uma fica mais dura ou mais alta ou quando há sinais de nódulos, caroços e dores', reforça o cirurgião. Mas o silicone causa alguma doença ou câncer?
Um estudo, realizado em 2000 pelo Instituto Nacional do Câncer nos Estados Unidos, acompanhou mais de 13 mil mulheres e concluiu que a prótese não tem nenhuma relação nem aumenta o risco de tumores nem atrasa o diagnóstico. Outra questão: qual o perigo de vazar o silicone? 'Ele pode provocar uma inflamação crônica nos tecidos vizinhos que pode levar até à perda dos tecidos', diz o cirurgião.
O silicone impede o diagnóstico de câncer?
'Não, mas se a paciente tiver casos de câncer de mama na família, o médico pode preferir colocar a prótese sob o músculo para facilitar a visualização de um possível tumor', observa o cirurgião plástico.
Qual a validade da prótese?
Os médicos, explica o cirurgião plástico, não estipulam um prazo específico para realizar essa troca. As mais antigas precisam de acompanhamento médico após dez anos. As mais modernas duram mais, de 15 a 20 anos. Mas como deve ser este acompanhamento? 'A mulher pode acompanhar a situação da prótese por meio de exames de rotina como ultrassom e mamografia. Quando há dúvidas, o melhor é a ressonância magnética', explica o médico.
Há risco de rejeição da prótese?
Segundo Alexandre Barbosa, a rejeição envolve a formação de anticorpos, algo que não ocorre com um material inerte como o silicone, portanto, não há rejeição.
O que é retração ou contratura da cápsula?
Quando o silicone é colocado, o organismo desenvolve uma espécie de cápsula de cicatriz com o objetivo de isolar o que é considerado um corpo estranho. 'Trata-se de uma reação normal, mas, em alguns casos, essa cápsula fica excessivamente dura, o que ocasiona dor e pode alterar o formato da mama', alerta o especialista. Não, não se trata de rejeição e não se sabe exatamente o porquê algumas mulheres têm este tipo de reação. Caso isso ocorra, é necessário realizar uma nova cirurgia para corrigir o problema e trocar a prótese.
http://estilo.br.msn.com/tempodemulher/beleza-e-saude/fotos.aspx?cp-documentid=33337313#image=12
No Brasil, mulheres e petróleo formam uma mistura poderosa
Por Simon Romero, The New York Times News Service/Syndicate
NYTimes
Em questão de semanas neste ano, Maria das Graças Foster, engenheira química tarimbada, assumiu o maior posto da Petrobras, estatal brasileira do petróleo, e Magda Chambriard foi indicada para dirigir a Agência Nacional do Petróleo, a qual regula o setor no Brasil.
Colocar mulheres nessas posições de comando é uma prioridade da presidente Dilma Rousseff, a primeira mulher a governar o Brasil. Rousseff, que visitou os Estados Unidos em abril, é ex-ministra das Minas e Energia e chefiou o conselho diretor da Petrobras por sete anos durante o governo de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva.
"Ela conhece muito bem o setor e sabe ser extremamente exigente", Foster disse em entrevista sobre Rousseff, economista cujas histórias sobre intimidação dos subordinados viraram lenda, dando aos humoristas brasileiros um vasto material para esquetes. "Quando ela liga, preciso ter a resposta na ponta da língua."
Não existem muitos exemplos de mulheres em altos postos no setor da energia. Na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Diezani Alison-Madueke, ministra do petróleo da Nigéria, é mulher. Nos EUA, Lynn Elsenhans foi a CEO da Sunoco durante quatro anos antes de sair neste ano. A CEO da Pertamina, empresa petroleira da Malásia, e a diretora da Schlumberger Asia, divisão da empresa de serviços para campos de petróleo, também são mulheres.
Porém, comandar a Petrobras, encarregada da exploração de campos profundos ao largo da costa, é outra coisa. A empresa, criada há 58 anos e presidida nos primeiros anos por Walter Link, um geólogo norte-americano, está investindo, segundo estimativas após o ajuste da inflação, mais do que a NASA para levar o homem à Lua nos anos 60, para produzir petróleo a partir de reservas encontradas sob quilômetros de água, pedra, areia e sal.
(Continuação)
Agência Brasil
Se a Petrobras conseguir atingir as metas ambiciosas de produção na próxima década, o Brasil ultrapassaria as potências petroleiras da América Latina, México e Venezuela, tornando-se um dos maiores produtores globais. Empreendimentos da Petrobras já estão fazendo a economia do Rio efervescer, com montes de estrangeiros ligados ao segmento elevando os aluguéis em bairros exclusivos de frente para o mar, como Ipanema e Leblon.
Foster, por sua vez, ainda mora num apartamento em Copacabana, região menos brilhante cercada por grandes prédios de apartamentos e favelas nas encostas de morros. Ela se destaca como uma anomalia no setor, não apenas como mãe de dois filhos adultos, mas também porque prefere nem ter carro. Os taxistas de Copacabana costumam elogiá-la de "a dona do combustível", tentando tê-la como passageira.
Ela nasceu há 58 anos, na época em que a Petrobras foi criada para reduzir a dependência brasileira do petróleo estrangeiro. Na década de 50, seus pais se mudaram do interior do vizinho estado de Minas Gerais para o Rio, onde residiram no Morro do Adeus, região pobre que agora faz parte do Complexo do Alemão, um conjunto de favelas ocupadas pelas forças de segurança nacionais.
Aos oito anos de idade, ela ajudava o minguado orçamento familiar trabalhando como recicladora de lixo, catando latas e papéis descartados. Ela também conta ter ganhado dinheiro escrevendo e lendo cartas para os vizinhos, uma família de imigrantes portugueses.
Depois de frequentar escolas públicas, ela se tornou estagiária da Petrobras enquanto cursava engenharia química na Universidade Federal Fluminense. A seguir, ela foi atraída pela pós-graduação em engenharia nuclear, durante um período no qual o Brasil desenvolvia sua capacidade no setor. Porém, ela não aceitou a perspectiva de morar cinco anos na Alemanha para se aprofundar mais na área, então voltou à Petrobras. Após o regresso, ela nunca mais saiu, escalando uma série de postos administrativos e fazendo MBA na Fundação Getúlio Vargas, uma universidade de elite brasileira.
(Continuação)
Agência Brasil
Quando o ex-presidente Lula indicou Rousseff como ministra das Minas e Energia, ela nomeou Foster uma de suas principais auxiliares em Brasília. Depois de dois anos nesse cargo, ela preferiu voltar a ter uma participação mais ativa na Petrobras.
Segundo ela, "meu negócio é petróleo e gás".
As ações da Petrobras se elevaram quase quatro por cento no dia em que ela foi indicada presidente, em janeiro substituindo o economista José Sérgio Gabrielli. Contudo, importantes desafios a esperam.
Ela já está enfrentando o escrutínio da imprensa brasileira, possivelmente a mais combativa da América Latina, ao questionar as estruturas de poder em grandes empresas como a Petrobras. O jornal "Folha de S. Paulo" noticiou em 2010 que a empresa controlada pelo marido de Foster, Colin Foster, britânico que há muito tempo mora no Brasil, ganhara diversos contratos, a partir de 2007, no valor de centenas de milhares de dólares para fornecer equipamento eletrônico para a Petrobras.
A Petrobras negou qualquer delito, alegando que nenhuma das aquisições foi efetuada pela unidade de gás e energia, comandada por Maria das Graças Foster.
Além disso, em relação a esses contratos, um porta-voz da companhia respondeu por escrito que a Petrobras havia feito apenas "pequenas aquisições" entre 2005 e 2010 da empresa de Colin Foster.
As ações da empresa despencaram mais de 30 por cento no último ano enquanto persistiam preocupações quanto a uma série de questões, de atrasos na compra de navios de estaleiros nacionais para as operações costeiras da Petrobras aos custos ligados à venda de gasolina a preços relativamente baixos e à importação de produtos refinados.
(Continuação)
Agência Brasil
"Estamos trabalhando para chegar lá", Foster declarou a respeito das metas de produção da empresa.
Indicar Maria das Graças Foster para comandar a Petrobras é só mais um exemplo do ímpeto de Rousseff para colocar mulheres nos cargos mais elevados do governo desde que assumiu o posto ano passado. Seu gabinete de 38 membros inclui dez mulheres em postos ministeriais, incluindo a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e Ideli Salvatti, que gerencia as delicadas relações do governo com um Congresso de lealdades incertas.
Enquanto Rousseff mantém um índice de aprovação superior aos 70 por cento, as reações às suas indicações foram variadas. Líderes cristãos evangélicos recentemente criticaram Eleonora Menicucci, da secretaria de Políticas para Mulheres, quanto a seu apoio ao aborto em casos de estupro ou nos quais a saúde da mulher corre riscos. E, em 2011, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, questionou Salvatti, ministra das Relações Institucionais, classificando-a como "muito fraca" em comentários publicados pela imprensa. Rousseff reagiu rapidamente tirando Jobim do posto e o substituindo pelo ex-chanceler Celso Amorim.
Foster disse ter plena ciência dos desafios que a aguardam como mulher presidindo uma petroleira com 82.100 funcionários num setor dominado pelos homens. Ela disse estar aberta a certo grau de confronto, mesmo se ocorrer na suíte executiva.
"As melhores pessoas para trabalhar comigo são as que me interrompem e até me questionam. Se estou falando em voz alta, fale mais alto ainda. Quando se discute, temos um ambiente mais intenso e entusiasmado no qual se chega às melhores soluções para a empresa."
The New York Times News Service/Syndicate – Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito do The New York Times._NYT_
http://nytsyn.br.msn.com/negocios/no-brasil-mulheres-e-petr%C3%B3leo-formam-uma-mistura-poderosa-1?page=4
Sérgio Cabral diz que não sabia de laço entre Delta e Cachoeira
Agência Estado
Redação Folha Vitória
Rio - O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), afirmou hoje, por meio de nota, que "jamais imaginou" que a Delta Construções - que faturou R$ 1,5 bilhão em contratos com o governo estadual em cinco anos - "fizesse negócios com um contraventor no Centro-Oeste brasileiro". A declaração foi divulgada pela assessoria de imprensa do governo no segundo dia em que o deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) publicou imagens em seu blog que mostram momentos de intimidade entre Cabral e o dono da Delta, Fernando Cavendish.
As ligações entre a construtora e o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foram reveladas pela Operação Monte Carlo, da Polícia Federal .
No filme publicado por Garotinho, Cabral e a primeira-dama, Adriana Ancelmo, sugerem uma data de casamento aos então namorados Cavendish e Jordana Kfouri - que morreu, no ano passado, na queda de um helicóptero que seguia para resort na Bahia, onde seria comemorado o aniversário do empresário. Também fazem parte do encontro o secretário de Saúde, Sérgio Côrtes, e a mulher dele, Verônica. No post, Garotinho escreve que não sabe dizer se o "suntuoso restaurante" em que houve o encontro fica em Paris ou em Montecarlo.
A publicação das novas imagens levou o governador a se pronunciar pela primeira vez de forma mais direta a respeito do envolvimento de Cavendish com Cachoeira. "Nunca neguei minha amizade com o empresário Fernando Cavendish. Jamais imaginei e, muito menos tinha conhecimento, que a sua empresa fizesse negócios com um contraventor no Centro-Oeste brasileiro. Nunca na minha vida misturei amizade com interesse público".
A nota compara ainda os valores recebidos pela Delta nos governos Rosinha Garotinho e Cabral. "Levantamento feito pela Secretaria de Fazenda demonstra que no governo anterior ao nosso, os investimentos totais foram de R$ 4 bi e 985 milhões. E a Delta recebeu por obras realizadas R$ 402 milhões. Já no nosso governo, os investimentos totalizaram R$ 14 bi e 754 milhões. E a empresa recebeu R$ 1 bi e 176 milhões. Isso significa que a empresa teve no governo anterior uma participação de 8,07% no total investido. E, no nosso Governo, de 7,98%. A diferença é que mais do que triplicamos o valor investido pelo Estado".
Ontem, o deputado Anthony Garotinho já havia publicado fotografias em que Cabral, Cavendish, Côrtes e outros secretários de governo apareciam confraternizando em viagem internacional. Em uma das fotos, o dono da Delta aparece abraçado ao secretário de Estado da Casa Civil, Régis Fichtner, destacado para realizar uma auditoria nos contratos da empreiteira com a administração estadual depois que a Operação Monte Carlo da Polícia Federal revelou a ligação da empresa com Cachoeira.
http://www.folhavitoria.com.br/politica/noticia/2012/04/cabral-diz-que-nao-sabia-de-laco-entre-delta-e-cachoeira.html
As ligações entre a construtora e o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foram reveladas pela Operação Monte Carlo, da Polícia Federal .
No filme publicado por Garotinho, Cabral e a primeira-dama, Adriana Ancelmo, sugerem uma data de casamento aos então namorados Cavendish e Jordana Kfouri - que morreu, no ano passado, na queda de um helicóptero que seguia para resort na Bahia, onde seria comemorado o aniversário do empresário. Também fazem parte do encontro o secretário de Saúde, Sérgio Côrtes, e a mulher dele, Verônica. No post, Garotinho escreve que não sabe dizer se o "suntuoso restaurante" em que houve o encontro fica em Paris ou em Montecarlo.
A publicação das novas imagens levou o governador a se pronunciar pela primeira vez de forma mais direta a respeito do envolvimento de Cavendish com Cachoeira. "Nunca neguei minha amizade com o empresário Fernando Cavendish. Jamais imaginei e, muito menos tinha conhecimento, que a sua empresa fizesse negócios com um contraventor no Centro-Oeste brasileiro. Nunca na minha vida misturei amizade com interesse público".
A nota compara ainda os valores recebidos pela Delta nos governos Rosinha Garotinho e Cabral. "Levantamento feito pela Secretaria de Fazenda demonstra que no governo anterior ao nosso, os investimentos totais foram de R$ 4 bi e 985 milhões. E a Delta recebeu por obras realizadas R$ 402 milhões. Já no nosso governo, os investimentos totalizaram R$ 14 bi e 754 milhões. E a empresa recebeu R$ 1 bi e 176 milhões. Isso significa que a empresa teve no governo anterior uma participação de 8,07% no total investido. E, no nosso Governo, de 7,98%. A diferença é que mais do que triplicamos o valor investido pelo Estado".
Ontem, o deputado Anthony Garotinho já havia publicado fotografias em que Cabral, Cavendish, Côrtes e outros secretários de governo apareciam confraternizando em viagem internacional. Em uma das fotos, o dono da Delta aparece abraçado ao secretário de Estado da Casa Civil, Régis Fichtner, destacado para realizar uma auditoria nos contratos da empreiteira com a administração estadual depois que a Operação Monte Carlo da Polícia Federal revelou a ligação da empresa com Cachoeira.
http://www.folhavitoria.com.br/politica/noticia/2012/04/cabral-diz-que-nao-sabia-de-laco-entre-delta-e-cachoeira.html
Suspeito de ligações com Cachoeira, Perillo cancela encontro com empresários na BA
Governadores e deputados se dizem ‘surpresos’ com suposta rede ilegal de empresário
Raphael Hakime, do R7 em Comandatuba (BA)*
No início a semana passada, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), confirmou presença em um fórum de empresários, que acontece neste feriado no sul da Bahia, mas não apareceu no primeiro dia do evento, que vai até segunda-feira (30). Ontem, o jornal Folha de S.Paulo trouxe uma reportagem com base em escutas da Polícia Federal em que o empresário Carlinhos Cachoeira supostamente manda um de seus assessores entregar dinheiro a um funcionário de Perillo e diz que é “para o governador”.
Os políticos da oposição que estavam no encontro pediram profundidade na investigação para desvendar o esquema que, segundo investigações da Polícia Federal, envolvia de jogos ilegais de azar a repasse de dinheiro para políticos e empresas em troca de favores pessoais.
Marco Maia (PT-SP), presidente da Câmara dos Deputados, afirmou que “todos aqueles que são citados nas gravações, todas as pessoas que de alguma medida se relacionaram com o Carlinhos Cachoeira, precisam ser investigadas e ter o direito de se defender das acusações”.
O líder do Democratas na Câmara, Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), disse esperar que, “independente de qual partido vai atingir, [a CPI] possa desvendar todo o esquema de corrupção que foi montado em torno de Cachoeira e do seu esquema”.
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PPS), afirmou não querer prejulgar ninguém e lembrou que Perillo solicitou à “Procuradoria Geral da República que abrisse um processo e apuração para que ele tivesse a oportunidade de esclarecer isso”.
— O Congresso já abriu uma CPI, a imprensa está acompanhando e quem tiver explicações corretas a dar vai superar. Se ele não tiver explicações, vai ter que ser tratado na forma da lei. Até o momento, [no entanto], não vi absolutamente nada que não tivesse sido explicado.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), também ressaltou a atitude do governador goiano de pedir uma investigação isenta do caso à PGR.
— O próprio Marconi Perillo já pediu para ser investigado. Então eu acho que precisa ser investigado e ser esclarecida essa questão da construtora, dos jogos, enfim, sou totalmente favorável [à investigação].
http://noticias.r7.com/brasil/noticias/suspeito-de-ligacoes-com-cachoeira-perillo-cancela-encontro-com-empresarios-na-ba-20120429.html
Governo lança plano na tentativa de reduzir doenças e acidentes de trabalho
Objetivo é integrar ações que assegurem melhores condições no ambiente profissional; em 2010, cerca de 2,7 mil pessoas morreram em decorrência de acidentes de trabalho
27 de abril de 2012 | 15h 36
Agência Brasil
O governo federal lançou nesta sexta, 27, o Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho com o objetivo de integrar ações que assegurem melhores condições no ambiente e nas relações de trabalho. As iniciativas serão conduzidas pelos ministérios do Trabalho e Emprego, da Previdência Social e da Saúde.Clayton de Souza/AE
A área da construção civil vai receber atenção especial em razão do grande crescimento do setor
O diretor do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho, Rinaldo Marinho, lembrou que o governo já conta com ações nessa área e que a novidade do plano está na organização dessas ações, com a definição de responsáveis e de prazos para implementação.
“Essas ações também estão mais articuladas com os três ministérios. No lugar de cada um ter o seu plano setorial independente, agora, essas ações estão todas articuladas em um plano só”, disse. Outra inovação, segundo ele, é que o plano foi definido de forma tripartite - governo, empregadores e trabalhadores.
O pacote de ações foi dividido em tarefas de curto, médio e longo prazo, além de ações de caráter permanente. Entre os oito objetivos definidos pelas pastas estão a harmonização da legislação trabalhista, sanitária e previdenciária relacionadas à saúde e segurança do trabalho; a integração das ações governamentais para o setor; a adoção de medidas especiais para atividades de alto risco de doença e acidentes; e a criação de uma agenda integrada de estudos em saúde e segurança do trabalho.
Dados do Ministério da Previdência Social indicam que, de 2008 a 2010, houve uma redução de 7% no número absoluto de acidentes de trabalho. No período de 2003 a 2010, foi registrada queda na taxa de mortalidade em acidentes de trabalho - de 11,5 óbitos para cada 100 mil trabalhadores para 7,5 óbitos.
Em 2010, cerca de 2,7 mil trabalhadores morreram em decorrência de acidentes de trabalho. A ocupação onde mais são registrados acidentes é a de motorista de caminhão.
No mesmo ano, a Região Sudeste foi a que teve o maior número de acidentes de trabalho notificados (378.564), seguida pela Sul (156.853), Nordeste (89.485), Centro-Oeste (47.374) e Norte (29.220).
Para o ministro interino do Trabalho e Emprego, Paulo Roberto Pinto, a área de construção civil não é a que mais preocupa, mas merece atenção especial em razão do grande crescimento do setor.
“Os serviços na construção civil são sempre grandes obras e empreendimentos, envolvem trabalhos em altura, manuseio de equipamentos pesados. É importante a gente acompanhar de perto”, ressaltou.
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,governo-lanca-plano-na-tentativa-de-reduzir-doencas-e-acidentes-de-trabalho,866174,0.htm
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O trabalho ininterrupto gera diversas consequências físicas e psicológicas ao empregado. A exigência constante por produtividade faz com ...