terça-feira 04 2012

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China lançará nave espacial tripulada em junho de 2013


Espaço

Autoridades chinesas anunciam nova missão tripulada do país, a Shenzhou 10. Ambicioso programa espacial chinês prevê uma estação espacial até 2020

Lançamento do módulo experimental da primeira estação espacial chinesa, Tiangong-1, na província de Gansu, China
Lançamento em 2011 do módulo experimental da primeira estação espacial chinesa, Tiangong 1, na província de Gansu, China (Petar Kujundzic/Reuters)
A China lançará uma nova missão espacial tripulada no início de junho do próximo ano, afirmou neste sábado o vice-comandante do programa espacial tripulado do país, Niu Hongguang. De acordo com o oficial, o objetivo da missão é realizar experimentos científicos durante 15 dias no módulo de laboratório.
Segundo declarações de Niu durante o 18º Congresso do Partido Comunista da China, a missão Shenzhou 10 contará com uma tripulação de dois astronautas homens e uma mulher — como ocorreu com sua predecessora, a Shenzhou 9, que fez da astronauta Liu Yang a primeira mulher chinesa a ser enviada ao espaço.

Saiba mais

TIANGONG-1
O módulo experimental da estação chinesa tem oito toneladas com um formato cilíndrico e uma escotilha de acoplamento em cada ponta. A estrutura possui dois compartimentos, um para guardar carga útil e o outro equipado com computadores e dispositivos de controle da espaçonave.
O módulo Tiangong-1 será um laboratório de testes para a futura estação espacial chinesa
Ainda de acordo com o vice-comandante do programa espacial, a Shenzhou 10 deverá acoplar-se ao módulo de laboratório espacialTiangong-1 (Palácio celeste 1, em tradução livre). O lançamento do laboratório espacial ocorreu em setembro de 2011. Desde então, ele acoplou-se com as missões Shenzhou 8 (não tripulada), em novembro daquele ano, e Shenzhou 9, em junho de 2012. Os procedimentos confirmaram a capacidade de acoplagem espacial da tecnologia chinesa, segundo a agência oficial de notícias Xinhua.
A missão Shenzhou 10 será a quarta tripulada e realizada por astronautas chineses e a segunda com a participação de uma mulher. "Os astronautas permanecerão no espaço por 15 dias, conduzindo experimentos científicos no módulo de laboratório e realizando palestras científicas para espectadores na Terra", diz Niu. 
Estação espacial — O objetivo do programa espacial chinês é ter sua própria estação espacial até 2020. A China vê em seu ambicioso programa espacial um símbolo da cada vez maior relevância global do país asiático. Segundo dados oficiais, no final de 2011 a China havia enviado ao espaço 20 foguetes e 25 satélites, ficando em segundo lugar em número de lançamentos, atrás apenas da Rússia.
Em 2003, a China tornou-se o terceiro país a enviar um astronauta de forma independente ao espaço, feito só realizado pelos Estados Unidos e pela Rússia.
(Com agência EFE)

Chineses querem plantar legumes na Lua(VEJA)


Espaço

País asiático, que tem um ambicioso programa espacial, quer reduzir a dependência de estoques de insumos básicos em missões espaciais

Lua
Chineses querem no futuro cultivar vegetais em missões tripuladas na Lua ou mesmo em Marte (Thinkstock)
Os astronautas chineses poderão no futuro cultivar legumes em missões espaciais na Lua ou em Marte. É o que indica uma experiência científica preliminar realizada em Pequim, segundo a imprensa estatal do país.
Quatro tipos diferentes de vegetais cresceram em um "dispositivo de ecossistema artificial", uma cabine de 300 metros cúbicos cujo objetivo é permitir que os astronautas produzam as próprias reservas de ar, água e alimentos durante as missões, de acordo com a agência oficial Xinhua. As plantas capturaram dióxido de carbono e proveram oxigênio para duas pessoas que participaram do teste. 
Segundo a agência, o sistema foi construído em 2011, utiliza plantas e algas e deve ser empregado em bases fora da Terra, na Lua ou em Marte.
De acordo com Deng Yibing, diretor do Centro de Pesquisas e de Treinamento de Astronautas da China, em Pequim, os participantes do experimento puderam cultivar vegetais frescos para refeições. O teste foi o primeiro do tipo realizado no país. O sucesso da tecnologia reduziria a dependência de estoques de insumos básicos que precisam ser levados nas missões. 
Ambições no espaço – Como parte de seu ambicioso programa espacial, o país asiático quer no futuro enviar uma missão tripulada à Lua, feito só alcançado pelos Estados Unidos.
Os chineses já lançaram duas sondas lunares, em 2007 e 2010, e desenvolvem sua própria estação orbital permanente.

Cronologia do programa espacial chinês

As datas mais importantes da longa marcha chinesa rumo ao espaço

  1. 1956 — a China, ainda uma sociedade predominantemente rural imersa na pobreza, inaugura seu primeiro Instituto de Pesquisas de Mísseis e Foguetes.
  2. 1960 — o país desenvolve seu primeiro foguete, auxiliado por cientistas russos. O feito marca o início de uma série inteira de foguetes, todos nomeados CZ (abreviação de Changzheng ou "Longa Marcha").
  3. 1970 — em 24 de abril, a China se torna o quinto país do mundo a enviar um satélite para a órbita terrestre, quando o DFH-1 (Dong Fang Hong - 'O Leste é Vermelho') é lançado ao espaço a bordo de um foguete Longa Marcha.
  4. 1992 — enquanto a China faz dos voos tripulados seu objetivo de médio e longo prazos, o Conselho de Estado ou gabinete adota o "projeto 921", tão secreto quanto os projetos anteriores, mais conhecido pelo nome Shenzhou ("nave divina").
  5. 1995 — o programa espacial chinês sofre um revés quando um foguete CZ-2E explode durante o lançamento em Xichang, na província de Sichuan (sudoeste), matando seis pessoas.
  6. 1999 — a primeira nave espacial Shenzhou é lançada em 20 de novembro a bordo de um foguete CZ-2F e retorna à Terra após completar 14 órbitas. A bordo viajam quilos de amostras biológicas.
  7. 2002 — a Shenzhou III é lançada em 25 de março, na presença do presidente Jiang Zemin. Em 1º de abril, após orbitar a Terra 108 vezes, a espaçonave volta à Terra.
  8. 2003 — em 15 de outubro, a Shenzhou 5 é lançada para um voo orbital, levando a bordo o primeiro taikonauta (astronauta chinês), Yang Liwei. Ele volta à Terra após 21 horas e 14 voltas ao redor da Terra.
  9. 2007 — a China lança a Chang'e-1, sua primeira sonda lunar, que orbita a Lua e tira fotos em alta resolução da superfície do satélite natural da Terra.
  10. 2008 — Zhai Zhigang conclui com sucesso a primeira caminhada espacial de um astronauta chinês.
  11. 2010 — em 1º de outubro, a China lança a Chang'e-2, sua segunda sonda lunar.
  12. 2011— em 29 de setembro, a China lança o módulo experimental Tiangong 1 ou "Palácio Celestial", no primeiro passo rumo à construção de sua estação espacial, prevista para 2020.
  13. 2011 — em 1º de novembro, a China lança a Shenzhou 8 e realiza sua primeira operação de acoplamento no espaço.
  14. 2012 — em junho, a Chenzou 9 é lançada e torna-se a primeira missão tripulada chinesa a acoplar-se com o módulo experimental Tiangong 1. Participa desta missão Liu Yang, a primeira mulher astronauta chinesa a ir ao espaço. 
(Com agência France-Presse)

"A tecnologia não deve substituir a experiência e uma boa conversa", diz especialista em medicina familiar


Entrevista

Jerry Sayre, médico da Clínica Mayo, ajuda jovens médicos a melhorarem a relação com pacientes. E garante: o caminho começa por desligar os computadores e ouvir o que eles têm a dizer

Vivian Carrer Elias
Sayre Jerry
Jerry Sayre é especialista em medicina da família e paliativa na Clínica Mayo, nos Estados Unidos (Divulgação)
São muitos os fatores que prejudicam a relação entre médico e paciente. No caso do Brasil, os diversos problemas do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto dos planos de saúde privados obrigam os médicos a atender um grande número de pacientes em pouco tempo e com baixos salários. Consultas cada vez mais breves e a falta de comunicação surtem efeitos negativos na saúde do paciente. Então, para que exista uma boa relação, é preciso que o médico tenha tempo e se dedique a escutar o paciente e suas necessidades. É isso o que defende Jerry Sayre, médico do Departamento de Medicina da Família na Clínica Mayo, em Jacksonville, Estados Unidos, em entrevista ao site de VEJA.
Sayre, que tem 63 anos, nasceu, estudou e trabalhou no estado do Texas, nos Estados Unidos, até o dia em que passou a fazer parte da equipe da Clínica Mayo, uma das instituições médicas mais renomadas do país. Ele divide seu tempo profissional entre atender pacientes, os quais ele considera 'seus amigos', realizar pesquisas e dar aulas para jovens médicos residentes. Nelas, ensina a melhorar a qualidade do atendimento médico e a relação médico-paciente. Calmo, atencioso e entusiasmado quando fala sobre o assunto, ele acredita que desligar os computadores e ouvir o paciente já garante grande parte de um atendimento médico de qualidade. "A arte de tomar conta dos pacientes, de ouvi-los e de cuidar de suas necessidades não é algo novo. Isso se chama ser um médico", disse.
Como é uma relação ideal entre médico e paciente? Na Clínica Mayo, acreditamos que a necessidade do paciente deve vir antes de tudo. E isso não é fachada, é realidade. Ser médico é parte de mim e da minha personalidade, e isso significa ser capaz de ajudar um paciente e de tomar conta de suas necessidades. Eu faço isso pois eu me sinto bem, acredito que é o certo para meus pacientes e para meus companheiros de profissão. É preciso ter essa vocação, do contrário, você se torna um técnico. É isso o que significa ser um médico.
O que os pacientes podem fazer para melhorar essa relação? Os pacientes estão ficando cada vez mais no poder dessa relação. E eu acho que uma das melhores coisas que eles podem fazer é levar uma lista com todas as queixas de saúde e detalhes desses problemas quando forem visitar um médico. São informações como o que estão sentindo, quando o problema piora e qual foi a última vez em que ele ocorreu, por exemplo. A partir dessas queixas, ensinamos os médicos a perguntarem três coisas básicas ao paciente: por que ele veio, por que isso o preocupa e o que ele acredita que esse problema é. Se não esclarecermos todas essas questões com o paciente, não fizemos o nosso trabalho.
O senhor acredita que as novas tecnologias na medicina prejudicaram a relação entre médico e paciente? De certa forma, sim. Um professor que tive na faculdade dizia que seus alunos deviriam aprender a 'ver com as mãos'. Mas acho que alguns dos jovens médicos substituem a experiência, os exames físicos e uma boa conversa por tecnologia. É mais fácil para um médico, assim que ele ouve as palavras 'dor de cabeça' ou 'dor nas costas', logo ordenar uma ressonância magnética, por exemplo. Além dos exames, o computador na hora da consulta também pode atrapalhar, impedindo que o médico analise a linguagem corporal de seu paciente. Eu desafio meus residentes a desligarem o computador no consultório e deixar o paciente falar.
Qual é o tipo de trabalho que o senhor desenvolve com os médicos mais jovens da Clínica Mayo? Os meus residentes costumam dizer que eles podem consultar um livro e aprender sobre medicina, mas que comigo aprendem a 'arte da medicina' — o que eu considero uma coisa ótima. Eu acredito que eu posso ajudar os médicos a realizarem um trabalho melhor em ajudar seus pacientes, e isso é possível mudando o comportamento dos profissionais. Isso garante grande parte de um tratamento de qualidade, mas nem sempre é fácil de se conseguir.
Que mudanças são essas? Grande parte dessa mudança de comportamento gira em torno da comunicação do médico com outros profissionais da saúde, com os pacientes e com suas famílias. No caso da medicina paliativa, por exemplo, os profissionais lidam com pessoas que estão muito vulneráveis, e um dos trabalhos de um médico é protegê-las dessa vulnerabilidade e fazer com que suas necessidades e seus desejos sejam devidamente ouvidos. Além disso, devemos garantir que os últimos anos de suas vidas sejam confortáveis. Acredito que quando o médico tem uma relação próxima com o paciente, ele deixa de tratá-lo como um cliente e passa a trabalhar duro para o seu bem estar.
Como é possível estimular esse tipo de comportamento entre os novos médicos? É preciso ter em mente que o comportamento e as formas de mudá-lo são diferentes de pessoa para pessoa e de uma geração para a outra. Ou seja, devemos ser flexíveis e compreender as características de cada geração de médicos. Quanto mais os jovens médicos presenciarem esse tipo de relação, olhando para os mais experientes, mais eles vão aceitá-la e considerá-la como a mais adequada. Ensinamos a se comunicarem com os pacientes, a ouvirem suas necessidades, passar um tempo com eles, a, por exemplo, desligar o computador na hora da consulta. Afinal, se os pacientes estão insatisfeitos, eles 'demitem' os médicos. E é com esse tipo de relação que evitamos que isso ocorra.

Brasil ocupa 20ª posição em ranking mundial sobre relação médico-paciente


Medicina

Avaliação inclui fatores como respeito, atenção, clareza nas explicações, preocupação e entendimento do paciente

Com a paralisação prevista para esta quinta-feira, atendimentos eletivos e consultas previamente agendadas não serão atendidos
Consulta médica: 56% da população brasileira considera o atendimento do último médico visitado como excelente ou muito bom (Jupiterimages/Thinkstock)
O Brasil ocupa a 20ª posição na avaliação geral da relação médico-paciente, que inclui fatores como respeito, atenção, clareza nas explicações, preocupação e entendimento do paciente. Os resultados são de uma pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência em parceira com a Worldwide Independent Network of Market Research (WIN), com o objetivo de medir a percepção mundial sobre a própria saúde, cuidados pessoais e relação médico-paciente.
A pesquisa, realizada em 39 países, ouviu 31.577 pessoas – no Brasil, foram 1.373 entrevistados. Em primeiro lugar na lista estão empatados Irlanda, Armênia e Chile. Entre os países que foram bem avaliados estão ainda Austrália, Estados Unidos, Canadá, Arábia Saudita e Suécia. Já Peru, Paquistão, Japão, China e Polônia se enquadram entre os que tiveram as piores avaliações.
Avaliação médica — No Brasil, os dados mostram que 56% da população considera o atendimento do último médico visitado como excelente ou muito bom. Na rede pública, que deteve dois terços dos atendimentos realizados até o momento em 2011, metade dos pacientes tiveram a mesma avaliação.
A maior satisfação, no entanto, está entre os pacientes da rede particular: 73% consideraram o último atendimento excelente ou muito bom. Os resultados do estudo mostram ainda que 55% dos brasileiros recomendariam o médico que consultaram - a média mundial foi de 42%.
Tratamento — O número de consultas médicas preventivas no Brasil, que significavam 32% em 2010 no total de consultas, saltou para 44% em 2011. De acordo com os dados mundiais da pesquisa, apenas 57% dos entrevistados tomam o medicamento exatamente como instruído pelo médico. No Brasil, esse número sobe para 78% dos pacientes.

Boa relação com o médico aumenta tolerância à dor


Medicina

Estudo encontrou bases neurobiológicas para explicar como uma relação de confiança e empatia com médicos melhora quadros de saúde do paciente

Relação médico-paciente: Profissionais atenciosos têm pacientes com melhores quadros de saúde, aponta estudo
Relação médico-paciente: Profissionais atenciosos têm pacientes com melhores quadros de saúde, aponta estudo(Thinkstock)
A relação entre médico e paciente baseada em empatia e confiança não só é fundamental para que o paciente se sinta à vontade durante a consulta, mas também altera a sua resposta ao stress e aumenta a sua tolerância à dor. Foi o que concluíram pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, em um trabalho publicado na última edição do periódicoPatiente Education and Counseling.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Patient-centered interviewing is associated with decreased responses to painful stimuli: An initial fMRI study

Onde foi divulgada: periódico Patiente Education and Counseling

Quem fez: Issidoros Sarinopoulos, Ashley Hesson, Chelsea Gordon e outros

Instituição: Universidade de Michigan, Estados Unidos

Dados de amostragem: 9 mulheres

Resultado: Pacientes relatam sentir mais confiança e satisfação em consultas nas quais o médico os permite falar sobre dúvidas, preocupações e aspectos que não somente os clínicicos que afetam a saúde. Esses pacientes têm maior tolerância à dor quando têm a imagem desse médico de confiança
De acordo com Issidoros Sarinopoulos, professor de radiologia e coordenador da pesquisa, estudos recentes vêm demonstrando que médicos mais atenciosos e cuidadosos têm pacientes mais felizes e com melhores quadros de saúde. No entanto, ele explica, o mecanismo biológico responsável por isso ocorrer era, até então, desconhecido. “Nosso estudo é o primeiro a analisar essa relação a partir de um ponto de vista neurobiológico”, diz.
A pesquisa de Sarinopoulos selecionou nove pacientes do sexo feminino. Elas foram divididas aleatoriamente entre dois tipos de consulta médica.  Em um dos tipos, a consulta tinha abordagem centrada no paciente, o médico permitiu que ela falasse sobre qualquer preocupação ou dúvida e também fez perguntas sobre família, trabalho e outros fatores psicológicos e sociais que afetam a saúde. Na outra consulta, as pacientes foram questionados apenas sobre aspectos clínicos específicos, como sobre quais remédios estavam tomando e histórico médico.



Após a consulta, as participantes responderam a um questionário sobre a consulta para que os pesquisadores avaliassem a diferença entre cada tipo de abordagem. As mulheres que passaram pela consulta focada no paciente relataram maior satisfação e afirmaram sentir mais confiança nos médicos do que as outras participantes.
Atividade cerebral — Depois, as mulheres que passaram pela consulta centrada no paciente foram submetidas a uma ressonância magnética. Durante o exame, elas receberam uma série de choques elétricos cuja sensação é semelhante à de pontadas de agulha. Elas também ficaram de frente a, hora uma foto do médico que havia lhe atendido antes do exame, hora uma foto de um médico desconhecido. Com isso, os pesquisadores queriam descobrir de que forma a imagem de um profissional de confiança interfere na atividade cerebral em situações como essa.
Os resultados mostraram que a atividade de uma região do cérebro responsável por deixar a pessoa consciente da dor foi menor quando as pacientes olhavam para a foto do médico conhecido. Os relatos das próprias participantes confirmaram essas conclusões: após os exames, elas afirmaram ter sentido menos dor nos momentos em que olhavam para o médico conhecido.
Para Sarinopoulos, como a amostra dessa pesquisa foi pequena, é preciso que esses resultados sejam confirmados em um estudo de escala maior. “Mesmo assim, esse já é um bom primeiro passo para colocar peso científico na hora de defender que os médicos construam uma relação de empatia e confiança com seus pacientes”, diz o pesquisador. "É importante para os médicos e outros profissionais saberem que há uma explicação biológica para que isso seja defendido."

Dilma comete gafe e é vaiada em evento


veja.com

A presidente Dilma Rousseff cometeu uma gafe durante a Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência na manhã desta terça-feira, em Brasília. Com um discurso caloroso, ela ressaltou a importância da tecnologia inclusiva, para “dar melhores oportunidades para portadores de deficiências”. Nesse momento, uma grande vaia ecoou no salão.
O termo portadores tem sentido pejorativo. A presidente logo se retratou: “Desculpa, eu quis dizer ‘pessoas com deficiência’. Eu entendo que vocês tenham esse problema. Portador não é muito humano, né? Pessoa é”.
A justifica deu certo e a presidente virou o jogo, voltando a ser aplaudida várias vezes ao longo do seu discurso de quase 30 minutos. Ao terminar sua fala, a plateia seguiu gritando o nome da presidente, que voltou ao microfone declarou: “É recíproco”.
(Marcela Mattos, de Brasília)

Quatro coisas para fazer por sua pele


veja.com

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Um livro quer que você visite 1000 lugares antes de morrer. Outro, que faça 101 coisas antes de casar, engravidar ou envelhecer. Outro, ainda, quer que você coma 500 coisas antes de ser tarde demais. Eu só estou pedindo que você faça 4 coisinhas para manter sua pele bonita.
1 – Use filtro solar todo dia, mesmo quando não for verão
Mesmo fora do verão o sol não é bonzinho. Use filtro solar o ano inteiro, ele ainda é a principal defesa contra o envelhecimento da pele. Dia após dia, os raios ultravioleta emitidos pelo sol atingem nossa pele causando manchas, rugas e flacidez. Lógico que durante o verão o cuidado deve ser redobrado. Mas mesmo o pouco sol que se pega em épocas não tão quentes conta negativamente.
Existem protetores solares em diversas apresentações, para todos os gostos e necessidades. Alguns, inclusive, já vêm formulados com ativos antiidade, como os antioxidantes. E, para mulheres, uma dica são os protetores solares com tom de base, ou então bases que incluam filtro solar na formulação.
2 – Lembre-se do pescoço e das mãos
Por que eles são tão desprezados, o que fizeram para você? A partir de agora cuide do seu pescoço e mãos e peça a seu dermatologista que oriente o uso de cremes especiais para essas áreas. Ou então, use o mesmo creme de seu rosto no pescoço e nas mãos (isso vale tanto para cremes de tratamento quanto para filtro solar). Nas mãos, o uso do filtro solar é mais delicado, já que lavamos várias vezes ao dia. Por isso, uma opção é usar luvas com proteção ultravioleta quando for dirigir. Também é bom andar com um filtro solar na bolsa, para reaplicar algumas vezes ao dia.
3 – Capriche no hidratante
Pele ressecada tem maior propensão a rugas, por isso a hidratação é tão importante. Use hidratante facial apropriado ao seu tipo de pele. Quanto à aplicação, o melhor momento é logo depois de lavar o rosto. E para lavar, prefira água morna ou fria e sabonete apropriado para seu tipo de pele.
4 – Não durma de maquiagem
“Ahhh! Tô exausta, não quero tirar a maquiagem!” Eu sei que é chato, mas é importantíssimo. Nessa limpeza, ao final do dia, eliminamos também impurezas, poluição, suor. Então, coragem. Passe no rosto um demaquilante e remova cuidadosamente, com algodão ou com uma toalha. Depois lave o rosto com o sabonete apropriado para sua pele. Aí, aproveitando a pele limpa, passe o hidratante.
Por Lucia Mandel
http://veja.abril.com.br/blog/estetica-saude/tratamento/quatro-coisas-para-fazer-pela-sua-pele/

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