sexta-feira 24 2014

CNBB recomenda não reeleger Dilma


Quando acontece essa usurpação ou manipulação é dever da Igreja intervir convidando a não votar em partido ou candidato que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito à vida humana e aos valores da família

Dom Luiz Gonzaga Bergonzini (Crédito: Reprodução)
Dom Luiz Gonzaga Bergonzini

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma carta na última segunda-feira na qual pede que os fiéis não votem na candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.
Leia a carta na íntegra:

“Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus

“Com esta frase Jesus definiu bem a autonomia e o respeito, que deve haver entre a política (César) e a religião (Deus). Por isto a Igreja não se posiciona nem faz campanha a favor de nenhum partido ou candidato, mas faz parte da sua missão zelar para que o que é de “Deus” não seja manipulado ou usurpado por “César” e vice-versa.

“Quando acontece essa usurpação ou manipulação é dever da Igreja intervir convidando a não votar em partido ou candidato que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito à vida humana e aos valores da família, pois tudo isso é de Deus e não de César. Vice-versa extrapola da missão da Igreja querer dominar ou substituir-se ao estado, pois neste caso ela estaria usurpando o que é de César e não de Deus.

“Já na campanha eleitoral de 1996, denunciei um candidato que ofendeu pública e comprovadamente a Igreja, pois esta atitude foi uma usurpação por parte de César daquilo que é de Deus, ou seja o respeito à liberdade religiosa.

“Na atual conjuntura política o Partido dos Trabalhadores (PT) através de seu IIIº e IVº Congressos Nacionais (2007 e 2010 respectivamente), ratificando o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3) através da punição dos deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso, por serem defensores da vida, se posicionou pública e abertamente a favor da legalização do aborto, contra os valores da família e contra a liberdade de consciência.

“Na condição de Bispo Diocesano, como responsável pela defesa da fé, da moral e dos princípios fundamentais da lei natural que – por serem naturais procedem do próprio Deus e por isso atingem a todos os homens -, denunciamos e condenamos como contrárias às leis de Deus todas as formas de atentado contra a vida, dom de Deus,como o suicídio, o homicídio assim como o aborto pelo qual, criminosa e covardemente, tira-se a vida de um ser humano, completamente incapaz de se defender. A liberação do aborto que vem sendo discutida e aprovada por alguns políticos não pode ser aceita por quem se diz cristão ou católico. Já afirmamos muitas vezes e agora repetimos: não temos partido político, mas não podemos deixar de condenar a legalização do aborto. (confira-se Ex. 20,13; MT 5,21).

“Isto posto, recomendamos a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros católicos a que não dêem seu voto à Senhora Dilma Rousseff e demais candidatos que aprovam tais “liberações”, independentemente do partido a que pertençam.

“Evangelizar é nossa responsabilidade, o que implica anunciar a verdade e denunciar o erro, procurando, dentro desses princípios, o melhor para o Brasil e nossos irmãos brasileiros e não é contrariando o Evangelho que podemos contar com as bênçãos de Deus e proteção de nossa Mãe e Padroeira, a Imaculada Conceição.

Dom Luiz Gonzaga Bergonzini

Depoimento do Doleiro Alberto Youssef Áudio Completo



Nas declarações de Youssef, o doleiro diz que o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva cedeu aos políticos de partidos acusados de participar das fraudes na Petrobras e empossou Paulo Roberto Costa na diretoria de Abastecimento da empresa. No vídeo gravado pela Justiça ele diz que "agentes políticos" ameaçaram trancar a pauta do Congresso, Youssef afirmou ainda que os pagamentos feitos a Costa eram feitos em dinheiro vivo veja o vídeo completo





Eleições 2014: entrevista com Aécio Neves





Vale a pena ASSISTIR... Claudia Riecken em: Mensagem para Aécio Neves





Mensagem de Aécio Neves sobre a PERVERSA e COVARDES MENTIRAS da campanha do PT





TSE nega pedido de Dilma para censurar VEJA - Do que Dilma tem MEDO? Quem Ñ deve, Ñ teme, Não???

Eleições 2014

Tentativa de retirar reportagem sobre o depoimento de Alberto Youssef à PF de VEJA.com e do perfil da revista no Facebook foi rechaçada pela Justiça

Gabriel Castro, de Brasília
Capa de VEJA 2397
Capa de VEJA desta semana: Dilma e Lula sabiam de tudo, diz Alberto Youssef à PF (VEJA)
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou nesta sexta-feira um pedido da campanha da presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) para censurar a reportagem de VEJA desta semana na qual o doleiro Alberto Youssef, pivô do megaesquema de lavagem de dinheiro desmontado pela Polícia Federal, afirma que Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sabiam dos desvios na Petrobras.
O pedido da coligação de Dilma para retirar a publicação do site de VEJA do ar e do perfil da revista no Facebook foi protocolado pelo PT nesta sexta-feira, sob o argumento de que a publicação desrespeita a legislação eleitoral. Mas o ministro Admar Gonzaga negou o pedido.

A lei citada pelo PT para tentar censurar VEJA é fruto da minirreforma eleitoral, mas não tem efeito sobre as eleições de 2014 porque entrou em vigor menos de um ano antes do pleito. "O dispositivo invocado para a suspensão da veiculação (§ 3º do art. 57-D da Lei nº 9.504/1997), consoante entendimento deste Tribunal Superior (Consulta nº 1000-75), não tem eficácia para o pleito de 2014", afirmou o ministro.

Ultraje a Rigor - Nós Vamos Invadir sua Praia





Ipea contradiz governo e admite recessão técnica do Brasil

Estatísticas

Segundo instituto de pesquisas, desaceleração econômica tem pouco a ver com uma crise internacional e está mais ligado à fraca demanda doméstica e à redução dos investimentos na produção

Ipea: "recessões técnicas só ocorreram em momentos em que o país foi atingido por choques negativos importantes"
Ipea: "recessões técnicas só ocorreram em momentos em que o país foi atingido por choques negativos importantes"(Lalo de Almeida/Folhapress/VEJA)
O fraco desempenho da economia brasileira, em recessão técnica, tem pouco a ver com uma crise internacional e está mais ligado à desaceleração da demanda doméstica e à redução dos investimentos na produção. A visão, contrária aos argumentos da presidente Dilma Rousseff e do ministro da Fazenda, Guido Mantega, não vem da oposição ao governo, mas de uma ampla análise do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Divulgada sem alarde no site do Ipea, a Carta de Conjuntura derruba dois dogmas do discurso do governo federal. O Ipea reconhece a "recessão técnica", ou seja, a queda da atividade econômica por dois trimestres consecutivos. O governo rejeita esse conceito. "Este resultado (do 2º trimestre) configurou um cenário de recessão técnica, uma vez que o Produto Interno Bruto (PIB) já tinha caído 0,2% no trimestre anterior", diz no documento.
O instituto, vinculado à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência (SAE), também nega que a crise mundial seja a única explicação para o fraco resultado do PIB registrado ao longo dos últimos quatro anos.
A análise, assinada pela Diretoria de Estudos e Política Macroeconômicas, sai em um momento de crise interna no Ipea e de adiamento na divulgação de indicadores negativos para a economia às vésperas da eleição. Na semana passada, o diretor de Estudos e Políticas Sociais, Herton Araújo, pediu demissão após ser voto vencido em reunião da cúpula do Ipea que decidiu não divulgar análises com dados públicos durante o período eleitoral. Na ocasião, Araújo defendia a divulgação de estudo sobre miséria a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) do IBGE.
Agora, a nova Carta de Conjuntura coloca ainda mais lenha na fogueira no debate político, partindo de análises econômicas. "Ao contrário de outros períodos em que o PIB caiu por dois trimestres consecutivos (por exemplo, 1998-1999, 2001, 2003 e 2008-2009), o momento atual não se caracteriza por crises externas, flutuações bruscas nos preços macroeconômicos e/ou "apagões" energéticos", escrevem os analistas do Ipea. "A inexistência de culpados óbvios, isto é, de 'choques negativos' de grande monta, torna ainda mais significativo o fenômeno da estagnação econômica recente."
Os economistas citam especificamente as últimas quatro crises vividas internamente, que deprimiram o PIB brasileiro. Entre 1998 e 1999, no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), a economia sofreu os abalos da crise na Rússia e, na sequência, da maxidesvalorização do real, em janeiro de 1999. Dois anos depois, em 2001, o PIB recuou forçado pelo racionamento de energia no governo FHC, o chamado "apagão". Em 2003, a economia reagiu mal à brusca desvalorização do real, contaminado pela radicalização do período eleitoral do ano anterior. Finalmente, entre o fim de 2008 e o começo de 2009, o Brasil foi atingido pela explosão da crise econômica mundial, nos Estados Unidos e na Europa.
"Reitere-se que, nas últimas décadas, recessões técnicas só ocorreram em momentos em que o país foi atingido por choques negativos importantes", afirmaram os analistas do Ipea.
Trabalho - O Ipea destaca que, "ainda que o quadro atual de baixo crescimento econômico seja obviamente indesejável, cumpre ressaltar que seus efeitos negativos têm sido mitigados pelo fato de a taxa de desemprego permanecer baixa e dos rendimentos reais continuarem crescendo". O bom ritmo do mercado de trabalho tem suavizado os problemas macroeconômicos e mantido um nível geral de atividade que impede que o PIB recue a zero. Depois de crescer 2,7% em 2011; 1% em 2012 ; e 2,5% em 2013, o PIB deve fechar em cerca de 0,3% neste ano, segundo projeções do mercado financeiro. Na média, o governo Dilma Rousseff deve encerrar com um avanço do PIB de 1,6% do PIB.
Inflação e saúde fiscal - Quanto ao desempenho da inflação, o Ipea reconhece que o cenário de aumento de preços no Brasil "vem se mantendo pressionado, em patamar elevado". De acordo com os economistas, o índice oficial (IPCA) fechará o ano em um nível superior aos 5,91% verificados em 2013. Isto é, estará ainda mais próxima do teto da meta perseguida pelo Banco Central, de 6,5%.
O Ipea também cita os atrasos nos repasses do Tesouro aos bancos, notadamente a Caixa Econômica Federal, no âmbito dos programas sociais e previdenciários, as chamadas "pedaladas fiscais". Esses adiamentos reduziram artificialmente as despesas federais. Só depois da revelação da manobra, o Tesouro começou a corrigir o problema, que piorou o resultado fiscal do governo federal. Em paralelo, o Ipea assinala que houve "elementos incomuns do lado das despesas", sendo os mais relevantes os pagamentos de abono e seguro-desemprego, que mais que dobraram, em termos reais, em relação aos registrados em agosto de 2013.
(Com Estadão Conteúdo)

DILMA E LULA SABIAM DA ROUBALHEIRA NA PETROBRAS, DIZ YOUSSEF. SE FOR VERDADE, É MATÉRIA DE IMPEACHMENT SE ELA FOR REELEITA. JÁ SERIA AGORA, MAS NÃO HÁ TEMPO


Aquilo que os petistas tanto temiam desde o começo aconteceu: a operação Lava Jato bateu em Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente da República, e em Dilma Roussef, Eles sabiam da roubalheira vigente na Petrobras. É o que o doleiro Alberto Youssef assegurou à Polícia Federal e ao Ministério Público no curso do processo de delação premiada. Está na capa da VEJA, que começa a circular daqui a pouco. Eis a imagem. Volto em seguida.
CAPA VEJA SABIA DE TUDO
Eu poderia engatar aqui aquela máxima de Carlos Lacerda sobre Getúlio Vargas, só para excitar a imaginação de Lula, trocando a personagem. Ficaria assim: “A Sra. Dilma Rousseff não deve ser eleita. Eleita não deve tomar posse. Empossada, devemos recorrer à revolução para impedi-la de governar.”
Mas aqueles eram tempos em que as pessoas prezavam muito pouco as instituições, a exemplo de certos partidos que estão por aí. Eu não! Eu prezo a lei e a ordem. Eu prezo a Constituição do meu país. Eu prezo os Poderes constituídos.
Se as acusações de Youssef se confirmarem, é claro que Dilma Rousseff tem de ser impedida de governar caso venha a ser reeleita, mas em razão de um processo de impeachment, regulado pela Lei 1.079, que estabelece:
Art. 2º Os crimes definidos nesta lei, ainda quando simplesmente tentados, são passíveis da pena de perda do cargo, com inabilitação, até cinco anos, para o exercício de qualquer função pública, imposta pelo Senado Federal nos processos contra o Presidente da República ou Ministros de Estado, contra os Ministros do Supremo Tribunal Federal ou contra o Procurador Geral da República.
E o texto legal estabelece os crimes que resultam em perda de mandato. Entre eles, estão:
- atuar contra a guarda e o legal emprego dos dinheiros públicos;
- não tornar efetiva a responsabilidade dos seus subordinados, quando manifesta em delitos funcionais ou na prática de atos contrários à Constituição;
- proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo;
Se é como diz Youssef — e lembro que ele está sob delação premiada; logo, se mentir, pode se complicar muito — , pode-se afirmar, de saída, que Dilma cometeu, quando menos, essas três infrações, sem prejuízo de outras.
Trecho do diálogo de Youssef com o  delegado:
— O Planalto sabia de tudo!— Mas quem no Planalto?, perguntou o delegado.— Lula e Dilma, respondeu o doleiro.
Se Dilma for reeleita e se for verdade o que diz o doleiro, DEVEMOS RECORRER ÀS LEIS DA DEMOCRACIA — não a revoluções e a golpes — para impedir que governe. Afinal, nós estamos em 2014, não em 1954.
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/dilma-e-lula-sabiam-da-roubalheira-na-petrobras-diz-youssef-se-for-verdade-e-materia-de-impeachment-se-ela-for-reeleita-ja-seria-agora-mas-nao-ha-tempo/