domingo 07 2015
Biografia resumida de Di Cavalcanti
"Moço continuarei até a morte porque,
além dos bens que obtenho com minha imaginação,
nada mais ambiciono."
Nome completo: Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo.
Biografia resumida de Di Cavalcanti (1897-1976):
Di Cavalcanti nasceu 6 de setembro de 1897, na cidade do Rio de Janeiro.
Foi um artista, ilustrador e pintor brasileiro e teve participação na idealização da semana de Arte Moderna de 1922.
Em se tratando de temáticas, foi um dos primeiros artistas a pintar utilizando os elementos da realidade brasileira como: favelas, festas populares, operários.
Com 17 anos, fazia ilustrações na revista Fon Fon. Tem importantes trabalhos como caricaturista.
Em 1917, fez o curso de Direito na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco.
No ano de 1921 Di Cavalcanti casou-se com Maria, sua prima.
Tornou-se amigo de Oswald de Andrade e Mário de Andrade, dois dos principais escritores brasileiros da época, os quais foram os pilares da Semana de Arte Moderna de São Paulo.
Teve seus trabalhos expostos em galerias de Bruxelas, Amsterdã, Paris, Londres. Na Europa, conheceu artistas como Picasso, Satie, Léger e Matisse.
No ano de 1932, Di Cavalcanti fundou o Clube dos Artistas Modernos, juntamente com Flávio de Carvalho, Antonio Gomide e Carlos Prado. O artista simpatizava muito com as idéias comunistas, por este motivo, foi perseguido pelo governo de Getúlio Vargas sendo inclusive preso. Foi libertado no início da segunda guerra quando retornou para Paris.
Emiliano Di Cavalcanti trabalhou também com ilustração de livros para poetas e escritores brasileiros famosos tais como Vinícius de Moraes e Jorge Amado. Foi um artista de muitos talentos, desenhou jóias, ilustrações para bilhetes de loterias e até mesmo cenário e figurinos para ballet.
1951- Bienal de São Paulo.
1954- Retrospectiva no MAM do Rio de Janeiro.
1956- Prêmio da mostra Internacional de Arte Sacra de Trieste, na Itália.
1961- Cria a tapeçaria para o palácio da Alvorada e pinta a Via-Sacra da catedral.
Di Cavalcanti faleceu no dia 26 de Outubro de 1976, no Rio de Janeiro.
Conheça e aprecie algumas obras de Di Cavalcanti:
Samba (1925)
" - A mulata, para mim, é um símbolo do Brasil.
Ela não é preta nem branca.
Nem rica nem pobre.
Gosta de música, gosta do futebol, como nosso povo. (...)"
Di Cavalcanti
Di Cavalcanti
Paisagem de Subúrbio - 1930
Sísifo - Jóia desenhada por Di Cavalcanti
Subúrbio Carioca - Óleo sobe tela - 72 x 90 cm. - 1961
Dicas para aulas de Arte com as obras de Di Cavalcanti:
Professora de Artes, trabalhar com este artista tão importante para a História da Pintura no Brasil será ótimo para seus alunos, pois você poderá relacionar as obras com a realidade vivida por eles, uma vez que o artista gostava de representar cenas do cotidiano.
Inicie pedindo que os alunos tragam imagens de jornais que mostrem o cotidiano de sua cidade em diferentes realidades sócio-econômicas. Exponha essas imagens na parede ou quadro negro e depois peça que realizem a leitura dessas imagens citando os elementos que a compõe, as cores... bem como os significados sociais e econômicos que tais imagens carregam e expõe.
Em seguida, faça um painel com reproduções de algumas obras do pintor Di Cavalcanti que mostram os subúrbios, as pessoas, as atividades... Peça que novamente os alunos leiam as obras, destacando os elementos de temática e introduza informações históricas contextualizando as produções. A professora poderá também destacar os elementos formais da obra de Arte como: as cores, as formas, o estilo e a composição.
Esta aula de artes pode culminar na produção de um desenho, pintura ou colagem, em que os alunos, utilizando uma das imagens que trouxeram, realizem seu próprio trabalho artístico representando o cotidiano de seu bairro, o comércio local, as pessoas que convivem e observam no dia-a-dia, ou mesmo um desenho de observação no pátio da escola.
Tartarugas raras são encontradas em malas em aeroporto da Tailândia
Alfândega encontrou 451 espécimes em quatro malas em Bangkok.
Carga havia saído de Bangladesh e é estimada em US$ 33 mil.
Do Globo Natureza, com informações da AFP
Funcionários da alfândega do aeroporto de Bangkok, capital da Tailândia, apreenderam nesta quinta-feira (2) 451 tartarugas estreladas indianas, espécie considerada rara, dentro de quatro malas que haviam sido despachadas de Bangladesh.
Espécies de tartaruga estrelada indiana encontradas no aeroporto de Bangkok, na Tailândia, nesta quinta-feira (Foto: Pornchai Kittiwongsakul/AFP)
Segundo as autoridades do país, as tartarugas valeriam aproximadamente US$ 33 mil. Os animais estavam embrulhados em peças de roupas furadas e só foram encontrados porque ninguém foi retirar a bagagem. O traficante de animais está sendo procurado pela polícia.
Os 451 animais estavam em quatro malas. A carga havia saído de Bangladesh e custaria US$ 33 mil (Foto: Pornchai Kittiwongsakul/AFP)
Os 450 assessores do deputado de Roraima
Deputado estadual Jalser Renier (PSDC), que comanda a Assembleia Legislativa de Roraima, contratou centenas de funcionários para o seu gabinete três dias depois de ser eleito. Cheira a falcatrua? É, diz o Ministério Público
No dia 8 de outubro do ano passado, apenas três dias depois das eleições, o presidente da Assembleia Legislativa de Roraima, deputado estadual Jalser Renier (PSDC), contratou 450 assessores sem concurso com um salário médio de 1 000 reais para o seu gabinete, segundo documentos obtidos pelo Ministério Público Eleitoral. Não bastasse o número de dimensões amazônicas, todas as contratações foram retroativas a março, com pagamento dos salários acumulados desde então. A Procuradoria tem algumas suspeitas: uma delas é que ao menos parte das contratações tenha servido para pagar contas da campanha à reeleição do deputado; outra, que não exclui a primeira, é que ele embolse metade do salário desses funcionários - hipótese reforçada pelas informações de um servidor concursado da Assembleia que diz ter constatado as irregularidades. No final do ano passado, o Ministério Público representou à Justiça Eleitoral contra Renier, por abuso de poder econômico, e pediu a sua cassação. O Tribunal Regional Eleitoral acatou a ação, e o caso agora está em análise pela Justiça.
O deputado, que na época era primeiro-secretário da Assembleia, é o mais proeminente beneficiário do esquema, mas provavelmente não o único. Ao todo, a canetada, assinada em conjunto com o então presidente do Legislativo, contratou 1 200 assessores. O caso de Renier é o mais avançado porque o Ministério Público conseguiu identificar mais de uma dezena de casos concretos de pessoas que jamais trabalharam no Legislativo, participaram de sua campanha eleitoral, em atividades que vão da distribuição de santinhos a empunhar bandeiras pelas ruas, e depois foram beneficiadas pela decisão de outubro. Além disso, um funcionário de carreira de Assembleia afirmou ao procurador do caso que parte desses "funcionários" entrega metade de seus vencimentos a deputados que participariam do esquema.
Em outra investigação do Ministério Público, que também se tornou um processo na Justiça Eleitoral, ele é acusado de ter comprado voto de índios, estudantes e taxistas. Uma das coordenadores da campanha do deputado em 2014, Francisca Fátima Bezerra disse aos procuradores que "presenciou muita compra de votos" e que "a maioria das pessoas que recebiam as quantias eram muito humildes, algumas vezes apresentando receitas de remédios para receber". Um índio que recebeu 18 000 reais para distribuir em sua tribo se arrependeu e entregou o dinheiro ao Ministério Público, junto com material de campanha de Renier.
O deputado nega as acusações, tanto de compra de votos quanto de pagamento retroativo dos cabos eleitorais. Sobre as contratações, afirma que foram todas feitas por ordem do então presidente da Assembleia - embora sua assinatura também esteja no ato administrativo das nomeações - e diz que "não procede" a informação de que tem 450 assessores.
O empreendedorismo de Renier na indústria da "corrupção criativa" chama a atenção dos órgãos de fiscalização há mais de uma década. Em 2003, ele foi acusado de ser um dos mentores do esquema dos "gafanhotos", em que laranjas eram contratados por vários órgãos públicos, sem trabalhar, e tinham o salário retido por políticos. O caso lhe rendeu uma condenação, da qual ele recorre, de seis anos de prisão em regime semiaberto por peculato. Naquele ano, acabou cassado por um outro caso. Foi condenado pelo TRE, em uma decisão confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral, por compra de votos por distribuir cartões magnéticos que davam a eleitores acesso gratuito a cinemas e a um parque aquático.
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O trabalho ininterrupto gera diversas consequências físicas e psicológicas ao empregado. A exigência constante por produtividade faz com ...