quarta-feira 30 2014

Dire Straits Alchemy Live 1983 Full Concert





Dire Straits - The Best Of Dire Straits (Full Album)





Santana - Best Ballads (Full Album)





Lula grava um vídeo em apoio ao ditador Maduro. E a chegada de Chávez ao céu

Veja.Com


Luiz Inácio Apedeuta da Silva a fazer isso Exemplo fez em para Hugo Chávez, um vídeo los Apoio gravou a candidatura à Presidência Nicolas Maduro à dá Venezuela. Cumpre lembrar João Santana, marqueteiro do PT e ministro plenipotenciário ágora SEM e cole Dilma da assistência also Campanha venezuelano político fazer. Ou e texto lascar! Volto los embora.


Ater Vou me Nem como atrocidades políticas, todas conhecidas. O terrível I e ​​vídeo Nesse Lula a Chávez procurou Afirmação fuga à Chamada "Maldição fazer óleo" - e seguiria ou MESMO Caminho Maduro. E mentir! E UMA mentira ultrajante! A Venezuela Uma Uma Só economia tornou riqueza. Lula ou Chávez diz Semper DEU importancia à A Indústria e agricultura. Que Coisa! A Primeira estado terminal de los ao vivo; Acabou a segunda.
Maduro, como sabemos, exerce uma presidência de forma ilegal. Nenhum país ou Governo tempe Só o login meiose anos Comunicação. Mas o alimento está dando Lula AO Apoio E, EM muitos aspectos UMA Ditadura. Essa è uma nova "Operação Condor" da América do Sul, a fim de que ágora, e trouxeram dois "companheiros".
QUANDO FALA que a Venezuela é o e, na Prática, Uma Ditadura, AINDA tentam alguns resposta boba. Vejam este vídeo Produzido Mora cascas, o das TVs estatais UMA, ou transmitida para todo o país. Chávez retrata ano chegada Céu. Sim, ceu AO!  Vale a pena ver abaixo version porque also ou apresentador Diz hum Pouco on estaduais ou DAS artes. Volto los embora.


Voltei Chávez Chega AO Paraiso é tão Localidade: Não mais. Lá descobrem To Us Link América Latina "Herois" alguns venezuelanos lhes dar. Na Ordem los aparecem nenhum vídeo:
1) Guaicaipuro (1530-1568) - índio que Lutou contra você Espanhóis;
2) Augusto César Sandino (1895-1934), ou chapelão - líder dá Rebelião contra dois EUA Presença na Nicarágua;
3) Salvador Allende (1908-1973), ou um terno - presidente Chile fazer isso Morreu durante ou golpe militar;
4) Peter Camejo (1790-1821) - ex-escravo que tornou Independência militares e de guerra Lutou na da Venezuela ,
5) Evita Peron (1919-152), em Cabelo castanho-claro - Primeira-dama da Argentina, Juan Peron Mulher;
6) Ali Primera (1942-1985), ou camisa Vermelha barbudo - venezuelano cantor popular, autor músicas de protesto;
7) Che Guevara (1928-1967) - Alguem ignorado ou Porco Fedorento QUEM FOI, eu nascido na Argentina e da hum dois arquitetos cubanos Revolução?
8) Rosa Inés (AQUELA Cabelos negros, apontando para Chavez). QUEM era ELA? Um Avô fazer tiranete;
9) Ezequiel Zamora (1817-1860), ou bigodudo - Membro fazer Partido Liberal, defendeu terra e reforma agrária Ampla UMA nenhum país;
10) Simon Bolívar (1783-1830), nascido na Venezuela, liderou a Grã-Colômbia .
Pois é ... E nao sei é Esperança UO Maldição: Eu não entao Céu VAO OS Onde para a América Latina, AINDA Choupana lá? E ESSE MESMO sem destino Nosso Paraíso? Isso zerda
Ou vídeo Chama "Adeus, Commander" alusão à música n'uma Feita em Nome MESMO QUANDO elemento Homenagem Deixa Guevara Cuba para promover UMA não Guerrilha tentá-Congo.
Ai Vai hum pouquinho afazeres fez com Chávez para a Venezuela. Uma política Chegou ao grau de mistificação ESSE da infantilização e da delinqüência intelectual. Localidade: Não Custa lembrar atribuiu à Nicolas Maduro Gestão Chávez à Argentina ESCOLHA UM papa. Ou Feito artéria tiranete para Sugestão de Deus pessoalmente. E o Lula queria Venezuela para OE que gostaria ver todos eles ou continente!
Por Reinaldo Azevedo



Marqueteiro político: produto de exportação do Brasil

Política

Ajudado por um mercado publicitário competente, pela capacidade técnica de nossa televisão e por camaradagens, o marketing político tupiniquim já está em campanhas na América do Sul, América Central, África e Europa

Diego Braga Norte
João Santana, o marqueteiro da campanha eleitoral de Dilma Rousseff
João Santana, o marqueteiro da campanha eleitoral de Dilma Rousseff (Patricia Stavis)
Em março de 2009, uma versão de Canta Canta, Minha Gente, de Martinho da Vila, grudou nos ouvidos dos eleitores salvadorenhos que deram a vitória a Mauricio Funes na disputa presidencial em El Salvador. No clipe da campanha, imagens de pessoas sorridentes, acenando para a câmera, faziam o fundo para a animada canção. Em meados de 2012, um dos vídeos do programa de José Eduardo dos Santos mostrava profissionais de saúde sorridentes atendendo a pacientes igualmente sorridentes em hospitais impecáveis de Angola. Feitas em dois continentes diferentes, as campanhas têm algo em comum: foram comandadas por um marqueteiro político brasileiro. Nos dois casos, João Santana, o maior expoente do ramo na atualidade. Mas ele não é um exemplo isolado. Na última década, a presença dos publicitários brasileiros em campanhas no exterior tornou-se uma constante. E o trabalho refinou-se de maneira acentuada, misturando a ciência das pesquisas e truques dignos do showbiz. Hoje, os profissionais brasileiros são assediados para atuar em campanhas de países da América do Sul, da América Central, da África e até da Europa. Um produto de exportação. 
A capacidade dos marqueteiros de contar histórias envolventes com "atores" (ou seja, candidatos) de credenciais muitas vezes duvidosas decorre, principalmente, da força e da qualidade da televisão brasileira. O Brasil tem uma longa tradição de propaganda para esse meio — a publicidade brasileira é uma das maiores vencedoras do Festival Lion de Cannes, o mais prestigiado da área. Tem, além disso, uma larga experiência em teledramaturgia. Isso significa que há ampla oferta de profissionais capazes de roteirizar, gravar e editar com qualidade superior os programas que apresentam um candidato. “Nós sabemos fazer TV. O pessoal de marketing político acabou pegando carona nessa eficiência que já é conhecida mundo afora. Os brasileiros sabem como contar uma história eficiente do ponto de vista da coerência e da emoção em formato seriado para televisão”, atesta Aquino Correa, professor de publicidade e chefe do departamento de Propaganda da Escola de Comunicação e Artes da USP.

'Menem lo hizo' – Uma campanha com imagens do nascer do sol, de crianças fofas, multidão nas ruas e, claro, rodovias e viadutos. Tudo ao som do pegajoso refrão “ele pode não ter feito tudo, mas que fez muito ninguém pode negar”. O que parece bastante familiar para o eleitorado brasileiro foi utilizado em um vídeo para melhorar a imagem do então presidente argentino Carlos Menem, em 1999. A semelhança não é apenas coincidência. Quem comandou a produção foi Duda Mendonça, em um de seus primeiros trabalhos de destaque fora do país, quando as ações de marketing político de brasileiros no exterior ainda eram pontuais e não uma prática recorrente - vale mencionar que já em 1992, quando Angola realizou suas primeiras eleições nacionais, um brasileiro comandou a campanha do MPLA: o publicitário Geraldo Walter de Souza Filho. 
O objetivo era falar bem do governo para tentar alavancar a candidatura governista de Eduardo Duhalde. Mendonça usou com Menem a mesma estratégia que tinha adotado na derrotada campanha de Paulo Maluf para o Palácio dos Bandeirantes, em 1998, que teve como slogan o inesquecível “Maluf que fez” – traduzido, virou “Menem lo hizo”. Apesar de muito criticada, a campanha copiada e traduzida melhorou a imagem de Menem, mas não a ponto de dar a vitória a seu sucessor – Duhalde perdeu as eleições para Néstor Kirchner. À época, o publicitário reagiu às críticas dizendo que uma campanha política tem de ser eficiente e não tem obrigação de ser inovadora. “Menem lo hizo” não foi nem uma coisa nem outra.
Poucos anos depois, Duda foi responsável pela campanha que se tornou a grande vitrine para o trabalho dos marqueteiros políticos brasileiros, ao transformar a figura de Luiz Inácio Lula da Silva na disputa presidencial de 2002. O publicitário reverteu a imagem de radicalismo da época sindical, que amedrontava a classe média, aparando a barba do candidato, que passou a vestir ternos caros, eliminou do discurso palavras de ordem como “vamos à luta”, e trocou a expressão carrancuda por um sorriso, criando o ‘Lulinha paz e amor’.
A bem-sucedida campanha virou referência regional e chamou atenção na América Latina, credenciando os profissionais brasileiros a atuarem no exterior. Até aquele ano, lembra Correa, “não se falava muito em marketing político no Brasil nem de campanhas brasileiras fora do país”. Doze anos depois, os publicitários brasileiros hoje trabalham em campanhas políticas na Argentina, Peru, Chile, Venezuela, Equador, Panamá, El Salvador, República Dominicana, Angola, Moçambique, Portugal, Espanha e em outros países.
Para Chico Mendez, jornalista que trabalha há sete anos como marqueteiro político no Brasil e no exterior, é notável que “de uns cinco, seis anos para cá, o mercado externo melhorou muito para os brasileiros, ficou mais receptivo”. “Ninguém aguentava um programa político só com discursos cansativos e estáticos, não dava mais. O Brasil desenvolveu uma linguagem própria, uma narrativa ágil que une jornalismo e publicidade”, afirmou.
Pesquisas e redes sociais – Se os programas de TV trazem uma contribuição significativa para as candidaturas nos países em que os brasileiros atuam, eles são desenvolvidos com base em um exaustivo trabalho de pesquisas de opinião – prática comum nas disputas eleitorais no Brasil que os marqueteiros também levaram para fora do país. Em campanhas com orçamentos maiores, como as presidenciais, são levadas a cabo dezenas de pesquisas quantitativas e qualitativas. As primeiras usam um questionário padronizado com múltiplas respostas e são consideradas o método mais adequado para captar manifestações conscientes dos entrevistados.
Já as pesquisas qualitativas tentam captar aspectos subjetivos nas intenções e opiniões dos eleitores. Geralmente são feitas com um grupo fechado de pessoas, selecionadas de acordo com o perfil que se pretende analisar. O grupo é estimulado a comentar e emitir opiniões sobre determinados candidatos, temas das campanhas e até trechos de propagandas eleitorais, antes de elas irem ao ar. A vantagem de uma ‘pesquisa quali’ feita com rigor é que ela pode fornecer não apenas números, mas percepções e tendências que podem ser utilizadas pelos estrategistas das campanhas, destaca Chico Mendez.
Há ainda outra modalidade de pesquisa, o tracking, que, por ser um produto caro e complexo do ponto de vista logístico, é utilizado apenas em campanhas milionárias. Feitas preferencialmente respeitando a divisão de setores censitários de cada país, as pesquisas tracking são pesquisas quantitativas em uma base diária. Com isso, os estrategistas podem “sentir o pulso” dos eleitores e notarem sutis tendências e mudanças rapidamente. Combinados, os dados do tracking e as percepções captadas pelas qualitativas compõem um arsenal poderoso para ajudar a conduzir as campanhas eleitorais.
No caso das redes sociais, extremamente populares no Brasil e cada vez mais importantes em campanhas eleitorais, em outros países essa relevância ainda não está consolidada. “Enquanto no Brasil as redes sociais estão disseminadas por todas as classes sociais e regiões, na América Latina e na África elas têm um recorte mais limitado, restritas a um público majoritariamente mais jovem e de centros urbanos”, explica Luciana Salgado, especialista em marketing digital político da Fundação Getúlio Vargas, que cita como exceção o México. Como resultado dessa discrepância, no Brasil já há experiências de uso de ‘big data’ – coleta de dados massiva – em campanhas eleitorais, ao passo que em países da América Latina, o uso das redes consiste basicamente em criar e manter perfis oficiais no Twitter, Facebook ou Instagram.
Quem indica? – Contudo, a competência dos profissionais não é o único fator a abrir portas no exterior. Einhart Jácome da Paz, que já tinha duas décadas de experiência em campanhas políticas no Brasil quando foi ajudar a eleger candidatos em Portugal, considera também o que chama de “efeito Lula”. Segundo o publicitário, o ex-presidente e seu partido se empenharam bastante na indicação de seus marqueteiros favoritos para trabalharem em campanhas políticas em outros países.

De fato, em abril do ano passado, após a morte de Hugo Chávez, Lula gravou um vídeo em apoio a Nicolás Maduro


afilhado político do coronel, que venceria a disputa presidencial com uma diferença de apenas 1,5% dos votos. João Santana, marqueteiro do PT que já havia atuado na campanha de Chávez, em outubro de 2012, também cuidou da imagem de Maduro. Com diversas campanhas e sete presidentes eleitos no portfólio, João Santana tornou-se mais poderoso e influente que a maioria dos assessores da presidente Dilma Rousseff. Segundo dados oficiais do TSE, a campanha de Dilma pagou 42 milhões de reais à empresa de Santana em 2010. Para comandar a campanha presidencial em Angola, o publicitário teria cobrado 96 milhões de reais, segundo uma reportagem da Folha de S. Paulo – ele não negou nem confirmou o valor.
Mesmo sabendo que a maior parte do preço serve para cobrir os custos de produção, campanhas políticas são negócios extremamente lucrativos – a consultoria Ernst&Young estima que a margem de lucro do mercado publicitário seja em torno de 23%. Isso sem contar o nefasto e ilegal caixa-dois, que não é contabilizado oficialmente. Durante a CPI dos Correios, no auge do escândalo do Mensalão, em 2005, o publicitário Duda Mendonça revelou pagamentos feitos com dinheiro de caixa-dois em contas bancárias fora do Brasil.
Embora milionárias, as campanhas coordenadas por agências nacionais também têm o preço como atrativo no mercado internacional, pois seguem sendo mais baratas que as de firmas de consultoria e de marketing americanas, por exemplo. “Uma empresa americana, em qualquer circunstância, cobra três vezes mais que uma brasileira. Seja no retail [varejo], seja para criar uma marca ou em qualquer ação de propaganda e marketing, os americanos fazem tudo muito mais caro”, afirma o professor Aquino Correa.
A imensa diversidade cultural e geográfica brasileira é outro fator que beneficia os marqueteiros brasileiros. Uma campanha no Amazonas é completamente distinta de uma no Recife, que ainda difere de outra no Rio Grande do Sul e assim por diante. Essa heterogeneidade de públicos e culturas ajudou a moldar profissionais flexíveis que se adaptam rapidamente – uma vantagem na hora de atuar em outros países.
Todos esses componentes, no entanto, não garantem 100% de aproveitamento no trabalho lá fora. Há espaço até para campanhas que beiram a gafe, como a do Partido Social Democrata nas eleições legislativas de 2005, em Portugal, coordenada por Einhart Jácome da Paz. Nessa campanha, uma peça publicitária de gosto duvidoso virou motivo de chacota entre eleitores. O videoclipe trazia uma gravação em português lusitano da música Menino Guerreiro, de Gonzaguinha, e muitas imagens banais do candidato a primeiro-ministro Pedro Santana Lopes. Além da interpretação piegas de uma música de um cantor brasileiro identificado com a esquerda, versos como “Guerreiros são pessoas/São fortes, são frágeis/Guerreiros são meninos” ou “É triste ver este homem/Guerreiro, menino/Com a barra do seu tempo/Por sobre seus ombros”, não contribuíram para difundir uma imagem positiva do social democrata, que perdeu as eleições. Até hoje em Portugal há quem se recorde desse vídeo como um exemplo a não ser seguido.

Renan agora diz que vai instalar duas CPIs exclusivas da Petrobras; é a marchada da irracionalidade. E a questão do medo

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Aloysio Nunes: governo está com medo porque, na CPI, as línguas se destravam
Aloysio Nunes: governo está com medo porque, na CPI, as línguas se destravam
Em vez de uma, podem ser instaladas duas CPIs da Petrobras. Eis um sintoma da mais absoluta irracionalidade que tomou conta das hostes governistas. Vamos pensar um tantinho e pôr um pouco de lógica nessa conversa. Os defensores da CPI mista conseguiram o número necessário de assinaturas no Senado e na Câmara, que é um terço em cada Casa. Nesta última, aliás, houve a adesão de 230 deputados — bastavam 171. Há 30 senadores — bastavam 27. Ora, deixar de instalar, então, a comissão conjunta por quê?
A crispação era tal entre os deputados que muitos, e não só os formalmente ligados à oposição, ameaçavam recorrer ao Ministério Público e ao Conselho de Ética do Senado contra Renan. Há mais: a decisão de Rosa Weber, do STF — em favor da CPI exclusiva da Petrobras — não determinou a sua instalação nesta ou naquela Casa. A ministra se pronunciou sobre a essência e a natureza do processo de investigação como um direito fundamental da minoria — logo, alcança também uma comissão mista.
Em entrevista concedida nesta terça à noite ao programa “Os Pingos nos Is”, da Jovem Pan, o senador Aloysio Nunes Ferreira, líder do PSDB,  afirmou que a oposição indicaria, sim, os nomes da CPI do Senado, mas que não havia aberto mão, de jeito nenhum!, da comissão mista, também com os deputados. E, como ele observou, é claro que esta é preferível àquela. Mas, se for o caso, afirmou Nunes, que se façam, então, duas comissões.
O governo quer agora restringir a investigação apenas ao Senado porque considera ter mais controle sobre essa Casa Legislativa do que sobre a Câmara — coisa, aliás, que deveria deixar os senadores irritados porque passam a ser tratados como capachos do Executivo.
No fim da noite desta terça, Renan convocou líderes da oposição e afirmou que vai instalar, na próxima terça-feira, as duas CPIs exclusivas da Petrobras: uma só com senadores e outra mista. Faz sentido? Nenhum! Se o governo não queria CPI nenhuma e, depois, acabou concordando com a do Senado ao menos, em que esta comissão mudaria o conteúdo da mista?
Pior: o homem que anunciou a disposição de instalar as duas comissões anunciou que não desistiu de apelar ao Supremo para impedir as CPIs só da Petrobras. Ele quer porque quer aquela comissão X-Tudo…
Na entrevista ao programa “Os Pingos nos Is”, Aloysio Nunes resumiu: “O governo não queria de jeito nenhum a CPI da Petrobras. Está apavorado com essa história. A CPI é um catalisador de informações que já estão vindo de todo lado. Dentro da Petrobras, você tem muita gente, técnicos qualificados, que não se conformam com aquilo que aconteceu, que vem acontecendo na Petrobras. Então, muitas línguas vão se destravar”.
Tomara! E só para concluir: ter duas CPIs é um troço de tal sorte irracional que me parece que o mais provável é que se instale mesmo a CPI mista!
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/renan-agora-diz-que-vai-instalar-duas-cpis-exclusivas-da-petrobras-e-a-marchada-da-irracionalidade-e-a-questao-do-medo/

terça-feira 29 2014

The Doors and Eddie Vedder -- "Light My Fire"









Petrobras buscou sócio para 'camuflar' gasto bilionário no exterior com refinaria de Pasadena

Política

Negociação com a japonesa Mitsui & Co. não vingou, mas foi arquitetada com propósitos políticos, já que, na campanha presidencial de 2002, Lula criticou a internacionalização da estatal brasileira

Refinaria Pasadena comprada pela Petrobrás no Texas (EUA)

Petrobras pretendia incluir um sócio, a empresa japonesa Mitsui & Co., na compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), para camuflar a extensão da transação em solo estrangeiro e evitar uma contradição com o discurso nacionalista do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação aos negócios da estatal. A informação consta em documentos confidenciais da estatal obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo
O texto de 11 páginas foi assinado por Luis Carlos Moreira da Silva, gerente executivo internacional de Desenvolvimento de Negócios da Petrobras. O documento data de 2005, um ano antes da efetivação da compra da primeira metade de Pasadena pela estatal brasileira. Procurada, a Petrobras disse que não comentará o assunto.
"A participação da Mitsui nesta aquisição, ou outro sócio financeiro, visa reduzir a exposição política da Petrobras com a aquisição de ativos de refino no exterior, enquanto existe um apelo interno para a construção de novas refinarias do Brasil", diz o documento.
De acordo com a exposição realizada pela Diretoria Internacional da estatal, independentemente de ser ou não mais vantajoso para a Petrobras dividir a compra da refinaria com um sócio, essa condição era vista como fundamental sob o ponto de vista político.
Em 2002, o então candidato do PT começou sua campanha à Presidência criticando a gestão da Petrobras, na época sob comando do PSDB, por fazer encomendas de petroleiros e plataformas a estaleiros estrangeiros. Lula citou uma concorrência para construção de um navio em Cingapura e prometeu que, em seu governo, daria preferência a investimentos e encomendas da Petrobras em solo brasileiro.
Na campanha seguinte, quando a Petrobras comprou a participação em Pasadena com base em um plano de investimentos elaborado desde a gestão tucana, o então presidente candidato à reeleição atacou a oposição dizendo que o PSDB privatizaria a Petrobras.
Oferta - Os executivos da Petrobras ofereceram a parceria à Mitsui em julho de 2005, quando a ideia era adquirir 70% das ações de Pasadena. Os japoneses enviaram uma carta demonstrando interesse em participar do negócio. No documento, a Mitsui disse que já haviam "firmado parcerias anteriores com a Petrobras envolvendo valores que passaram dos 5 bilhões de dólares".
A parceria não avançou porque a Astra Oil, dona de 100% da refinaria texana, concordou em vender apenas 50% de sua participação. Foi essa a cota comprada pela Petrobras em 2006, operação que, seis anos depois, se completou com a compra da metade restante, ao custo total de 1,18 bilhão de dólares. No último dia 15, em audiência no Senado, a atual presidente da estatal, Graça Foster, reconheceu que a compra "não foi um bom negócio".
A própria presidente Dilma Rousseff, afirmou que só aprovou a compra de 50% de Pasadena em 2006, quando era ministra da Casa Civil e comandava o Conselho de Administração da Petrobras, por ter recebido um resumo técnico "falho" e "incompleto".
Investigação - A aquisição da refinaria é investigada por Polícia Federal, Tribunal de Contas da União (TCU), Ministério Público e Congresso por suspeita de superfaturamento e evasão de divisas. O conselho da Petrobras autorizou, com apoio de Dilma, a compra de 50% da refinaria e de estoques de petróleo por 360 milhões de dólares. Posteriormente, por causa de cláusulas do contrato, ela foi obrigada a ficar com 100% da unidade, após longa disputa judicial.
Apesar de não ter vingado a sociedade com a Petrobras em Pasadena, a Mitsui mantém outros negócios com estatais brasileiras no país. Os japoneses atuam nas obras da Hidrelétrica de Jirau, em Rondônia, cujo custo passou de 9 bilhões para 17,4 bilhões de reais. Nesse consórcio, a Mitsui é sócia da GDF Suez e das estatais Chesf e Eletrosul, do Grupo Eletrobras.
(Com Estadão Conteúdo)

O Zé nunca se apertou como estudante, como guerrilheiro, como clandestino, como ministro e como ex-ministro. E não se aperta como presidiário

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Que vida boa, hein José Dirceu! A partir das 15h45, quando começou a surra do Real Madrid sobre o Bayern de Munique, eu estava ocupado em fazer o blog, em pôr no ar um programa de rádio às 18h, em ler a respeito das peripécias dos políticos brasileiros, em saber, afinal de contas, que diabos a Comissão de Direitos Humanos havia encontrado na Papuda.
É estupefaciente que essa comissão tenha se deslocado até a Papuda para constatar como sofre este patriota! Até parece que há poucos problemas nos presídios brasileiros, não é mesmo? Ou que outros grupos vulneráveis não estejam sujeitos às mais duras agressões. Eis uma das razões por que as esquerdas não suportavam que a comissão fosse presidida pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP). Aquela história de “cura gay” — projeto que, de resto, nunca existiu; esta é uma das maiores mentiras contadas na política brasileira nos últimos anos — era pura cascata. Esses valorosos moralistas gostam de aparelhar entes do estado para proteger os de sua turma.
Vejam lá: o presidiário Dirceu fez o que Reinaldo Azevedo — presidiário do trabalho e do suor do próprio rosto — não pôde fazer: ver o show de bola do Real Madrid e de Cristiano Ronaldo. De resto, está caracterizado: ele tem privilégios no presídio — cujo chefe, na prática, é o governador Agnelo Queiroz, do PT — a ninguém mais concedidos.
Não me surpreende. Eis o Zé. Isso o define. Quando militante estudantil, ele não era exatamente um carregador de piano; gostava era dos grandes momentos, das apoteoses. Quando treinou guerrilha em Cuba, ganhou fama de preguiçoso; não deve ter matado ninguém com as próprias mãos porque, de fato, nunca aprendeu a atirar. Quando voltou ao Brasil como clandestino, virou marido de uma pequena empresária, levando vida boa. Chegou a Anistia, e ele se mandou. No governo Lula, sempre foi fiel à causa, mas tinha o seu próprio aparato. Cassado e sem o cargo, virou um “consultor” de empresas privadas, que operava em quartos de hotel, onde recebia autoridades da República.
O Zé, em suma, não se aperta. O socialismo, também o seu, é um sistema para assegurar privilégios.
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/o-ze-nunca-se-apertou-como-estudante-como-guerrilheiro-como-clandestino-como-ministro-e-como-ex-ministro-e-nao-se-aperta-como-presidiario/

Lula tem é ódio à democracia; seu mundo é o da troca de favores; do toma-lá-dá-cá; das relações viciosas

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Gilmar Mendes, do Supremo: ministros assim deixam Lula irritado; ele não os compreende
Gilmar Mendes, do Supremo: ministros assim deixam Lula irritado; ele não os compreende
Todo mundo sabe que os ministros Gilmar Mendes, Marco Aurélio e Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, não formam exatamente uma “corrente” de pensamento. Ainda bem que não! Tribunal não é seita nem ideológica nem partidária. Eles estão lá para, instruídos pela Constituição e pelas leis, julgar de acordo com a sua consciência. Nem devem prestar atenção nem ao alarido das ruas nem aos bochichos de corredores. Só que Luiz Inácio Lula da Silva, que supõe encarnar em si mesmo os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, não se conforma com isso. Nesta segunda, esses três ministros afinaram suas vozes para reagir aos ataques que Lula desfechou contra o STF.
Em entrevista ao programa “Os Pingos nos Is”, que estreou ontem, às 18h,  na rádio Jovem Pan, Mendes comentou a declaração de Lula, segundo quem o julgamento do mensalão foi “80% político e 20% jurídico”. Disse Mendes: “O tribunal se debruçou sobre esse tema já no recebimento da denúncia. Depois, houve várias considerações técnicas; houve rejeição da denúncia em muitos pontos; houve toda uma instrução processual, e o tribunal julgou com clareza e examinou todas essas questões”.
O ministro está afirmando, em suma, que se fez um julgamento técnico. Joaquim Barbosa, presidente do Supremo, também reagiu: “O juízo de valor emitido pelo ex-chefe de estado não encontra qualquer respaldo na realidade e revela pura e simplesmente sua dificuldade em compreender o extraordinário papel reservado a um Judiciário independente em uma democracia verdadeiramente digna desse nome”.
Pois é… Este é o ponto: Lula não se conforma que a Justiça não ceda às injunções da política — e, claro!, da sua política. Ora, voltemos um pouquinho no tempo. Em abril de 2012, o chefão do PT convidou o ministro Gilmar Mendes para um bate-papo. Ele queria adiar a todo custo o início do julgamento do mensalão. Achando que tinha uma carta na manga contra o ministro — carta falsa, diga-se —, tentou nada mais nada menos do que chantagear um membro da corte suprema do país.Reproduzo em azul trecho de reportagem da VEJA de maio de 2012:
(…)
Depois de algumas amenidades, Lula foi ao ponto que lhe interessava: “É inconveniente julgar esse processo agora”. O argumento do ex-presidente foi que seria mais correto esperar passar as eleições municipais de outubro deste ano e só depois julgar a ação que tanto preocupa o PT, partido que tem o objetivo declarado de conquistar 1.000 prefeituras nas urnas.
Para espíritos mais sensíveis, Lula já teria sido indecoroso simplesmente por sugerir a um ministro do STF o adiamento de julgamento do interesse de seu partido. Mas vá lá. Até aí, estaria tudo dentro do entendimento mais amplo do que seja uma ação republicana. Mas o ex-presidente cruzaria a fina linha que divide um encontro desse tipo entre uma conversa aceitável e um evidente constrangimento. Depois de afirmar que detém o controle político da CPI do Cachoeira, Lula magnanimamente, ofereceu proteção ao ministro Gilmar Mendes, dizendo que ele não teria motivo para preocupação com as investigações. O recado foi decodificado. Se Gilmar aceitasse ajudar os mensaleiros, ele seria blindado na CPI. (…) “Fiquei perplexo com o comportamento e as insinuações despropositadas do presidente Lula”, disse Gilmar Mendes a VEJA. O ministro defende a realização do julgamento neste semestre para evitar a prescrição dos crimes.
Retomo
Lula havia recebido a falsa informação de que Mendes teria relações com Carlinhos Cachoeira. Como se tratava de uma mentira inventada pela rede suja na Internet, seu esforço indecoroso caiu no vazio, e Mendes denunciou a tentativa de chantagem.
Com Barbosa, a relação passou a ser de ódio explícito. O chefão do PT não cansou de repetir nos bastidores que Barbosa devia a ele a sua nomeação; que só havia um negro da corte porque ele tomara essa decisão política. Esperava, em suma, para citar uma expressão do ministro Marco Aurélio, que o ministro lhe fosse grato com a toga. Eis Lula: ele não entende a democracia como a institucionalização de papéis. Seu mundo é o da troca de favores; do toma-lá-dá-cá; das relações viciosas que se amparam, se complementam e se justificam.
De resto, ninguém precisa ser muito bidu para supor que Lula certamente considera que agiram com correção os ministros Roberto Barroso e Teori Zavascki, por exemplo, que absolveram José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino do crime de quadrilha. E que errados estavam todos aqueles que condenaram os companheiros.
Em síntese, para Lula, quando um ministro absolve um amigo seu e condena um adversário, está agindo tecnicamente; se faz o contrário, então está movido por má-fé política.
Compreendo essa alma pura. Nestes dias que seguem, Lula deve é estar de olho no Vaticano. Está tentando entender por que cargas d’água Padre Anchieta, João 23 e João Paulo 2º foram canonizados, e ele, Lula, por enquanto, não foi ainda nem beatificado.
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

Na entrevista a um canal da TV portuguesa, Lula insinua que não sabe quem é José Genoino e conhece José Dirceu só de vista

“O que eu acho é que não houve mensalão”, disse o ex-presidente Lula na entrevista concedida à RTP, publicada neste domingo no site da emissora de televisão portuguesa. “Eu também não vou ficar discutindo a decisão da Suprema Corte”, tratou de desdizer-se na frase seguinte. E mudou de ideia na continuação: “Eu só acho que essa história vai ser recontada para saber o que aconteceu na verdade”. A hipótese é tentadora para o país que presta.
Se a história fosse recontada como se deve, não ficaria sem castigo o chefe supremo do esquema que produziu o maior escândalo político-policial desde o Descobrimento. Se a verdade prevalecesse, seria restaurada a decisão original do Supremo Tribunal Federal, desfigurada pela nomeação de Teori Zavaschi e Roberto Barroso. Ao tornar majoritária a bancada dos ministros da defesa de culpados, a dupla de togas ajudou a parir a obscenidade segundo a qual  um bando de quadrilheiros é diferente de uma quadrilha.
O camelô de empreiteira não parece preocupado com o destino dos condenados, revelou o melhor dos piores momentos da conversa. Quando a entrevistadora lembrou que estão na cadeia alguns velhos parceiros do entrevistado, Lula atirou ao mar a carga incômoda: antes de admitir o óbvio ─ “Sabe, tem companheiros do PT presos…” ─ recitou a ressalva abjeta: “Não se trata de gente da minha confiança”.
Nem a turma da cela S13?, talvez perguntasse a jornalista se conhecesse melhor a trajetória dos casos de polícia hospedados na Papuda. Os telespectadores portugueses e brasileiros então ouviriam Lula dizer que não sabe direito quem é José Genoino, acha que Delúbio é nome de rio e conhece José Dirceu só de vista.

Barbosa: 'Lula tem dificuldade em lidar com o Judiciário independente'

Justiça

Presidente do STF diz que 'desqualificação da Corte merece o mais veemente repúdio'. Lula declarou resultado do processo do mensalão foi '80% político'

Laryssa Borges, de Brasília
Joaquim Barbosa: 'desqualificação do STF merece o mais veemente repúdio'
Joaquim Barbosa: 'desqualificação do STF merece o mais veemente repúdio' (Jose Cruz/ABr)
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, rebateu de forma veemente nesta segunda-feira o comentário indecoroso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o julgamento do mensalão. Barbosa afirmou que o petista, ao atacar a credibilidade da Justiça brasileira no julgamento, tem “dificuldade" em lidar com a atuação de um Judiciário independente.
A manifestação do magistrado, que chegou ao Supremo indicado por Lula e foi relator do processo do mensalão, é a mais contundete desde que o ex-presidente negou, em entrevista a uma emissora de TV portuguesa, a existência do maior escândalo político da história do Brasil e acusou o STF de fazer um julgamento com "praticamente 80% de decisão política e 20% de decisão jurídica".
“O juízo de valor emitido pelo ex-chefe de Estado não encontra qualquer respaldo na realidade e revela pura e simplesmente sua dificuldade em compreender o extraordinário papel reservado a um Judiciário independente em uma democracia verdadeiramente digna desse nome”, disse o relator do mensalão.
No julgamento do escândalo político, foram condenados os principais expoentes da cúpula do PT, entre os quais o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente da sigla José Genoino, o ex-presidente da Câmara dos Deputados João Paulo Cunha e o ex-tesoureiro Delúbio Soares. Também acabaram atrás das grades banqueiros, como a ex-presidente do Banco Rural Kátia Rabello, e empresários, como Marcos Valério, condenado por operar o esquema criminoso.
A nota de Barbosa ampliou as críticas feitas às declarações de Lula ao longo do dia por partidos da oposição. O presidente do Supremo afirmou que a tentativa do petista de colocar em suspeição o julgamento da Corte “emite um sinal de desesperança para o cidadão comum, já indignado com a corrupção e a impunidade e acuado pela violência”.
“A desqualificação do Supremo Tribunal Federal, pilar essencial da democracia brasileira, é um fato grave que merece o mais veemente repúdio. A ação penal 470 foi conduzida de forma absolutamente transparente”, rebateu o ministro.
De acordo com o magistrado, não faltaram provas para condenar os réus do mensalão – além de cerca de 600 pessoas indicadas para fornecer provas testemunhais, houve perícias do Banco Central, Banco do Brasil, Polícia Federal e do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). “Acusação e defesa dispuseram de mais de quatro anos para trazer ao conhecimento do STF as provas que eram do seu respectivo interesse”, disse.

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