segunda-feira 25 2013

Senado recorre contra suspensão da nova lei de royalties


Royalties

Liminar concedida pela ministra Cármen Lúcia na semana passada sustou a nova fórmula de partilha dos royalties do petróleo aprovada pelo Congresso

Laryssa Borges, de Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), durante a sessão de votação do veto à Lei de Royalties
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), durante a sessão de votação do veto à Lei de Royalties  (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)
A Mesa Diretora do Senado recorreu nesta segunda-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão da ministra Cármen Lúcia que suspendeu a nova fórmula de partilha dos royalties do petróleo aprovada pelo Congresso Nacional. No recurso, o Senado contesta a legalidade de a magistrada conceder individualmente uma liminar, sem ouvir previamente o Legislativo, e argumenta que compete aos deputados e senadores definir quem deve receber as compensações financeiras pela exploração de petróleo.

Há três semanas, em sessão do Congresso, senadores e deputados derrubaram o veto da presidente Dilma Rousseff que impedia a inclusão de contratos de campos já em fase de exploração na nova fórmula de partilha. Com a decisão, a regra de distribuição de royalties passou a contemplar estados e municípios que não têm o insumo em seu território e passou a valer tanto para campos novos quanto para as áreas já licitadas. Logo após a votação ter sido concluída, no entanto, os governos do Rio de Janeiro, Espírito Santo e de São Paulo recorreram ao STF para tentar suspender os efeitos da medida aprovada pelos parlamentares.

No recurso apresentado nesta segunda, porém, a Mesa do Senado diz que toda a votação foi feita de forma legal e sustenta que a Constituição assegura aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios a remuneração e compensação pela exploração do petróleo e do gás natural. No agravo, a Mesa ainda argumenta que uma legislação ordinária, como a que foi vetada pela presidente Dilma Rousseff e teve o veto derrubado, é o instrumento previsto para a definição das regras de partilha dos royalties.

O Senado também cobra que o plenário do Supremo Tribunal Federal se pronuncie o mais rápido possível porque estados e municípios sofrem impacto em seus caixas sem os recursos do petróleo devido à medida liminar concedida por Cármen Lúcia.

Praticar mais atividade física aumenta a felicidade, diz estudo


Bem-estar

Segundo pesquisadores americanos, pessoas que se comprometem a exercitar-se relatam maior satisfação com a vida no mesmo dia

Atividade física: O quão uma pessoa se exercita afeta de forma direta e positiva o seu bem-estar
Atividade física: O quão uma pessoa se exercita afeta de forma direta e positiva o seu bem-estar (Thinkstock)
Praticar mais atividade física do que o costume pode influenciar de forma positiva o quão satisfeita uma pessoa se sente com sua vida. Essa conclusão, que faz parte de uma pesquisa da Universidade de Penn State, nos Estados Unidos, reforça a ideia de que exercitar-se é um hábito cujos benefícios excedem a saúde física, e é fundamental também para o bem-estar psicológico. O estudo foi publicado nesta semana na revista médica Health Psychology.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: A Daily Analysis of Physical Activity and Satisfaction With Life in Emerging Adults

Onde foi divulgada: revista Biological Psychiatry

Quem fez: Jaclyn Maher, Shawna Doerksen, Steriani Elavsky, Amanda Hyde, Aaron Pincus, Nilam Ram e David Conroy

Instituição: Universidade de Penn State, Estados Unidos

Dados de amostragem: 253 pessoas de 18 a 25 anos

Resultado: Pessoas que praticam mais atividade física se sentem mais satisfeitas com a vida do que as que praticam menos. Aumentar os níveis de atividade física também proporciona maior felicidade no mesmo dia
Participaram da pesquisa 253 pessoas de 18 a 25 anos. Segundo os autores, os indivíduos dessa faixa-etária são aqueles cujos relatos sobre satisfação com fatores como trabalho, família e vida social são os mais instáveis. “Nessa idade há uma série de mudanças ocorrendo, pois essas pessoas estão saindo de casa, mudando de trabalho ou cursando uma universidade. Então, a satisfação com a vida pode despencar de uma hora para a outra”, diz Jaclyn Maher, que coordenou o estudo.
Os participantes da pesquisa foram orientados a escrever, durante um período que variou de oito a 14 dias, um diário no qual relatavam como se sentiam em relação a vários aspectos da vida (profissional, pessoal, autoestima e etc) e também informavam sobre a quantidade de atividade física que praticavam a cada dia. Além disso, quando o estudo começou, a equipe traçou as características da personalidade de cada um.









Os resultados mostraram que a quantidade de atividade física com a qual uma pessoa se compromete a fazer em um determinado dia influencia diretamente no quão satisfeita ela se sente com a vida naquele momento. Ou seja, quanto mais alguém se exercita, mais feliz relata se sentir. Além disso, o estudo descobriu que aqueles que já costumam praticar exercícios frequentemente, quando aumentam a quantidade de atividade em um dia, também relatam maior contentamento.

Crianças que fazem exercícios regularmente têm melhor saúde óssea na velhice


Atividade física

De acordo com pesquisadores, praticar atividades físicas na infância provoca aumento da massa óssea, o que ajuda a evitar fraturas na terceira idade

Atividade física
A prática regular de atividade física em crianças pode ajudar a aumentar a densidade óssea, prevenindo a ocorrência de fraturas em idade avançada (Thinkstock)
Praticar atividades físicas regularmente desde a infância pode ajudar a reduzir o risco de fraturas ao atingir idade avançada. É o que mostra um estudo feito por pesquisadores do Hospital Universitário de Skåne, na Suécia, e apresentado neste sábado em um encontro da Sociedade Americana de Ortopedia para Medicina Esportiva (AOSSM).
De acordo com Bjorn Rosengren, principal autor do estudo, essa relação entre exercícios na infância e diminuição do risco de fraturas ocorre devido ao aumento do pico de massa óssea (quantidade máxima de massa óssea que um indivíduo acumula desde o nascimento até a maturidade do esqueleto, antes do início da perda associada ao envelhecimento), que ocorre em crianças que praticam exercícios regularmente.
Estudo – Os pesquisadores conduziram por seis anos um estudo populacional com 362 meninas e 446 meninos entre sete e nove anos de idade em Malmö, na Suécia. As crianças participantes do estudo tiveram 40 minutos diários de educação física na escola, enquanto no grupo de controle, 780 meninas e 807 meninos praticavam apenas uma hora semanal de exercícios.  A incidência de fraturas e o desenvolvimento ósseo de todos os participantes foram acompanhados anualmente e, ao final do período de estudo, o risco de fraturas era similar nos dois grupos, mas a densidade óssea da coluna vertebral era mais elevada nas crianças que praticaram mais exercícios.
A equipe também realizou um estudo retrospectivo, comparando 709 homens ex-atletas com idade média de 69 anos e 1.368 homens no grupo de controle, com idade média de 70 anos. Os resultados mostraram que a densidade óssea dos ex-atletas sofreu uma redução mínima na idade avançada, em comparação com o grupo de controle.
"Nosso estudo destaca mais um motivo pelo qual crianças precisam praticar atividades físicas regularmente para melhorar sua saúde, tanto no presente quanto no futuro", afirma Rosengren.

Dom de Iludir - EMILIO SANTIAGO


Linda...Maravilhosa!!