segunda-feira 19 2018

Tem insônia? Saiba o que comer quando o sono não vem


Já adiantamos que chocolate, café, refrigerante e chá-verde têm substâncias excitantes e devem ser consumidos com cautela

Quando o assunto é dificuldade para dormir, o que não comer às vezes importa mais do que o que comer. Chocolate, café, refrigerante e chá-verde, por terem substâncias excitantes, deixam você contando carneirinhos, e eles completam uma maratona na sua mente sem que você pregue o olho.
“Dietas muitos restritivas em carboidrato também favorecem noites em claro”, avisa Laís Murta. Mas existe uma lista de alimentos que dão day off para os bichinhos e garantem um bom descanso. Saiba quais são eles:

Soja orgânica

Se você passou dos 40, talvez tenha percebido algumas mudanças no sono. A isoflavona do grão é uma aliada das mulheres no climatério (pré-menopausa), que, por causa da queda nos níveis dos hormônios, não dormem muito bem.
Vários estudos já comprovaram esse poder – o mais recente, publicado na revista Nutrition, mostrou: as voluntárias que consumiam duas ou mais porções diárias de soja apresentavam uma probabilidade duas vezes maior de dormir as tão sonhadas oito horas por noite do que as que rejeitavam o grão.
Kiwi, cereja, ameixa
Fonte de melatonina, são frutas que funcionam como um sedativo natural – reserve-as especialmente para a noite. Laís sugere bater 1/2 kiwi com 1 punhado de cerejas congeladas.

Leguminosas

Snack picante de grão-de-bico (Brent HOfacker/123RF)
São facilmente digeridas, além de ótimas opções de proteína vegetal e, por isso, perfeitas para substituir a carne no jantar. Consuma grão-de-bico, lentilha ou ervilha (1 concha média) ou, ainda, tofu orgânico (1 fatia fina) e cogumelos (1 xícara/chá).


Óleo de copaíba: saiba mais sobre ele e suas incríveis propriedades


Já imaginou um óleo capaz de ajudar desde a hidratação da pele até o alívio de dores musculares?



Se para muita gente o óleo de copaíba ainda é pouco conhecido, nem de longe tão popular quanto o óleo de coco ou de melaleuca, para outros ele é quase uma tradição familiar. Graças à proximidade com as copaibeiras, árvores típicas da Amazônia, os povos originários da região, por exemplo, já utilizam o óleo para fins medicinais há diversas gerações. Então, o que mudou para justificar o interesse renovado nele?
A resposta é uma boa notícia: cada vez mais a ciência vem provando suas propriedades. E olha que elas não são poucas!
Pesquisas conduzidas pelo Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro mostram que o óleo de copaíba é usado como medicamento auxiliar em males que vão de doenças sexualmente transmissíveis – como sífilis e gonorreia – a problemas de pele, passando por sinusite e outros problemas das vias respiratórias. Um verdadeiro milagre em forma de óleo, não?
Mas calma, antes de começar a usá-lo como se não houvesse amanhã, vale ressaltar que, justamente por suas propriedades medicinais, ele deve ser usado com cautela. “Todo óleo essencial deve ser usado com orientação de algum profissional especializado”, diz a naturóloga Carolina Buzolin, da clínica Ayni Saúde Integrada, em São Paulo.
Ela também nos ajudou a montar um guia rápido com alguns dos principais benefícios conhecidos do óleo e seus usos. Fique por dentro e converse com seu médico!

5 Benefícios do óleo de copaíba para a saúde e para a beleza


Como dito anteriormente, não é de hoje que se fala das propriedades desse óleo extraído dos canais secretores das copaibeiras. Embora a maior parte de suas propriedades ainda necessite de maiores estudos para conseguir comprovação científica, pesquisas recentes e especialistas destacam os benefícios a seguir:

1. Ele ajuda a aliviar o reumatismo

Responsável por 95% da produção mundial de óleo de copaíba, o Brasil tem visto seu consumo aumentar exponencialmente principalmente graças a este benefício. É que o óleo essencial de copaíba tem se mostrado um bom aliado no tratamento do reumatismo, termo médico que engloba várias doenças de articulações, músculos, ligamentos e tendões. Como atualmente a maior parte dos tratamentos é feita com substâncias agressivas, como a cortisona, o que a medicina natural propõe é o uso do óleo para menos efeitos colaterais, e ele vem apresentando bons resultados nesse sentido. É o caso, por exemplo, de uma pesquisa da Universidade Federal de Sergipe, que comprovou sua eficácia no tratamento de tendinites.
Por ora, o recomendado é fazer somente o uso externo do produto, utilizando-o diluído em massagens ou em compressas nas áreas doloridas.

2. É um bom antisséptico e anti-inflamatório

Antes mesmo de qualquer estudo, já dizia o conhecimento popular na região da Amazônia que, para tratar dor de garganta, era só passar uma gaze embebida em óleo de copaíba na garganta durante três dias. O que a ciência vem descobrindo é que isso tem lá sua razão de ser. Isso porque o óleo de copaíba contém grandes quantidades de diterpenos e sesquiterpenos, substâncias com ação anti-inflamatória, analgésica e antisséptica comprovadas.

3. Tem função cicatrizante

Dizem os historiadores que os povos originários latinoamericanos se deram conta dessa propriedade do óleo de copaíba ao perceber como animais feridos se esfregavam no tronco das copaibeiras. A partir daí, o óleo de copaíba passou a ser usado por eles nas feridas de batalhas. Mais uma vez, eles não estavam errados. Estudos recentes mostram que devido aos diterpenos presentes em sua composição, o óleo de copaíba acelera a cicatrização de feridas na pele, o que auxilia, inclusive, no tratamento de doenças de pele como dermatite, psoríase, entre outras.

4. É um excelente hidratante para pele e cabelos

Acumulando as funções de anti-inflamatório, antisséptico, antimicrobiano, antibacteriano e cicatrizante, não é de se espantar que o óleo de copaíba seja uma boa pedida de hidratante. Graças à sua propriedade cicatrizante, ele ajuda no tratamento de peles acneicas, assim como auxilia na recuperação de couros cabeludos com problemas como micoses, caspa e seborreia. Vale ressaltar, no entanto, que por serem altamente concentrados, óleos essenciais nunca devem ser aplicados diretamente na pele.

5. Estudos mostram que ele pode vir a auxiliar no tratamento do câncer

Ainda faltam estudos detalhados e toxicológicos sobre o assunto, mas uma pesquisa preliminar conduzida pelo Instituto de Química e pelo Instituto de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas da UNICAMP apresentou resultados importantes do óleo de copaíba no tratamento de nove tipos de câncer, incluindo o câncer de mama. Durante o estudo, os pesquisadores observaram a inibição ou morte das células doentes a partir do uso do óleo de copaíba e do breu de pinheiro.
No entanto, Carolina ressalta que o estudo foi feito com componentes isolados do óleo de copaíba e não com ele em si. “No óleo essencial usamos todas a propriedades sem isolar”, diz.
De todo modo, motivos não faltam para começar a usar o óleo de copaíba e usufruir de suas vantagens!

Como usar o óleo de copaíba

Agora que você já conhece seus principais benefícios, chegou a hora de conhecer formas de utilizá-lo no dia a dia, de preferência com acompanhamento ou orientação médica. Como regra geral, porém, a naturóloga Carolina Buzolin reforça que ele nunca deve ser usado por gestantes até o terceiro mês de gravidez.
Abaixo, algumas receitas que ela nos passou:

1. Como aromatizador



De acordo com a aromaterapia, o aroma amadeirado do óleo de copaíba auxilia na redução de estresse e da ansiedade, proporcionando estabilidade emocional. A medicina natural também acredita que ele pode auxiliar nos casos de dor de cabeça.
Recomendação: Aproximadamente 9 gotas do óleo de copaíba em difusor de aroma de cerâmica.

2. Como óleo de massagem


Devido ao poder anti-inflamatório do óleo de copaíba, massagens com ele são ideais para os casos de dores musculares.
Recomendação: De 25 a 50 gotas de óleo de copaíba em 100ml de óleo vegetal.

3. Como hidratante para rosto e cabelos

Recomendação: 1 colher de sopa de óleo vegetal com 01 gota do óleo essencial de copaíba para o rosto, ou 5 gotas de óleo essencial para o cabelo.

4. Em compressas

FOTO: ISTOCK
Assim como o óleo de massagem, as compressas são indicadas para dores localizadas no corpo, como dores musculares, tendinites, bursites, entre outras.
Recomendação: De 5 a 10 gotas em 1/2 litro de água.

5. Em banhos de assento


Por conta de sua ação anti-inflamatória, recomenda-se o banho de assento com o óleo de copaíba nos casos de hemorróidas e também no tratamento de infecções do trato urinário.
Recomendação: 10 gotas em 2 litros de água, dissolvidas em uma colher de café de óleo vegetal.

6. Uso tópico


Graças à ação cicatrizante do óleo de copaíba, essa forma de uso é especialmente indicada para aplicação localizada nas manifestações de dermatite, eczemas, psoríases e demais problemas de pele.
Recomendação: 5 gotas do óleo de copaíba em 1 colher de sopa de óleo calêndula.
Como óleo vegetal, que aparece em várias das receitas, você pode usar o que estiver à mão, como o azeite de oliva, que também é um ótimo hidratante, ou outros óleos chamados de carreadores, como o de uva e o de girassol. Só não pode aplicar o óleo de copaíba diretamente na pele.

Onde encontrar o óleo de copaíba


Diferente do que ocorre com o óleo de coco, para o qual existem diversas receitas caseiras espalhadas pela internet, o óleo de copaíba provém somente de sua extração a partir das copaibeiras. Por isso, para quem quer usufruir de seus benefícios, o jeito é comprar o óleo pronto.
Se você é de Manaus, Belém e da região amazônica de modo geral, provavelmente já sabe que ele é vendido em mercados municipais e outros comércios populares. Já quem não é, pode encontrar o óleo essencial de copaíba em lojas de produtos naturais, mas sempre tomando o cuidado de verificar se o produto é puro, tem o selo da ANVISA e se ele é realmente proveniente da Amazônia. Isso porque, atualmente, são diversos tipos de copaibeiras espalhadas por várias regiões do Brasil. Embora acredite-se que os óleos de todas elas tenham ação anti-inflamatória, somente as da Amazônia possuem as demais propriedades.
Outra opção é buscar produtos naturais já prontos, como shampoos, hidratantes e sabonetes que já possuam o óleo de copaíba na composição. Nesse caso, fique atenta à lista de ingredientes do produto a fim de verificar se ele aparece entre os primeiros ingredientes, já que isso indica uma maior concentração do óleo na fórmula.

Efeitos colaterais e contraindicações


No caso do óleo de copaíba, a maior contraindicação diz respeito à ingestão do óleo, visto que ainda não foram feitas pesquisas conclusivas a respeito da eficácia, segurança e dos efeitos colaterais dessa forma de uso. Entre as reações adversas frequentemente relatadas ligadas à ingestão estão alergias, vômitos, insônia e desconfortos gástricos, inclusive gastrite. Um grupo de pesquisadores também observou que a ingestão do óleo de copaíba poderia levar à quebra de cromossomos no nosso corpo, por isso, muito cuidado!
Já em relação ao uso externo, como nas formas sugeridas nesta matéria, ele é bem menos perigoso, e a contraindicação fica somente para gestantes, lactantes e crianças menores de 6 anos. Ah, e sempre usá-lo em sua forma diluída, ok?
Por fim, lembre-se que é importante conversar com o seu médico, principalmente nos casos de dores ou de qualquer alteração no corpo. Só ele saberá se o óleo de copaíba é adequado para o seu caso ou se serão necessários tratamentos adicionais.

6 grãos integrais que você deveria incluir na sua alimentação


Conheça algumas opções e saiba os diversos benefícios que o consumo desses grãos oferece à saúde


Incluir grãos integrais na alimentação é importante não só pelos nutrientes, mas também porque melhoram a digestão, auxiliam na perda de peso e ajudam a compor pratos mais variados, além de serem ótimas fontes de fibras e carboidratos complexos.
Por isso o consumo de cereais integrais vem crescendo cada vez mais. Veja seis opções para adicionar à sua dieta e conheça os benefícios de cada um deles para a saúde:

1. Aveia


Conhecida como a “rainha dos grãos”, tem alto valor energético e ajuda a regular os níveis de glicose no sangue, o que facilita a sua transformação em fontes de energia, ajudando a melhorar o ritmo metabólico. Também contém muitas fibras, que promovem o controle de colesterol ruim (LDL), digestão e aliviam a ansiedade. Além disso, a aveia é uma fonte importante de vitamina B, necessária para o funcionamento correto dos sistemas nervoso e muscular, e que protegem as células dos efeitos dos radicais livres.

2. Arroz integral


O arroz branco é mais comum no supermercado, mas é essencial saber que o arroz de grão integral é a melhor alternativa e oferece 100% das propriedades nutricionais. Os principais benefícios são: boas quantidades de vitaminas B (melhoram as funções do sistema nervoso e do cérebro), fonte de magnésio (importante para diversos processos biológicos do corpo), é fibra natural (melhora a digestão e prolonga a saciedade). Também otimiza a absorção de nutrientes essenciais e é bom para a saúde cardiovascular.

3. Cevada


É o quinto grão mais cultivado do mundo. Tem baixas calorias e fornece nutrientes importantes ao organismo. Contém vitaminas B1 e B2, fibras de zinco, magnésio, ajuda a melhorar a digestão, reduz a absorção de lipídios prejudiciais ao intestino e é um dos melhores remédios naturais para triglicerídeos elevados. A cevada também regula o trato intestinal e ajuda na eliminação dos resíduos. Mas seu consumo não é indicado para celíacos ou pessoas com intolerância ao glúten.

4. Centeio


Possui uma grande quantidade de nutrientes, mas é baixo em calorias. Suas fibras ajudam a controlar o colesterol alto, eliminando a acumulação nas artérias, e a melhorar o movimento intestinal, evitando problemas como constipação. Também possui efeito antioxidante, diminui os riscos de distúrbios nervosos, e é recomendado para regular os níveis de açúcar no sangue e reduzir o risco de doenças metabólicas.

5. Milho


Alimento tradicional que tem sido usado como fonte de energia graças aos seus carboidratos de absorção lenta. Também é fonte de vitaminas A, B e E. Entre os benefícios estão: protege o sistema nervoso, imune e cardiovascular, ajuda no funcionamento correto do intestino, protege as células contra os efeitos do estresse e melhora o colágeno da pele, diminuindo a aparência dos sinais de envelhecimento precoce.

6. Trigo sarraceno


O trigo sarraceno ou trigo mourisco é um alimento seguro para os celíacos ou com intolerância ao glúten, porque não contém essa proteína. Ele é conhecido por ter aminoácidos de alto valor biológico, que ajudam a manter o corpo ativo e os músculos fortes. Além disso, contém minerais como magnésio e ferro, necessários para ter boa saúde no sangue. E tem um índice glicêmico baixo que ajuda a manter os açúcares em um nível estável.
Você consome algum desses grãos? Agora que já conhece todos os benefícios e sabe o quão importante eles são para a saúde e o bom funcionamento do corpo, lembre-se de incluí-los na alimentação diária, combinados a outros alimentos.

Moringa: a planta que previne o câncer e melhora o desempenho sexual

Versátil, a moringa é rica em nutrientes e oferece diversos benefícios à saúde combatendo doenças como hipertensão e diabetes


Árvore de crescimento rápido, originária da Índia e com seu cultivo muito comum em regiões subtropicais como América do Sul, África e Ásia, a moringa oleífera, ou árvore baqueta, pode ser considerada uma planta versátil, rica em nutrientes, podendo ser introduzida na alimentação.
Segundo a nutricionista Andréa Marim, suas características podem ser visualizadas em seu tronco de espessura de casca, com cor esbranquiçada e seus ramos longos e caídos, compostos por folhetos ovais. 
Dentre seus principais nutrientes, a profissional destaca a vitamina A em abundância, além das altas doses de cálcio, potássio e ferro. “Suas pequenas folhas também são ricas em proteínas, contendo cerca do dobro da quantidade encontrada em um iogurte”, compara.
Conhecida como a “árvore da vida”, além dos benefícios obtidos através de seu consumo, ainda pode ser utilizada para a purificação de água, fabricação de biocombustível e para tratar alguns problemas de saúde.

12 benefícios incríveis da moringa


Apesar de ter seu uso difundido somente em épocas recentes, a moringa já era utilizada pelos povos antigos devido à seus inúmeros benefícios. Seu uso medicinal foi amplamente aplicado por povos egípcios e gregos, tratando uma séria de doenças. Confira a seguir alguns dos benefícios incríveis desta planta segundo a nutricionista:
É anti-inflamatório: ao tratar um edema com extrato da raiz desta planta, ocorre uma diminuição no inchaço local, devido suas qualidades anti-inflamatórias, sendo uma ferramenta eficaz para combater o desenvolvimento de uma afecção.
Combate o envelhecimento da pele:segundo a profissional, o óleo de sua semente possui efeito desintoxicante e hidratante, ajudando na prevenção de rugas e neutralizando o efeito maléfico que a poluição causa na pele, sendo muito utilizado na produção de cosméticos.
Ajuda no tratamento de doenças gástricas: a moringa possui isotiocianatos, compostos eficazes no tratamento de doenças gástricas como a constipação e a gastrite. “Esta planta inclusive pode substituir o uso de antiácidos”, revela.
Coadjuvante no tratamento da diabetes: a moringa ajuda na redução da glicose disponível no sangue, assim como na diminuição da presença de proteínas na urina de pessoas portadoras desta doença.
Confere proteção ao fígado: “além de acelerar o processo de recuperação do fígado comprometido, ainda ajuda a restaurar os níveis de glutationa no organismo, composto importante para evitar a morte celular”, ensina. Este efeito ocorre devido à presença da vitamina C, ácido ferúlico, catequina e epicatequina.
Rica em nutrientes: dentre suas vitaminas, pode-se citar a presença de vitamina B1, B3, B3, B6, vitamina A, ácido fólico e vitamina C. Já em relação ao minerais, encontram-se altas doses de zinco, magnésio, fósforo, cálcio, ferro e potássio.
Coadjuvante no tratamento de doenças neurodegenerativas: alguns estudos revelam que o extrato da moringa é capaz de alterar as doses de dopamina, noradrenalina e serotonina no cérebro, sendo uma boa opção para evitar doenças degenerativas como o Alzheimer.
Garantia de ossos mais fortes: a moringa contribui para a saúde óssea “devido à presença de minerais essenciais para a boa saúde do sistema ósseo, como cálcio e fósforo”, explica a nutricionista. Ainda de acordo com a profissional, o extrato desta planta contém propriedades anti-inflamatórias, tornando-se uma boa opção para auxiliar no tratamento da artrite ou de uma fratura óssea.
Combate aos radicais livres: por conter altas doses de kaempferol, ácido cafeoilquínico, zeatina, quercetina, rutina, ácido clorogênico e beta-sitosterol, a moringa ajuda na eliminação de radicais livres, evitando o envelhecimento precoce das células.
Auxilia na prevenção e combate ao câncer: a planta ajuda a evitar o desenvolvimento de células cancerosas, inibindo sua multiplicação e induzindo à morte das células doentes, devido à presença de componentes como a quercetina e campferol.
Garante um cabelo mais belo: o óleo de sua semente pode ser aplicado como um condicionador, estimulando o crescimento do fios, favorecendo uma limpeza mais profunda e fortalecendo suas raízes.
Combate a hipertensão: esta planta possui componentes bioativos, os quais evitam o espessamento de artérias, reduzindo a incidência de hipertensão e promovendo a boa circulação sanguínea.

Formas de consumo


Encontrada nos comércio sob várias formas, possuindo uso culinário ou terapêutico, conheça as possibilidades e quantidades indicadas de consumo da moringa:
Folhas: com uso culinário, podem ser adicionadas à saladas ou ainda à preparações de molhos e sopas, enriquecendo o alimento com seus nutrientes. Devido à sua alta composição em proteínas, é uma boa alternativa ao consumo de carnes para vegetarianos e veganos.
Cápsulas: a cápsula contendo seu pó é muito utilizada para a fabricação de suplementos nutricionais, devido as suas altas doses de proteínas (cerca de 48,75%), ferro e carboidratos.
Sementes: compostas em cerca de 40% de óleo, sua utilização é largamente aplicada na indústria cosmética, na confecção de medicamentos, tratamento de água e alimentos.
Chá: contendo mais de 90 nutrientes, é capaz de auxiliar na busca de uma melhor qualidade de vida. Preparado a partir da infusão das folhas desta planta, pode ser preparado da seguinte forma: adicione 1 colher e meia de folhas da moringa em meio litro de água fervente. Para um sabor mais agradável, adicione mel, gengibre e suco de laranja ou água de coco. Basta agitar a mistura por 2 minutos e levar à geladeira por pelo menos 4 horas.
Pode ser ingerido diariamente, porém a nutricionista alerta que, assim como qualquer chá, seu consumo deve ser evitado por gestantes, somente liberado se houver acompanhamento médico, pois pode produzir um efeito abortivo.
Óleo: sua versão prensada à frio é muito utilizada na culinária, tendo uma longa vida útil. Além de suas propriedades nutritivas, ainda é emoliente e hidratante, sendo a opção ideal para tratamentos faciais e cuidados para os lábios e cabelos.

Moringa e desempenho sexual


Potente estimulante, a planta tem sido utilizada para aumentar a libido, devido a presença de compostos conhecidos como saponinas, os quais “ajudam a regular os níveis de testosterona”, revela Andréa.
Segundo a nutricionista, seu poder energizante também colabora para o aumento do desejo sexual tanto de homens, quanto de mulheres. “Porém, os homens percebem mais este aumento, já que a planta estimula a produção de testosterona”.

Efeitos colaterais e contraindicações


Pesquisas recentes indicam que seu uso indiscriminado pode aumentar as chances de um AVC, ao estimular a produção de glóbulos vermelhos. Outro efeito colateral seria a sensação de sonolência, causada pela queda abrupta de glicose sanguínea.
Devido ao seu poder como um “anticoagulante natural”, seu uso deve ser evitado por pessoas que necessitam do uso deste tipo de medicamento.
Como qualquer planta medicinal, o ideal é que seu consumo seja acompanhado por um profissional responsável, indicando doses e modo de utilização corretos para que você possa usufruir de todos os benefícios sem preocupações.