Nesta segunda-feira, a rede social baseada em geolocalização Foursquare comemorou pelo segundo ano consecutivo o “Foursquare Day”, data escolhida por seus usuários para homenagear o serviço. Para aproveitar o momento de festa, seus fundadores revelaram números grandiosos: a rede acaba de ultrapassar a marca de 20 milhões de cadastrados – marca que coloca o produto na mira de tiro das grandes empresas de tecnologia, sedentes por uma nova aquisição.
Criado em março de 2009 por Dennis Crowley e Naveen Selvadurai, a rede viu seu público crescer 33% nos últimos quatro meses, um feito para um produto que só pode ser usado a partir de um dispositivo móvel com acesso à internet. Segundo informações da própria empresa, os cadastrados já realizaram mais de dois bilhões de check-ins (correspondente a um tweet). É o mais robusto registro já alcançado por uma rede social baseada em geolocalização, fator que pode fazê-lo rivalizar (nesse quesito, é claro) com o Facebook, que, em dezembro, contratou os principais executivos e funcionários do Gowalla – até então maior rival do Foursquare.
A plataforma acrescenta localização geográfica às ações dos consumidores digitais – cabe a eles escolher se querem avisar seus seguidores em que locais estão. Atento a esse hábito, o Foursquare apresenta, desde março de 2011, um indicador que revela hábitos de amigos, além de sugerir locais (restaurantes, redes de café, bares, entre outros) mais populares próximos do usuário. Trata-se, sobretudo, de uma boa estratégia para atrair o mercado publicitário à rede.
Muitas empresas já enxergam a atividade como isca para se aproximar de potenciais consumidores. Há algum tempo, estabelecimentos oferecem descontos aos clientes que mais produzem check-ins a partir de suas lojas – recomendando esses estabelecimentos aos amigos de Foursquare. A atualização elevou o valor de mercado do serviço: estima-se que já tenha superado 600 milhões de dólares, mais da metade do valor que o Facebook pagou pelo Instagram na semana passada.
Desde sua criação, contudo, apenas um gigante demonstrou interesse em adquirí-lo: em 2010, o Yahoo! ofereceu mais de 100 milhões de dólares pela empresa. A proposta foi rejeitada. Dois anos depois, a empresa amadureceu, ganhou um modelo de negócio e introduziu um estímulo para que seus usuários visitem a rede diariamente: informar seu paradeiro. Falta saber, agora, qual será o destino a seguir: permanecer independente e conviver ao lado dos gigantes da internet ou ser comprado por um deles.
http://veja.abril.com.br/blog/vida-em-rede/foursquare/com-20-milhoes-de-usuarios-foursquare-ja-pode-ser-alvo-de-gigantes/
Criado em março de 2009 por Dennis Crowley e Naveen Selvadurai, a rede viu seu público crescer 33% nos últimos quatro meses, um feito para um produto que só pode ser usado a partir de um dispositivo móvel com acesso à internet. Segundo informações da própria empresa, os cadastrados já realizaram mais de dois bilhões de check-ins (correspondente a um tweet). É o mais robusto registro já alcançado por uma rede social baseada em geolocalização, fator que pode fazê-lo rivalizar (nesse quesito, é claro) com o Facebook, que, em dezembro, contratou os principais executivos e funcionários do Gowalla – até então maior rival do Foursquare.
A plataforma acrescenta localização geográfica às ações dos consumidores digitais – cabe a eles escolher se querem avisar seus seguidores em que locais estão. Atento a esse hábito, o Foursquare apresenta, desde março de 2011, um indicador que revela hábitos de amigos, além de sugerir locais (restaurantes, redes de café, bares, entre outros) mais populares próximos do usuário. Trata-se, sobretudo, de uma boa estratégia para atrair o mercado publicitário à rede.
Muitas empresas já enxergam a atividade como isca para se aproximar de potenciais consumidores. Há algum tempo, estabelecimentos oferecem descontos aos clientes que mais produzem check-ins a partir de suas lojas – recomendando esses estabelecimentos aos amigos de Foursquare. A atualização elevou o valor de mercado do serviço: estima-se que já tenha superado 600 milhões de dólares, mais da metade do valor que o Facebook pagou pelo Instagram na semana passada.
Desde sua criação, contudo, apenas um gigante demonstrou interesse em adquirí-lo: em 2010, o Yahoo! ofereceu mais de 100 milhões de dólares pela empresa. A proposta foi rejeitada. Dois anos depois, a empresa amadureceu, ganhou um modelo de negócio e introduziu um estímulo para que seus usuários visitem a rede diariamente: informar seu paradeiro. Falta saber, agora, qual será o destino a seguir: permanecer independente e conviver ao lado dos gigantes da internet ou ser comprado por um deles.
http://veja.abril.com.br/blog/vida-em-rede/foursquare/com-20-milhoes-de-usuarios-foursquare-ja-pode-ser-alvo-de-gigantes/
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