Meio ambiente
Análise apontou contaminação em área cedida pela siderúrgica para a construção de casas para seus funcionários
Fábrica da CSN em Volta Redonda (RJ). Companhia cedeu área contaminada a funcionários (Antonio Gaudério/Folhapress)
Institutos de defesa do meio ambiente do Rio de Janeiro afirmaram nesta quinta-feira que podem aplicar uma multa de até 50 milhões de reais à Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) pela contaminação de um terreno em Volta Redonda. Segundo o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, o resultado de análises da contaminação por substâncias químicas na área cedida pela CSN para construção de casas para empregados apontou que centenas de moradores estão expostos a substâncias perigosas.
De acordo com o relatório, no terreno havia sido enterrado diretamente no solo grande volume de lixo químico da CSN, como ascarel, que é cancerígeno. "Esse é um dos piores crimes ambientais registrados aqui no Rio de Janeiro", disse Minc.
Outros crimes — Em novembro de 2011, houve um vazamento de petróleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos (RJ). Em março deste ano, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou as empresas Chevron, Transocean e mais 17 pessoas por crime ambiental e dano ao patrimônio público em virtude do desastre. Na denúncia, o MPF pede também o sequestro de todos os bens dos denunciados e o pagamento de fiança de 1 milhão pde reais ara cada pessoa e 10 milhões de reais para cada empresa envolvida no vazamento.
Em setembro do ano passado, foi a vez da Petrobras ser denunciada por agressões ao meio ambiente. A Polícia Federal (PF) acusou a companhia de despejar no oceano toneladas de resíduos tóxicos da extração de petróleo sem nenhum tipo de tratamento - segundo a PF, o impacto é 300 vezes maior do que o vazamento da Chevron. O inquérito feito pela polícia já está nas mãos do MPF. "De acordo com o inquérito do caso, há elementos para denunciar os responsáveis da empresa pelo crime de poluição. A pena para os envolvidos pode chegar a cinco anos de prisão", afirmou Renato Machado, procurador do MPF na Baixada Fluminense.
De acordo com o relatório, no terreno havia sido enterrado diretamente no solo grande volume de lixo químico da CSN, como ascarel, que é cancerígeno. "Esse é um dos piores crimes ambientais registrados aqui no Rio de Janeiro", disse Minc.
Outros crimes — Em novembro de 2011, houve um vazamento de petróleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos (RJ). Em março deste ano, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou as empresas Chevron, Transocean e mais 17 pessoas por crime ambiental e dano ao patrimônio público em virtude do desastre. Na denúncia, o MPF pede também o sequestro de todos os bens dos denunciados e o pagamento de fiança de 1 milhão pde reais ara cada pessoa e 10 milhões de reais para cada empresa envolvida no vazamento.
Em setembro do ano passado, foi a vez da Petrobras ser denunciada por agressões ao meio ambiente. A Polícia Federal (PF) acusou a companhia de despejar no oceano toneladas de resíduos tóxicos da extração de petróleo sem nenhum tipo de tratamento - segundo a PF, o impacto é 300 vezes maior do que o vazamento da Chevron. O inquérito feito pela polícia já está nas mãos do MPF. "De acordo com o inquérito do caso, há elementos para denunciar os responsáveis da empresa pelo crime de poluição. A pena para os envolvidos pode chegar a cinco anos de prisão", afirmou Renato Machado, procurador do MPF na Baixada Fluminense.
(com Estadão Conteúdo e agência Reuters)
Nenhum comentário:
Postar um comentário