Manifestantes devem aproveitar Jornada Mundial da Juventude, no Rio, para ganhar visibilidade; evento ocorrerá entre os dias 23 e 28 de julho
RIO - Ao comentar a possibilidade de realização de protestos durante a visita do papa Francisco ao Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) disse que é um direito da população, mas que o pontífice não deve ser o alvo das reclamações contra os problemas do País.
"O papa Francisco não tem relação direta nenhuma com os pecados dos governantes brasileiros, a não ser perdoá-los, se houver confissão. O papa não me parece a melhor pessoa para reclamar. Não tem culpa nos vinte centavos, na eventual corrupção dos políticos, no fato de os deputados trabalharem ou não. O papa é representante de fé e deve nos unir", afirmou o prefeito, durante entrevista coletiva sobre os preparativos finais na cidade para a Jornada Mundial da Juventude, que acontece entre os dias 23 e 28 de julho.
O prefeito pediu "compreensão" dos moradores da cidade para os transtornos, especialmente no trânsito, que acontecerão durante o encontro católico. Eduardo Paes disse que os peregrinos que forem à vigília e à missa de encerramento, em Guaratiba, na zona oeste, devem se preparar para, ao final do evento, uma longa dispersão de pessoas que pode levar até 10 horas. O público no Campo da Fé é estimado em 1,5 milhão de pessoas.
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