segunda-feira 15 2013

Seis aplicativos que ajudam a desafogar o trânsito

Mobilidade urbana

veja.com

Empresas de tecnologia desenvolvem ferramentas que, se não podem desatar todos os nós do trânsito, ao menos dão mais racionalidade ao sistema

Guilherme Rosa
mobilidade urbana
A internet e a presença cada vez maior dos smartphones permitiu a uma série de empresas desenvolver novas tecnologias para diminuir o trânsito e facilitar a mobilidade urbana (Thinkstock)
Projetos de infraestrutura para destravar o trânsito custam tanto a sair do papel que mal acompanham o aumento da frota de automóveis nas grandes cidades. Uma pesquisa divulgada este ano pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que, de 1992 a 2009, o tempo gasto no deslocamento da casa ao trabalho aumentou em quase todas as regiões metropolitanas do país. Segundo o levantamento, os habitantes de São Paulo gastam, em média, 43 minutos para se locomover até o trabalho (sem contar a volta), contra 38 minutos em 1992. O problema é compartilhado por cidades mundo afora: perde-se mais de meia hora para ir ao trabalho tanto em Belo Horizonte e Recife como em Londres, Estocolmo, Nova York, Tóquio, Sydney ou Paris.
Pensando nisso, empresas de tecnologia começaram a desenvolver aplicativos que, se não podem desatar todos os nós do trânsito, ao menos dão mais racionalidade ao sistema. São ferramentas que ajudam a desafogar as ruas fazendo bom uso da mobilidade dos smartphones e do ambiente colaborativo das redes.
Em San Francisco (EUA), por exemplo, motoristas podem procurar no celular a vaga mais próxima para estacionar e reservá-la – um estudo da Universidade da Califórnia aponta que até 30% do tráfego é causado por pessoas procurando vagas para deixar o carro. Na mesma cidade, outro aplicativo permite que o motorista transforme seu carro em uma espécie de táxi, preenchendo assentos vagos com pessoas confiáveis – e que contribuem para pagar a gasolina. Por enquanto, a maioria desses aplicativos só está disponível em cidades americanas e europeias, principalmente polos tecnológicos, como o Vale do Silício, na Califórnia. Mas a tendência é que, junto com a disseminação dos smartphones, as boas ideias se espalhem pelo mundo. 

Nenhum comentário: