Para psicóloga, achar nossa cara metade significa encontrar pessoas mais parecidas conosco para se relacionar. Veja 10 questões sobre achar ou não a sua.
10 questões sobre achar ou não sua cara metade / Foto: Thinkstock
Da REDAÇÃO
Embarcar num relacionamento exige aceitar as diferenças e aproveitar as afinidades. Por isso, boa parte das pessoas sonha com a ideia de encontrar uma 'cara metade', alguém que as complete e traga a felicidade suprema. Mas essa pessoa perfeita e especial não vem pronta, será preciso trabalhá-la como se fosse uma pedra a ser polida.
Para a psicóloga clínica Triana Portal, um relacionamento demanda trabalho e investimento. "Depende muito da tolerância do casal. Um relacionamento harmonioso onde se supõe ser constituído por 'cara metade', pode ser, na verdade, o de duas pessoas dispostas", explica Triana. E, apesar das afinidades serem importantes nesse processo, seu excesso pode ser prejudicial mais à frente.
"O excesso de afinidades pode tornar o relacionamento muito simbiótico, sem muitas trocas e, com o passar do tempo, pode parecer mais uma relação fraternal", ressalta a psicóloga. Para ela, a atração física e o bom entrosamento sexual são o combustível necessário para sedimentar os pilares dessa relação.
Já Renata Yamasaki, psicóloga especialista em terapia familiar, ressalta que um sinal de que estamos com a pessoa certa é quando começamos a ter certeza que podemos ser nós mesmos, sem fingimentos ou máscaras, ao lado de alguém que nos dá o valor que temos. "Ou seja, onde encontramos um refúgio emocional em que nos sentimos confortáveis com o outro, sabendo que este se preocupa com nossa felicidade e dá máxima importância à nossa pessoa", analisa.
No entanto, ressalta Renata, em um relacionamento é muito difícil dizer que tudo será perfeito. Não há garantias que não haverá problemas e a diferença está na cumplicidade. "Nos momentos de tempestades, quando as dificuldades e os conflitos surgirem, o que irá sustentar o relacionamento será o respeito, o amor e a confiança que um terá no outro", completa a psicóloga.
"Encontrar a alma gêmea não significa que exista o par perfeito"
Na avaliação de Juliana Bonetti, psicóloga especialista em sexualidade, é possível estruturar e construir esta relação a partir de duas formas: uma é a partir das diferenças e a outra das semelhanças. E a maioria das pessoas se sente atraída pelo seu oposto.
"As pessoas discursam que sonham em encontrar a alma gêmea, mas quando você observa mais profundamente o comportamento de muitos descobre que aquilo que dizem não é compatível com suas escolhas. Encontrar a alma gêmea não significa que exista o par perfeito. Significa encontrar pessoas mais parecidas com a gente para se relacionar", opina Juliana.
E o perfil ideal nem sempre será aquele que poderá fazer você feliz. A psicóloga Eliete Medeiros, especialista em relacionamentos afetivos e diretora da agência de namoro "Eclipse Love", explica que essa rigidez em querer encontrar apenas um perfil é determinante para alguém permanecer sozinho.
"É preciso ampliar as possibilidades de conhecer pessoas. Não se deve deixar de conhecer uma pessoa só porque ela não se encaixa no perfil que se sonhou a vida inteira. Pessoas muito mentais, cheias de critérios e rígidas acabam ficando sozinhas. O perfil ideal nem sempre é o perfil real que te fará feliz", defende Eliete.
Nenhum comentário:
Postar um comentário