Internacional
Segundo agência reguladora de alimentos do país, medida evitaria 20 000 infartos e 7 000 mortes por ano
Frituras: alimentos ricos em gorduras trans (Thinkstock)
Nesta quinta-feira, a agência americana que regula o consumo de alimentos e remédios, FDA (sigla em inglês para Food and Drug Administration), propôs medidas que podem proibir o uso de gorduras trans em alimentos nos Estados Unidos. Pela primeira vez, a agência classificou a substância com "não segura" para consumo, endossando assim diversas pesquisas científicas que apontam os riscos que ela oferece à saúde. A agência afirma que a proibição pode evitar 20 000 infartos e 7 000 mortes por ano no país, segundo informações publicadas no jornal The New York Times.
Saiba mais
GORDURA TRANS
Trata-se de uma gordura obtida a partir de um processo químico chamado hidrogenação. Por derivar de óleos vegetais, era considerada uma opção saudável na alimentação, mas estudos feitos a partir dos anos 1980 mostraram que a gordura é extremamente prejudicial à saúde. Ela aumenta o LDL (colesterol ruim) e diminui o HDL (colesterol bom) e, por isso, pode causar diversas doenças. A gordura trans está presente em frituras, em todos os alimentos que levam margarina, além de fast-food, bolachas e pipocas de micro-ondas. Carne e leite possuem quantidades mínimas da substância. Acredita-se que o organismo não sintetize essa gordura, o que faz com que ela se acumule no corpo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que a gordura trans não ultrapasse 1% das calorias totais consumidas em um dia por uma pessoa.
Trata-se de uma gordura obtida a partir de um processo químico chamado hidrogenação. Por derivar de óleos vegetais, era considerada uma opção saudável na alimentação, mas estudos feitos a partir dos anos 1980 mostraram que a gordura é extremamente prejudicial à saúde. Ela aumenta o LDL (colesterol ruim) e diminui o HDL (colesterol bom) e, por isso, pode causar diversas doenças. A gordura trans está presente em frituras, em todos os alimentos que levam margarina, além de fast-food, bolachas e pipocas de micro-ondas. Carne e leite possuem quantidades mínimas da substância. Acredita-se que o organismo não sintetize essa gordura, o que faz com que ela se acumule no corpo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que a gordura trans não ultrapasse 1% das calorias totais consumidas em um dia por uma pessoa.
A proposta da FDA será submetida a consulta pública por 60 dias. Seu objetivo é fazer com que os óleos hidrogenados, que dão origem às gorduras trans, deixem de ser reconhecidos como seguros. Para utilizá-los na composição de alimentos, as empresas teriam que comprovar cientificamente que a gordura não oferece risco à saúde — o que contraria uma extensa literatura científica que aponta os prejuízos das gorduras trans ao organismo.
Brasil — A recomendação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é de que o consumo de gorduras trans não ultrapasse 2 gramas por dia. Mesmo os alimentos que estampam no rótulo a informação "livre de gorduras trans" podem trazer pequenas quantidades da substância em sua composição. Segundo a Anvisa, o rótulo pode ser usado desde que o produto contenha, no máximo, 0,2 grama de gordura trans por porção.
Nenhum comentário:
Postar um comentário