Não sei se repararam, mas no post que escrevi sobre os países mais felizes do mundo, uma característica comum a quase a todos é o facto de possuírem paisagens lindíssimas. A verdade é que o ambiente influencia o nosso estado de espírito, tanto pela positiva, como pela negativa. Quantos de nós já entrámos em casas de pessoas cujo ambiente pesado e sombrio só nos faz desejar sair dali? E, pelo contrário, também já entrámos em casas (espero bem que sim!), cujo ambiente tão agradável e acolhedor, parece convidar-nos a ficar. A nossa própria casa pode reflectir o estado da nossa vida presente. Como refere o psicólogo James Hillman “Existe uma relação entre os nossos hábitos e as nossas habitações, entre o interior das nossas vidas e o dos lugares onde vivemos”.
Existe um ramo da Psicologia, chamado de Psicologia do Design de Interiores (as coisas que eu descubro), cujo objectivo passa por tentar promover a felicidade, através da criação de espaços que fomentem emoções e vivências positivas nas pessoas que lá vivem ou trabalhem. Com base nos estudos desta área científica, deixo algumas dicas para que a vossa casa possa contribuir para a vossa felicidade:
Existe um ramo da Psicologia, chamado de Psicologia do Design de Interiores (as coisas que eu descubro), cujo objectivo passa por tentar promover a felicidade, através da criação de espaços que fomentem emoções e vivências positivas nas pessoas que lá vivem ou trabalhem. Com base nos estudos desta área científica, deixo algumas dicas para que a vossa casa possa contribuir para a vossa felicidade:
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1) Na hora da compra, pondere na escolha da localização – Desde sempre que os humanos privilegiaram o sentimento de segurança. Por isso ao escolher uma casa dê preferência a aspectos como: boa manutenção das ruas, boa iluminação, inexistência de criminalidade, bons equipamentos (escolas, serviços públicos, etc.), boa iluminação, elementos naturais bem cuidados (como árvores e flores). Evite a proximidade de cafés e bares nocturnos, estradas muito movimentadas, estações de serviço, fábricas e ruas com sinais de deterioração e lixo.
2) Tenha em atenção o ambiente interno da casa – Apesar do aspecto exterior ser muito importante, é primordial que o interior da casa lhe agrade. Na altura em que comprei a minha casa estive numa zona verdejante lindíssima, mas ao entrar nos apartamentos, tive a nítida sensação de me sentir sofocada. Os apartamentos com divisões minúsculas e sem varandas, mais pareciam gaiolas. É bom estar atento às sensações que as casas nos dão.
3 – Opte por uma casa onde possa ter a liberdade de fazer alterações – Investigações levadas a cabo por Gary Evans (Universidade de Cornell, Nova Iorque) demonstraram que os moradores se sentem mais felizes em casas onde possam fazer alterações. Por isso, se pensar em alugar ao invés de comprar uma casa, assegure-se que o senhorio lhe dê autonomia para isso (imagine o que seria ter de conviver com uma parede bordeaux que detesta).
4 - Torne o seu Lar, num refúgio para relaxar do stress do dia-a-dia – Uma casa com aspecto acolhedor, dar-lhe-á a sensação de conforto e segurança. Opte por materiais como pedra e madeira, divisões compartimentadas que permitem ter espaços mais privativos, lareiras. É importante que a nossa casa seja o local em que nos sintamos tão confortáveis, que nos permita abandonar as preocupações que trazemos do exterior.
5 - Dê primazia ao seu estilo e não às tendências da moda – A nossa casa deve ser um reflexo da nossa personalidade. Por vezes compramos objectos decorativos por estarem na moda, mas quando os tentamos enquadrar em casa, percebemos que não fazem qualquer sentido. Prefira objectos que estejam de acordo com o seu estilo e que, mesmo que inconscientemente, certamente o farão sentir melhor.
6 – Deixe entrar a luz natural – O nosso organismo necessita de receber luz natural, pois esta regula os nossos ciclo biológicos de sono e estado de vigília. Respeitar o ritmo de luminosidade natual, ao longo do dia, promove o nosso bem-estar. Assim, logo pela manhã abra as cortinas e inunde a casa de luz.
7 - Adapte a iluminação artificial à divisão da casa – Divisões como a cozinha ou sala-de-estar, onde se realizam actividades em família, requerem luzes mais brilhantes. Já nos quartos e casas-de-banho, áreas mais voltadas para o recolhimento e privacidade, opte por iluminação mais suave. Crie focos de luz mais intensa, por exemplo com candeiros ou apliques em zonas de leitura ou junto dos espelhos das casas-de-banho.
8) Crie ambientes misteriosos – Vários estudos indicam que os seres humanos têm prazer e atracção pelo mistério. Pode incluir esses elementos através de pequenos recantos, escadas, corredores com esquinas, caminhos de acesso à entrada da casa com curvas, ou seja, espaços que não mostram tudo à primeira vista. A inclusão de velas, cortinas, portas sólidas, são outros elementos atactivos e que incutem um certo encanto à sua casa.
3 – Opte por uma casa onde possa ter a liberdade de fazer alterações – Investigações levadas a cabo por Gary Evans (Universidade de Cornell, Nova Iorque) demonstraram que os moradores se sentem mais felizes em casas onde possam fazer alterações. Por isso, se pensar em alugar ao invés de comprar uma casa, assegure-se que o senhorio lhe dê autonomia para isso (imagine o que seria ter de conviver com uma parede bordeaux que detesta).
4 - Torne o seu Lar, num refúgio para relaxar do stress do dia-a-dia – Uma casa com aspecto acolhedor, dar-lhe-á a sensação de conforto e segurança. Opte por materiais como pedra e madeira, divisões compartimentadas que permitem ter espaços mais privativos, lareiras. É importante que a nossa casa seja o local em que nos sintamos tão confortáveis, que nos permita abandonar as preocupações que trazemos do exterior.
5 - Dê primazia ao seu estilo e não às tendências da moda – A nossa casa deve ser um reflexo da nossa personalidade. Por vezes compramos objectos decorativos por estarem na moda, mas quando os tentamos enquadrar em casa, percebemos que não fazem qualquer sentido. Prefira objectos que estejam de acordo com o seu estilo e que, mesmo que inconscientemente, certamente o farão sentir melhor.
6 – Deixe entrar a luz natural – O nosso organismo necessita de receber luz natural, pois esta regula os nossos ciclo biológicos de sono e estado de vigília. Respeitar o ritmo de luminosidade natual, ao longo do dia, promove o nosso bem-estar. Assim, logo pela manhã abra as cortinas e inunde a casa de luz.
7 - Adapte a iluminação artificial à divisão da casa – Divisões como a cozinha ou sala-de-estar, onde se realizam actividades em família, requerem luzes mais brilhantes. Já nos quartos e casas-de-banho, áreas mais voltadas para o recolhimento e privacidade, opte por iluminação mais suave. Crie focos de luz mais intensa, por exemplo com candeiros ou apliques em zonas de leitura ou junto dos espelhos das casas-de-banho.
8) Crie ambientes misteriosos – Vários estudos indicam que os seres humanos têm prazer e atracção pelo mistério. Pode incluir esses elementos através de pequenos recantos, escadas, corredores com esquinas, caminhos de acesso à entrada da casa com curvas, ou seja, espaços que não mostram tudo à primeira vista. A inclusão de velas, cortinas, portas sólidas, são outros elementos atactivos e que incutem um certo encanto à sua casa.
9) Crie um espaço só seu – A falta de privacidade numa casa contribui para o stress. Daí a importância de criar um espaço individual, onde possa relaxar da rotina do dia-a-dia. Crie um espaço mais reservado, que pode ser uma poltrona num canto de uma divisão, um banco no jardim, um pequeno «santuário» numa divisão rodeado de almofadas, velas e outros elementos que convidam ao relaxamento.
10) Incorpore elementos da natureza – Elementos naturais melhoram o humor e a saúde da pessoa. Pode incorporá-los com vasos de plantas, fotos ou pinturas de paisagens, aquários, pequenos troncos de árvores, arranjos florais. Se tiver um jardim (que sorte a sua), mantenha-o bem cuidado e com aspecto agradável.
11) Aproveite a tecnologia, mas com moderação – É óbvio que os electrodomésticos vieram melhorar a nossa vida (painéis solares, máquinas de lavar loiça e roupa, frigorífico…). No entanto é necessário evitar o excesso de tecnologia, de modo a que esta não nos ocupe demasiado tempo, dificultando o diálogo em família ou interferindo com o nosso sono (bem me parecia que não devia ter colocado uma televisão no quarto…).
12) Opte por um ambiente ordenado e com padrões que combinem – Tal como preferimos rostos simétricos, isso também se aplica à decoração. Sentimo-nos mais relaxados perante o equilíbrio de proporções, a ordem, os padrões. Já a desordem e o caos numa casa fazem com que nos sintamos mais ansiosos e stressados. Por isso, é importante manter a tralha controlada e fazer com que a nossa decoração de algum modo siga um padrão (ao nível do tema, da cor, do tamanho, da forma, etc).
13) Tenha sempre em mente a funcionalidade – Os objectos da sua casa, para além de serem bonitos aos seus olhos, devem ser funcionais. Coloquei a foto anterior propositadamente. Em termos de simetria a casa de banho é óptima, mas seria preferível que os lavatórios fossem mais arredondados. É que lavatórios demasiado rasos acabam por ser stressantes na altura de os limpar. Experimente lavar as mãos sujas de terra numa superfície rasa. Logo perceberá a dificuldade de remover a dita terra do lavatório.
14) Opte por pintar a casa com cores neutras – Se gostar de ver cores mais ousadas na sua casa, prefira utilizá-las em materiais que podem ser renovados facilmente (almofadas, mantas, arranjos florais…). Cores de paredes menos sujeitas a tendências, podem evitar ter de pintar tudo de novo assim que se canse destas.
15) Opte por divisões amplas – A sensação de amplitude costuma proporcionar bem-estar aos moradores. Por oposição, divisões demasiado pequenas e/ou atravancadas com objectos e tectos rebaixados, costumam dar uma sensação de ansiedade e sufoco.
16) Inclua elementos alusivos às suas lembranças felizes – A nossa casa acaba por contar a nossa história. Por isso inclua elementos que lhe tragam boas recordações, tais como: fotografias, mobiliário da sua avó restaurado, uma jarra que comprou numa viagem de sonho, os seus livros preferidos, etc.
17) Vá renovando a decoração – A sua decoração não se deve fixar unicamente no passado. A casa deve ir incluindo elementos novos, acompanhando as transformações dos seus moradores. No fundo, deve misturar elementos que contam a sua história com novas decorações, que dão uma lufada de ar fresco à sua casa.
14) Opte por pintar a casa com cores neutras – Se gostar de ver cores mais ousadas na sua casa, prefira utilizá-las em materiais que podem ser renovados facilmente (almofadas, mantas, arranjos florais…). Cores de paredes menos sujeitas a tendências, podem evitar ter de pintar tudo de novo assim que se canse destas.
15) Opte por divisões amplas – A sensação de amplitude costuma proporcionar bem-estar aos moradores. Por oposição, divisões demasiado pequenas e/ou atravancadas com objectos e tectos rebaixados, costumam dar uma sensação de ansiedade e sufoco.
16) Inclua elementos alusivos às suas lembranças felizes – A nossa casa acaba por contar a nossa história. Por isso inclua elementos que lhe tragam boas recordações, tais como: fotografias, mobiliário da sua avó restaurado, uma jarra que comprou numa viagem de sonho, os seus livros preferidos, etc.
17) Vá renovando a decoração – A sua decoração não se deve fixar unicamente no passado. A casa deve ir incluindo elementos novos, acompanhando as transformações dos seus moradores. No fundo, deve misturar elementos que contam a sua história com novas decorações, que dão uma lufada de ar fresco à sua casa.
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Em suma, para que a sua casa contribua para a sua felicidade é necessário que a sinta como um lar no verdadeiro sentido da palavra – um espaço que lhe traga conforto, paz, estabilidade… e sobretudo um espaço de relaxamento face à correria do dia-a-dia.
Espero sinceramente que estas dicas o ajudem!
Fotos: Google images - Autores não identificados
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